sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Algumas anotações casuais sobre amor, corpo e putaria

O sexo é provavelmente a atividade humana que atrai mais paradoxos e dubiedades. É uma das mais praticadas - e das menos compreendidas. Em geral quem se dispõe a afirmar coisas sobre o sexo é quem menos o pratica (pelo menos em tese...), ou o pratica com menos gozo, como os padres e sacerdotes cristãos em geral.As gírias derivadas do sexo podem significar tanto experiências negativas (“foder alguém”) como francamente positivas (“isso é foda, fodido de bom”). É freqüente um relacionamento com um bom e forte aspecto sexual disparar logo mecanismos negativos - ciúme, necessidade de controle, culpa -, que são o oposto simétrico da descontração, da intimidade e da entrega que uma transa pode propiciar.

A própria ciência, e o comércio, se perdem com o sexo. A tentativa de lançar um medicamento feminino com funcionamento similar ao do Viagra está esbarrando em um problema inesperado. Foi sintetizada uma substância que dispara os mecanismos de excitação do corpo feminino. Mas, ao contrário dos homens, as mulheres artificialmente excitadas... não querem transar automaticamente.

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