quinta-feira, 31 de maio de 2012

Evangelicas Sensuais


Esse Blog sempre antenado com as novas tendencias , vem divulgar a nova coqueluche virtual , os blogs com fotos de mulheres evangelicas em posições sensuais aprovadas pelos pastores . Nada mais justo , ou você nunca percebeu a beleza das garotas de cabelos compridos .

Muito mais sexy do que muita revista playboy.


quarta-feira, 30 de maio de 2012

A Casa do Rock And Roll



É com muito orgulho , que divulgo essa verdadeira Casa do Rock e da cultura alternativa em Resende/RJ , no final da adolescencia a gente chega numa escruzilhada , ou vira um cuzao como milhões , ou toma a estrada dos nosso sonhos , meu velho chapa Luan ( O Chefe ..como eu o chamo , era um dos cabeças que fundou o antigo forum Suicidio Social ) , ele saiu de casa para ganhar o mundo e viver o seu sonho , levando junto a semente das tempos do forum , você que mora por essas bandas esta esperando o que?....a revolução nao sera televisonada meu chapa..... 

Release 


A Subterranea não é uma casa de shows convencional, não é um coletivo, não é um espaço cultural. Mas a Subterranea é divulgadora e incentivadora da cultura rock e independente. Não é a casa da mãe joana, mas é a casa de quem quiser chegar, é o lugar pra fazer alguma coisa diferente, ver bandas inéditas uma vez por mês e encontrar amigos, ficar sabendo de um livro, um filme, dançar, abstrair ou absorver.

Visite o site , divulgue essa idéia , ame o rock acima de tudo.



Podolatria


Viruskorrosivus



Vivemos em uma época onde a banda mais babaca do momendo chama-se Rebelde  , e o velho rock é usado para designar bandas como cine , restart , nxzero e afins. Serà que o bom e velho rock morreu  ? Claro que não meu chapa , ele vive em alguma garagem , estudio , ou até mesmo perto da sua casa.Tocado com tesão e selvageria  por uma gurizada que honra o nome do bom velhinho , botando pra fuder , contra toda essa pasmaceira  e babaquisse.

Então um velho dinossauro como eu , tem o dever de divulgar bandas rockers , então rapeize antecipando -se a todos os meios , a caverna apresenta  os Viruskorrosivus

Formada em 2012 por Rodrigo Luz (Shade Of Mankind) no vocal, João Carvalho (Living in Hell) na guitarra, Maurício Knevitz no baixo e Michel Munhoz (Barulho Ensurdecedor, ex-Gritos de Alerta e Damn Laser Vampires), influenciada totalmente pela velha escola do hardcore oitentista, levando a mesma ao extremo. Sem pretensão de mudar o mundo ou conscientizar alguém de alguma causa utópica e sem sentido, a banda até agora tem uma demo gravada ao vivo no estúdio Musitek em Porto Alegre, e planeja lançar um EP de 6 músicas até o final do ano.
 

http://www.youtube.com/watch?v=L4jLqipwOY8


Não recomendado para ouvidos sensíveis

terça-feira, 29 de maio de 2012

A Historia do Blues - Parte 2 ( 52 cds )



Chicago Blues

Falar hoje do atual estilo clássico do Blues de Chicago é voltar aos aos 40 e 50, pegar o Blues do Delta, amplificá-lo e colocá-lo dentro de um contexto de uma pequena banda de Blues. Adicionando a esta banda bateria, baixo, piano e em algumas situações saxofone, e não esquecendo de agregar a harmônica, pronto, a banda está criada. Esta formação é bastante flexível para acomodar cantores, guitarristas, tocadores de harmônica e muito mais! O estilo foi revitalizado nos anos 60 através de B.B. King e T-Bone Walker, que deram também um toque de Rhytmn Blues neste estilo.

Modern Eletric Blues

Trata-se de uma eclética mistura de sons e de ritmos, que junta o Blues antigo e o moderno. Foi introduzido na década de 40 e na realidade o Blues elétrico moderno é uma fluência que presta uma honrosa homenagem a vários estilos que, através do Modern Blues formam ao longo do tempo sendo reformulados e remodelados.Podemos também considerá-lo como uma mescla de vários ritmos, que abraça a batida emocionante do Rock'n Roll e toda a sua pirotecnia e que também adotou o ritmo funk e os seus acordes.

Country Blues

Este estilo é na realidade um apanhado de todos os Blues que traçam a profundidade do efeito marcante deste tipo de composição no exato momento que o violão desabrochou neste tipo de música. ele também é um apanhado de vários estilos (Piedmont, Atlanta, Texas, Chicago e região do Delata) e variações (ragtime, folk e songster). Não considerando o fato que o uso do piano e as vozes femininas acabavam tendendo para este ritmo, o Country Blues é basicamente, mas não exclusivamente, calcado na "Slide Guitar" desde os seus tempos primórdios.  E graças a John Lee Hooker e Lightnin Hopkins o ritmo foi adotando mais e mais a guitarra elétrica. Isto sem deixar de abandonar as suas raizes!

Harmonica Blues

Se refere basicamente aos estilos de Blues onde a harmônica (basicamente a gaita diatônica) aparece como figura central. Não obstante o fato da harmônica aparecer com muita força no Country Blues, ela tomou força na década de 50 quando o instrumento foi amplificado. O artista que criou este gênero, isto é, o Eletric Harmonica Blues, não foi nada mais nada menos do que Little Walter Jacobs, um baita de um musico, um baita de um artista. que criou e definiu o som e o estilo deste gênero, assim como Charlie Parker no Jazz moderno e Hank Willians na música Country. A influência do som e do estilo de Little Walter foi tão violenta que somente na última década é que o estilo tomou novos rumos, mais notadamente com Walter Horton que inovou as formas de expressão musical deste simples e humilde, mas.... maravilhoso instrumento.

Texas Blues

Um subgênero geográfico geográfico identificado por ler mais "relax" e com bastante "swing". O Texas Blues é na realidade a mistura de vários outros estilos e ritmos, e tem uma longa história através do tempo, isto é, ele já existia e era bem identificado desde a década de 20, sendo que no início a sua base era calcada no uso do violão acústico, com arranjos bastante caprichosos. Logo depois o Texas Blues começou a valorizar os cantores e as tradições do Blues Country, o próximo estágio de desenvolvimento se deu após a 2º guerra mundial onde foi agregado o estilo elétrico ao ritmo e um pouco de influência Jazzística

Delta Blues

Este estilo é oriundo do sul do Mississipi, e que pode ser chamado também de Mississipi Blues. esta região pode ser considerada como um lugar que romanticamente citamos que "É a terra onde realmente o Blues nasceu!" Os primeiros registros fonográficos do Blues tem como origem esta região (por volta de 1920), onde as gravações realizadas por Afro-americanos consistiam basicamente na voz e no violão, embora devamos considerar que muitas performances realizadas na época eram feitas por orquestras (string bands) porém lamentavelmente muito poucas gravações foram feitas com esta estrutura de bandas. Desta forma as gravações da época consistiam em apresentações solo onde os músicos furiosamente tocavam a sua slide guitar, cantando ardentemente toda a emoção do Blues! As letras eram poesias completas onde os "poetas do Blues" deixavam todo o seu sentimento.

Louisiana Blues

Este ritmo tem muitas marcas distintas que o caracterizam e o distingue dos outros ritmos. As guitarras são bem simples, porém extremamente eficientes e influenciada bastante pelo Boogie Woogie, isto é, notas baixas que constratam com variações melódicas. Diferente da batida forte do estilo de Chicago este ritmo pode ser melhor descrito como um Blues lento bem trabalhado e tocado com um pouco mais de compasso. Os discos eram gravados com a utilização de massivas quantidades de eco, o que na época foi descrito como "Swamp Blues".

West Coast Blues

O West Coast Blues é na realidade um estilo oriundo da Califórnia, com influências vindas do ritmo Jazzístico e tendo muitas das vêzes o piano sendo usado como base. Ele não é verdadeiramente nativo da Califórnia, na verdade o ritmo foi criado após a segunda guerra mundial por guitarristas texanos que tinham uma fortíssima influência de T-Bone Walker.

O Estilo é bem caracterizado pela sua suavidade, com vocais equilibrados e com freqüência ele flerta no território do Blues urbano. O estilo foi, na década de 40 uma grande referência para inúmeras bandas, que acabavam por adotar o estilo, Atualmente estas bandas tem um formato bem compacto.

Blues Rock

Ainda que muitíssimo do Rock'n Roll tenha as suas raízes baseadas no Blues, O Blues Rock não se desenvolveu como um sub gênero do Blues. O Blues Rock se caracteriza basicamente em duas coisas específicas: Os tradicionais três acordes do Blues e a improvisação instrumental. Tomando emprestado a idéia das pequenas bandas instrumentais de Jazz e o som alto oriundo do Rock'n Roll bandas com Cream, Canned Heat e artistas como John Mayall e Paul Butterfield, improvisando (muito comum nas gravações de Jazz e nos shows de Blues) e tocando muito alto fizeram com que este estilo ficasse bastante popular fazendo com que vários artistas e várias bandas seguissem esta fluência.

Seguindo esta cadeia, surgiu também o Rock Sulista e o Heavy Metal, ambos usando as bases do Blues, isto é, os "riffs" e os longos solos! No final da década de 70 a aproximação do Blues rock e Hard Rock eram bastante visíveis, porém nos anos 80 e 90 o Blues Rock se volta para as raízes do Blues e com toda esta mescla ele acaba renascendo mais uma vez e conquistando um grande espaço.

British Blues

Este estilo é muito mais do que uma mera distribuição geográfica. Se originou no final dos anos 50 e início dos anos 60 com uma grande identificação ao Blues americano que era admirado e reverenciado pelos ingleses. Porém a partir dos anos 60 e principalmente em função de Eric Clapton e dos mais do que conhecidíssimos Rolling Stones este estilo passou a ter identidade própria, não deixando de ser também influenciado pelo Blues Rock. 

Acoustic Blues

Pode-se dizer genericamente que Blues acústico e todo Blues que pode ser tocado sem a presença de um instrumento musical elétrico. Desta maneira ele abrange uma ampla gama de guitarras e estilos musicais incluindo o folk, ragtime, a slide guitar, músicas folclóricas e uma miríade de canções regionais que floresceram nas regiões de Chicago, Lousiana, Texas, Piedmont, etc. o blues acústico não é só ligado a guitarra, o acústico significa também incluir instrumentos como o banjo, o piano e principalmente a gaita, além de uma série de instrumentos artesanais e feitos em casa.

 
41 - Memphis Jug Bands - Walk Right In

42 - Clifton Chenier - Frenchin The Blues

43 - Blind Willie Mctell - Statesboro Blues

44 - Luther Allison - Rich Man

45 - Fred Mcdowell - Mississippi Blues

46 - Roosevelt Sykes - '44 Blues

47 - Arthur Cruddup - Rock Me Mama

48 - Little Milton - Stand By Me

49 - Charlie Patton - Pony Blues

50 - Big Joe Turner - Roll 'em

51 - Tampa Red - The Guitar Wizard

52 - Frank Frost - Downhome Blues

53 - Sleepy John Estes - Drop Down Mama

54 - Jimmy Rogers - That's All Right

55 - Blind Boy Fuller - Heart Ease Blues

56 - Johnny Copeland - Texas Party

57 - Eddie Vinson - Cleanhead Blues
58 - Eddie Boyd - Third Degree

59 - Champion Jack Dupree - Junkers Blues

60 - Willie Dixon - Little Red Rooster

61 - Furry Lewis & Frank Stokes - Beale Street Blues

62 - Screaming Jay Hawkins - Blues Shouter

63 - Robert Nighthawk & Forrest City Joe

64 - Professor Longhair - Live In London

65 - Victoria Spivey - Moaning The Blues

66 - Jimmy McCracklin - San Francisco Blues

67 - Magic Slim - Grand Slam

68 - Piano Red - Live and feelin Good

69 - Walter Horton - Shuffle And Swing

70 - Hillbilly Blues - Hilllbilly Blues

71 - Charles Brown - Drifting Blues

72 - Carey & Lurrie Bell - Father and Son

73 - Blues Women - Blues Women

74 - Lonnie Johnson - Guitar Blues
75 - Snooks Eaglin - Heavy Juice

76 - Memphis Minnie - Let's Go To Town

77 - Philip Walker - Steppin' Up In Class

78 - Texas Blues - Texas Blues

79 - James Booker - New Orleans Keyboard King

80 - Thirties  Blues - Thirties  Blues

81 - Louisiana Red - Pretty Woman

82 - Peetie Wheatstraw - The Devil's Son in law

83 - Jimmy Johnson - County Preacher

84 - East Coast Blues - East Coast Blues

85 - Mance Lipscomb – Songster

86 - Leroy Carr - Naptown Blues

87 - Johnny Shines - Ramblin Blues

88 - Cecil Gant - Blues in LA

89 - Dr Ross - The Flying Eagle

90 - Wynonie Harris - Around The Clock Blues

91 - The Blues At Christmas I:

92 - The Blues at Christmas II:

Cunilingus


Um tipo de coisa que se gosta
Mas ao tempo tempo
Sente-se culpada,suja
Garota apenas feche os olhos
e fique muda
 
Minha lingua
Rasteja como uma lesma
Sem pressa , deixando uma rastro de saliva
entre suas coxas brancas e vividas


O vale encatado  ,
Com sua penugem rala
E gosto de suor
Exala o aroma
ùmido e apertado

Musica Gratuita na Internet


Epitonic
Esse site surgiu em 1999 e foi um dos primeiros a aproveitar o potencial da internet como um jeito de divulgar novas bandas. Depois de fechar em 2004, o Epitonic reabriu em 2011 – e, dessa vez, com material de gente mais famosa – como The Strokes e Peaches -, o acervo está dividido em playlists de artistas, álbuns, gravadoras, estilos e pelo gosto musical dos editores.

Jamendo
O acervo é completamente royalty free. Ou seja, você pode baixar à vontade bandas independentes do mundo todo, incluindo a presença forte de artistas brasileiros! O site pode ser visualizado em sete idiomas, inclusive português, o que é uma mão na roda se você não souber falar inglês. Quem tem banda também pode criar uma conta e compartilhar suas composições.

Mp3.com
Como o próprio nome já diz, esse site é dedicado ao formato mp3. Todo dia, eles liberam faixas para download gratuito e tentam agradar todo mundo: as opções diárias incluem country, hip hop, rock e pop. Mas preste atenção no que você vai baixar – alguns dos serviços são pagos!

It’s Free Downloads
O site acompanha as promoções do iTunes e todo dia divulga o que está disponível para download gratuito na plataforma da Apple. Perfeito para quem tem iPod, iPad, iPhone, iTudo, quer se manter na legalidade, mas não tem paciência para ficar vendo tudo que acontece na Apple Store.

Unsigned Band Web
O acervo inclui bandas 100% independentes, ou seja, que não têm contrato com gravadora alguma. Tem música para todos os gostos – e talvez demore um pouco até você descobrir algo que valha a pena e que se encaixe no seu gosto. Democracia musical tem dessas: nem tudo que reluz é estatueta do Grammy.

bt.etree
O ponto forte deste site são as gravações ao vivo de artistas favoráveis ao download e compartilhamento gratuito de músicas. Alguns pesos pesados, como o Radiohead, disponibilizaram shows para que os fãs pudessem baixar no site. Algumas gravações são melhores que as outras, mas sempre rola aquela emoção de ouvir a galera cantando com a banda. Se você prefere versões de estúdio, passe longe.

Soundclick
O acervo é bem extenso e eles montam tabelas com as músicas que são mais baixadas, indicando se elas subiram, desceram ou permaneceram na mesma posição no ranking. Dá para acompanhar tabelas gerais e em muitas subcategorias, como Happy Hardcore (quem explica?!).

DMusic
Mais uma vez, os ecléticos saem ganhando: as músicas deste site são organizadas em paradas de sucessos para cada estilo. Periodicamente, o site realiza competições entre as bandas levando em conta vários critérios – como o concurso para escolher a melhor música gótica. Também tem clipes das bandas postados direto do YouTube.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Sonho de consumo - Oldpunkmovel


Santas Ou Putas ?

Num mundo patriarcal, puta é sempre um xingamento. Embora a verdade é que não existem nem putas nem santas, apenas mulheres com sexualidades as mais variadas ,e qualquer pessoa com um mínimo de cérebro sabe disso.

Se o mundo dá carga pejorativa para as mulheres não-castas, quem chama alguém de puta está sendo ofensivo, mesmo que putas não existam. Puta só vai deixar de ser xingamento quando nossa cultura não mais associar a castidade das mulheres a  seu caráter. É a mesma coisa do conceito de raça. Raça não existe, mas muita gente enxerga o mundo como se fosse separado por raças superiores e inferiores. 



Madonna é uma mulher poderosa?qual o poder que ela tem?Sera que a menina que faz programa não tem mais poder que ela? Ou a crente casta e virgem?ela nao tem poder nenhum? Acreditem ou não a menina da foto pode ser uma garota ingênua , você dúvida? Eu não.....nao julgo ninguém pela embalagem.

A Historia do Blues - Parte 1 ( 40 cds )



Historicamente falando o Blues surgiu quando os escravos das fazendas de algodão que acompanhavam as margens do rio Mississipi no sul dos Estados Unidos, por volta de 1870, criavam e cantavam melodias lentas e chorosas, que além de marcar o ritmo, mostrava a expressão e o contorno de um povo desprezado, discriminado e sofrido. É verdade também que a expressão "The Blues" não se popularizou antes da Guerra Civil Americana. Universalmente aceito, admirado e reconhecido em toda a parte como uma fonte maior de influência da música popular contemporânea, ativando novas vocações no mundo inteiro, o Blues deixou de ser verdadeiramente popular entre o povo negro-americano que o criou. No começo o Blues representava intrinsecamente a expressão da cultura musical de uma minoria, isto é, a população negra norte- americana. Simples, sensual, irônico e poético o blues era realmente um reflexo positivo do digno negro americano.De fato, o Blues nasceu com o primeiro escravo negro da América. Da África os negros trouxeram sua expressão vocal básica, os hollers, os gritos de entonação estranha que cortavam o céu do Delta.O Blues em essência é a música dos negros levados da África para os Estados Unidos, para trabalhar como escravos nas plantações de algodão no sul do país. Objetivava amenizar o sofrimento destes trabalhadores e também lembrá-los de sua origem.

No seu desenvolvimento, porém, sofreu influências não só africanas, mas também das mais tradicionais baladas européias e marchas militares. Como estilo musical, o Blues evoluiu a partir do século passado. Surgiram pequenas variações estilísticas, algumas determinadas apenas por diferenças geográficas.

Cada região região tinha o seu expoente do blues; alguns exemplos são o Delta blues (o blues de raiz do delta do Mississipi acústico), o blues de Chicago (a fusão entre o blues acústico do Delta e a introdução da guitarra elétrica no blues) e o Texas Blues (um blues elétrico e rápido). A depressão de 1929 ocasionou novas diversificações estilísticas no Blues. Milhares de negros desempregados saíram do sul e migraram para o norte em busca de trabalho, principalmente nos grandes centros industriais como Chicago e Detroit. Desenvolveu-se assim, uma diversificação entre o Blues do Delta do Mississipi, o chamado Blues rural do sul e o Blues urbano do norte. Este último centralizado na cidade de Chicago. O Blues de Chicago cresceu em clubes fechados e bares, tornando-se mais estridente, eletrificado, e dissonante que o tradicional Blues acústico do sul. Com o som de Chicago teve início a utilização de guitarras, teclados, percussão e baixo para acompanhar os cantores.

O estilo próprio de Chicago evoluiu ainda mais com a chegada no período pós-guerra de vários cantores. Categorizar o Blues por personagens que fizeram e fazem sua história é tarefa árdua para qualquer amante do gênero. O ciclo dos Deuses começa no Delta do Mississipi e desemboca em Chicago, Detroit, em algum lugar do Texas e até mesmo no Brasil...

"As pessoas costumam me perguntar onde surgiu o Blues, e tudo o que posso dizer é que quando eu era rapaz, sempre estávamos cantando nos campos. Na verdade não cantávamos, você sabe, gritávamos, mas inventamos as nossas canções sobre coisas que estavam acontecendo conosco naquele momento e acho que foi assim que começou o Blues."

Son House,o poeta do Blues que cantava canções profanas e religiosas com a mesma força, volúpia e intensidade! (1902-1988)

 
01 - John Lee Hooker - Boogie Man

02 - B.B. King - King of the Blues

03 - Chuck Berry - The Blues Berry

04 - Buddy Guy - Stone Crazy

05 - Bo Diddley

06 - Robert Johnson

07 - Howlin' Wolf

08 - John Mayall & Bluesbreakers

09 - Bessie Smith - Classic Blues

10 - Sonny Boy Williamson II - Nine Below Zero

11 - Muddy Waters

12 - Little Richard

13 - Memphis Slim - Beer Drinkin Woman

14 - Eric Clapton and the Yardbirds

15 - Fats Domino - Be My Guest

16 - T-Bone Walker - Stormy Monday

17 - Elmore James - Dust My Broom
18 - Jimmy Reed - You Dont Have to Go

19 - Otis Rush - I Cant Quit You Baby

20 - Little Walter - Boss Blues Harmonica

21 - Magic Sam - All Your Love

22 - Lowell Fulson - West Coast Blues

23 - Bukka White - Parchman Farm Blues

24 - Jimmy Witherspoon - Aint Nobody's Bizness

25 - Robert Cray - Who's Been Talkin

26 - Albert King - Blues Power

27 - Big Bill Broonzy - Whiskey And Good Time Blues

28 - Louis Jordan – Caledonia

29 - Koko Taylor - Wang Dang Doodle

30 - Leadbelly - Midnight Special

31 - Lightnin Hopkins - Texas Blues

32 - Otis Spann - My Home in the Delta

33 - Earl Hooker & Junior Wells

34 - J.B. Lenoir - Eisenhower Blues
35 - Clarence 'Gatemouth' Brown - Just Got lucky

36 - Big Joe Williams - Baby Please Don't Go

37 - J.B. Hutto - Pet Cream Man

38 - Big Maceo - Worried Life Blues

39 - Sonny Terry & Brownie McGhee - Walk On

40 - Lonnie Brooks - Reconsider Baby

sábado, 26 de maio de 2012

Muito texto......

".. cara coloca umas gostosas amadoras , muito texto...Por causa desse blog , parei de comprar playboy , mulher tem que ser natural , viva os defeitos "

Claudio Gimo



A História do Rock Gaúcho Através das Coletâneas




A história do rock gaúcho não poderia ser escrita sem falar das coletâneas que ajudaram a afirmar cenas e lançar grupos e intérpretes. Desde os anos setenta, ainda no tempo do vinil, passando pelas heróicas fitas-cassete e, finalmente, chegando a era digital, dezenas dessas raridades povoam o imaginário do rock gaudério e atiçam o espírito arqueológico dos colecionadores de plantão. Algumas delas, como veremos, escondem verdadeiras pérolas, merecendo reedições, como já ocorreu com a ‘Rock Garagem’ e outras compilações já clássicas.

A primeira coletânea que marcou a história do rock gaúcho, ou quase rock, foi a ‘Paralelo 30’, lançada em 1978. A idéia original foi do jornalista musical Juarez Fonseca, acatada pela gravadora local Isaec que patrocinou o registro da "antologia de novos compositores". O LP trazia o "veterano" dos anos sessenta (Cláudio Vera Cruz, ex-Som 4 e Suco), Bebeto Alves (ex-Utopia, um trio folk-psicodélico-regional) e Carlinhos Hartlieb (compositor da maioria das músicas do único álbum do grupo Liverpool), além de Nelson Coelho de Castro, Raul Elwanger e Nando D’Ávila, mais voltados para a MPB.

O LP ganhou recente reedição em um caprichado CD duplo, com capa em papel duro e encarte detalhado. Um trazendo a versão original e remasterizada, outro com canções da edição original em novas versões com seus intérpretes originais, e novas canções. Entre as novas canções está ‘Manhã’, de Carlinhos Hartlieb (já falecido), cantada por Gelson Oliveira, que também reinterpreta ‘Maria da Paz (de Carlinhos, da versão original). Bebeto Alves, por sua vez, inclui na nova versão a clássica ‘Milonga de Paus’, que deu nome a um de seus últimos álbuns solo. A nova edição comemorativa foi bancada pela universidade Usininos, do Vale dos Sinos.

A coletânea ‘Rock Garagem’, produzida pelo DJ Ricardo Barão, é outro marco clássico da discografia do rock gaúcho. Em dois volumes, lançados em 1984 e 1985, a coletânea afirmou a cena local daquela metade de década. Nelas, estão Taranatiriça (com ‘Rockinho’), Urubu Rei (‘Nega’), Garotos da Rua, Fluxo, Moreirinha e seus Suspiram Blues, Astaroth, Frutos da Crise, Valhala, Leviatah, Replicantes (‘Princípio do Nada’), Os Eles, Produto Urbano, Prize, Os Bonitos, Câmbio Negro, Banda de Banda, Atahualpa Y Os Panques (‘Todo Mundo Saca’) e Spartacus. No som, punk, new wave e metal, especialmente. As duas coletânea já ganharam reedição em CD.

A coletânea mais popular, no entanto, desse período, foi a clássica ‘Rock Grande do Sul’, lançada pela RCA Victor, e já reeditada em CD, que trazia os grupos Engenheiros do Hawaii, Replicantes, Garotos da Rua, De Falla e TNT. Dos Engenheiros, ainda desconhecidos da mídia nacional, a coletânea apresentava os hits locais ‘Sopa de Letrinhas’ e ‘Segurança’, enquanto também destacava o mega-hit ‘Surfista Calhorda’, com os Replicantes, junto com ‘A Verdadeira Corrida Espacial’. As duas do TNT eram ‘Estou na Mão’ e ‘Entra Nessa’. Do Garotos da Rua, as escolhidas foram ‘Tô de Saco Cheio’ e ‘Me Leva Embora’. Com De Falla, ‘Você Me Disse’ e ‘Instinto Sexual’.

Um pouco antes, no entanto, outras duas coletâneas também marcaram a cena local. A primeira, ‘Porto Alegre 83’, com texto de apresentação de Celso Loureiro Chaves, trazia um mix de MPB e rock, apresentando artistas como Kim Ribeiro, Sá Brito, Cao Trein (parceiro de Bebeto Alves no Utopia), Giba Giba, Toneco, Fernando do Ó e Raiz de Pedra (um grupo de jazz-rock instrumental). Já ‘Porto Alegre Rock’, lançada em 1985, com uma das mais belas capas da história do rock local, era totalmente fiel ao nome. Trazendo de volta à cena o cantor do Liverpool, Fuguetti Luz (autoria da música ‘Novas Pulsações’, com a Bandaliera), a coletânea reunia Lionel Gomes, Vôo Livre, Byzarro, Astaroth, Sodoma, V-2, Pupilas Dilatadas e a já citada Bandaliera.

Em 1988, também em vinil, e da mesma forma inédita em CD, a coletânea ‘Rio Grande do Rock’ reunia as bandas Apartheid, Prize, Júlio Reny & Expresso Oriente, Jusca Causa e Cascavelletes. Com Júlio Reny, estão no LP as músicas ‘Expresso Oriente’ e ‘Anita’, enquanto com os também clássicos Cascavelletes, com a formação original, incluindo Frank Jorge, os destaques são ‘Estou Amando Uma Mulher’ e ‘Morte Por Tesão’. Apartheid aparece com ‘Roleta Russa’ e ‘Críticos’ e Justa Causa, banda de Ratão, com ‘Status’, ‘Forças de Interesse’ e ‘Exilados’. Do Prize, a música selecionada foi ‘Brasil’.

Outra coletânea clássica da época, lançada em 1991, é ‘Assim Na Terra Como No Céu’, que traz como destaque a presença do grupo Sangue Sujo, de Wander Wildner pós-Replicantes. Dele, a coletânea registra para a história do rock gaúcho ‘Jesus Voltará’ (depois regravada por ele), que ganhou clip na época, e ‘Boa Morte!. Outros destaques da coletânea são os grupos Ceres, de Biba Meira e Carlo Pianta (com as músicas ‘Bate Em Minha Cabeça’ e ‘Os Meus Sonhos Saindo da Cabeça’) e Pere Lachaise, de Plato Divorak (com ‘Auto-Retrato & 2 Mundos’ e ‘Almas Puras’). A coletânea também traz Smog Fog, com ‘Os Piratas’ e ‘No Galaxie Rosa’, e o rockabilly do Barba Ruiva & Os Corsários, com ‘Everbody Rock’n’Roll’ e ‘Jungle Rock’. E mais The Plastic Dream com ‘Zeit’ e’ Shake My Mind’.

No campo do punk, uma das coletâneas mais raras da época é ‘Paranóia Suicida’, lançada em vinil pelo selo Sulcos Suicidas. Na coletânea, com um capa totalmente insana, em cor amarela, estão os grupos Ratos do Terceiro Mundo, Sub Vida, Insanidade, Vômitos e Náuseas, N.D.A, Jack e Os Estripadores e Pupilas Dilatadas.A produção foi de Felipe Messa e as gravações foram feitas no final de 1990. Raridade difícil de ser encotrada, ‘Paranóia Suicida’ continua inédita em versão digital.

Outra fonte de coletâneas tão raras quanto geniais é o selo Vórtex, dirigido na época por Carlos Eduardo Miranda, Wander Wildner, Carlos Gerbase e os demais Replicantes, e responsável pela agitação da cena local, com seu mix de gravadora, estúdio, loja e bar. Todas em fita cassete, e inéditas em CD, as coletâneas escondem verdadeiras pérolas perdidas do rock gaúcho, como uma versão ao vivo com a Graforréia Xilarmônica para o clássico ‘Vem Quente Que Estou Fervendo’. A música está na coletânea ‘A Grande Sacanagem’, que ainda traz Os Cobaias (com a clássica ‘Dedos no Sofá’), Rebeldes, DeFalla e Cascavelletes, entre outros.

Outra coletânea clássica da Vórtex é ‘Zona Mortal’, que contém as versões originais de ‘Mestruada’ e ‘O Dotadão’, com Os Cascavelletes’, e também de ‘Amor e Morte’ e ‘Não Chores Lola’, com Júlio Reny e Km0 (com Edu K na guitarra). Na mesma coletânea estão os grupos Miguel e Almas, Fanzine (com uma versão neo-wave para ‘Sandina’, de Jimi Joe), Urubu Rei, Os Topetes (outra banda de Reny) e o próprio Miranda, entre outros. Os registros são de 1984, 1985 e 1986. Ainda da Vórtex, merece destaque a coletânea punk ‘Danças de Guerra’, com as bandas Kadafi (Wander Wildner), ORTN (com o original de ‘Burguês’), Justa Causa e Atraque.

Em se tratando de coletâneas sulistas, não se pode deixar de lembrar os diversos cassetes compilados e produzidos por Plato Divorak para o seu selo Krakatoa Records. Sempre em parceria com a loja Toca do Disco, de Rogério Cazzetta, a Krakatoa lançou algumas pérolas, com destaque para ‘Sha La La’, ‘Absolute Harmony’ e ‘A Fita dos Mil Disfarces’’. Nelas, estão algumas raridades como Lovecraft, Aristóteles de Ananias Jr. (de Marcelo Birck pós-Graforréia Xilarmônica), Assubek (de Carlo Pianta, também ex-GX), Ultramen, Pere Lachaise e Tequila Baby (com a versão original de ‘Brigadiana’), entre outros. No final dos anos noventa, ‘The Best of Krakatoa - Guru Psychosis 87/99’, reuniu os melhores momentos do selo, como a versão de ‘Impressões Digitais’ (do Liverpool) com Plato & The Charts.

A coletânea mais abrangente da história do rock gaúcho é a editada por Gilmar Eitelvain, com patrocínio da Prefeitura de Porto Alegre. Intitulada 'A música de Porto Alegre - Rock', integra uma série de CDs que cobrem a música da cidade ao longo de sua história. Nela, estão Os Brasas, em gravação de 1967, passando ainda pelos sessentistas Os Cleans e Liverpool, Utopia, Inconsciente Coletivo, Urubu Rei, TNT, Bandaliera, Colarinhos Caóticos e Graforréia Xilarmônica. Ao todo, foram reunidos 24 grupos, que dão um panorama da produção roqueira do Rio Grande do Sul, desde os anos sessenta.

Mais recentemente, as coletâneas lançadas pela rádio Ipanema FM, com vários clássicos do rock local, atuais e de décadas anteriores, deram prosseguimento a tradição das compilações clássicas. Outras coletâneas como a que reúne as bandas Acústicos & Valvulados, ainda na fase rockabilly, em inglês, Pura Sangre, Quintos dos Infernos e Mr. Papoo, e ‘Segunda Sem Ley’ (com Júpiter Maçã e sua clássica ‘Orgasmo Legal’, também confirmam a acertada política editorial. Uma política que foi levada ao cinema produzido no Sul, responsável por duas trilhas-coletâneas legais - dos filmes 'Houve Uma Vez Dois Verões (de Jorge Furtado) e 'Intolerância' (de Carlos Gerbase).

Detroit Rock City




Quem ouve hoje o som dos Detroit Cobras, White Stripes, Soledad Brothers ou Dirtbombs pode perguntar-se de onde saiu tal mistura de garagem, rhythm'n'blues e soul music. A resposta é simples: só podia ter saído de Detroit, sede da Motown e também berço da garagem e do pré-punk, nos anos sessenta e início dos anos setenta. Por Detroit, entenda-se também a próxima e agregada cidade universitária de Ann Arbor, e seu clima liberal. De lá para cá, as diferentes vertentes sonoras aproximaram-se e o volume aumentou.
 
Na era pré-Beatles, a gravadora Motown inundou o mundo com seus intérpretes e grupos vocais, onde se destacavam Smokey Robinson & The Miracles, Marvin Gaye, The Supremes e Jackson Five, de onde saiu Michael Jackson. O rhythm'n'blues embalado em arranjos 'esbranquiçados', mas com forte apelo rítmico, influenciou toda a geração 'anos sessenta', que produziu milhares de covers de hits da gravadora. Dos Beatles aos Stones, passando por Animals, e centenas de outros grupos, ninguém escapou de fazer suas releituras do som da Motown.

Em meados da década, com a explosão da beatlemania, a música 'branca' produzida na cidade ganhou outros contornos, mais radicais, agressivos e, depois, pesados. Esta mistura explodiu nos anos setenta, alimentando o universo roqueiro com bandas antológicas, que influenciaram as gerações seguintes, especialmente o punk rock e o som de garagem. Incendiando e sustentando a cena, destacava-se a casa de espetáculos Grande Ballroom, que tinha com o DJ e produtor Russ Gibb, uma espécie de Bill Graham (o cara dos Fillmore East/West) local. Todos os grandes heróis do rock sessentista tocaram no Ballroom e nele foi gravado o clássico 'Kick Out The Jams', do MC5.
 
Liderada por Mitch Ryder, uma espécie de Little Richard branco e punk, a banda Mitch Ryder & The Detroit Wheels deu o tom do que viria pela frente na segunda metade dos anos sessenta. No início dos anos setenta, Mitch Ryder deu continuidade ao seu trabalho com o grupo Detroit, com um acento mais pesado. Da mesma época é a clássica ? Mark and The Mysterians, com seu órgão Farfisa, responsável pelo mega-hit '96 Tears', para muitos a matriz de todas as bandas modernas de garagem.Avançando na mesma direção sonora, em 1967, o MC5 já tinha acumulado a fama de melhor banda da cidade, o que veio a confirmar-se posteriormente, com o segundo álbum 'Back In USA', lançado em 1970. Além do som agressivo, que resultava em shows arrasadores, o MC5 contava com o apoio logístico de John Sinclair, líder dos Panteras Brancas, que agregava um tom político ao som do grupo.

Sem o mesmo discurso politizado, mas profundamente vinculada às tensões existenciais da juventude da época, o grupo The Stooges também surgiu em Detroit, no final da década de sessenta. Com Iggy Pop à frente, o grupo radicalizou a linhagem garageira, gravando três álbuns clássicos, que influenciaram o futuro punk. De vida curta, o grupo acabou em 1973, com Iggy Pop retornando algum tempo depois em carreira solo. Dos Stooges saiu ainda o clássico Ron Asheton's Destroy All Monsters, nos anos setenta. E da união de integrantes dos Stooges e MC5, o Sonic's Rendezvous Band.Outros grupos também destacaram-se na cena local e conquistaram seu lugar na história do rock. Entre eles, The Amboy Dukes (de Ted Nugent), The Rationals (de Scott Morgan, também Guardian Angels) e, ainda, SRC, todos direcionados para a garagem e/ou psicodelia, com forte acento de rhythm'n'blues. Também saíram da cidade para o sucesso nacional e mundial os grupos Brownsville Station, de Cub Koda e, principalmente, Grand Funk Railroad, com seu radiofônico som pesado-pop.
 
Ainda de Detroit é o grupo Alice Cooper, que mudou-se para a cidade antes de explodir internacionalmente com sua agressividade 'trash-pop' nos álbuns 'Scholls Out' e 'Killer', de 1972 e 1973, respectivamente. E The Up, o braço musical dos Panteras Brancas, também sob a direção de Sinclair, que se mantém na ativa até hoje, à frente do selo Total Energy, subsidiário da Bomp Records.
 
Outros grupos também se destacaram nos anos setenta, especialmente The Rockets, Uprisig, The Sillies, The Ramrods, Coldcock. Mais recentemente, nos anos noventa, The Gories, The Lovemasters e The Hentchmen deram seqüência ao som de garagem da cidade.


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Masturbação Feminina

"Caro Sr.Oldpunk , como prometido ao senhor resolvi aceitar o seu desafio e elaborar o posto sugerido , espero que esteja bem redigido."

Dona Wilma

Estimulação clitoriana com as mãos

Massageando: coloque o clitóris entre o polegar e o indicador e "gentilmente" massageie-o. Você pode começar devagar e ir aumentando gradualmente a velocidade e pressão conforme sua sensação de prazer.

Massagem circular: se você está com pressa, essa pode ser a técnica recomendada.Utilize os dedos indicadores e do meio de qualquer mão e coloque-os sobre o clitóris. 

Comece a massagear fazendo movimentos circulares alterando a velocidade e pressão ao seu gosto. Se desejar mudar um pouco a sensação, coloque um pouco de gel lubrificante nas pontas dos dedos.

Tapinhas com a ponta do dedo: essa técnica é um pouco diferente e não
funciona igualmente para todas a mulheres. Algumas poderão sentir prazer, quanto que outras não irão gostar.

Use os dedos de uma das mãos e puxe os lábios vaginais para trás, expondo o clitóris.Com a outra mão, comece a dar leves tapinhas com a ponta do dedo indicador em cima do clitóris variando a velocidade.

Combinação: essa técnica combina a estimulação do clitóris com a penetração utilizando ambas as mãos. Com os dedos de uma das mãos, estimule o clitóris da maneira que mais lhe agrada. Com a outra mão, utilize um, dois ou três dedos e insira-os na vagina simulando uma  penetração.

Estimulação utilizando água

Não jogue jatos fortes de água diretamente em sua vagina, pois pode ser potencialmente perigoso.

Na banheira: você irá precisar de uma banheira onde irá deitar-se e deixar a água do chuveiro ou da torneira cair sobre o clitóris. Comece com pouca água e vá aumentando a pressão conforme seu gosto. Não se esqueça de medir a temperatura da água antes.

O jato do bidê é famoso. É quase um animalzinho de estimação. Nesse caso, senta em cima do jato e estimula o clitóris. Dependendo da força, dá para ter orgasmos muito intensos em apenas dois minutos.

Chuveirinho: uma outra variação para aquelas mulheres que não tem acesso á uma banheira. Utilize o chuveirinho e concentre-o no clitóris.

Estimulação com vibradores

Vibradores são ótimos para estimulação clitoriana, pois você pode controlar a velocidade da vibração facilmente.

A pressão aplicada com eles também é fundamental. Pode esfregá-los na parte de dentro de suas coxas, nos lábios vaginais e até mesmo em seus seios.

A masturbação não precisa estar confinada apenas na área clitoriana.

Mas um meio que os homens geralmente não conhecem é o travesseiro. Ele é muito útil para pressionar o clitóris. Você pode facilmente entender este prazer ao se lembrar do que sente ao fazer uma pressão sobre o pênis.

Na falta de travesseiro, serve qualquer outro objeto que exerça pressão, como a quina de uma mesa.

Como usar o travesseiro? Deitada, com ele entre as pernas, pressionado de encontro ao colchão. Ou de lado, mexendo os quadris. Há também as variações: de joelhos ou de pé.As mulheres que têm coxas grossas conseguem estimular o clitóris cruzando as pernas com força.Existem milhares de outros acessórios destinados totalmente ao prazer da mulher.

A fantasia e a criatividade, aliados à segurança e à higiene podem fazer com que você tenha momentos muito prazerosos sozinha ou acompanhada. Você gostaria de ajudar sua mulher a gozar? Não ofereça um travesseiro, porque ela não vai aceitar. Vibradores são aceitos, mas os homens insistem em querer usá-lo como um pênis.Se você quiser mesmo ajudar, coloque-o sobre o clitóris dela.Ou melhor, pergunte do que ela mais gosta. 

Fim

P.S - Dona Wilma , sinceramente sem palavras ,agradeço pelo esclarecimento e coragem em nos revelar os segredos do universo feminino.

A história das Letras de musica , dentro do universo Rock and Roll

Parte 2

Dylan tem um filho cantor, Jakob. O líder dos Wallflowers, porém, está longe de ser o melhor exemplar de rebento intelectual. Este talvez seja Lewis Allan Reed, ou Lou Reed. Tanto no Velvet Underground - grupo apadrinhado pelo artista plástico Andy Warhol que dividia com outra boa cabeça do rock, John Cale - quanto na sua carreira solo, Reed atraiu atenção e escândalo porque se propôs a falar do lado selvagem da vida. Sua música mais famosa, aliás, Walk on The Wild Side, de 1972, habitava um universo de travestis e sexo oral. Tempos depois, num documentário sobre essa canção, David Byrne dizia se indagar a cada vez que ouvia pessoas cantarolando o refrão: "Será que elas sabem do que se fala?!"

Ainda a bordo do Velvet Underground, Reed havia feito polaróides da sujeira sob o tapete dos anos 60. Quando os Beatles decretaram ao final da década que o sonho tinha acabado, ele deve ter dado um sorrisinho sarcástico e dito "ah, é, não diga..." Em 1967, no famoso "disco da banana", cuja capa fora desenhada por Warhol, Reed falou desabridamente sobre drogas em Heroin, música que emulava a gangorra de excitação e prostração do vício. I'm Waiting for The Man tratava de prostituição e Venus in Furs, de sadomasoquismo: "Falem os chicotes, a cinta que espera por você/ Castigue-o minha senhora, para que seu coração seja curado"

O choque não era dado só pela temática pesada, pouco usual na música da época, mas pelo tratamento musical e poético. Havia um fascinante contraste entre a vida baixa retratada e a alta cultura do retrato. A derradeira faixa daquele LP, European Son, era um réquiem cacofônico para o poeta Delmore Schwartz, ex-professor de Reed na faculdade de artes e ciências de Syracuse que morrera de ataque cardíaco no ano anterior. Seu corpo ficara dias à espera de identificação num necrotério. O lado selvagem. No prefácio a Atravessar o Fogo, Reed reconhece: "Delmore Schwartz, meu professor, me apresentou à beleza da frase simples, e foi o que tentei seguir ao longo de uma vida escrevendo."

Na Inglaterra, entre muitos exemplos dessa elaborada oralidade, presente também nos beats ou em Dylan, está Steven Patrick Morrissey. Sua poética está enraizada em Lord Byron ou Mary Shelley, enquanto suas tiradas ácidas remetem a Oscar Wilde. Quando os Smiths acabaram, em 1987, Morrissey partiu para uma carreira solo de achados funcionais como "eu nunca pretendi matar/ eu não sou naturalmente mau/ fiz tais coisas/ apenas para me fazer/ mais atraente para você/ terei falhado?" (The Last of The Famous International Playboys).

Até a chegada da década de 1990, os garotos e garotas com maturidade intelectual para escrever boas letras de música tinham tido uma formação baseada em textos, não em imagens. Sua cultura ainda era basicamente literária, linear. Isso criava uma certa continuidade estética entre os poetas pré-rock'n'roll e as novas gerações, como no caso dos escritores de beats e de Dylan, ou Delmore Schwartz e de Reed. Porém, com a entrada em cena de letristas nascidos diante do aparelho de televisão, os versos passaram a funcionar quase como epigramas, reveladores de um estado de espírito mais inquieto que o polegar na tecla do controle remoto, em vez de constituir histórias com início, meio e fim.

A primeira cabeça representativa da turma da fragmentação foi a de Kurt Cobain, de Seattle, o líder do Nirvana que se suicidaria em 1994, no ponto mais baixo de uma espiral de drogadição e insegurança. Na biografia Come As You Are, de Michael Azerrad, são abundantes os testemunhos de como Cobain deixava para escrever as letras em cima da hora, num canto de estúdio. O seu desespero era transmitido pela alternância entre agitação e calmaria nos instrumentos do grupo, entre gritos e sussurros nas próprias cordas vocais. A letra era quase secundária, mas não desprezível, na sua arte.

Na época em que música Smells Like Teen Spirit explodiu na MTV americana, a emissora fez uma enquete entre seus espectadores: "O que diz a letra?" As pessoas ouviram as coisas mais disparatadas. Inclusive porque Cobain lhes oferecia, sim, imagens disparatadas, como "um mulato/ um albino/ um mosquito/ minha libido/ yeah". E assim, para seu terror, Cobain descobriu-se porta-voz de uma geração que achava não ter nada a dizer. O que nem era verdade: ela não tinha a dizer à moda antiga. Leia-se a tristíssima Pennyroyal Tea, ou "Chá de erva poejo", de supostas características abortivas. Nela, Cobain escreveu: "Sente-se e beba chá de poejo/ Destile a vida que está dentro de mim." Imagem forte e bonita.

Outros talentos burilaram a nova estética, à medida que a fragmentação audiovisual era radicalizada pela digital como fonte de educação sentimental da rapaziada. E o inglês Thom Yorke, do cultuado Radiohead, acabou herdando o bastão de intérprete das angústias geracionais após a morte de Cobain. Seu grande hit - agora raramente executado ao vivo - expressa de forma simples a inadequação da juventude. "Você flutua como uma pena/ Num mundo maravilhoso/ Eu queria ter sido especial/ Tão especial/ Mas eu sou um verme/ Eu sou esquisitão/ Que diabos faço aqui?/ Eu não pertenço a este lugar", avisa Creep.

Enfim caro leitor , aventure-se por esse universo .....

Ufa....Semana chegando ao fim