O sexo é provavelmente a atividade humana que atrai mais paradoxos e dubiedades. É uma das mais praticadas - e das menos compreendidas. Em geral quem se dispõe a afirmar coisas sobre o sexo é quem menos o pratica (pelo menos em tese...), ou o pratica com menos gozo, como os padres e sacerdotes cristãos em geral.As gírias derivadas do sexo podem significar tanto experiências negativas (“foder alguém”) como francamente positivas (“isso é foda, fodido de bom”). É freqüente um relacionamento com um bom e forte aspecto sexual disparar logo mecanismos negativos - ciúme, necessidade de controle, culpa -, que são o oposto simétrico da descontração, da intimidade e da entrega que uma transa pode propiciar.
A própria ciência, e o comércio, se perdem com o sexo. A tentativa de lançar um medicamento feminino com funcionamento similar ao do Viagra está esbarrando em um problema inesperado. Foi sintetizada uma substância que dispara os mecanismos de excitação do corpo feminino. Mas, ao contrário dos homens, as mulheres artificialmente excitadas... não querem transar automaticamente.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
SEXO, DROGAS & ROCK’N’ROLL
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“A música é um grande mistério. Em virtude de sua natureza sensual-espiritual e da surpreendente união que ela realiza entre a regra estrita e o sonho, a razão e a emoção, o dia e a noite, ela é sem dúvida o mais profundo, o mais fascinante e, aos olhos do filósofo, o mais inquietante dos fenômenos (...) A palavra ‘harmonia’ significa música, mas apenas secundariamente; originalmente, quer dizer matemática. Mas o mundo não é todo ele acordo e harmonia de esferas; ele possui tendências irracionais e demoníacas que os gregos não desprezavam, mas procuraram dominar e integrar em sua religião. Assim o culto de Eleusis adorava as forças obscuras do mundo inferior (...) Se o mundo é música, inversamente, a música é o reflexo do mundo, de um cosmos semeado de forças demoníacas.
Música é número, a adoração do número, é álgebra ressonante. Mas a própria essência do número não conterá um elemento de mágica, um toque de feitiçaria? A música é uma teologia do número, uma arte austera e divina, mas uma arte em que todos os demônios estão interessados e que, entre todas as artes, é a mais suscetível ao demoníaco (...) E os sacerdotes e mestres da música são os iniciados, os preceptores desse ser duplo, a totalidade demoníaco-divina do mundo. É a esperança de uma humanidade que, ao invés de reprimir e portanto exasperar o irracional, aceita francamente, venera e portanto santifica essas forças demoníacas e coloca-as ao serviço da cultura”
O escritor alemão Thomas Mann, morto em 1955, não estava pensando no rock’n’roll quando escreveu este texto, chamado “A Missão Da Música No Mundo Moderno”. Mas ele serve bem pra descrever o mergulho no obscuro, nos tabus e no irracional que o rock (pelo menos quando está na sua melhor forma) propõe.
Desse ponto de vista, a tríade SEXO-DROGAS-ROCK’N’ROLL faz todo sentido. Desde as culturas milenares, as artes tântricas do sexo, os transes induzidos e a música rítmica dos rituais são caminhos conhecidos para o contato com o “outro lado”.Assim, não é nada estranho que subgêneros musicais com uma visão abertamente mística como o reggae (associado à maconha) ou mundana como o techno (associado ao ecstasy) tenham essa simpatia pelo transe – e também não preciso lembrar que o sexo costuma faz parte dessa equação.
A questão do transe, com todos os seus aspectos místicos, paradoxais e criativos, é tão antiga quanto a própria humanidade, e está registrada em todas as épocas e linguagens artísticas (na literatura, no teatro etc) , de maneira clara ou velada.No século 20, o transe voltou a ser assunto da elite intelectual, como não era desde a Grécia antiga. Sigmund Freud, Carl Jung, Aldous Huxley, William Burroughs, Timothy Leary, Anton Robert Wilson, John Lilly, Terence McKenna, Stanislav Grof, entre outros tantos, caíram de boca (às vezes de nariz) no tema.E, literalmente, o transe induzido caiu na boca (e na corrente sanguínea) do povo. Drogas cada vez mais acessíveis e variadas explodiram como parte crucial da cultura pop. E seu consumo acabou banalizado, na busca mais ou menos inconseqüente do chamado “barato”. Mas a questão essencial e metafísica continua lá, por trás da embriaguez aparentemente gratuita dos sentidos.
Pra quem tenha uma visão policial do assunto, vou repetir a conclusão de Mann: “É a esperança de uma humanidade que, ao invés de reprimir e portanto exasperar o irracional, aceita francamente, venera e santifica essas forças demoníacas”. e não adianta negar o bicho que ele só fica mais nervoso.
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“A música é um grande mistério. Em virtude de sua natureza sensual-espiritual e da surpreendente união que ela realiza entre a regra estrita e o sonho, a razão e a emoção, o dia e a noite, ela é sem dúvida o mais profundo, o mais fascinante e, aos olhos do filósofo, o mais inquietante dos fenômenos (...) A palavra ‘harmonia’ significa música, mas apenas secundariamente; originalmente, quer dizer matemática. Mas o mundo não é todo ele acordo e harmonia de esferas; ele possui tendências irracionais e demoníacas que os gregos não desprezavam, mas procuraram dominar e integrar em sua religião. Assim o culto de Eleusis adorava as forças obscuras do mundo inferior (...) Se o mundo é música, inversamente, a música é o reflexo do mundo, de um cosmos semeado de forças demoníacas.
Música é número, a adoração do número, é álgebra ressonante. Mas a própria essência do número não conterá um elemento de mágica, um toque de feitiçaria? A música é uma teologia do número, uma arte austera e divina, mas uma arte em que todos os demônios estão interessados e que, entre todas as artes, é a mais suscetível ao demoníaco (...) E os sacerdotes e mestres da música são os iniciados, os preceptores desse ser duplo, a totalidade demoníaco-divina do mundo. É a esperança de uma humanidade que, ao invés de reprimir e portanto exasperar o irracional, aceita francamente, venera e portanto santifica essas forças demoníacas e coloca-as ao serviço da cultura”
O escritor alemão Thomas Mann, morto em 1955, não estava pensando no rock’n’roll quando escreveu este texto, chamado “A Missão Da Música No Mundo Moderno”. Mas ele serve bem pra descrever o mergulho no obscuro, nos tabus e no irracional que o rock (pelo menos quando está na sua melhor forma) propõe.
Desse ponto de vista, a tríade SEXO-DROGAS-ROCK’N’ROLL faz todo sentido. Desde as culturas milenares, as artes tântricas do sexo, os transes induzidos e a música rítmica dos rituais são caminhos conhecidos para o contato com o “outro lado”.Assim, não é nada estranho que subgêneros musicais com uma visão abertamente mística como o reggae (associado à maconha) ou mundana como o techno (associado ao ecstasy) tenham essa simpatia pelo transe – e também não preciso lembrar que o sexo costuma faz parte dessa equação.
A questão do transe, com todos os seus aspectos místicos, paradoxais e criativos, é tão antiga quanto a própria humanidade, e está registrada em todas as épocas e linguagens artísticas (na literatura, no teatro etc) , de maneira clara ou velada.No século 20, o transe voltou a ser assunto da elite intelectual, como não era desde a Grécia antiga. Sigmund Freud, Carl Jung, Aldous Huxley, William Burroughs, Timothy Leary, Anton Robert Wilson, John Lilly, Terence McKenna, Stanislav Grof, entre outros tantos, caíram de boca (às vezes de nariz) no tema.E, literalmente, o transe induzido caiu na boca (e na corrente sanguínea) do povo. Drogas cada vez mais acessíveis e variadas explodiram como parte crucial da cultura pop. E seu consumo acabou banalizado, na busca mais ou menos inconseqüente do chamado “barato”. Mas a questão essencial e metafísica continua lá, por trás da embriaguez aparentemente gratuita dos sentidos.
Pra quem tenha uma visão policial do assunto, vou repetir a conclusão de Mann: “É a esperança de uma humanidade que, ao invés de reprimir e portanto exasperar o irracional, aceita francamente, venera e santifica essas forças demoníacas”. e não adianta negar o bicho que ele só fica mais nervoso.
SEXO ANAL - O MAIOR DOS TABUS & ALGUMAS DICAS
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Ele é a variação predileta da maior parte dos homens. Os motivos vão desde a impressão de dominação e subjugação da parceira até o fato de a pressão em torno do pênis ser maior, já que o ânus não é elástico como a vagina, o que causa um prazer imenso –pelo menos para eles, já que o gozo feminino requer mais do que sensações físicas para acontecer. Em tempos de relações fugazes e casuais, o sexo anal ainda é rodeado de polêmica, mistério e tabu.
A prática é cercada de preconceito e dúvidas –principalmente por parte das mulheres. Muitas desejam provar, mas têm uma série de medos... Vários homens, por sua vez, também querem tentar com as parceiras, mas não sabem direito como lidar com seus anseios e expectativas.
1 - O ideal, é não partir de cara para a penetração. O homem deve caprichar nas preliminares, com carícias pelo corpo todo da parceira, e deixá-la relaxada acariciando a região anal.
"A penetração deve ser gradual: primeiro com um dedo, depois com outro... Nas sex shops, há vibradores específicos para a prática, em forma de cone, com diâmetro crescente. São muito bons para as primeiras vezes",
2 - As primeiras experiências são as mais difíceis, em especial por conta da ansiedade feminina. "A dica é: quanto mais relaxada a mulher estiver, menor será o incômodo. Como o ânus não tem a capacidade de dilatação da vagina, é imprescindível adotar um lubrificante para facilitar a penetração.
3 - A posição de quatro, tão famosa nos filmes pornôs, não é mais indicada, pelo menos para quem está começando. O reto, na verdade, não é reto, e uma penetração dessa forma pode causar dor e machucar.
Para as primeiras vezes, é aconselhável a posição de conchinha (o homem abraça a mulher por trás). Outras alternativas são a mulher deitar-se de bruços, com um travesseiro embaixo do quadril, para elevá-lo, ou sentar-se sobre o parceiro, o que permite que ela conduza a profundidade da penetração.
talvez o mais importante seja que a garota esteja afim , senão tiver não insista...sera uma droga com certeza..beber uma cerva antes pra relaxar é aconselhavel...mas depois que funcionar...meus amigos...seu mundo estara mudado para sempre.
P.S - Pular onda, Comer lentilha e todas essas baboseiras não esta com nada... faça sexo e seja feliz.
Ele é a variação predileta da maior parte dos homens. Os motivos vão desde a impressão de dominação e subjugação da parceira até o fato de a pressão em torno do pênis ser maior, já que o ânus não é elástico como a vagina, o que causa um prazer imenso –pelo menos para eles, já que o gozo feminino requer mais do que sensações físicas para acontecer. Em tempos de relações fugazes e casuais, o sexo anal ainda é rodeado de polêmica, mistério e tabu.
A prática é cercada de preconceito e dúvidas –principalmente por parte das mulheres. Muitas desejam provar, mas têm uma série de medos... Vários homens, por sua vez, também querem tentar com as parceiras, mas não sabem direito como lidar com seus anseios e expectativas.
1 - O ideal, é não partir de cara para a penetração. O homem deve caprichar nas preliminares, com carícias pelo corpo todo da parceira, e deixá-la relaxada acariciando a região anal.
"A penetração deve ser gradual: primeiro com um dedo, depois com outro... Nas sex shops, há vibradores específicos para a prática, em forma de cone, com diâmetro crescente. São muito bons para as primeiras vezes",
2 - As primeiras experiências são as mais difíceis, em especial por conta da ansiedade feminina. "A dica é: quanto mais relaxada a mulher estiver, menor será o incômodo. Como o ânus não tem a capacidade de dilatação da vagina, é imprescindível adotar um lubrificante para facilitar a penetração.
3 - A posição de quatro, tão famosa nos filmes pornôs, não é mais indicada, pelo menos para quem está começando. O reto, na verdade, não é reto, e uma penetração dessa forma pode causar dor e machucar.
Para as primeiras vezes, é aconselhável a posição de conchinha (o homem abraça a mulher por trás). Outras alternativas são a mulher deitar-se de bruços, com um travesseiro embaixo do quadril, para elevá-lo, ou sentar-se sobre o parceiro, o que permite que ela conduza a profundidade da penetração.
talvez o mais importante seja que a garota esteja afim , senão tiver não insista...sera uma droga com certeza..beber uma cerva antes pra relaxar é aconselhavel...mas depois que funcionar...meus amigos...seu mundo estara mudado para sempre.
P.S - Pular onda, Comer lentilha e todas essas baboseiras não esta com nada... faça sexo e seja feliz.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Resoluções de Final de Ano
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1 - Ficar mais tempo sem fazer nada , para ficar mais com os filhotes
2 - Escrever mais , levar mais a sério minha maldiçâo
3 - transar mais...muito mais
4 - ouvir mais rock..22 horas por dia ainda é pouco
5 - beber mais cerva
6 - jogar mais winning eleven
7 - ler menos jornal e ver menos televisao ( Decidi ficar mais inteligente esse ano )
8 - Ler mais livros , e ver mais filmes
9 - Dizer mais "eu te Amo Pra Sempre " , quando sera que a alemoa vai ficar feia?..assim amaria ela um pouco menos...rsrssr
10 - Comprar mais camisetas de banda
e ai caro leitor?quais seriam a de voces?mandem...fico no aguardo
1 - Ficar mais tempo sem fazer nada , para ficar mais com os filhotes
2 - Escrever mais , levar mais a sério minha maldiçâo
3 - transar mais...muito mais
4 - ouvir mais rock..22 horas por dia ainda é pouco
5 - beber mais cerva
6 - jogar mais winning eleven
7 - ler menos jornal e ver menos televisao ( Decidi ficar mais inteligente esse ano )
8 - Ler mais livros , e ver mais filmes
9 - Dizer mais "eu te Amo Pra Sempre " , quando sera que a alemoa vai ficar feia?..assim amaria ela um pouco menos...rsrssr
10 - Comprar mais camisetas de banda
e ai caro leitor?quais seriam a de voces?mandem...fico no aguardo
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
AGORA TENHO DOIS LEITORES......
*
*
Queria agradecer de coraçao ao pessoal que me manda emails.. são por voces que esse blog de postagens exporadicas ainda vive..so escrevo quando estou com tesao de escrever...um abraço especial ao mauricio knevitz...que me fez ficar com os olhos marejados....é piegas , mas é verdade...meu chapa você mexeu comigo e de certa forma me ajudou a tomar uma séria decisão para o próximo ano....boas festas a todos e muita putaria...e acreditem essa porra nao acaba em 2012
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Queria agradecer de coraçao ao pessoal que me manda emails.. são por voces que esse blog de postagens exporadicas ainda vive..so escrevo quando estou com tesao de escrever...um abraço especial ao mauricio knevitz...que me fez ficar com os olhos marejados....é piegas , mas é verdade...meu chapa você mexeu comigo e de certa forma me ajudou a tomar uma séria decisão para o próximo ano....boas festas a todos e muita putaria...e acreditem essa porra nao acaba em 2012
domingo, 20 de novembro de 2011
Especial Punk Rock Gaucho - Tesouros Do Tio Old
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Especial Punk Rock Gaucho
O Punk Rock gaucho sempre se caracterizou nos seus melhores momentos por ser mais festeiro , chegado numa putaria , por não se levar a sério ( isso atualmente é quase uma dádiva ) ,ou seja os tres acordes sulistas estão mais para RAMONES do que para SEX PISTOLS , menos rabugento...mais cafageste. Bem As bandas abaixo honram esse legado...baixem e se divirtão.
Julio Igrejas - Perfil ( 2006 )
Grande nome para uma banda , misturam punk com ska e compuseram a melhor balada punk que já escutei...”Aquela punheta “
http://www.mediafire.com/?r6qmb4r0p35trbr
Os Torto - Anthology ( 2006 )
Um clássico atrás do outro , ótimo para pogar , beber e cair na risada...meu Deus ( Joey Ramone ) ...se totas as bandas punks fossem assim....
http://www.mediafire.com/?k3qrfv7717c1zn9
Ratos De Saloon - Ratos De Saloon ( 2001 )
Ok..não exatamentes punks....mas fazem uma cover perfeita dos mestres ramones ( Baby I Love you ) , versão em portugues e tem ainda a participaçao do vocalista do tequila baby em outra faixa ....bandassa
http://www.mediafire.com/?kq4akpycjjd4bjy
Os Thompsons - 30 Minutos Bastam !!! ( 2000 )
Outra grande banda , otimos shows no inicio dos anos 2000 , “cidade punk” é a cara da noite sulista....perfeição em tres acordes.....
http://www.mediafire.com/?42zm4ynqxdz
Breve mais novidades
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Especial Punk Rock Gaucho
O Punk Rock gaucho sempre se caracterizou nos seus melhores momentos por ser mais festeiro , chegado numa putaria , por não se levar a sério ( isso atualmente é quase uma dádiva ) ,ou seja os tres acordes sulistas estão mais para RAMONES do que para SEX PISTOLS , menos rabugento...mais cafageste. Bem As bandas abaixo honram esse legado...baixem e se divirtão.
Julio Igrejas - Perfil ( 2006 )
Grande nome para uma banda , misturam punk com ska e compuseram a melhor balada punk que já escutei...”Aquela punheta “
http://www.mediafire.com/?r6qmb4r0p35trbr
Os Torto - Anthology ( 2006 )
Um clássico atrás do outro , ótimo para pogar , beber e cair na risada...meu Deus ( Joey Ramone ) ...se totas as bandas punks fossem assim....
http://www.mediafire.com/?k3qrfv7717c1zn9
Ratos De Saloon - Ratos De Saloon ( 2001 )
Ok..não exatamentes punks....mas fazem uma cover perfeita dos mestres ramones ( Baby I Love you ) , versão em portugues e tem ainda a participaçao do vocalista do tequila baby em outra faixa ....bandassa
http://www.mediafire.com/?kq4akpycjjd4bjy
Os Thompsons - 30 Minutos Bastam !!! ( 2000 )
Outra grande banda , otimos shows no inicio dos anos 2000 , “cidade punk” é a cara da noite sulista....perfeição em tres acordes.....
http://www.mediafire.com/?42zm4ynqxdz
Breve mais novidades
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Nunca Comprei uma playboy !!!!....
Pois é , parece piada, mas é sério..nunca comprei uma , claro isso não quer dizer que nunca tenha olhado , mas comprar nunca...sei lá o porque , talvez porque os fotografos tentam mais esconder do que mostrar ,talvez pela cara de tédio das famosas , a revista sexy já comprei algumas vezes ....faz um estilo mais ...vamos assim dizer hard...mas eu curto mesmo são as amadoras..sem photoshop , com suas estrias e celulites...talvez o errado seja eu , se for para escolher uma revista eu escolheria a da Revista Brazil , mas todas perdem feio comparadas com um site de fotos amadoras ,como por exemplo morbocornudos.
PUB ROCK - O PRIMO DO PUNK ROCK
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O ROCK AND ROLL DE BOTECO , O Tio bebum do punk ou "Pub Rock".Pois é, muita gente diz que o punk nasceu nos EUA ( A mais pura verdade ) através de grupos como Ramones e New York Dolls, de fato, não há como negar a importância desses grupos no processo, mas do outro lado do oceano também haviam precursores como The 101ers, Eddie and the Hot Rods e Dr. Feelgood. Os motivos que justificam o nascimento do pub rock são exatamente os mesmos do punk rock: uma reação à cena musical da época, dominada por um rock de virtuosismos, em alguns casos até com elementos de música clássica (no caso do rock progressivo) e por bandas super produzidas. Para muitos, isso era inacessível e até um tanto quanto chato. Então foi uma retomada, algo tipo “voltando às raízes”, pregando uma música simples e de fácil assimilação, baseada em rock’n’roll, blues, rhythm and blues, country e até mesmo jazz, que poderia ser apreciada em pequenos pubs e clubes. Há duas grandes diferenças em relação ao punk: a primeira, é que não havia aquela preocupação com a contestação de valores, nem uma atitude agressiva, a coisa estava mais para o “just for fun”, ou seja: só por diversão. E a segunda, é que pub rock, não é um propriamente um estilo musical, mas a definição de um local onde essa música acontece, porque no final das contas Dr. Feelgood, Elvis Costello, Ace, Dave Edmunds, The Stranglers, Kilburn and the High Roads (Ian Dury), são, ou foram, considerados pub rock, mas musicalmente são bem diferentes entre si. O pub rock tem essa diretriz de simplicidade, sem determinar o tipo da sonoridade.
Isto posto, vamos ao que interessa: esta onda surgiu em meados dos anos 70, mais especificamente ao norte de Londres, numa cidade chamada Essex, na Canvey Island, em Southend on Sea. Terra natal do Dr. Feelgood, certamente o maior e mais emblemático grupo deste peculiar rótulo musical. O nome é uma gíria inglesa referente à heroína, também relacionado aos químicos (médicos) que preparam e/ou receitam a droga. Mas o Dr. Feelgood já foi tema de um post deste blog em 2007, e naquela ocasião não entrei em detalhes sobre a história dele, pois a saga já foi contada, e muito bem, pelo site Mofo, se alguém tiver interesse em conhecer a biografia do grupo é só acessar este link. No entanto, falar de pub rock ignorando Dr. Feelgood é o mesmo que ler a bíblia sem mencionar Jesus Cristo. Para não cometer esse disparate, vou focar o assunto em Wilko Jonhson, guitarrista da banda e um figuraça da minha mais alta consideração. Johnson tinha um estilo bem particular: armado de uma Telecaster preta, da qual tirava uns riffs meio cortados, sempre vestindo preto, usando um corte de cabelo em forma de cuia e se movia no palco em movimentos espasmódicos. Sua performance gerou diversos imitadores, tornando-se uma das imagens clássicas do rock. Seu estilo de guitarra era bem simples, mas combinava as funções de solo, ritmo e riffs quase que ao mesmo tempo como o gaguejar de uma metralhadora, alterando as concepções do “guitar hero”.
Ainda hoje ele mantém o mesmo estilo, a única diferença é a falta de cabelos, pois o cabra está “carequinha da silva”. Nascido como John Wilkinson, em 12 de Julho de 1947, Wilko Johnson é natural do berço do pub rock: Canvey Island. Foi educado na Westcliff High School e tocou em diversos grupos locais até se mudar para a Universidade de Newcastle onde estudou Inglês. Retornando a Essex, se juntou a Charlie Pigboy Band, que acabou se tornado Dr. Feelgood em 1971. Apesar da citação que fiz acima, a adoção do nome não é uma alusão direta à heroína, foi inspirada no pianista e cantor de blues norte-americano Willie Perryman (aka Piano Red) que em 1962 gravou uma música de sua própria autoria chamada "Dr. Feel-Good", adotando o pseudônimo de "Dr Feelgood & The Interns". Essa canção se tornou cover para algumas bandas britânicas da época, inclusive Johnny Kidd & The Pirates (uma das influências de Johnson), que usou a música no lado B do single “Always and Ever” em 1964.
Foi no Dr. Feelgood que Wilko ficou famoso, vivendo seu melhor momento e se destacando, também, como compositor. Esse período durou sete anos, de 1971 a 1977, gerando os quatro primeiros álbuns do grupo: Down by the Jetty (1975), Malpractice (1975), Stupidity (1976) e Sneakin' Suspicion (1977). Criando clássicos como “She Does It Right”, “All Through the City”, “Back in the Night”, “Don't Let Your Daddy Know”, “Sneakin' Suspicion”, e outros tantos. O Dr. Feelgood continuou na estrada e mesmo depois da morte do vocalista Lee Brilleaux (em 1994), último membro da formação original, a banda seguiu em frente, o mais recente disco Repeat Prescription, saiu em 2006 contando com músicos que, provavelmente, eram crianças quando a banda apareceu, ou mesmo nem tinham nascido. Não é um disco ruim, mas não chega nem aos pés dos trabalhos lançados na época e Johnson, para muitos, o verdadeiro e único Dr. Feelgood. Nunca descobri exatamente por que ele deixou o grupo, reza a lenda que a sua relação com Lee não ia nada bem e que a gota d’água foi uma discussão sobre uma canção que iria entrar no novo disco. Wilko se encheu de Lee e resolveu partir para outra. Mas se o Dr. Feelgood já não era o mesmo sem ele, a recíproca também foi verdadeira.
Em 1977 Johnson já estava à frente de uma nova banda o Solid Senders, assinou com a Virgin Records no ano seguinte, lançando um LP homônimo e fazendo uma passagem marcante pelo Front Row Festival que acabou registrada em um disco duplo. Porém, o Solid Senders não decolou e um ano depois ele se juntou ao The Blockheads, de Ian Dury onde permaneceu até 1980. Como eu nunca curti muito esse tal de Ian Dury (nem dury, nem moly), achei que não foi bom negócio, mas foi lá que ele conheceu o baixista Norman Watt-Roy que depois se tornou um colaborador regular na Wilko Johnson Band. Em 1981 ele lançou seu segundo trabalho solo Ice on the Motorway e dois anos depois o EP "Bottle Up and Go!" com Lew Lewis (ex-Eddie & The Hot Rods), na década de 80 ainda rolaram mais alguns LPs, lançados em escala menor e por pequenos selos europeus: Pull the Cover (1984), Watch Out! (1985), Call It What You Want (1987), Barbed Wire Blues (1988) e o EP Back In The Day (1988) em parceria com Steve Hooker.
Dos anos noventa até os dias de hoje, o guitarrista continuou na ativa, mas longe da mídia e do mainstream, as gravações se tornaram mais esporádicas e quando aconteciam muitas vezes traziam releituras de velhos clássicos ou eram de apresentações ao vivo. Em 1992 ele participou do Eurockéennes Music Festival, e no ano seguinte do GuilFest. A oportunidade para um novo álbum surgiu em 1998 quando ele lançou Going Back Home pelo desconhecido selo Mystic. Ao final da década de 90 Johnson passou a evitar aparições em grandes concertos, mas abriu uma exceção para gravar Live in Japan 2000, lançado no ano seguinte. No entanto ele continuou firme e forte no circuito dos pubs, mesmo depois da morte da sua esposa e booking manager (pessoa responsável pelo agendamento dos shows) Irene em 2004. Em abril 2005 sai o CD Red Hot Rocking Blues, seu mais recente lançamento até o momento, o disco traz apenas uma música assinada por ele, todas as outras faixas são interpretações dos seus artistas prediletos como Lowell Fulson (autor da faixa que emprestou o nome ao disco), Leadbelly, Johnny Otis, Van Morrison, Chuck Berry...
Na maior parte do ano até o começo de 2006 a Wilko Jonhson Band esteve ao lado do The Hamsters e John Otway na turnê The Mad, the Bad & the Dangerous, que acabou gerando o DVD homônimo lançado em 2007. Em 2008 o aclamado diretor de cinema Julien Temple teve a idéia de fazer um documentário sobre Dr. Feelgood ('Oil City Confidencial', que seria lançado em outubro, no Reino Unido). Ele não imaginava que no decorrer das filmagens conheceria pessoalmente um dos grandes excêntricos da Inglaterra (nas palavras dele): o próprio Wilko Johnson.. Fascinado pelo inusitado encontro, o projeto foi muito além da data de conclusão (e orçamento), a fim de acomodar as muitas facetas desse caráter extraordinário, o herói inesperado do filme. Como resultado de tudo isso, tem havido recentemente um frenesi de interesse renovado em Wilko. Figurinha carimbada do rock britânico, uma verdadeira lenda viva, Wilko Jonhson continua firme a forte, tocando nos pubs do sul da Inglaterra. Até quando? Só o diabo sabe a resposta. Se eu caísse para aqueles lados, vasculharia todos os cantos para descobrir onde ele estaria se apresentado, pois valeria muito a pena.
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O ROCK AND ROLL DE BOTECO , O Tio bebum do punk ou "Pub Rock".Pois é, muita gente diz que o punk nasceu nos EUA ( A mais pura verdade ) através de grupos como Ramones e New York Dolls, de fato, não há como negar a importância desses grupos no processo, mas do outro lado do oceano também haviam precursores como The 101ers, Eddie and the Hot Rods e Dr. Feelgood. Os motivos que justificam o nascimento do pub rock são exatamente os mesmos do punk rock: uma reação à cena musical da época, dominada por um rock de virtuosismos, em alguns casos até com elementos de música clássica (no caso do rock progressivo) e por bandas super produzidas. Para muitos, isso era inacessível e até um tanto quanto chato. Então foi uma retomada, algo tipo “voltando às raízes”, pregando uma música simples e de fácil assimilação, baseada em rock’n’roll, blues, rhythm and blues, country e até mesmo jazz, que poderia ser apreciada em pequenos pubs e clubes. Há duas grandes diferenças em relação ao punk: a primeira, é que não havia aquela preocupação com a contestação de valores, nem uma atitude agressiva, a coisa estava mais para o “just for fun”, ou seja: só por diversão. E a segunda, é que pub rock, não é um propriamente um estilo musical, mas a definição de um local onde essa música acontece, porque no final das contas Dr. Feelgood, Elvis Costello, Ace, Dave Edmunds, The Stranglers, Kilburn and the High Roads (Ian Dury), são, ou foram, considerados pub rock, mas musicalmente são bem diferentes entre si. O pub rock tem essa diretriz de simplicidade, sem determinar o tipo da sonoridade.
Isto posto, vamos ao que interessa: esta onda surgiu em meados dos anos 70, mais especificamente ao norte de Londres, numa cidade chamada Essex, na Canvey Island, em Southend on Sea. Terra natal do Dr. Feelgood, certamente o maior e mais emblemático grupo deste peculiar rótulo musical. O nome é uma gíria inglesa referente à heroína, também relacionado aos químicos (médicos) que preparam e/ou receitam a droga. Mas o Dr. Feelgood já foi tema de um post deste blog em 2007, e naquela ocasião não entrei em detalhes sobre a história dele, pois a saga já foi contada, e muito bem, pelo site Mofo, se alguém tiver interesse em conhecer a biografia do grupo é só acessar este link. No entanto, falar de pub rock ignorando Dr. Feelgood é o mesmo que ler a bíblia sem mencionar Jesus Cristo. Para não cometer esse disparate, vou focar o assunto em Wilko Jonhson, guitarrista da banda e um figuraça da minha mais alta consideração. Johnson tinha um estilo bem particular: armado de uma Telecaster preta, da qual tirava uns riffs meio cortados, sempre vestindo preto, usando um corte de cabelo em forma de cuia e se movia no palco em movimentos espasmódicos. Sua performance gerou diversos imitadores, tornando-se uma das imagens clássicas do rock. Seu estilo de guitarra era bem simples, mas combinava as funções de solo, ritmo e riffs quase que ao mesmo tempo como o gaguejar de uma metralhadora, alterando as concepções do “guitar hero”.
Ainda hoje ele mantém o mesmo estilo, a única diferença é a falta de cabelos, pois o cabra está “carequinha da silva”. Nascido como John Wilkinson, em 12 de Julho de 1947, Wilko Johnson é natural do berço do pub rock: Canvey Island. Foi educado na Westcliff High School e tocou em diversos grupos locais até se mudar para a Universidade de Newcastle onde estudou Inglês. Retornando a Essex, se juntou a Charlie Pigboy Band, que acabou se tornado Dr. Feelgood em 1971. Apesar da citação que fiz acima, a adoção do nome não é uma alusão direta à heroína, foi inspirada no pianista e cantor de blues norte-americano Willie Perryman (aka Piano Red) que em 1962 gravou uma música de sua própria autoria chamada "Dr. Feel-Good", adotando o pseudônimo de "Dr Feelgood & The Interns". Essa canção se tornou cover para algumas bandas britânicas da época, inclusive Johnny Kidd & The Pirates (uma das influências de Johnson), que usou a música no lado B do single “Always and Ever” em 1964.
Foi no Dr. Feelgood que Wilko ficou famoso, vivendo seu melhor momento e se destacando, também, como compositor. Esse período durou sete anos, de 1971 a 1977, gerando os quatro primeiros álbuns do grupo: Down by the Jetty (1975), Malpractice (1975), Stupidity (1976) e Sneakin' Suspicion (1977). Criando clássicos como “She Does It Right”, “All Through the City”, “Back in the Night”, “Don't Let Your Daddy Know”, “Sneakin' Suspicion”, e outros tantos. O Dr. Feelgood continuou na estrada e mesmo depois da morte do vocalista Lee Brilleaux (em 1994), último membro da formação original, a banda seguiu em frente, o mais recente disco Repeat Prescription, saiu em 2006 contando com músicos que, provavelmente, eram crianças quando a banda apareceu, ou mesmo nem tinham nascido. Não é um disco ruim, mas não chega nem aos pés dos trabalhos lançados na época e Johnson, para muitos, o verdadeiro e único Dr. Feelgood. Nunca descobri exatamente por que ele deixou o grupo, reza a lenda que a sua relação com Lee não ia nada bem e que a gota d’água foi uma discussão sobre uma canção que iria entrar no novo disco. Wilko se encheu de Lee e resolveu partir para outra. Mas se o Dr. Feelgood já não era o mesmo sem ele, a recíproca também foi verdadeira.
Em 1977 Johnson já estava à frente de uma nova banda o Solid Senders, assinou com a Virgin Records no ano seguinte, lançando um LP homônimo e fazendo uma passagem marcante pelo Front Row Festival que acabou registrada em um disco duplo. Porém, o Solid Senders não decolou e um ano depois ele se juntou ao The Blockheads, de Ian Dury onde permaneceu até 1980. Como eu nunca curti muito esse tal de Ian Dury (nem dury, nem moly), achei que não foi bom negócio, mas foi lá que ele conheceu o baixista Norman Watt-Roy que depois se tornou um colaborador regular na Wilko Johnson Band. Em 1981 ele lançou seu segundo trabalho solo Ice on the Motorway e dois anos depois o EP "Bottle Up and Go!" com Lew Lewis (ex-Eddie & The Hot Rods), na década de 80 ainda rolaram mais alguns LPs, lançados em escala menor e por pequenos selos europeus: Pull the Cover (1984), Watch Out! (1985), Call It What You Want (1987), Barbed Wire Blues (1988) e o EP Back In The Day (1988) em parceria com Steve Hooker.
Dos anos noventa até os dias de hoje, o guitarrista continuou na ativa, mas longe da mídia e do mainstream, as gravações se tornaram mais esporádicas e quando aconteciam muitas vezes traziam releituras de velhos clássicos ou eram de apresentações ao vivo. Em 1992 ele participou do Eurockéennes Music Festival, e no ano seguinte do GuilFest. A oportunidade para um novo álbum surgiu em 1998 quando ele lançou Going Back Home pelo desconhecido selo Mystic. Ao final da década de 90 Johnson passou a evitar aparições em grandes concertos, mas abriu uma exceção para gravar Live in Japan 2000, lançado no ano seguinte. No entanto ele continuou firme e forte no circuito dos pubs, mesmo depois da morte da sua esposa e booking manager (pessoa responsável pelo agendamento dos shows) Irene em 2004. Em abril 2005 sai o CD Red Hot Rocking Blues, seu mais recente lançamento até o momento, o disco traz apenas uma música assinada por ele, todas as outras faixas são interpretações dos seus artistas prediletos como Lowell Fulson (autor da faixa que emprestou o nome ao disco), Leadbelly, Johnny Otis, Van Morrison, Chuck Berry...
Na maior parte do ano até o começo de 2006 a Wilko Jonhson Band esteve ao lado do The Hamsters e John Otway na turnê The Mad, the Bad & the Dangerous, que acabou gerando o DVD homônimo lançado em 2007. Em 2008 o aclamado diretor de cinema Julien Temple teve a idéia de fazer um documentário sobre Dr. Feelgood ('Oil City Confidencial', que seria lançado em outubro, no Reino Unido). Ele não imaginava que no decorrer das filmagens conheceria pessoalmente um dos grandes excêntricos da Inglaterra (nas palavras dele): o próprio Wilko Johnson.. Fascinado pelo inusitado encontro, o projeto foi muito além da data de conclusão (e orçamento), a fim de acomodar as muitas facetas desse caráter extraordinário, o herói inesperado do filme. Como resultado de tudo isso, tem havido recentemente um frenesi de interesse renovado em Wilko. Figurinha carimbada do rock britânico, uma verdadeira lenda viva, Wilko Jonhson continua firme a forte, tocando nos pubs do sul da Inglaterra. Até quando? Só o diabo sabe a resposta. Se eu caísse para aqueles lados, vasculharia todos os cantos para descobrir onde ele estaria se apresentado, pois valeria muito a pena.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
POETAS BUROCRATAS
.
Odeio poetas de escritório,burocratas,com suas emoções de plástico...com suas rimas milimetricamente perfeitas,beirando a estupidez , sem suor, sem tesão....assexuados.
São burocratas de coqueteis de lançamento,amigos da mídia,com textos sem erros,revisados inumeras vezez...sem cheiro de rua,estupídos o bastante para se considerarem importantes....
Odeio poetas de escritório,burocratas,com suas emoções de plástico...com suas rimas milimetricamente perfeitas,beirando a estupidez , sem suor, sem tesão....assexuados.
São burocratas de coqueteis de lançamento,amigos da mídia,com textos sem erros,revisados inumeras vezez...sem cheiro de rua,estupídos o bastante para se considerarem importantes....
Esse é um Blog de Musica?
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Senhores e senhoras,me ajudem na resposta , esse é um blog sobre musica?putaria? loucura?autopiedade?.....comentem meus caros 2 leitores
Senhores e senhoras,me ajudem na resposta , esse é um blog sobre musica?putaria? loucura?autopiedade?.....comentem meus caros 2 leitores
STAKE LAND , OU PORQUE EU GOSTO DE FILMES DE ZUMBI
*
*
Como um bom apreciador da cultura trash , adoro filmes de terror.Desde clássicos como "Iluminado" até gosmas como "Fome Animal", mas tenho uma predileção por filmes de zumbi,assistindo STAKE LAND , numa fria madrugada sulista ,bebendo minha cerveja solitariamente, acho que descobri a resposta por tamanho fascínio.É o mesmo que me fez escrever "longe daqui" em 1985 e que minha ex-banda ( Jack e os estripadores ) gravou depois de anos , é o sentimento escondido dentro do meu peito de solidão, um desejo quase que incontrolavel de pegar um carro e sair pelo mundo sabendo que não existe chegada ,nem um ponto final ,é dormir em casas abandonadas ,moteis de beira de estrada..parece estupido ou maluco , mas esse é o meu sonho de consumo ,seria isso que faria caso ganhasse na mega sena , porque no fundo o mundo me parece já aos pedaços , com tanta babaquisse , violencia e religiao...os zumbis já estão por aqui...so que mais espertos... estou carregando a minha arma , e estou na espera.
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Como um bom apreciador da cultura trash , adoro filmes de terror.Desde clássicos como "Iluminado" até gosmas como "Fome Animal", mas tenho uma predileção por filmes de zumbi,assistindo STAKE LAND , numa fria madrugada sulista ,bebendo minha cerveja solitariamente, acho que descobri a resposta por tamanho fascínio.É o mesmo que me fez escrever "longe daqui" em 1985 e que minha ex-banda ( Jack e os estripadores ) gravou depois de anos , é o sentimento escondido dentro do meu peito de solidão, um desejo quase que incontrolavel de pegar um carro e sair pelo mundo sabendo que não existe chegada ,nem um ponto final ,é dormir em casas abandonadas ,moteis de beira de estrada..parece estupido ou maluco , mas esse é o meu sonho de consumo ,seria isso que faria caso ganhasse na mega sena , porque no fundo o mundo me parece já aos pedaços , com tanta babaquisse , violencia e religiao...os zumbis já estão por aqui...so que mais espertos... estou carregando a minha arma , e estou na espera.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Pompoarismo
A palavra pompoar ou pompoir é algo como pulsar, com esse movimento, durante o ato sexual o homem sente apertar, soltar, torcer o seu órgão sexual, em um jogo amoroso rico e fantástico. Tanto a mulher quanto o homem sentem um aumento muito grande da libido e chegam ao orgasmo com muito mais facilidade além de melhorar a qualidade de seu relacionamento, quando a mulher tem a musculatura vaginal fortificada.
Na verdade a palavra pompoar quer dizer muito mais, fala sobre o controle que a mulher pode exercer sobre os seus músculos puboccigeos treinados para obedecer ao seu comando.
Prazer para ambos e saúde para a mulher que tonifica a parede vaginal, melhorando seu desempenho sexual enquanto protege sua vagina contra o afrouxamento da região pélvica, causada por partos, excesso de ocorrências inflamatórias (vaginites etc.) ou pela própria idade.(a mulher começa a modificar sua estrutura vaginal a partir dos vinte e cinco anos).
Quanto mais cedo se começar a prática dos exercícios, maior o benefício.A mulher de qualquer idade, se beneficia com os exercícios.
Conhecemos uma senhora de mais de setenta anos, sofrendo de incontinência urinária, que após um tempo, praticando uma série suave de exercícios, deixou as fraldas geriátricas, para sua grande alegria.
Se isso é possível, é fácil para a mulher de qualquer idade, seguindo a série de exercícios da apostila, uma melhora fantástica no seu desempenho sexual e sua saúde genital.
Os movimentos básicos que a pompoarista pode realizar durante o acto sexual são:
Revirginar - contrair com força o esfíncter vaginal (músculo de entrada da vagina), impedindo ou dificultando a penetração do pénis. Isso possibilita simular virgindade.
Ordenhar- contrair individualmente os anéis circunvaginais de forma sequencial, pressionando o pénis. A contracção começa na entrada da vagina em direcção ao útero, com força média.
Chupitar - simular com a vagina a movimentação que os bebés fazem com a boca quando estão a mamar ou a usar a chupeta. No romance "A Descoberta da América pelos Turcos", de Jorge Amado, existem personagens que chupitam com a vagina.
Sugar - chupar o pénis com a vagina.
Massagar o pénis - é outra habilidade possível, nas intensidades, fraca, média ou forte.
Morder - prática utilizada frequentemente para retardar o orgasmo do homem. Consiste em contrair fortemente o anel circunvaginal na base do pénis.
Guilhotina - é uma "mordidela" com muita força.
Algemar ou agarrar - contrair com força a musculatura vaginal, impedindo a saída do pénis.
Expulsar - expelir o pénis ou vibrador da vagina.
Masturbaçâo Invisivel
O pompoar possibilita, através da contração dos músculos vaginais, a masturbação feminina, até atingir o orgasmo, sem que a mulher tire a roupa ou toque o dedo na vagina.
Na verdade a palavra pompoar quer dizer muito mais, fala sobre o controle que a mulher pode exercer sobre os seus músculos puboccigeos treinados para obedecer ao seu comando.
Prazer para ambos e saúde para a mulher que tonifica a parede vaginal, melhorando seu desempenho sexual enquanto protege sua vagina contra o afrouxamento da região pélvica, causada por partos, excesso de ocorrências inflamatórias (vaginites etc.) ou pela própria idade.(a mulher começa a modificar sua estrutura vaginal a partir dos vinte e cinco anos).
Quanto mais cedo se começar a prática dos exercícios, maior o benefício.A mulher de qualquer idade, se beneficia com os exercícios.
Conhecemos uma senhora de mais de setenta anos, sofrendo de incontinência urinária, que após um tempo, praticando uma série suave de exercícios, deixou as fraldas geriátricas, para sua grande alegria.
Se isso é possível, é fácil para a mulher de qualquer idade, seguindo a série de exercícios da apostila, uma melhora fantástica no seu desempenho sexual e sua saúde genital.
Os movimentos básicos que a pompoarista pode realizar durante o acto sexual são:
Revirginar - contrair com força o esfíncter vaginal (músculo de entrada da vagina), impedindo ou dificultando a penetração do pénis. Isso possibilita simular virgindade.
Ordenhar- contrair individualmente os anéis circunvaginais de forma sequencial, pressionando o pénis. A contracção começa na entrada da vagina em direcção ao útero, com força média.
Chupitar - simular com a vagina a movimentação que os bebés fazem com a boca quando estão a mamar ou a usar a chupeta. No romance "A Descoberta da América pelos Turcos", de Jorge Amado, existem personagens que chupitam com a vagina.
Sugar - chupar o pénis com a vagina.
Massagar o pénis - é outra habilidade possível, nas intensidades, fraca, média ou forte.
Morder - prática utilizada frequentemente para retardar o orgasmo do homem. Consiste em contrair fortemente o anel circunvaginal na base do pénis.
Guilhotina - é uma "mordidela" com muita força.
Algemar ou agarrar - contrair com força a musculatura vaginal, impedindo a saída do pénis.
Expulsar - expelir o pénis ou vibrador da vagina.
Masturbaçâo Invisivel
O pompoar possibilita, através da contração dos músculos vaginais, a masturbação feminina, até atingir o orgasmo, sem que a mulher tire a roupa ou toque o dedo na vagina.
Segunda-Feira
Comecei a gostar da segunda -feira depois que fiquei desempregado , ainda mais como um dia como hoje , chuvoso e frio .
Como espantar leitoras de um Blog
Desculpe senhoras , mas não sou metrosexual.Talvez me falte um pouco de sensibilidade, mas talvez seja apenas essa minha alma rude , essa jaqueta de couro talvez atrapalhe um pouco..sei lá..tudo é talvez , nada é definitivo..apenas o amor e o sexo.
Pensamentos Mundanos
Só existem duas sílabas nesse mundo que valem a pena ser ouvidas: xota.
Al Pacino em Perfume de Mulher
Só os burros são apanhados... os espertos sobrevivem.
Matthew Broderick em Curtindo a Vida Adoidado
Sou rude mas sou sincero / Digo o que todos sentem ou pensam / numa noite sulista de inverno/ se voce nao quer foder , benzinho...Foda-se
JacK Oldpunk
Al Pacino em Perfume de Mulher
Só os burros são apanhados... os espertos sobrevivem.
Matthew Broderick em Curtindo a Vida Adoidado
Sou rude mas sou sincero / Digo o que todos sentem ou pensam / numa noite sulista de inverno/ se voce nao quer foder , benzinho...Foda-se
JacK Oldpunk
segunda-feira, 25 de julho de 2011
GLAUCO MATTOSO
KALEIDOSCOPIO [1974]
Relendo cartas com olho unico.
Delenda Carthago com olho punico.
Lenda escripta com olho runico.
Lente elliptica com olho conico.
Mente espirita com olho cynico.
Demente hysterica com olho clinico.
Semente hermetica com olho cyclico.
Serpente heretica com olho biblico.
Sentença enclitica com olho obliquo.
Substancia lithica com olho liquido.
Sciencia critica com olho logico.
Verdecencia cryptica com olho glauco.
Experiencia optica com olho cego.
Relendo cartas com olho unico.
Delenda Carthago com olho punico.
Lenda escripta com olho runico.
Lente elliptica com olho conico.
Mente espirita com olho cynico.
Demente hysterica com olho clinico.
Semente hermetica com olho cyclico.
Serpente heretica com olho biblico.
Sentença enclitica com olho obliquo.
Substancia lithica com olho liquido.
Sciencia critica com olho logico.
Verdecencia cryptica com olho glauco.
Experiencia optica com olho cego.
The Velvet Underground - Os Avós do Punk
Quantas pessoas ouviram falar bem do Velvet Underground a vida inteira, e quando foram ouvir as músicas, se decepcionaram? E assim mesmo seguem falando - até para não fazer feio - que "o V.U. é um banda espetacular, a grande banda dos anos 60", e coisas do tipo. Mas poucos sabem que a maior importância do V.U. foi a quebra que causaram nos valores de uma banda de rock que existia até aquela época.Para entendermos melhor, devemos retornar um pouco na história:
Antes dos Beatles não havia um conceito de banda de rock. Havia sim, o artista solo, que tinha uma banda que o acompanhava nos shows (Elvis Presley, Jerry Lee Lewis, Chuck Berry, e todos os anteriores...) Depois dos Beatles, surgiu na Inglaterra uma explosão de bandas que seguiam a mesma linha, a ânsia pelo sucesso - e estava formado o movimento power pop.Nos Estados Unidos, porém, o impacto dos Beatles foi diferente, criando uma leva inconsistente de bandas, com ícones pop - da original onda surf music americana - como os Beach Boys e Ventures; ou bandas de garagem, como os Trashmen e as bandas da antológica coletânea chamada "Nugget", que se diferenciavam por não serem nada vendáveis segundo os padrões da época.
Dessa última turma, surgia em 1963, em Nova Iorque, uma banda que foi o extremo oposto dos critérios do power pop, o Velvet Underground. Foram eles os primeiros que exigiram a alcunha de arte ao rock que faziam. Não tratavam seu sou apenas como um acessório para se atingir a fama imediata. Surgia assim o conceito das bandas underground, que não tinham como único motivo de existir o sucesso.
A arte como arte não deve ser moldada para se tornar vendável, e o Velvet Underground sabia disso. Ao mesmo tempo que os Beatles, em sua fase iê-iê-iê, tocavam músicas que representavam a ingenuidade angelical da juventude, como "I wanna Hold your Hand" e "She Loves You", o Velvet Underground tocava "Heroin" (Tomei a grande decisão/Vou tentar inutilizar minha vida/Quando a heroína entra no meu sangue e o sangue chega ao meu cérebro/"Obrigado Deus, por me sentir tão bem, tão morto"/Vocês, garotas, com a fala delicada, podem ir embora!/Eu descobri o que há pouco não sabia/Heroína, seja minha esposa, minha vida/Heroína, seja a minha morte), ou "Venus in Furs", ode ao sadomasoquismo (Botas-de-couro brilhante/Chibatadas na escuridão/Entra com sinos, o seu servo - não o abandone!/Bata nele, dominadora, e cure seu coração/Beije a bota-de-couro brilhante/Língua com argolas, o cinto a espera/Fique de joelhos e prove do chicote).
O primeiro disco da banda, "Velvet Underground and Nico", vendeu poucos milhares de cópias e passou desapercebido pela crítica. Mas a lenda conta que cada pessoa que ouviu o disco, formou uma banda. E então, criou-se o rock underground! (mas isto já é outra história...)
...E então fez-se a luz! - O Velvet Underground lança seu primeiro disco, "The Velvet Underground And Nico", em janeiro de 1967. As revistas mais sérias de rock o consideraram como "o disco de rock mais importante que os Beatles nunca lançaram" (inclusive a revista Rolling Stone considerava na época o disco como um atentado à decadência da American Way of Life). Apesar disso, vendeu em torno de mil cópias, e logo seria banido das loja de NY.
Mas o disco teria uma repercussão diferente na Europa, onde chegaria ao patamar de instrumento revolucionário. Um grupo de lutadores pela liberdade da República Checa, por exemplo, consideravam o disco como um reflexo do tipo de revolução que eles queriam e que fariam pouco depois, e se auto-denominavam The Velvet Revolution.
O grande nome por trás do disco é Andy Warhol, o artista plástico mais famoso da Nova Iorque da época, que mantinha The Fabric, um centro de exposições artísticas que era o ponto de encontro dos artistas marginais. Ele adotou a banda depois de assistir estasiado um show deles no Cafe Bizarre, em 64. Planejou um show com dançarinos inusitados e frenéticos, representando fetiches sexuais, holofotes, flashes, barulhos diversos e filmes projetados por trás do palco e em cima dos Velvet Underground. O show se chamaria The Exploding Plastic Inevitable, que cruzaria os EUA e Europa a partir de 66, deixando em todos os lugares que passava pessoas desconcertadas.
"De repente, o show intermedia explode por todo o país. A performance do Velvet Underground é a mais violenta, barulhenta e dinâmica que existe, criando um novo conceito de arte. Eles exploram a expressão mais dramática da geração contemporânea. O disco é apenas uma versão fria e harmonizada do espetáculo anárquico que eles fazem." Village Voice – 1967
"The Exploding Plastic Inevitable é um show sem tréguas de horror. A experiência é brutal, e a verdade é exposta sem critérios. Chega uma hora que o eco em seus ouvidos cessa. Mas o que você fará com o que ficou em seu cérebro? O futuro não será nunca mais como já foi um dia" Chicago Daily News - 1968
"...o som do Velvet Underground parece um produto do casamento entre Bob Dylan e Marquês de Sade. O rock and roll se tornou mais barulhento, os dançarinos mais frenéticos e as luzes piscam desgovernadas. Holofotes te cegam momentaneamente, enquanto buzinas de carro te ensurdece. E a banda - você não acredita que o barulho pode aumentar, numa onda rítmica incessante, tão impura que você passa a entender o show, as música, os dançarinos, os filmes, se tornando num momento psicótico de heresia histérica." World Jornal Tribune - 1968
Lou reed assina a maioria das canções do disco, e John Cale, seu parceiro artístico e o outro pólo criativo da banda, registra em seu nome as canções que fez ("Sunday Morning", "The Black Angel's Song" e "European Son"). Lou Reed e John Cale passam a competir pelo domínio artístico da banda, nascendo assim o fruto de discórdia que afastaria Nico, Warhol e finalmente John Cale, e culminaria com o fim da banda.
Nico (Christa Paffgen), surda de um ouvido, que era atriz e modelo húngara (participou de filmes como La Dolce Vita, de Frederico Fellini) e presença constante na The Fabric, entraria na banda e logo se apaixonaria por Lou Reed, mas pouco tempo depois sacaria que o cara gostava era de peito peludo. Nico, a princípio, iria cantar a maioria das canções do disco como fazia nos shows (sua voz gélida era o ideal), mas foi limada pouco a pouco por Reed, que a deixou cantar somente em "Femme Fatale", "All Tomorrow Parties" e "I'll Be Your Mirror".
Logo depois do primeiro disco, Lou Reed expulsaria a moça da banda, e a partir daí, Andy Warhol iria perder gradualmente o interesse pelo grupo. Nico se muda para a Funhouse, a comunidade dos The Stooges, e teria um caso com Iggy Pop. Depois seguiria em carreira-solo lançando quatro discos depressivos e participaria de alguns filmes, comercias e outros projetos artísticos, até que, em julho de 88, morre em 1988, de aneurisma cerebral, enquanto andava de bicicleta. A banda ainda lançaria três álbuns oficiais que revolucionariam (mais ainda!) o mundo do rock...
...em novembro de 1967, sai o segundo disco do VU, "White Light/White Heat", que vendeu ainda menos que o primeiro. O grande chamariz do disco é a música "Sister Ray", uma epopéia de mais de 17 minutos, sobre um grupo de marinheiros que são flagrados pela polícia enquanto visitavam um drag-queen. Há ainda a magnífica "White Light/White Heat", que David Bowie tocaria freqüentemente como Ziggy Stardust.No terceiro disco, "The Velvet Underground", de 69, John Cale (expulso por Lou Reed) seria substituído pelo o multi-musicionista Doug Yule. É um disco conceitual, sobre a procura de uma garota por um significado existencial através: do niilismo ("Candy Says"), religião ("Jesus") e adultério ("Pale Blue Eyes"), e termina com uma magnífica canção sobre sua derrota em sua jornada, com uma música sobre solidão ("After Hours"). Lou reed estava aperfeiçoando seu lado cronista, e isso estaria comprovado nos vários discos conceituais que lançaria futuramente em carreira-solo.
O Velvet Underground ficaria sem gravadora depois do terceiro disco, mas com "Loaded", de 70, um genuíno disco de rock and roll, consegue reaver o contrato. O irmão de Doug Yule, Billy, entraria no lugar de Maureen Tucker na bateria. Mas pouco antes de ser lançado, Lou reed abandona a banda quando finalmente conseguem alcançar algum interesse do público. Há pelo menos três clássicos do rock and roll, que são: "Sweet Jane", "Oh! Sweet Nuthing" e "Rock and Roll".
Os membros restantes (nenhum da formação original), ainda lançariam o álbum "Squeeze", em 72, que seria excluído da discografia da banda pouco tempo depois. Há ainda dois discos ao vivo póstumos, o "Live At Max's Kansas City" e o "1969". "VU", lançado em 85, e "Another View", em 1989, são coletâneas de músicas nunca lançadas anteriormente do que seria o quarto disco da banda, de 1969, além de vários takes obscuros. "VU" foi irônicamente o disco do Velvet Underground que mais vendeu nos Estados Unidos.
Em 1993, John Cale, Lou Reed, Sterling Morrison e Maureen Tucker, se reuniriam para lançar um disco duplo ao vivo, o "Live MCMXCIII". Apesar da reunião ser oportunista - em função do descobrimento da banda pela nova geração - nada que seja desconsiderável, já que o Velvet Underground é considerado, para muitos, a banda norte-americana mais significante para a história do rock and roll.
Antes dos Beatles não havia um conceito de banda de rock. Havia sim, o artista solo, que tinha uma banda que o acompanhava nos shows (Elvis Presley, Jerry Lee Lewis, Chuck Berry, e todos os anteriores...) Depois dos Beatles, surgiu na Inglaterra uma explosão de bandas que seguiam a mesma linha, a ânsia pelo sucesso - e estava formado o movimento power pop.Nos Estados Unidos, porém, o impacto dos Beatles foi diferente, criando uma leva inconsistente de bandas, com ícones pop - da original onda surf music americana - como os Beach Boys e Ventures; ou bandas de garagem, como os Trashmen e as bandas da antológica coletânea chamada "Nugget", que se diferenciavam por não serem nada vendáveis segundo os padrões da época.
Dessa última turma, surgia em 1963, em Nova Iorque, uma banda que foi o extremo oposto dos critérios do power pop, o Velvet Underground. Foram eles os primeiros que exigiram a alcunha de arte ao rock que faziam. Não tratavam seu sou apenas como um acessório para se atingir a fama imediata. Surgia assim o conceito das bandas underground, que não tinham como único motivo de existir o sucesso.
A arte como arte não deve ser moldada para se tornar vendável, e o Velvet Underground sabia disso. Ao mesmo tempo que os Beatles, em sua fase iê-iê-iê, tocavam músicas que representavam a ingenuidade angelical da juventude, como "I wanna Hold your Hand" e "She Loves You", o Velvet Underground tocava "Heroin" (Tomei a grande decisão/Vou tentar inutilizar minha vida/Quando a heroína entra no meu sangue e o sangue chega ao meu cérebro/"Obrigado Deus, por me sentir tão bem, tão morto"/Vocês, garotas, com a fala delicada, podem ir embora!/Eu descobri o que há pouco não sabia/Heroína, seja minha esposa, minha vida/Heroína, seja a minha morte), ou "Venus in Furs", ode ao sadomasoquismo (Botas-de-couro brilhante/Chibatadas na escuridão/Entra com sinos, o seu servo - não o abandone!/Bata nele, dominadora, e cure seu coração/Beije a bota-de-couro brilhante/Língua com argolas, o cinto a espera/Fique de joelhos e prove do chicote).
O primeiro disco da banda, "Velvet Underground and Nico", vendeu poucos milhares de cópias e passou desapercebido pela crítica. Mas a lenda conta que cada pessoa que ouviu o disco, formou uma banda. E então, criou-se o rock underground! (mas isto já é outra história...)
...E então fez-se a luz! - O Velvet Underground lança seu primeiro disco, "The Velvet Underground And Nico", em janeiro de 1967. As revistas mais sérias de rock o consideraram como "o disco de rock mais importante que os Beatles nunca lançaram" (inclusive a revista Rolling Stone considerava na época o disco como um atentado à decadência da American Way of Life). Apesar disso, vendeu em torno de mil cópias, e logo seria banido das loja de NY.
Mas o disco teria uma repercussão diferente na Europa, onde chegaria ao patamar de instrumento revolucionário. Um grupo de lutadores pela liberdade da República Checa, por exemplo, consideravam o disco como um reflexo do tipo de revolução que eles queriam e que fariam pouco depois, e se auto-denominavam The Velvet Revolution.
O grande nome por trás do disco é Andy Warhol, o artista plástico mais famoso da Nova Iorque da época, que mantinha The Fabric, um centro de exposições artísticas que era o ponto de encontro dos artistas marginais. Ele adotou a banda depois de assistir estasiado um show deles no Cafe Bizarre, em 64. Planejou um show com dançarinos inusitados e frenéticos, representando fetiches sexuais, holofotes, flashes, barulhos diversos e filmes projetados por trás do palco e em cima dos Velvet Underground. O show se chamaria The Exploding Plastic Inevitable, que cruzaria os EUA e Europa a partir de 66, deixando em todos os lugares que passava pessoas desconcertadas.
"De repente, o show intermedia explode por todo o país. A performance do Velvet Underground é a mais violenta, barulhenta e dinâmica que existe, criando um novo conceito de arte. Eles exploram a expressão mais dramática da geração contemporânea. O disco é apenas uma versão fria e harmonizada do espetáculo anárquico que eles fazem." Village Voice – 1967
"The Exploding Plastic Inevitable é um show sem tréguas de horror. A experiência é brutal, e a verdade é exposta sem critérios. Chega uma hora que o eco em seus ouvidos cessa. Mas o que você fará com o que ficou em seu cérebro? O futuro não será nunca mais como já foi um dia" Chicago Daily News - 1968
"...o som do Velvet Underground parece um produto do casamento entre Bob Dylan e Marquês de Sade. O rock and roll se tornou mais barulhento, os dançarinos mais frenéticos e as luzes piscam desgovernadas. Holofotes te cegam momentaneamente, enquanto buzinas de carro te ensurdece. E a banda - você não acredita que o barulho pode aumentar, numa onda rítmica incessante, tão impura que você passa a entender o show, as música, os dançarinos, os filmes, se tornando num momento psicótico de heresia histérica." World Jornal Tribune - 1968
Lou reed assina a maioria das canções do disco, e John Cale, seu parceiro artístico e o outro pólo criativo da banda, registra em seu nome as canções que fez ("Sunday Morning", "The Black Angel's Song" e "European Son"). Lou Reed e John Cale passam a competir pelo domínio artístico da banda, nascendo assim o fruto de discórdia que afastaria Nico, Warhol e finalmente John Cale, e culminaria com o fim da banda.
Nico (Christa Paffgen), surda de um ouvido, que era atriz e modelo húngara (participou de filmes como La Dolce Vita, de Frederico Fellini) e presença constante na The Fabric, entraria na banda e logo se apaixonaria por Lou Reed, mas pouco tempo depois sacaria que o cara gostava era de peito peludo. Nico, a princípio, iria cantar a maioria das canções do disco como fazia nos shows (sua voz gélida era o ideal), mas foi limada pouco a pouco por Reed, que a deixou cantar somente em "Femme Fatale", "All Tomorrow Parties" e "I'll Be Your Mirror".
Logo depois do primeiro disco, Lou Reed expulsaria a moça da banda, e a partir daí, Andy Warhol iria perder gradualmente o interesse pelo grupo. Nico se muda para a Funhouse, a comunidade dos The Stooges, e teria um caso com Iggy Pop. Depois seguiria em carreira-solo lançando quatro discos depressivos e participaria de alguns filmes, comercias e outros projetos artísticos, até que, em julho de 88, morre em 1988, de aneurisma cerebral, enquanto andava de bicicleta. A banda ainda lançaria três álbuns oficiais que revolucionariam (mais ainda!) o mundo do rock...
...em novembro de 1967, sai o segundo disco do VU, "White Light/White Heat", que vendeu ainda menos que o primeiro. O grande chamariz do disco é a música "Sister Ray", uma epopéia de mais de 17 minutos, sobre um grupo de marinheiros que são flagrados pela polícia enquanto visitavam um drag-queen. Há ainda a magnífica "White Light/White Heat", que David Bowie tocaria freqüentemente como Ziggy Stardust.No terceiro disco, "The Velvet Underground", de 69, John Cale (expulso por Lou Reed) seria substituído pelo o multi-musicionista Doug Yule. É um disco conceitual, sobre a procura de uma garota por um significado existencial através: do niilismo ("Candy Says"), religião ("Jesus") e adultério ("Pale Blue Eyes"), e termina com uma magnífica canção sobre sua derrota em sua jornada, com uma música sobre solidão ("After Hours"). Lou reed estava aperfeiçoando seu lado cronista, e isso estaria comprovado nos vários discos conceituais que lançaria futuramente em carreira-solo.
O Velvet Underground ficaria sem gravadora depois do terceiro disco, mas com "Loaded", de 70, um genuíno disco de rock and roll, consegue reaver o contrato. O irmão de Doug Yule, Billy, entraria no lugar de Maureen Tucker na bateria. Mas pouco antes de ser lançado, Lou reed abandona a banda quando finalmente conseguem alcançar algum interesse do público. Há pelo menos três clássicos do rock and roll, que são: "Sweet Jane", "Oh! Sweet Nuthing" e "Rock and Roll".
Os membros restantes (nenhum da formação original), ainda lançariam o álbum "Squeeze", em 72, que seria excluído da discografia da banda pouco tempo depois. Há ainda dois discos ao vivo póstumos, o "Live At Max's Kansas City" e o "1969". "VU", lançado em 85, e "Another View", em 1989, são coletâneas de músicas nunca lançadas anteriormente do que seria o quarto disco da banda, de 1969, além de vários takes obscuros. "VU" foi irônicamente o disco do Velvet Underground que mais vendeu nos Estados Unidos.
Em 1993, John Cale, Lou Reed, Sterling Morrison e Maureen Tucker, se reuniriam para lançar um disco duplo ao vivo, o "Live MCMXCIII". Apesar da reunião ser oportunista - em função do descobrimento da banda pela nova geração - nada que seja desconsiderável, já que o Velvet Underground é considerado, para muitos, a banda norte-americana mais significante para a história do rock and roll.
Amy Winehouse , Cee Lo Green e o amor.
Toda a imprensa espera salivando o resultado da autopsia de Amy Winehouse, quais os tipos de drogas serão encontrados no seu esqualido corpo . Mas o que matou a talentosa cantora foi o amor , a falta ou o excesso , o mesmo amor que levou Janis Joplin nos anos 60 , que foi rejeitada pela familia e achava que todo o cara que dormia com ela ,fazia isso pela fama.O mesmo amor que levou Ian curtis do Joy Division a se matar nos anos 80 , por não conseguir suportar as armadilhas do coração.
Amy cantava como uma negra , com a voz de quem havia sofrido muito na vida ,amado muito , era verdadeira , uma afronta aos idolos de plastico como Lady Gaga, rebelde como Marylin Manson a vida inteira tentou fazer o mundo acreditar que era , mas a pequena cantora não resistiu ao amor ,esse vicio que leva famosos e anonimos.
Talvez se conseguisse agir como Cee Lo Green , que pegou sua mulher com outro na cama , e sentindo seu coraçao em pedaços compos uma obra prima da musica pop como doce vingança.
Fuck you / Foda-se
Cee Lo Green
Vejo você dirigindo na cidade com a garota que eu amo
E eu falo
Foda-se!
Ooo oooh ooooh
Eu acho que o trocado no meu bolso não era suficiente
E eu falo
Foda-se! Foda-se ela também
Eu disse se eu fosse rico
Eu ainda estaria com você
Ha não é uma beleza?
(Não é uma beleza?)
E embora tenha dor no meu peito
Eu ainda te desejo o melhor com um...
Foda-se!
Ooo oooooh oooh
É, sinto muito não poder pagar uma Ferrari
Mas isso não significa que eu posso te levar lá
Acho que ele é um Xbox
E eu sou mais Atari
Mas o seu jogo não é justo
Tenho pena do bobo
Que se apaixonar por você
(Oh droga, ela é uma interesseira)
Bem
(Eu pensei que você deveria saber, cara)
Oooh oooh ooooooh
Eu tenho umas notícias para você
Vá correndo dizer ao seu namoradinho
Vejo você dirigindo na cidade com a garota que eu amo
E eu falo
Foda-se!
Ooo oooh ooooh
Eu acho que o trocado no meu bolso não era suficiente
E eu falo
Foda-se! Foda-se ela também
Eu disse se eu fosse rico
Eu ainda estaria com você
Ha não é uma beleza?
(Não é uma beleza?)
E embora tenha dor no meu peito
Eu ainda te desejo o melhor com um...
Foda-se!
Ooo oooooh oooh
Agora eu sei que tive que pedir emprestado
Mendigar e roubar, mentir e trair
Estou tentando ficar com você, te agradar
Porque estar apaixonado pela sua bunda não é barato
Tenho pena do bobo
Que se apaixonar por você
(Oh droga, ela é uma interesseira)
Bem
(Eu pensei que você deveria saber, cara)
Oooh oooh ooooooh
Eu tenho umas notícias para você
Oooh eu odeio muito a sua bunda agora
Vejo você dirigindo na cidade com a garota que eu amo
E eu falo
Foda-se!
Ooo oooh ooooh
Eu acho que o trocado no meu bolso não era suficiente
E eu falo
Foda-se! Foda-se ela também
Eu disse se eu fosse rico
Eu ainda estaria com você
Ha não é uma beleza?
(Não é uma beleza?)
E embora tenha dor no meu peito
Eu ainda te desejo o melhor com um...
Foda-se!
Ooo oooooh oooh
Agora, baby, baby, baby, baby
Por que você quer me machucar tanto assim
(Tanto, tanto, tanto)
Tentei dizer a minha mãe, mas ela me disse
"Isso é pra você conversar com o seu pai"
(Seu pai, seu pai, seu pai)
Uh! Por quê?
Uh! Por quê?
Uh! Por que moça?
Oh! Eu amo você!
Oh! Eu ainda te amo!
Vejo você dirigindo na cidade com a garota que eu amo
E eu falo
Foda-se!
Ooo oooh ooooh
Eu acho que o trocado no meu bolso não era suficiente
E eu falo
Foda-se! Foda-se ela também
Eu disse se eu fosse rico
Eu ainda estaria com você
Ha não é uma beleza?
(Não é uma beleza?)
E embora tenha dor no meu peito
Eu ainda te desejo o melhor com um...
Foda-se!
Ooo oooooh oooh
Amy cantava como uma negra , com a voz de quem havia sofrido muito na vida ,amado muito , era verdadeira , uma afronta aos idolos de plastico como Lady Gaga, rebelde como Marylin Manson a vida inteira tentou fazer o mundo acreditar que era , mas a pequena cantora não resistiu ao amor ,esse vicio que leva famosos e anonimos.
Talvez se conseguisse agir como Cee Lo Green , que pegou sua mulher com outro na cama , e sentindo seu coraçao em pedaços compos uma obra prima da musica pop como doce vingança.
Fuck you / Foda-se
Cee Lo Green
Vejo você dirigindo na cidade com a garota que eu amo
E eu falo
Foda-se!
Ooo oooh ooooh
Eu acho que o trocado no meu bolso não era suficiente
E eu falo
Foda-se! Foda-se ela também
Eu disse se eu fosse rico
Eu ainda estaria com você
Ha não é uma beleza?
(Não é uma beleza?)
E embora tenha dor no meu peito
Eu ainda te desejo o melhor com um...
Foda-se!
Ooo oooooh oooh
É, sinto muito não poder pagar uma Ferrari
Mas isso não significa que eu posso te levar lá
Acho que ele é um Xbox
E eu sou mais Atari
Mas o seu jogo não é justo
Tenho pena do bobo
Que se apaixonar por você
(Oh droga, ela é uma interesseira)
Bem
(Eu pensei que você deveria saber, cara)
Oooh oooh ooooooh
Eu tenho umas notícias para você
Vá correndo dizer ao seu namoradinho
Vejo você dirigindo na cidade com a garota que eu amo
E eu falo
Foda-se!
Ooo oooh ooooh
Eu acho que o trocado no meu bolso não era suficiente
E eu falo
Foda-se! Foda-se ela também
Eu disse se eu fosse rico
Eu ainda estaria com você
Ha não é uma beleza?
(Não é uma beleza?)
E embora tenha dor no meu peito
Eu ainda te desejo o melhor com um...
Foda-se!
Ooo oooooh oooh
Agora eu sei que tive que pedir emprestado
Mendigar e roubar, mentir e trair
Estou tentando ficar com você, te agradar
Porque estar apaixonado pela sua bunda não é barato
Tenho pena do bobo
Que se apaixonar por você
(Oh droga, ela é uma interesseira)
Bem
(Eu pensei que você deveria saber, cara)
Oooh oooh ooooooh
Eu tenho umas notícias para você
Oooh eu odeio muito a sua bunda agora
Vejo você dirigindo na cidade com a garota que eu amo
E eu falo
Foda-se!
Ooo oooh ooooh
Eu acho que o trocado no meu bolso não era suficiente
E eu falo
Foda-se! Foda-se ela também
Eu disse se eu fosse rico
Eu ainda estaria com você
Ha não é uma beleza?
(Não é uma beleza?)
E embora tenha dor no meu peito
Eu ainda te desejo o melhor com um...
Foda-se!
Ooo oooooh oooh
Agora, baby, baby, baby, baby
Por que você quer me machucar tanto assim
(Tanto, tanto, tanto)
Tentei dizer a minha mãe, mas ela me disse
"Isso é pra você conversar com o seu pai"
(Seu pai, seu pai, seu pai)
Uh! Por quê?
Uh! Por quê?
Uh! Por que moça?
Oh! Eu amo você!
Oh! Eu ainda te amo!
Vejo você dirigindo na cidade com a garota que eu amo
E eu falo
Foda-se!
Ooo oooh ooooh
Eu acho que o trocado no meu bolso não era suficiente
E eu falo
Foda-se! Foda-se ela também
Eu disse se eu fosse rico
Eu ainda estaria com você
Ha não é uma beleza?
(Não é uma beleza?)
E embora tenha dor no meu peito
Eu ainda te desejo o melhor com um...
Foda-se!
Ooo oooooh oooh
terça-feira, 12 de julho de 2011
Pequenos Prazeres
Você já experimentou ler um livro e ao final fechá-lo com satisfação? O toque dele é fantástico. As páginas se encostam de maneira macia. Não fazem Póf! Elas ficam doces, se encostam sorrateiramente e deixam uma algazarra embriagadora. Ah, e estralar os dedos é muito bom. E balançar os pés também…
Alguém já se deu conta de que a vida é feita de pequenos prazeres?
Um bela foda , um cerveja gelada num boteco segunda-feira a tarde , um disco dos ramones ,um pao com mortadela , um filme de terror numa noite chuvosa ,os bolinhos de
chuva da sua vó ,uma partida de winning eleven ,um futebol com os parceiros na praça , tocar com sua banda numa garagem e saber que aconteça o aconteça , voce nunca se tornara um cuzao.
Alguém já se deu conta de que a vida é feita de pequenos prazeres?
Um bela foda , um cerveja gelada num boteco segunda-feira a tarde , um disco dos ramones ,um pao com mortadela , um filme de terror numa noite chuvosa ,os bolinhos de
chuva da sua vó ,uma partida de winning eleven ,um futebol com os parceiros na praça , tocar com sua banda numa garagem e saber que aconteça o aconteça , voce nunca se tornara um cuzao.
MINHA VIIZNHA DO ANDAR DE CIMA
Ela venho pedir uma xícara de açucar , eu tava sozinho em casa.Ela pediu pra sentar um pouco no sofa e bem...
BENVINDOS A ESCURIDÃO
Se um dia você for analisar seus acetatos ( MP3s) para descobrir o porquê das bandas da atualidade parecerem iguais, sentirá uma pontinha de nostalgia dos áureos tempos em que os grupos possuíam personalidade própria.
Enfim, se uma fórmula funciona, é só copiar, reproduzir tudo igualzinho e capitalizar em cima.Nada mais é original , estamos vivendo o apocalipse criativo , o fim das grandes bandas , dos grandes poetas , dos grandes escritores.
Enfim, se uma fórmula funciona, é só copiar, reproduzir tudo igualzinho e capitalizar em cima.Nada mais é original , estamos vivendo o apocalipse criativo , o fim das grandes bandas , dos grandes poetas , dos grandes escritores.
O Amor Nos Rasgará Em Pedaços
*
*
Quando a rotina magoa muito
E estão baixas as ambições
E ressentimentos cavalgam alto
Mas as emoções não germinam
E nós mudamos nossos caminhos, tomando estradas diferentes
Então minha amada, o amor nos rasgará em pedaços novamente
Minha amada, o amor nos rasgará em pedaços novamente
Porquê o quarto está tão frio?
Você virou-se no seu lado
É meu 'timing' que está distorcido?
Nosso respeito tem secado
Contudo ainda existe este apego que mantivemos através de nossas vidas
Então minha amada, o amor nos rasgará em pedaços novamente
Minha amada, o amor nos rasgará em pedaços novamente
Você chora em teu sono, todas as minhas falhas - expostas
E há um gosto em minha boca, enquanto o desespero envolve-me
Apenas porque algo muito bom não pode funcionar mais
Então minha amada, o amor nos rasgará em pedaços novamente
Minha amada, o amor nos rasgará em pedaços novamente
Minha amada, o amor nos rasgará em pedaços novamente
Minha amada, o amor nos rasgará em pedaços novamentei.
IAN CURTIS /JOY DIVISION
*
Quando a rotina magoa muito
E estão baixas as ambições
E ressentimentos cavalgam alto
Mas as emoções não germinam
E nós mudamos nossos caminhos, tomando estradas diferentes
Então minha amada, o amor nos rasgará em pedaços novamente
Minha amada, o amor nos rasgará em pedaços novamente
Porquê o quarto está tão frio?
Você virou-se no seu lado
É meu 'timing' que está distorcido?
Nosso respeito tem secado
Contudo ainda existe este apego que mantivemos através de nossas vidas
Então minha amada, o amor nos rasgará em pedaços novamente
Minha amada, o amor nos rasgará em pedaços novamente
Você chora em teu sono, todas as minhas falhas - expostas
E há um gosto em minha boca, enquanto o desespero envolve-me
Apenas porque algo muito bom não pode funcionar mais
Então minha amada, o amor nos rasgará em pedaços novamente
Minha amada, o amor nos rasgará em pedaços novamente
Minha amada, o amor nos rasgará em pedaços novamente
Minha amada, o amor nos rasgará em pedaços novamentei.
IAN CURTIS /JOY DIVISION
Pensamentos Vagabundos
#
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eu me esforço para ser uma boa pessoa , mas para ser ruim / basta respirar
JACK OLDPUNK
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eu me esforço para ser uma boa pessoa , mas para ser ruim / basta respirar
JACK OLDPUNK
domingo, 10 de julho de 2011
DE VOLTA DAS CINZAS
bem recebi um email..é incrivel que isto aconteça ,eu sinceramente acho que ninguém leia o que escrevo , mas deixando de lado a autopiedade , a menina do email me fez uma pergunta/acusação , porque eu me auto saboto...pensei dois dias na frase>
PorqUe nunca tentei publicar meus livros ? porque sai da da banda que sempre sonhei em ter,nas vesperas de um grande show?Porque não sai na capa do disco?..porque abandenei esse blog as traças virtuais?...porque me auto saboto?
PORQUE NÃO CORRIJO MEUS TEXTOS?
Sinceramente acho que ela tem razão. Atualmente com a vida virada do avesso,desempregado ,repensando as decisões que tomei na vida , chego a conclusão que por mais que eu me esforce em tentar ser normal, fingindo muitas vezes pra tentar agradar quem fica do meu lado , eu não passo de um outsider , com meus demonios sempre a espreita tentando me dizer.."desista".
Continuo o mesmo de sempre amando a musica acima de tudo ,porque talvez seja a unica forma que consiga me relacionar com o mundo , de ser eu mesmo.Não montei uma banda pra ser famoso nem para comer garotas ,era uma necessidadse física para me manter vivo. Nunca pensei em ter 41 , nunca imaginei chegar aos 30..mas foda-se acho que meus demonios tem uma certa razão.."desista..de tentar se enquadrar ".
PorqUe nunca tentei publicar meus livros ? porque sai da da banda que sempre sonhei em ter,nas vesperas de um grande show?Porque não sai na capa do disco?..porque abandenei esse blog as traças virtuais?...porque me auto saboto?
PORQUE NÃO CORRIJO MEUS TEXTOS?
Sinceramente acho que ela tem razão. Atualmente com a vida virada do avesso,desempregado ,repensando as decisões que tomei na vida , chego a conclusão que por mais que eu me esforce em tentar ser normal, fingindo muitas vezes pra tentar agradar quem fica do meu lado , eu não passo de um outsider , com meus demonios sempre a espreita tentando me dizer.."desista".
Continuo o mesmo de sempre amando a musica acima de tudo ,porque talvez seja a unica forma que consiga me relacionar com o mundo , de ser eu mesmo.Não montei uma banda pra ser famoso nem para comer garotas ,era uma necessidadse física para me manter vivo. Nunca pensei em ter 41 , nunca imaginei chegar aos 30..mas foda-se acho que meus demonios tem uma certa razão.."desista..de tentar se enquadrar ".
OS CASCAVELLETES
O Rock hoje em dia salva vaquinhas , é politicamente correto , nada conforme a correnteza , mamães e papais escutam rock nos seus carros confortáveis...nas suas casas burguesas....ou seja o bom e velho rock and roll virou Pop Rock .Mas nem sempre foi assim.....
Nos anos 80 em Porto Alegre existiu um banda que era essência , a alma do “sexo ,drogas e Rock and Roll”...que cultivava os ensinamentos do mestre Chuck Berry....que dizia que o verdadeiro Rock and Roll ...é aquele tipo de musica ...que seus pais não vão gostar...eu completo....é o tipo de musica que faz sentir três sensações ...em separado ou juntas...são elas:montar uma banda , sair e quebrar tudo ...e o principal trepar. Os Cascavelletes Eram o sinônimo de tudo isso...fui a quatro shows deles ...assisti três...( em um dele fiquei comendo uma garota no banheiro....uma das três sensações mencionadas acima ).
Os cascavelletes eram energia pura....primal....instintiva...Flavio Basso ( vocal e guitarra ) ...parecia um Mick Jagger Punk...louco berrando uma deliciosa pornografia inconseqüente sobre a platéia ( quase na maioria feminina ) ....me fazia lembrar daqueles filmes sobre a Beatlemania....alias Joao Gordo ( Ratos de Porão ) ...chamava eles de Beatles Punks.....Mas tinhamos ainda Neia Wan Soria na guitarra e vocais com seus solos simples e precisos..oriundos do bom e velho rockabilly de sua banda anteriror ....o TNT...outra lenda gaucha...da qual Nei e Flávio faziam parte...No baixo o mestre Frank Jorge com seus Backing vocals memoraveis e estilo Buddy Holly de ser na epóca ......completando essa banda dos sonhos na batera ...o monstro Alexandre Barea...que socava como um animal seu kit.....
Qual banda tirou uma radio do ar por causa de suas letras pornograficas , qual banda fazia com que as garotas da platéia acabassem a maioria dos shows sem calcinhas....qual banda te faz comer uma garota linda em um banheiro sujo e imundo ...Cascavelletes meus caros....como dizia Flavio Basso sem modéstia e com a típica arrogância sulista...A MAIOR BANDA DE ROCK AND ROLL DO MUNDO....e vou ser sincero naqueles três shows que assisti deles , eram mesmo...
Nos anos 80 em Porto Alegre existiu um banda que era essência , a alma do “sexo ,drogas e Rock and Roll”...que cultivava os ensinamentos do mestre Chuck Berry....que dizia que o verdadeiro Rock and Roll ...é aquele tipo de musica ...que seus pais não vão gostar...eu completo....é o tipo de musica que faz sentir três sensações ...em separado ou juntas...são elas:montar uma banda , sair e quebrar tudo ...e o principal trepar. Os Cascavelletes Eram o sinônimo de tudo isso...fui a quatro shows deles ...assisti três...( em um dele fiquei comendo uma garota no banheiro....uma das três sensações mencionadas acima ).
Os cascavelletes eram energia pura....primal....instintiva...Flavio Basso ( vocal e guitarra ) ...parecia um Mick Jagger Punk...louco berrando uma deliciosa pornografia inconseqüente sobre a platéia ( quase na maioria feminina ) ....me fazia lembrar daqueles filmes sobre a Beatlemania....alias Joao Gordo ( Ratos de Porão ) ...chamava eles de Beatles Punks.....Mas tinhamos ainda Neia Wan Soria na guitarra e vocais com seus solos simples e precisos..oriundos do bom e velho rockabilly de sua banda anteriror ....o TNT...outra lenda gaucha...da qual Nei e Flávio faziam parte...No baixo o mestre Frank Jorge com seus Backing vocals memoraveis e estilo Buddy Holly de ser na epóca ......completando essa banda dos sonhos na batera ...o monstro Alexandre Barea...que socava como um animal seu kit.....
Qual banda tirou uma radio do ar por causa de suas letras pornograficas , qual banda fazia com que as garotas da platéia acabassem a maioria dos shows sem calcinhas....qual banda te faz comer uma garota linda em um banheiro sujo e imundo ...Cascavelletes meus caros....como dizia Flavio Basso sem modéstia e com a típica arrogância sulista...A MAIOR BANDA DE ROCK AND ROLL DO MUNDO....e vou ser sincero naqueles três shows que assisti deles , eram mesmo...
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Manual De Sobrevivência - EBOOK
Bem A PEDIDO do grande amigo PUNk SUJO , posto novamente o Ebook que escrevia em capitulos no forum suicidio social. Até hoje não me dei o trabalho de corrigir os erros de portugues , que são bilhoes , escrevo por vicio , mas não tenho o saco de ficar relendo..um defeito grave..mas foda-se
Um Breve Release:
Esse E-Book vai contar a historia de 5 garotos que movidos pelo tédio e pelo amor a musica resolvem montar uma banda , eles vão do nada ao lugar nenhum....mas nesse trajeto eles vivem o desbunde dos anos 80 , drogas e sexo a vontade....ainda sem a AIDS e as drogas encaradas como um fonte de prazer e como uma fuga do mundo adulto , eles encaram essa caminhada.
Uma historia comum , igual a varias que você conhece ou vive....talvez na esquina da sua rua esteja acontecendo a mesma coisa , em alguma garagem apertada com equipamentos baratos e garotos cheios de tesão pelo verdadeiro ROCK AND ROLL. Ambientada em Porto Alegre ....uma historia verdadeira....onde alguns nomes e datas foram trocados...primeiro para não constranger ninguém....depois porque muitos dos personagens desse livro já estão mortos.... bem vindo a esse universo. Não espere arroubos literários...é uma historia direta , crua e curta ...como o PUNK ROCK que esses garotos tanto idolatravam.....
Jack , Zorro , Animal , Bento e The Kid nunca deixavam o lado norte da cidade descansar aos domingos a tarde , odiados por vizinhos , deslocados da cena musical da cidade , eles viveram na pele o " do it Yourself " do movimento PUNK , não por opção , mas por pura necessidade......mas talvez não seria tão inesquecível....se fosse de outro jeito...naquelas noites que valeram por uma vida.....de quando três acordes já eram suficientes para os pés pensarem.
http://www.4shared.com/file/W-t4G5Qw/MANUAL_DE_SOBREVIVNCIA.html
POST INTEIRAMENTE DEDICADO AO PESSOAL DO FORUM SUICIDIO SOCIAL , VOCES ESTÃO SEMPRE NO MEU CORAÇAO MULECADA
Um Breve Release:
Esse E-Book vai contar a historia de 5 garotos que movidos pelo tédio e pelo amor a musica resolvem montar uma banda , eles vão do nada ao lugar nenhum....mas nesse trajeto eles vivem o desbunde dos anos 80 , drogas e sexo a vontade....ainda sem a AIDS e as drogas encaradas como um fonte de prazer e como uma fuga do mundo adulto , eles encaram essa caminhada.
Uma historia comum , igual a varias que você conhece ou vive....talvez na esquina da sua rua esteja acontecendo a mesma coisa , em alguma garagem apertada com equipamentos baratos e garotos cheios de tesão pelo verdadeiro ROCK AND ROLL. Ambientada em Porto Alegre ....uma historia verdadeira....onde alguns nomes e datas foram trocados...primeiro para não constranger ninguém....depois porque muitos dos personagens desse livro já estão mortos.... bem vindo a esse universo. Não espere arroubos literários...é uma historia direta , crua e curta ...como o PUNK ROCK que esses garotos tanto idolatravam.....
Jack , Zorro , Animal , Bento e The Kid nunca deixavam o lado norte da cidade descansar aos domingos a tarde , odiados por vizinhos , deslocados da cena musical da cidade , eles viveram na pele o " do it Yourself " do movimento PUNK , não por opção , mas por pura necessidade......mas talvez não seria tão inesquecível....se fosse de outro jeito...naquelas noites que valeram por uma vida.....de quando três acordes já eram suficientes para os pés pensarem.
http://www.4shared.com/file/W-t4G5Qw/MANUAL_DE_SOBREVIVNCIA.html
POST INTEIRAMENTE DEDICADO AO PESSOAL DO FORUM SUICIDIO SOCIAL , VOCES ESTÃO SEMPRE NO MEU CORAÇAO MULECADA
10 Anos sem meu melhor amigo
Sempre fui meio deslocado , eremita , parecia que o mundo todo esforçava-se em me mostrar que eu não me enquadraria , meu futuro era ser um perdedor . Mas para a minha sorte , surge os RAMONES.Perdi as contas de quantas vezes escutei rocket to russia na minha adolescencia , com as luzes do quarto apagadas , deitado na cama olhando o teto.Pensando na vida e no que realmente importava.Joey Ramone morreu em 2001 , e eu um cara rude , quase um toglodita, fiquei com os olhos marejados,toda vez que a vida me jogava pra baixo , la estavam os calcas rasgadas.Ele era feio , esquisito e um romantico em tempo integral , sofria gozações dos colegas e professores, mas nem por isso comprou uma arma e trucidou ninguem , montou uma banda , inventou um estilo ( Punk Rock ), jamais ganhou o merecido respeito da critica babaca e elitista , mas deu a volta por cima e provou que qualquer um podia montar uma banda , se divertir e comer garotas gostosas.
Quantos garotos ao redor do mundo montaram ou montarão bandas por causa dos Ramones .Quantos caras a beira da morte fazem um discaço de rock and roll , sem ser piegas ou chato , dando uma aula pros "rockers" de roupinhas coloridas e pulseirinhas"
Obrigado de coraçao meu amigo , Joey ramone
Uma última dica:
Se Você vai a uma festa , ou a lugar onde não conhece ninguém , um conselho infálivel , vá usando uma camiseta dos Ramones.Com certeza vai se enturmar logo , se ninguém puxar assunto caia fora que o lugar é muito chato.
P.S - Eu montei uma banda por causa dos Ramones , ela se chamava e se chama JACK & OS ESTRIPADORES. Infelizmente não toco mais com eles, mas o virus letal dos tres acordes permanece vivo na OLDPUNK AND THE JERKS.
segunda-feira, 7 de março de 2011
BLOGS MUSICAIS
Bem boa parte da minha discoteca , eu consegui nos blogs abaixo , muitos infelizmente acabaram ( Somente colocarei os que estão no ar ), visito semanalmente todos eles em busca de tesouros ou novidades....aproveitem enquanto estão no ar.
http://theramonesrock.blogspot.com/
punk bubblegum de varios paises
http://www.lacomadreja69.blogspot.com/
http://calcetinesdelunares.blogspot.com/
http://psychedeliclion.blogspot.com/
http://niceandeasymusic.blogspot.com/
http://supersoulsisters.blogspot.com/
Cantoras de soul da antiga
http://modforever.blogspot.com/
Mod , dos classicos The Who até os menos famosos
http://beatgaragepop.blogspot.com/
filhotes dos beatles em varios paises
http://skydogselysium.blogspot.com/
http://evermoreblues.blogspot.com/
Blues e mais blues
http://zapatosrockeros.blogspot.com/
Garage rock espanhol , muito bom mesmo
http://vitrolaeletronica.blogspot.com/
http://oldschoolpoppunk.blogspot.com/
Precisa dizer algo?
http://let-srock.blogspot.com/
http://boogiewoody.blogspot.com/
http://thebluescollective.blogspot.com/
http://garageabandonne.blogspot.com/
O bom e velho garage rock de todos os tempos
http://aguarmartin.blogspot.com/
http://cosmozebra.blogspot.com/
http://www.redtelephone66.com/
http://garage60s.blogspot.com/
Somente bandas dos anos 60...fudidaço
http://theegarage.blogspot.com/
http://psychedelic-rocknroll.blogspot.com/
http://onwingsdream.blogspot.com/
http://rockndolls.blogspot.com/
Glam rock , classico
http://swedish60s.blogspot.com/
Somente bandas de garage rock da suecia dos anos 60
http://paradiseofgaragecomps.blogspot.com/
http://eucomofuzznocafedamanha.blogspot.com/
psicodelia , muito orgao farfisa, muito garage sound
http://blueseveryday.blogspot.com
http://1967psycho.blogspot.com/
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Você é Anarquista?
Há toda a probabilidade de já ter ouvido algo sobre quem são os anarquistas e naquilo em que supostamente acreditam. Há toda a probabilidade de que quase tudo o que ouviu dizer sobre eles seja falso. Muitas pessoas parece que pensam que os anarquistas são adeptos da violência, do caos e da destruição, que se opõe a todas as formas de ordem e de organização, que são niilistas fanáticos que querem rebentar com tudo. Na realidade, nada poderia ser mais longe da verdade. Anarquistas, são as pessoas que simplesmente pensam que os seres humanos podem comportar-se de modo razoável sem terem de ser coagidos a isso. É uma noção muito simples, realmente. Mas é aquela noção que os ricos e os poderosos sempre acharam a mais perigosa.
Na sua expressão mais simples, as crenças anarquistas giram em torno de duas premissas. A primeira é que os seres humanos são, em circunstâncias vulgares, tão razoáveis e decentes quanto lhes permitam ser, e portanto que se podem auto-organizar e às suas comunidades sem necessitarem que lhe indiquem como. A segunda é que o poder corrompe. Antes do mais, o anarquismo é antes uma questão de ter a coragem de tomar os princípios simples de decência comum pelos quais nos guiamos e de os seguir até às suas conclusões lógicas. Por muito insólito que isto pareça, em muitos aspectos importantes, você já é anarquista - apenas não se apercebe disso.
Talvez ajude tomar alguns exemplos do dia a dia: - Se há uma fila para apanhar um ônibus quase cheio, vai esperar pela sua vez e refrear-se de passar à frente das outras pessoas, mesmo na ausência de polícia? Se respondeu "sim", então está habituado/a a agir como anarquista! O princípio anarquista mais fundamental é "auto-organização": o assumir-se que os seres humanos não precisam ser ameaçados com sanções em ordem a alcançarem um grau de compreensão recíproca de uns com os outros, ou de tratar cada qual com dignidade e respeito. Qualquer pessoa pensa que é capaz de se conduzir de maneira razoável. Se pensa que a lei e a polícia são necessárias, é apenas porque não acreditem que outras pessoas o sejam. Mas se parar para refletir, não terão elas o direito de pensar exatamente o mesmo em relação a você?
Os anarquistas argumentam que quase todo o comportamento anti-social que nos faz pensar que é necessária a existência de forças armadas, de polícia, de prisões e de governos para controlar as nossas vidas, é de fato causado pelas desigualdades sistemáticas e injustiça que tais forças armadas, polícia, prisões e governos tornam possível. É tudo um círculo vicioso. Se as pessoas estão acostumadas a serem tratadas como se as suas opiniões não importam, é provável que se tornem agressivas e cínicas, mesmo violentas - o que, claro, torna a tarefa fácil para os que estão no poder em dizer que as suas opiniões não contam. Logo que se apercebem que as suas opiniões realmente são importantes tal como as de qualquer outra pessoa, tendem a tornar-se muitíssimo mais abertas. Para abreviar uma longa história: os anarquistas acreditam que, em grande parte, é o próprio poder e as consequências desse mesmo poder, que tornam as pessoas estúpidas e irresponsáveis.
• Você é membro de um clube desportivo ou grupo recreativo ou de qualquer outra organização voluntária onde as decisões não sejam impostas por um chefe mas tomadas na base do consenso geral? Se respondeu "sim", então pertence a uma organização que trabalha de acordo com os princípios anarquistas! Outro princípio básico é a associação voluntária. Isto é apenas uma questão de aplicar os princípios democráticos à vida de todos os dias. A única diferença é que os anarquistas acreditam que deveria ser possível que existisse uma sociedade em que cada coisa fosse organizada segundo esses princípios, todos os grupos baseados no consentimento livre de seus membros, e portanto, todo esse estilo de organização de-cima-para-baixo, militar como os exércitos, ou as burocracias ou as grandes corporações, baseadas em cadeias de comando, já não seriam necessárias.
Talvez não acredite que tal seja jamais possível. Talvez sim. Mas de cada vez que chega a um acordo por consenso, em vez de ameaça, cada vez que faz uma combinação voluntária com outra pessoa, chega a um reconhecimento recíproco ou alcança um compromisso tendo na devida consideração a situação ou necessidades particulares do outro, está sendo um/a anarquista, mesmo se não tem consciência disso. O anarquismo é apenas o modo como as pessoas agem quando têm liberdade para agir de acordo com a sua escolha e quando negoceiam com os outros que são igualmente livres - e portanto, conscientes da responsabilidade face aos outros que isso implica. Isto conduz a outro ponto crucial: enquanto as pessoas podem ser razoáveis e terem consideração enquanto estão intercambiando com iguais, a natureza humana é tal que não se pode acreditar que o façam quando se lhes dá poder sobre os
outros. Dê a alguém tal poder, essa pessoa irá abusar dele de uma forma ou de outra.
• Pensa que a maioria dos políticos são porcos egocêntricos, egoístas, que não se importam realmente com o interesse público? Pensa que vivemos num sistema económico que é estúpido e injusto?
Se respondeu "sim", então subscreve a crítica anarquista da sociedade contemporânea - pelo menos nos seus aspectos mais gerais. Os/as anarquistas pensam que o poder corrompe e que aqueles/as que passam a vida inteira em busca de poder são as últimas pessoas a quem ele deveria ser dado. Os/as anarquistas pensam que o nosso sistema econômico atual tem mais probabilidades de premiar as pessoas por comportamentos egoístas ou sem escrúpulos do que as que são seres humanos decentes, preocupados com os outros. A maioria das pessoas tem esses sentimentos. A única diferença é que a maioria das pessoas não acredita que nada possa ser feito acerca disso ou de que - e é nisto o que os fiéis servidores do poder costumam insistir - possa ser feito algo que não acabe por tornar as coisas ainda piores.
Mas - e se não fosse verdade? Haverá realmente uma razão válida para acreditar nisso? Quando se pode realmente testá-las, a maioria das previsões sobre o que aconteceria sem estados ou capitalismo acaba por se mostrar realmente não fundamentada. Durante milhares de anos as pessoas viveram sem governos. Em muitas partes do mundo, há povos que vivem for a do controle dos governos, mesmo nos dias de hoje. Eles não andam a se matar reciprocamente; apenas vivem as suas vidas, como qualquer outra pessoa faria.
Claro que, numa sociedade complexa, urbana, tecnológica há muito mais necessidade de organização: mas a tecnologia pode também tornar esses problemas mais fáceis de resolver. De fato, nem sequer começamos a pensar como seriam as nossas vidas se a
tecnologia fosse posta realmente ao serviço das necessidades dos humanos. Quantas horas precisaríamos de trabalhar em ordem a manter a sociedade funcional -ou seja, se nos víssemos livres das ocupações inúteis ou destrutivas como o tele-marketing, os advogados, os guardas prisionais, os analistas financeiros, os peritos de relações humanas, os burocratas e os políticos e redireccionar as nossas melhores cabeças científicas dos sistemas de armamento espaciais ou do mercados de ações para mecanizarem as tarefas aborrecidas ou perigosas, tais como mineração de carvão ou limpeza de banheiros, e distribuir o trabalho remanescente por todas as pessoas igualmente? Quatro horas por dia? Três ? Duas? Ninguém sabe, porque ninguém está sequer fazendo este tipo de pergunta. Os/as anarquistas pensam que estas são exatamente o tipo de perguntas que deveríamos começar a fazer.
• Você acredita realmente nas coisas que diz aos seus filhos (ou que os seus pais lhe contaram), como "Não importa quem começou", "Um erro não justifica outro", "Limpe você mesmoa a bagunça que fez" "Pense nos outros também" "Não maltrate as pessoas porque te parecem diferentes", etc?
Talvez devêssemos decidir se estamos mentindo aos nossos filhos quando lhes falamos do bem e do mal, ou se estamos realmente levando a sério as nossas próprias palavras. Porque se levarmos estes princípios morais às suas conclusões lógicas, chegaremos ao anarquismo. Tome o princípio de que um erro não justifica outro. Se tomasse isso realmente a sério, apenas isso bastaria para deitar por terra, quase totalmente, a base de todo o sistema bélico e de justiça criminal. O mesmo se passa com a partilha: estamos sempre a dizer às crianças que têm de aprender a partilhar, a terem em conta as necessidades de uns e de outros, a ajudarem-se mutuamente; depois, quando vamos para o mundo real, assumimos que cada um é naturalmente egoísta e competitivo. Um/a anarquista irá chamar a atenção: de fato, o que dizemos aos nossos filhos está certo.
Muito do que foi alcançado na história da Humanidade, cada descoberta ou feito que melhorou a vida das pessoas, veio por cooperação e ajuda mútua; mesmo agora, a maior parte de nós gasta mais com sua família e com os amigos do que conosco próprios; embora, sem dúvida, sempre vá haver pessoas competitivas neste mundo, não é uma razão para a sociedade basear-se no encorajamento de tal comportamento, e muito menos fazer as pessoas competir para alcançar as necessidades básicas da vida. Uma sociedade que apenas encoraja a competição, apenas serve os interesses dos poucos que estão no poder, que querem que vivamos com receio um do outro. Por isso é que os/as anarquistas propõem uma sociedade baseada não só na associação livre mas também na ajuda mútua.
O fato é que a maior parte das crianças cresce acreditando numa moral anarquista e
gradualmente têm de aperceber-se que o mundo adulto não funciona dessa maneira. Eis porque tantos adultos são rebeldes, alienados ou até suicidas enquanto adolescentes, acabando por se resignarem e azedarem quando adultos; a sua única compensação, frequentemente, é ter capacidade para educar os seus próprios filhos e desejar que para estes o mundo seja justo. Mas porque não começarmos por construir um mundo que seja realmente baseado nos princípios da justiça? Não seria esse o melhor presente que poderíamos dar aos nossos filhos?
• Acredita que o ser humano é fundamentalmente corrupto e mau, ou que alguns tipos de pessoas (mulheres, pessoas de cor, o povo comum que não é nem rico nem tem estudos) são espécimes inferiores, destinados a serem governados por alguém melhor que eles? Se a sua resposta é "sim", então, bem, parece que não é anarquista no fim das contas. Mas se respondeu "não", então há probabilidades de que já perfilhe 90% dos princípios anarquistas, e - esperamos - esteja vivendo a sua vida de acordo com eles. Sempre que tratar outro ser humano com consideração e respeito está sendo anarquista. De cada vez que resolve as suas divergências com outros através de um compromisso razoável, ouvindo o que cada um tem para dizer em vez de deixar que alguém decida em nome das restantes, está sendo anarquista. De cada vez que tem oportunidade de forçar alguém a fazer algo, mas, em vez disso, decide apelar ao seu senso de razão ou de justiça, está sendo anarquista. O mesmo se passa quando partilha algo com um/a amigo/a, ou decide quem vai lavar a louça, ou outra coisa com um sentido de equidade.
Claro, poderá objetar que tudo bem enquanto se trata de pequenos grupos de pessoas que se relacionam mutuamente, mas para gerir uma cidade ou um país, é um assunto totalmente diferente. E, claro, isto tem razão de ser. Mesmo se descentralizar a sociedade e puser tanto poder quanto possível nas mãos de pequenas comunidades, haverá - apesar de tudo- imensas coisas que precisam de ser coordenadas, desde administrar ferrovias até decidir sobre que aspectos a pesquisa médica deve se debruçar primeiro. Mas apenas porque algo é complicado não quer dizer que não haja
maneira de realizá-lo. Apenas quer dizer que será complicado.
De fato, os/as anarquistas têm muitas idéias sobre como é que uma sociedade saudável, democrática deveria autogerir-se. Para as explicar é preciso de ir muito para além deste pequeno texto introdutório; de qualquer forma, não há nenhum/a anarquista que pretenda possuir o modelo perfeito. A verdade é que nem conseguimos imaginar metade dos problemas que irão surgir quando tentarmos criar uma sociedade democrática; mesmo assim, acreditamos que a capacidade dos humanos está à altura de resolvê-los desde que a humanidade se conserve dentro do espírito de nossos princípios básicos- tais princípios são, no fim das contas, apenas os princípios de decência humana fundamental.
Na sua expressão mais simples, as crenças anarquistas giram em torno de duas premissas. A primeira é que os seres humanos são, em circunstâncias vulgares, tão razoáveis e decentes quanto lhes permitam ser, e portanto que se podem auto-organizar e às suas comunidades sem necessitarem que lhe indiquem como. A segunda é que o poder corrompe. Antes do mais, o anarquismo é antes uma questão de ter a coragem de tomar os princípios simples de decência comum pelos quais nos guiamos e de os seguir até às suas conclusões lógicas. Por muito insólito que isto pareça, em muitos aspectos importantes, você já é anarquista - apenas não se apercebe disso.
Talvez ajude tomar alguns exemplos do dia a dia: - Se há uma fila para apanhar um ônibus quase cheio, vai esperar pela sua vez e refrear-se de passar à frente das outras pessoas, mesmo na ausência de polícia? Se respondeu "sim", então está habituado/a a agir como anarquista! O princípio anarquista mais fundamental é "auto-organização": o assumir-se que os seres humanos não precisam ser ameaçados com sanções em ordem a alcançarem um grau de compreensão recíproca de uns com os outros, ou de tratar cada qual com dignidade e respeito. Qualquer pessoa pensa que é capaz de se conduzir de maneira razoável. Se pensa que a lei e a polícia são necessárias, é apenas porque não acreditem que outras pessoas o sejam. Mas se parar para refletir, não terão elas o direito de pensar exatamente o mesmo em relação a você?
Os anarquistas argumentam que quase todo o comportamento anti-social que nos faz pensar que é necessária a existência de forças armadas, de polícia, de prisões e de governos para controlar as nossas vidas, é de fato causado pelas desigualdades sistemáticas e injustiça que tais forças armadas, polícia, prisões e governos tornam possível. É tudo um círculo vicioso. Se as pessoas estão acostumadas a serem tratadas como se as suas opiniões não importam, é provável que se tornem agressivas e cínicas, mesmo violentas - o que, claro, torna a tarefa fácil para os que estão no poder em dizer que as suas opiniões não contam. Logo que se apercebem que as suas opiniões realmente são importantes tal como as de qualquer outra pessoa, tendem a tornar-se muitíssimo mais abertas. Para abreviar uma longa história: os anarquistas acreditam que, em grande parte, é o próprio poder e as consequências desse mesmo poder, que tornam as pessoas estúpidas e irresponsáveis.
• Você é membro de um clube desportivo ou grupo recreativo ou de qualquer outra organização voluntária onde as decisões não sejam impostas por um chefe mas tomadas na base do consenso geral? Se respondeu "sim", então pertence a uma organização que trabalha de acordo com os princípios anarquistas! Outro princípio básico é a associação voluntária. Isto é apenas uma questão de aplicar os princípios democráticos à vida de todos os dias. A única diferença é que os anarquistas acreditam que deveria ser possível que existisse uma sociedade em que cada coisa fosse organizada segundo esses princípios, todos os grupos baseados no consentimento livre de seus membros, e portanto, todo esse estilo de organização de-cima-para-baixo, militar como os exércitos, ou as burocracias ou as grandes corporações, baseadas em cadeias de comando, já não seriam necessárias.
Talvez não acredite que tal seja jamais possível. Talvez sim. Mas de cada vez que chega a um acordo por consenso, em vez de ameaça, cada vez que faz uma combinação voluntária com outra pessoa, chega a um reconhecimento recíproco ou alcança um compromisso tendo na devida consideração a situação ou necessidades particulares do outro, está sendo um/a anarquista, mesmo se não tem consciência disso. O anarquismo é apenas o modo como as pessoas agem quando têm liberdade para agir de acordo com a sua escolha e quando negoceiam com os outros que são igualmente livres - e portanto, conscientes da responsabilidade face aos outros que isso implica. Isto conduz a outro ponto crucial: enquanto as pessoas podem ser razoáveis e terem consideração enquanto estão intercambiando com iguais, a natureza humana é tal que não se pode acreditar que o façam quando se lhes dá poder sobre os
outros. Dê a alguém tal poder, essa pessoa irá abusar dele de uma forma ou de outra.
• Pensa que a maioria dos políticos são porcos egocêntricos, egoístas, que não se importam realmente com o interesse público? Pensa que vivemos num sistema económico que é estúpido e injusto?
Se respondeu "sim", então subscreve a crítica anarquista da sociedade contemporânea - pelo menos nos seus aspectos mais gerais. Os/as anarquistas pensam que o poder corrompe e que aqueles/as que passam a vida inteira em busca de poder são as últimas pessoas a quem ele deveria ser dado. Os/as anarquistas pensam que o nosso sistema econômico atual tem mais probabilidades de premiar as pessoas por comportamentos egoístas ou sem escrúpulos do que as que são seres humanos decentes, preocupados com os outros. A maioria das pessoas tem esses sentimentos. A única diferença é que a maioria das pessoas não acredita que nada possa ser feito acerca disso ou de que - e é nisto o que os fiéis servidores do poder costumam insistir - possa ser feito algo que não acabe por tornar as coisas ainda piores.
Mas - e se não fosse verdade? Haverá realmente uma razão válida para acreditar nisso? Quando se pode realmente testá-las, a maioria das previsões sobre o que aconteceria sem estados ou capitalismo acaba por se mostrar realmente não fundamentada. Durante milhares de anos as pessoas viveram sem governos. Em muitas partes do mundo, há povos que vivem for a do controle dos governos, mesmo nos dias de hoje. Eles não andam a se matar reciprocamente; apenas vivem as suas vidas, como qualquer outra pessoa faria.
Claro que, numa sociedade complexa, urbana, tecnológica há muito mais necessidade de organização: mas a tecnologia pode também tornar esses problemas mais fáceis de resolver. De fato, nem sequer começamos a pensar como seriam as nossas vidas se a
tecnologia fosse posta realmente ao serviço das necessidades dos humanos. Quantas horas precisaríamos de trabalhar em ordem a manter a sociedade funcional -ou seja, se nos víssemos livres das ocupações inúteis ou destrutivas como o tele-marketing, os advogados, os guardas prisionais, os analistas financeiros, os peritos de relações humanas, os burocratas e os políticos e redireccionar as nossas melhores cabeças científicas dos sistemas de armamento espaciais ou do mercados de ações para mecanizarem as tarefas aborrecidas ou perigosas, tais como mineração de carvão ou limpeza de banheiros, e distribuir o trabalho remanescente por todas as pessoas igualmente? Quatro horas por dia? Três ? Duas? Ninguém sabe, porque ninguém está sequer fazendo este tipo de pergunta. Os/as anarquistas pensam que estas são exatamente o tipo de perguntas que deveríamos começar a fazer.
• Você acredita realmente nas coisas que diz aos seus filhos (ou que os seus pais lhe contaram), como "Não importa quem começou", "Um erro não justifica outro", "Limpe você mesmoa a bagunça que fez" "Pense nos outros também" "Não maltrate as pessoas porque te parecem diferentes", etc?
Talvez devêssemos decidir se estamos mentindo aos nossos filhos quando lhes falamos do bem e do mal, ou se estamos realmente levando a sério as nossas próprias palavras. Porque se levarmos estes princípios morais às suas conclusões lógicas, chegaremos ao anarquismo. Tome o princípio de que um erro não justifica outro. Se tomasse isso realmente a sério, apenas isso bastaria para deitar por terra, quase totalmente, a base de todo o sistema bélico e de justiça criminal. O mesmo se passa com a partilha: estamos sempre a dizer às crianças que têm de aprender a partilhar, a terem em conta as necessidades de uns e de outros, a ajudarem-se mutuamente; depois, quando vamos para o mundo real, assumimos que cada um é naturalmente egoísta e competitivo. Um/a anarquista irá chamar a atenção: de fato, o que dizemos aos nossos filhos está certo.
Muito do que foi alcançado na história da Humanidade, cada descoberta ou feito que melhorou a vida das pessoas, veio por cooperação e ajuda mútua; mesmo agora, a maior parte de nós gasta mais com sua família e com os amigos do que conosco próprios; embora, sem dúvida, sempre vá haver pessoas competitivas neste mundo, não é uma razão para a sociedade basear-se no encorajamento de tal comportamento, e muito menos fazer as pessoas competir para alcançar as necessidades básicas da vida. Uma sociedade que apenas encoraja a competição, apenas serve os interesses dos poucos que estão no poder, que querem que vivamos com receio um do outro. Por isso é que os/as anarquistas propõem uma sociedade baseada não só na associação livre mas também na ajuda mútua.
O fato é que a maior parte das crianças cresce acreditando numa moral anarquista e
gradualmente têm de aperceber-se que o mundo adulto não funciona dessa maneira. Eis porque tantos adultos são rebeldes, alienados ou até suicidas enquanto adolescentes, acabando por se resignarem e azedarem quando adultos; a sua única compensação, frequentemente, é ter capacidade para educar os seus próprios filhos e desejar que para estes o mundo seja justo. Mas porque não começarmos por construir um mundo que seja realmente baseado nos princípios da justiça? Não seria esse o melhor presente que poderíamos dar aos nossos filhos?
• Acredita que o ser humano é fundamentalmente corrupto e mau, ou que alguns tipos de pessoas (mulheres, pessoas de cor, o povo comum que não é nem rico nem tem estudos) são espécimes inferiores, destinados a serem governados por alguém melhor que eles? Se a sua resposta é "sim", então, bem, parece que não é anarquista no fim das contas. Mas se respondeu "não", então há probabilidades de que já perfilhe 90% dos princípios anarquistas, e - esperamos - esteja vivendo a sua vida de acordo com eles. Sempre que tratar outro ser humano com consideração e respeito está sendo anarquista. De cada vez que resolve as suas divergências com outros através de um compromisso razoável, ouvindo o que cada um tem para dizer em vez de deixar que alguém decida em nome das restantes, está sendo anarquista. De cada vez que tem oportunidade de forçar alguém a fazer algo, mas, em vez disso, decide apelar ao seu senso de razão ou de justiça, está sendo anarquista. O mesmo se passa quando partilha algo com um/a amigo/a, ou decide quem vai lavar a louça, ou outra coisa com um sentido de equidade.
Claro, poderá objetar que tudo bem enquanto se trata de pequenos grupos de pessoas que se relacionam mutuamente, mas para gerir uma cidade ou um país, é um assunto totalmente diferente. E, claro, isto tem razão de ser. Mesmo se descentralizar a sociedade e puser tanto poder quanto possível nas mãos de pequenas comunidades, haverá - apesar de tudo- imensas coisas que precisam de ser coordenadas, desde administrar ferrovias até decidir sobre que aspectos a pesquisa médica deve se debruçar primeiro. Mas apenas porque algo é complicado não quer dizer que não haja
maneira de realizá-lo. Apenas quer dizer que será complicado.
De fato, os/as anarquistas têm muitas idéias sobre como é que uma sociedade saudável, democrática deveria autogerir-se. Para as explicar é preciso de ir muito para além deste pequeno texto introdutório; de qualquer forma, não há nenhum/a anarquista que pretenda possuir o modelo perfeito. A verdade é que nem conseguimos imaginar metade dos problemas que irão surgir quando tentarmos criar uma sociedade democrática; mesmo assim, acreditamos que a capacidade dos humanos está à altura de resolvê-los desde que a humanidade se conserve dentro do espírito de nossos princípios básicos- tais princípios são, no fim das contas, apenas os princípios de decência humana fundamental.
COISAS DE UM EREMITA SULISTA
Bem eu tento , juro que tento , planejo viajar para praia no carnaval ,ou ir para serra, ou até mesmo visitar os parentes.Mas é mais forte do que eu , prefiro ficar na minha caverna , escutando musica com os filhos , lendo os velhos livros empoeirados da estante , vendo os filmes durante a madrugada ,namorando , bebendo tranquilamente minha cerva olhando o céu estrelado durante a noite ,onde a cidade parece estar fantasma. Como se todos ao redor do mundo tivessem desaparecido , pior que eu me sinto bem assim ,claro uma passada no brinque da redenção domingo , um futebol com os camaradas é o máximo que consigo....cada um procura a sua felicidade . A minha esconde-se dentro da minha casa. Por mais que eu tente esconder , eu sou um eremita , ligado ao mundo apenas pelas pradarias virtuais.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
SO O ROCK SALVA
Eu não acredito em salvadores
Eu não acredito em iluminados
muito menos em enviados divinos
ou profetas.....
Eu acredito que só rock
Só o rock salva!
Eu não acredito em partidos politicos
nem em ideologias ,
direita ou esquerda
Eu não acredito em justiça , nem em leis
eu acredito que só o rock
Só o rock salva
Livre arbitrio , autogestão , anarquismo
amor livre....
Eu acredito
Acredito que só o rock
Só o rock salva
Eu não acredito em nada ,
nem mesmo nas verdades absolutas
talvez em alienigenas ou nas putas
mas eu acredito que só o rock
Só o rock salva
Musica e letra - Oldpunk and the jerks
Eu não acredito em iluminados
muito menos em enviados divinos
ou profetas.....
Eu acredito que só rock
Só o rock salva!
Eu não acredito em partidos politicos
nem em ideologias ,
direita ou esquerda
Eu não acredito em justiça , nem em leis
eu acredito que só o rock
Só o rock salva
Livre arbitrio , autogestão , anarquismo
amor livre....
Eu acredito
Acredito que só o rock
Só o rock salva
Eu não acredito em nada ,
nem mesmo nas verdades absolutas
talvez em alienigenas ou nas putas
mas eu acredito que só o rock
Só o rock salva
Musica e letra - Oldpunk and the jerks
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
HOJE EU MORRI , MAIS UMA VEZ
Estou deitado no chão do meu quarto , olhando o teto.A luz do poste atravessa as venezianas e faz desenhos psicodélicos na pintura que esta descascando , minha cabeça gelada de cerveja tenta decifrar as formas , achar um significado.Estou morto , meus musculos não conseguem se mover , como se tivesse tomado um pico cavalar de morfina , mas é uma morte doce e suave . Acabei de dar uma trepada , não fiz sexo ,nem amor.Dei uma trepada. É uma forma de morrer que exige que você coloque o colchão no chão , porque infelizmente as camas atuais não foram feitas para se trepar , apenas dormir, ou fazer sexo de forma civilzada ou normal.
Todo o resto , não tem nenhum sentido , depois de um orgasmo. Seu coraçâo parece saltar do peito , o suor se mistura.O Cheiro úmido de sexo permanece planando no ar , Afinal sexo é uma coisa suja.Testar os limites físicos e mentais , numa roleta russa de posições, perversões e taras diversas, fazer de cada noite uma kama sutra particular.
Hoje eu morri, mais uma vez. Espero morrer milhões de vezes ainda, baby
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
RECLAMAÇÕES , XINGAMENTOS E CONTATOS
Bem quem quiser manter contato com o ermitão que escreve esse blog o email é jackoldpunk@yahoo.com.br , aos que ja escreveram perguntando porque o blog não tem um "nicho específico", bem senhores esse blog reflete a personalidade do dono , porralouca ,imaturo,sexista e romatico ao seu modo. Ou seja ele segue a teoria do acaso..quem me conhece sabe como funciona
Putaria Com Classe - Garganta Profunda - O Filme
Há filmes cujas ambições, tanto artísticas quanto comerciais, ficam muito aquém da fama que eles acabam por adquirir. "Garganta Profunda", o pornô feito em 1972, é típico exemplo dessa glória acidental, que resulta mais das circunstâncias de uma época do que do valor do filme em si, tomado isoladamente.É com um misto de nostalgia, romantismo e reducionismo que o documentário "Inside Deep Throat" (Dentro da Garganta Profunda), dirigido por Fenton Bailey e Randy Barbato, e atualmente um dos filmes mais comentados nos Estados Unidos, revela o que há de irônico e trágico na trajetória deste que foi um marco na história do cinema pornográfico.
Na narrativa que o documentário nos oferece, o aspecto lúdico da feitura de "Garganta", dirigido pelo ex-cabelereiro Gerald Damiano (que então assinava Jerry Gerard), contrasta tanto com o calor de sua recepção quanto com o furor que gerou da parte dos guardiões da moral e dos bons costumes. Assim como a qualidade artística do filme, definido como ruim pelo próprio Damiano, é desproporcional ao impacto que “Garganta” exerceu sobre a sociedade norte-americana do início dos anos 70.
A saga do emblemático pornô começa quando Damiano maravilha-se com a capacidade bucal da atriz Linda Lovelace e escreve um filme sobre uma mulher cujo clitóris localiza-se na garganta, permitindo-lhe ter prazer com sexo oral. O filme, como muitos do gênero patrocinado pelo crime organizado, viu seu sucesso expandir-se para além do circuito pornográfico. Com a explosão, veio a censura, e com o protesto contra a censura, maior repercussão.
Imagens dos anos 70 mostram celebridades como Jack Nicholson e Warren Beatty defendendo "Garganta" contra uma suposta onda de moralismo. Em depoimentos exclusivos para o documentário, escritores como Norman Mailer, Gore Vidal e Camille Paglia especulam sobre o impacto do filme em discussões sobre a representação da sexualidade. Havia também rumores de que "Garganta" abriria o caminho para cenas de sexo mais explícitas em filmes do circuito “mainstream” -e mesmo de que Stanley Kubrick teria em sua agenda o projeto de um filme pornográfico.Os momentos de vitória daqueles que fizeram "Garganta", porém, foram muito mais efêmeros do que as glórias que o filme colheu. Enquanto "Garganta" foi, bem ou mal, eternizado como símbolo de uma geração, como possibilidade de desguetização de um gênero marginal, o ator principal, Harry Reems, foi condenado a cinco anos de prisão por obscenidade e mergulhou em drogas e álcool ao ver as promessas de uma carreira em Hollywood naufragarem em vista de sua estigmatização como ator pornô.
Por sua vez, Lovelace, que passou do anonimato às páginas da "Playboy", posteriormente condenou o filme e a indústria pornográfica, afirmando, em rede nacional, que o que vemos em "Garganta" é o seu estupro. Tal depoimento adquiriu proporções enormes quando se chamou a atenção para a presença de hematomas no corpo da atriz, que poderiam ser observados nas cenas de nudez do próprio "Garganta". Mais tarde, comprovou-se que os hematomas haviam sido causados por seu marido, que hipnotizava e abusava fisicamente da emergente estrela pornô. Ironicamente, Lovelace voltou a posar nua em seus 50 e poucos.
Damiano, finalmente, foi dos três o menos pessoalmente abalado; em compensação, o diretor nunca se beneficiou dos lucros do filme, que custou US$ 25 mil e rendeu US$ 600 milhões na bilheteria, sendo alardeado pelo documentário, talvez imprecisamente, como o filme mais rentável da história do cinema. Se a palavra de ordem na narrativa sobre o percurso de "Garganta Profunda" é desproporção, principalmente do seu legado artístico com relação ao debate político que gerou, resta saber se o valor atribuído ao filme por "Inside Deep Throat" não reflete também uma certa dose de exagero. Impressão causada, em certa medida, pelos eventos relacionados ao filme que acabam ou mal explorados ou forçados numa estrutura artificial; eventos sacrificados em nome de um ritmo ágil e uma narrativa fechada, preocupada em forjar continuidade e logicidade entre os fatos relacionados.
Daí, por exemplo, a superficialidade da associação que o documentário faz entre o filme e a fonte que denunciou o caso Watergate aos jornalistas do "Washington Post" -fonte esta apelidada "Garganta Profunda". Em entrevista, Bailey afirma que tanto um quanto o outro denunciavam uma "verdade": a de uma sexualidade reprimida no caso do filme e a de um governo corrupto no caso que levou à renúncia de Nixon em 1974.
Em vez de precisão, o que "Inside Deep Throat" nos oferece é uma defesa do livre discurso, da abertura no tratamento da sexualidade. O mérito de "Garganta", segundo alguns dos entrevistados, era que o filme chamava a atenção para o prazer da mulher.
Na visão de Bailey e Barbato, a mesma dupla que dirigiu "Party Monster", "Garganta Profunda" marcou, além da emancipação da mulher, uma época em que a indústria pornográfica era sinal de rebeldia; como diz uma ex-atriz de cinema pornô em depoimento ao filme, o que hoje em dia se faz por dinheiro nos anos 70 se fazia por transgressão. Este depoimento é tão questionável quanto a sugestão, em talk shows com a presença de feministas, de que as intelectuais que antes lutavam pela liberação sexual da mulher nos anos 60 e 70 passaram a repudiar sexo de maneira geral, já que a mulher seria sempre e inevitavelmente tornada objeto.
Por um lado seria injusto dizer que os diretores simples e descaradamente romantizam "Garganta". Em relação à idéia de que o filme seria uma ode ao sexo oral, sempre condenado socialmente, "Inside" mostra tanto a ex-editora da "Cosmopolitan" Helen Gurley Brown dizendo que o esperma do homem faz bem para a pele quanto uma atriz pornô afirmando que o sexo oral nunca é prazeroso para a mulher.
Por outro lado, o documentário coloca o filme num suposto momento privilegiado em que a pornografia era feita com paixão, possuía aspirações artísticas e, para muitos, servia como iniciação em uma carreira de cinema. Wes Craven afirma que participou da produção de filmes pornôs, preferindo, todavia, não entrar em detalhes. Em suma, o documentário nos revela uma produção pornográfica que se impunha como forma alternativa de cinema, uma espécie de nouvelle vague ou cinema novo ou Dogma, em que cineastas conseguiam produzir filmes com pouco dinheiro e muita liberdade.
A contrapartida para esse olhar ingênuo sobre o pornô é a constatação de que o que era supostamente sinal de rebeldia hoje virou pura exploração financeira. Se a produção de filmes multiplicou-se, eles foram relegados às prateleiras de videolocadoras -salas de cinema pornô ficaram para a história e, diz Damiano, o "valor artístico" das novas produções é nulo.
Críticos de cinema como Anthony Lane ("New Yorker") e Manohla Dargis ("New York Times") atacaram "Inside Deep Throat" por supervalorizar o fenômeno "Garganta Profunda". Apesar de pecar pela artificialidade de algumas relações, "Inside Deep Throat" vale como protesto contra o tipo de hipocrisia que fez com que Charles Keating Jr., líder da liga pela decência que perseguiu tanto Larry Flynt quanto "Garganta", fosse pouco depois preso num escândalo financeiro. Ainda que a idealização de uma época muitas vezes soe ingênua, o filme não deixa de ser um grito ainda necessário.
Que diabos é o Straight Edge? Parte 2
Apesar de nestes anos todos ter visto traduções muito ruins (algumas beirando a estupidez), acho que só há dois caminhos a seguir para saber o que o nome significa em português ao pé da letra: um é o esquadro, que citamos acima. Outro, menos literal, mais poético, é a partir dos termos Straight e Edge. Edge, além de beirada, limite, significa também raiva, nervosismo, enfim um sentimento intenso. E "Straight" além de significar "reto" literalmente, também quer dizer "careta" (no sentido de "livre de drogas"), "correto", "direito", "quadrado". A partir daí, podemos ver como o termo adquiriu, talvez sem querer, uma interpretação diferente, algo como uma "raiva careta". Ou seja, a mesma "raiva", o mesmo "edge" do punk, mas uma raiva careta, sem drogas. Ou, em inglês, um "straight edge". Mas a tradução mais correta, precisa e objetiva sempre será a historinha do esquadro. De qualquer maneira, traduzir trocadilhos e expressões idiomáticas estrangeiras é quase sempre uma missão impossível (ou pelo menos, pouco recompensadora). Por isso, vamos em frente.
O que significa o X
O X, adotado como símbolo universal do Straight Edge, tem a seguinte origem: os Teen Idles, em 1980, fizeram uma viagem à Califórnia, onde tocaram dois shows (em Los Angeles e São Francisco) e ganharam no total, a fortuna de 45 dólares (hehehe, punk é isso aí). Em São Francisco, a casa onde eles tocaram, tinha a política de deixar menores de idade entrar desde que eles tivessem suas mãos marcadas por um X de pincel atômico. Desta forma, o barman saberia quem poderia e quem não poderia comprar bebidas alcoólicas. Os Teen Idles acharam a idéia engraçada (e útil, pois dessa forma todos poderiam ver o show) e levaram ela de volta a Washington. Lá, sugeriram aos donos de casas noturnas que fosse feito o mesmo, para que os menores pudessem entrar. Mas, como ironia, demonstrando que não só não podiam, como tampouco queriam beber, muita gente começou a fazer o X espontaneamente, e mesmo quem era maior de 18 continuou usando, tanto para expor sua postura, quanto para demonstrar solidariedade aos menores. Com o tempo, o X acabou por se tornar o símbolo do Straight Edge, indo parar em nomes e logotipos de bandas, camisetas, tatuagens, etc...
Todo Straight Edge usa X? Por quê usar o X?
Não, nem todo Straight Edge usa X. Muitos vêem o Straight Edge como uma postura estritamente pessoal, que não precisa ser divulgada aos outros. Outros gostam de expor seus pontos de vista. Assim como muitos anarquistas usam broches ou camisetas com o A, vegetarianos escrevem slogans na mochila e pessoas em geral usam camisetas de suas bandas, causas políticas ou campanhas ecológicas favoritas, Straight Edgers mais convictos usam X na mão, camisetas, tatuagens etc... O X na mão não é um símbolo de separação, da mesma forma que o A de anarquia ou a estrela vermelha não significam que seus portadores se considerem melhores, ou queiram distância de pessoas diferentes. É apenas uma forma de se expressar e tornar suas idéias visíveis.
O Straight Edge é um movimento?
Algumas pessoas podem achar que sim, mas eu pessoalmente não considero o Straight Edge um movimento. O Straight Edge é uma idéia, não um "movimento" organizado, com estatutos, leis, etc. Não existem "membros" do Straight Edge, existem adeptos desta idéia. Além disso, pessoas das mais diversas opiniões (fora o básico hc/punk sem drogas) e estilos de vida se denominam Straight Edge, pelos mais diversos motivos. Movimento significa um agrupamento de pessoas com uma causa comum, e o Straight Edge não possui um "objetivo", ou ao menos uma "causa" coletiva. É apenas uma idéia que pode ser útil e proveitosa para algumas pessoas. Talvez, difundir o Straight Edge seja para alguns o tal "objetivo" a ser alcançado. Mas a idéia primordial não era nada messiânico, que se propusesse a solucionar os problemas do mundo. Era apenas uma forma de enxergar o punk e a própria vida. Algo que começa e termina no indivíduo se sentindo melhor e cuidando de sua própria existência de uma maneira (para ele) mais proveitosa. Por quê divulgar esta idéia se ela é individual? Porque é uma idéia que faz bem para muitas pessoas, e outros, conhecendo-a, podem se identificar e ter uma base de apoio. Se é bom para mim, pode ser muito bom para outras pessoas. Se não fossem straight edgers mais antigos divulgando a idéia, eu (e todo mundo) provavelmente nunca teria tido contato com ela. E por mais que não seja uma idéia com o objetivo de salvar o mundo, é uma boa idéia (ao menos para algumas pessoas), e nada é mais natural do que expor seus pontos de vista.
DISCOS QUE VOCE PRECISA OUVIR ANTES DE FICAR BABACA
Bem longe da grande midia , esse talvez seja o mais injustiçado disco de 2010.Porque é disparado uma aula de como se faz garage rock de verdade , mixagem suja , vocais abafados , cheiro de sexo no ar.The Morlocks são de San Diego/USA , liderados pelo carismático Leighton Koizumi. Play Chess é um magistral tributo às lendas maiores do blues, de John Lee Hooker a Bo Diddley, de Muddy Waters a Chuck Berry, ou de Little Milton a Sonny Boy Williamson. Ideal para um noite de sexo e bebedeira
1 - I'm a Man
2 - Help Me
3 - Killing Floor
4 - Smokestack Lightning
5 - Who do you Love
6 - Boom Boom
7 - Promised Land
8 - Sitting on the top of World
9 - You Never Can Tell
10- Feel so Bad
11 - You Can't Sit Down
12 - Back in USA
http://www.megaupload.com/?d=VB7LIMFR
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
UM DESEJO ESCONDIDO QUERENDO FUGIR
Toda sexta-feira , um desejo escondido dentro de mim aflora. Esse desejo esta guardado desde quando eu era um moleque de treze-quatorze anos e compus "Acelerar" que anos depois minha ex banda regravou mudando o refrão que era e continua sendo suicida demais mesmo para uma banda punk.
"acelerar , acelerar e nunca mais parar / acelerar , acelerar até me matar"
Escrevi a letra de bate pronto indo de onibus para o colégio Parobé..era um desabafo de alguem que nao conseguia se enquadrar no mundo adulto.
Bem hoje (Sexta-feira) , mais uma vez esse desejo voltou mais forte do que nunca..vontade de colocar a familia dentro do carro e sair sem destino e sem intenção de voltar, deixando para tras todos os problemas e desilusoes...esse desejo me fez não renovar a carteira de motorista em 2000...tinha medo de mim mesmo..loucura na cabeça de um punk eremita
Longe Daqui - Jack e os Estripadores
A Paisagem Corre lá Fora
As Veses Tenho Vontade de Ir Embora
O Chão Vai Ficando Para Trás..
Espero Que não volte Nunca Mais
Eu Posso Morrer Na Proxima Curva
Mas Isso Eu Não Quero Nem Pensar
Meu Carro Vai Deixando Rastros..
Impossiveis de Apagar..
Quando Eu Estiver Bem Longe Daqui..
Vou Confessar, Tudo Que Eu Fiz
Quando Eu Estiver Bem Longe Daqui..
Só vou Olhar Para Trás e Fugir
Procure no site da trama essa cançao suícida e no youtube o video montado encima do classico de stanley kubrick , laranja mecanica ..boa diversão...e não dirija.
"acelerar , acelerar e nunca mais parar / acelerar , acelerar até me matar"
Escrevi a letra de bate pronto indo de onibus para o colégio Parobé..era um desabafo de alguem que nao conseguia se enquadrar no mundo adulto.
Bem hoje (Sexta-feira) , mais uma vez esse desejo voltou mais forte do que nunca..vontade de colocar a familia dentro do carro e sair sem destino e sem intenção de voltar, deixando para tras todos os problemas e desilusoes...esse desejo me fez não renovar a carteira de motorista em 2000...tinha medo de mim mesmo..loucura na cabeça de um punk eremita
Longe Daqui - Jack e os Estripadores
A Paisagem Corre lá Fora
As Veses Tenho Vontade de Ir Embora
O Chão Vai Ficando Para Trás..
Espero Que não volte Nunca Mais
Eu Posso Morrer Na Proxima Curva
Mas Isso Eu Não Quero Nem Pensar
Meu Carro Vai Deixando Rastros..
Impossiveis de Apagar..
Quando Eu Estiver Bem Longe Daqui..
Vou Confessar, Tudo Que Eu Fiz
Quando Eu Estiver Bem Longe Daqui..
Só vou Olhar Para Trás e Fugir
Procure no site da trama essa cançao suícida e no youtube o video montado encima do classico de stanley kubrick , laranja mecanica ..boa diversão...e não dirija.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Nuggets - Pepitas do rock de garagem
Lá pelo começo dos nos 70 uma criatura chamada Jac Holzmann, dono da gravadora "Elektra", chamou o jornalista Lenny Kaye (que, ao lado de Lester Bangs, defendia o ímpeto inicial do rock contra qualquer outra intenção dentro da redação da Rolling Stone) e lhe incumbiu com a tarefa de compilar num álbum duplo as melhores jóias daquela época de ouro do rock de garagem. Jóias mesmo, gemas, pedras preciosas de música pop e adolescência desenfreada selada em três ou quatro minutos dentro de sulcos de vinil. Lenny, historiador do rock e futuro guitarrista do Patti Smith Group, estalou os dedos e espalhou sua vasta coleção de compactos no chão de sua sala, escolhendo os discos que mais o haviam tocado em seus 14, 15 anos.
O resultado é Nuggets - traduzindo, pepitas -, talvez a compilação mais importante da história do rock. O disco não só apresentou ao mundo de forma digna e moderna (afinal, era um álbum) bandas como 13th Floor Elevators, Chocolate Watch Band, The Seeds, Barbarians e Leaves, como serviu de trilha sonora pra vários festinhas em garagens inglesas e em casas de show americanas como o CBGB’s e o Max’s Kansas City. Isso mesmo, o punk cresceu ouvindo Nuggets.
A coletânea, que originalmente tinha 27 faixas, é só o primeiro disco da caixa Nuggets - Original Artyfacts from the First Psychedelic Era - 1965-1968 (Rhino, importado). A coleção pega o espírito da coletânea original e o extende para impressionantes 118 (!!) faixas, saindo com uma compilação tão divertida - só que mais longa - que o disco de 1972. São mais de quatro horas com pelo menos uma centena de bandas desfilando hits tão curtos quanto mágicos. Misturando referências das mais diferentes, todas as bandas conspiram em prol da energia primária do rock, resultando numa festa perfeita, em qualquer época.
Pela quantidade de bandas, é um tanto em vão tentar discorrer sobre cada uma delas. Mesmo porque são histórias curtas. Algumas exceções são encontradas com os Sonics (cujo legado se extende até hoje), os Beau Brummels, o Blues Project (com Al Kooper), os Turtles (que mais tarde tocaram com Zappa), os Amboy Dukes (com Ted Nugent), Kingsmen [com a versão definitiva de "Louie Louie"(uma das melhores músicas do rock'n roll)], entre outras. Existem outras dezenas, sem tanta importância histórica e com uma história parecida com a das outras, mas com o mesmo gás. Mas os Barbarians merecem uma atenção à parte. Eram uma banda como as outras - a única diferença é que o baterista Monty não tinha mão e usava um gancho pra segurar uma das baquetas. O dono da gravadora deles incentivou a fazer uma música falando disso. Eles gravaram Monty, cantada pelo próprio, um hino à perseverança e na fé nos próprios sonhos, em que o baterista conta como perdeu sua mão e que se apegou no sonho para continuar firme, culminando com o potente refrão de "NÃO DESISTA!".
As músicas que estão nesta excelente compilação encontraram a fama mais tarde pelas vozes de artistas que um dia sonharam o mesmo sonho das bandas aqui presentes. Psychotic Reaction, do Count Five, ficou mais conhecida na versão dos Cramps, Mr. Pharmacist, do Other Half, é idêntica à versão que o Fall gravou anos mais tarde, Hey Joe foi regravada ainda na época por Jimi Hendrix e os "Ramones" tocaram The Shape of the Things to Come, de Max Frost & The Troopers, e Journey to the Center of Your Mind, dos Amboy Dukes entre outras em seu disco de covers Acid Eaters e em outros discos de sua discografia.
Mas o principal legado de Nuggets é descobrir que o mais importante no rock é pegar um instrumento de qualquer jeito, cantar algo legal sobre um barulho intenso e fazer as pessoas dançarem e quererem estar lá no palco. Fazendo rock por eles mesmos.
Caro leitor se você curte rock and roll na sua essência essa coletanea é essencial
Vol 01
1- The Electric Prunes: "I Had Too Much to Dream (Last Night)"
2- The Standells: "Dirty Water"
3- The Strangeloves: "Night Time"
4- The Knickerbockers: "Lies"
5- The Vagrants: "Respect"
6- Mouse: "A Public Execution"
7- The Blues Project: "No Time Like the Right Time"
8- The Shadows of Knight: "Oh Yeah"
9- The Seeds: "Pushin' Too Hard" // (youtube vid from a tv appearance in 1967)
10- The Barbarians: "Moulty" 11- The Remains: "Don't Look Back"
12- The Magicians: "An Invitation to Cry"
13- The Castaways: "Liar, Liar"
14- The 13th Floor Elevators: "You're Gonna Miss Me"
15- Count Five: "Psychotic Reaction"
16- The Leaves: "Hey Joe"
17- Michael and the Messengers: "Romeo & Juliet"
18- The Cryan' Shames: "Sugar and Spice"
19- The Amboy Dukes: "Baby Please Don't Go"
20- Blues Magoos: "Tobacco Road"
21- The Chocolate Watchband: "Let's Talk About Girls"
22- The Mojo Men: "Sit Down, I Think I Love You"
23- The Third Rail: "Run, Run, Run"
24- Sagittarius: "My World Fell Down"
25- Nazz: "Open My Eyes"
26- The Premiers: "Farmer John"
27- The Magic Mushrooms: "It's-a-Happening"
http://anonym.to/http://www.mediafire.com/?xz3m35mgbdy
http://anonym.to/http://www.mediafire.com/?tm0dg2t9ad8
Vol 02
1- The Music Machine: "Talk Talk"
2- The Del-Vetts: "Last Time Around"
3- The Human Beinz: "Nobody But Me"
4- Kenny & the Kasuals: "Journey to Tyme"
5- The Sparkles: "No Friend of Mine"
6- The Turtles: "Outside Chance"
7- The Litter: "Action Woman"
8- The Elastik Band: "Spazz"
9- The Chocolate Watchband: "Sweet Young Thing"
10- Strawberry Alarm Clock: "Incense and Peppermints"
11- The Brogues: "I Ain't No Miracle Worker"
12- Love: "7 and 7 Is"
13- The Outsiders: "Time Won't Let Me"
14- The Squires: "Going All the Way"
15- The Shadows of Knight: "I'm Gonna Make You Mine"
16- Kim Fowley: "The Trip"
17- The Seeds: "Can't Seem to Make You Mine"
18- The Remains: "Why Do I Cry"
19- The Beau Brummels: "Laugh, Laugh"
20- The Nightcrawlers: "The Little Black Egg"
21- The Gants: "I Wonder"
22- The Five Americans: "I See the Light"
23- The Woolies: "Who Do You Love"
24- Swingin' Medallions: "Double Shot (Of My Baby's Love)"
25- The Merry-Go-Round: "Live"
26- Paul Revere & the Raiders: "Steppin' Out"
27- Captain Beefheart & His Magic Band: "Diddy Wah Diddy"
28- The Sonics: "Strychnine"
29- Syndicate of Sound: "Little Girl"
30- Blues Magoos: "(We Ain't Got) Nothin' Yet"
31- Max Frost and the Troopers: "Shape of Things to Come"
http://anonym.to/http://www.mediafire.com/?xz3m35mgbdy
http://anonym.to/http://www.mediafire.com/?tm0dg2t9ad8
Vol 03
1- The Hombres: "Let It Out (Let It All Hang Out)"
2- The Golliwogs: "Fight Fire"
3- New Colony Six: "At the River's Edge"
4- The Daily Flash: "Jack of Diamonds"
5- Lyme & Cybelle: "Follow Me"
6- The Choir: "It's Cold Outside"
7- The Rare Breed: "Beg, Borrow and Steal"
8- Sir Douglas Quintet: "She's About a Mover"
9- The Music Explosion: "Little Bit o' Soul"
10- The "E" Types: "Put the Clock Back on the Wall"
11- The Palace Guard: "Falling Sugar"
12- The Gestures: "Run, Run, Run"
13- The Rationals: "I Need You"
14- The Humane Society: "Knock, Knock"
15- The Groupies: "Primitive"
16- The Sonics: "Psycho"
17- The Lyrics: "So What!!"
18- The Lollipop Shoppe: "You Must Be a Witch"
19- The Balloon Farm: "A Question of Temperature"
20- Mouse and the Traps: "Maid of Sugar - Maid of Spice"
21- The Uniques: "You Ain't Tuff"
22- The Standells: "Sometimes Good Guys Don't Wear White"
23- The Mojo Men: "She's My Baby"
24- Unrelated Segments: "Story of My Life"
25- The Third Bardo: "I'm Five Years Ahead of My Time"
26- We the People: "Mirror of Your Mind"
27- The Shadows of Knight: "Bad Little Woman"
28- The Music Machine: "Double Yellow Line"
29- The Human Expression: "Optical Sound"
30- The Amboy Dukes: "Journey to the Center of the Mind"
http://anonym.to/http://www.mediafire.com/?sjp7zdqv9ll
http://anonym.to/http://www.mediafire.com/?xqywpybzelm
Vol 04
http://anonym.to/http://www.mediafire.com/?cjzvgmtdhfh
http://anonym.to/http://www.mediafire.com/?tindgersgmm
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