quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Infelizmente ......
Infelizmente trago más noticias para os poucos leitores desse blog. É com pesar que comunico...( Lágrimas caindo no teclado )...comunico a continuação dos trabalhos no próximo ano.
Em tempos facebookeanos onde todos são bonzinhos e melhores em alguma coisa , esse blog flui naturalmente em sentido contrário ( Sexista , machista , péssima diagramação , textos com erros grotescos , links surrupiados....).Não por ideologia ou na busca de um nicho mercadológico , mas por instinto ( Leia-se falta de talento ) agiremos da mesmíssima forma tosca e alcoólica ( uma das melhores definições que encontrei agora bebendo mais um cerva ).
Tenho postado em menor frequência que o usual , o tempo anda escasso...serviço ( reuniões, aditivos , metas , editais..coisas incrivelmente sem nenhuma importância mas que pagam as minhas contas ) , projetos pessoais retomados ( Oldpunk and the jerks , novos ebooks ) e ainda uma colaboração com o jornalista Cristiano Bastos ( revista Rolling Stones ) , um trabalho de pesquisa para a biografia do mestre Julio Reny .
É isso ...muito sexo , drogas e rock and roll para vocês
domingo, 24 de novembro de 2013
Podolatria Songs
Eu sou seu tapete , benzinho
Enfie seu pezinho
Todo na minha boca
Garota....
Coloque uma sandália
Lambendo seus dedos
Como se fosse sorvete
Completamente canalha
Seu Cachorrinho de estimação
Me Jogue uma coleira
Unhas pintadas de um vermelho vagina
Em seus altares de couro
Pés brancos como neve
Viciante como cocaína
Desleixados , pezinhos femininos
Descalços...
Brancos...estupidamente brancos
Deliciosamente pornográficos...
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Rock e Amizade
O rock mudou a minha vida , abriu a minha cabeça e junto com tudo isso vieram as amizades mais sinceras , um sentimento complicado de colocar em palavras.
O jornalista Cristiano Bastos ( na minha modesta opinião o Lester Bangs brazuca ) no seu blog (http://oesquema.com.br/novacarne )fez um dos textos mais bonitos sobre esse assunto , uma homenagem sincera a um grande amigo dele.
Nascido Para Perder
A VIDA NOS DESFALCA SEM AVISAR, excluindo as melhores
pessoas de nossa convivência. Uma delas foi embora esses dias. A notícia de sua
morte chegou aos amigos por terceiros. Jairo William era o seu nome. Caveman,
seu auto-apelido.
Morreu por causa de complicações da Aids, aos 30 anos.
É uma obrigação minha falar dele, afinal, o conheci e
apresentei aos amigos meus que se tornaram os amigos dele em Porto Alegre:
Carlinhos Carneiro, Marcelo Benvenutti, entre muitos outros. Jairo e eu nos
conhecemos por causa do rock, essa é a verdade.
Por volta de 1992, auge do grunge, bairro Itú-Sabará,
Porto Alegre, berço da banda Liverpool nos anos 60. Caveman morava com a
família na parte superior do sobrado onde meu irmão, Marcelo, e eu trabalhávamos
para o meu pai em sua empresa de artigos de pesca (!) – Fish-Ton.
Éramos adolescentes. Nosso trabalho era embalar anzóis,
boias, chumbadas e outros artefatos para pesca que meu pai revendia nos
supermercados de todo o Rio Grande do Sul. Tínhamos um gato vira-latas muito
meigo, o Maragato, que nos acompanhava durante a lida diária.
Na pestana pós-almoço, Maragato curtia aninhar-se em cima
de mim pra tirar seu cochilo felino. Fora encontrado em um bueiro defendendo a
irmã gata do ataque das ratazanas. Um gato valente, o Maragato. Até hoje lhe
sou saudoso e, por muitos motivos, ao rememorá-lo a melancolia invade meus
sentimentos.
Pior agora: ao pensar em Maragato Jairo Caveman vem-me por
tabela.
Nosso encontro foi motivado por The Kinks. Em 1992, arrumar
uma fitinha cassete da banda inglesa era como, guardado os devidos parâmetros,
ter acesso a uma cópia do álbum Paêbirú. Marcelo e eu trabalhávamos o dia
inteiro ouvindo a Rádio Ipanema FM em um rádio Telefunken circa 1973. “Sintonia
modular”.
Depois acoplamos um cassete-player e, quando a programação
ficava chata, a gente apelava para as coisas que ambos ouviam na época: Velvet
Underground, David Bowie, T-Rex. Um dia meu irmão arrumou vinil do álbum Tanx,
do T-Rex, que trocou por uma bolacha qualquer. Ouvir o disco foi das
experiências mais mágicas que tive com arte durante um tempo bem expressivo
-até que descolasse um The Slider e um Eletric Warrior.
Na rádio tocava Kinks, “You Really Got Me”. Os dois
ficavam naquelas, sempre que ouviam: “Que fissura pra ter um disco desses
caras”. Nosso trabalho era às portas abertas e, num desses dias de Kinks on the
radio, Jairo, recém mudado para o andar de cima, chegou-se até a entrada, ficou
sacando o som um pouquinho e, arregalando seus olhos azuis-orbitais, soltou:
- Cês tão ouvindo Kinks?! Não acredito! Que massa!
A empatia foi no ato. Daí Jairo fez a grande revelação: –
Eu tenho uma cassete dos Kinks.
Apavorado com a emoção da notícia, quase me deixei fisgar
pelo anzol que embalava na hora. Subi até sua casa, conheci sua vó, com a qual
morava e ele trouxe o The Best of The Kinks. Estava tudo lá: “All Day All
Night”, “Lola”, “Set me Free”, “Tired of Waiting” – enfim, parte das canções
mais lindas e pungentes um dia feitas no rock.
Quase chorei.
O tempo se foi, o grunge virou old fashioned e Jairo
Willian Caveman mudou-se para outro bairro. Perdemos o contato. Fomos nos
reencontrar em 1998, às cercanias do extinto Bar João, reduto dos street punks
em Porto Alegre, hoje demolido. Reduto de punks que bebem cachaça, fazem
artesanato e vestem camiseta da Janis Joplin, e outros tipos da fauna rock.
Jairo foi o cara mais punk que conheci em toda minha vida
– no que há de mais verdadeiro nessa etimologia. Eu estava no meio da faculdade
de jornalismo, precocemente era redator da Rádio Atântida de Porto Alegre e
editava junto com colegas de faculdade a célebre Revista ZE. Jairo assumia-se
como vagabundo. A vida inteira negou-se a trabalhar; sua grande preocupação era
arrumar trocados pra comprar sua cachacinha de butiá no João e arrumar um
baseado pra “fritar um bacon” -expressão de sua lavra.
Tinha motivos pessoais pra assumir a misantropia. Nunca o
condenei pelas escolhas que fez. Jairo carregava um sentimento muito ruim, que
pesava sobre sua cabeça: ter sido negado pelo próprio pai, homem bem-sucedido
que o rejeitou desde criança deixando a sua família na pior. Crescera sob o
signo do abandono, já que sua mãe, apesar de esforçada, ter se destacado pela
falta de comunicação com o filho.
Jairo foi encontrar alento e algumas respostas (?) no
punk. Quando voltei a encontrá-lo, também descobria no punk como encarar certas
aflições. De Kinks, sem nunca abandoná-los, passamos à Buzzcocks, Sham 69, MC5,
Stooges, Black Flag, Heartbreakers, New York Dolls, Pistols, The Boys (uma
grande banda punk-mod que primeiramente ouvi com ele). Depois montamos uma
“banda”: eu (guitarra), Francis (baixo), Alisson e Caveira (hoje na Bidê ou
Balde), na bateria.
O Jairo era o crooner (mistura bem realística de Lux
Interior com Robyn Tinner). Naquele tempo, Caveman desfilava frondoso corte de
cabelo estilo White Panther. Os Dedicados Seguidores da Moda era o nome da
banda. Barulho não faltava. O som, sim, é que era de menos. Eu atacava com um
pedal Supper Fuzz Big Muff fabricado na União Soviética. Tinha cor de tanque de
guerra, verde-exército, tamanho e peso de tijolo. A distorção era
excruciantemente maravilhosa: soava como 1000 colmeias em dia de festa. Éramos
muito ruins e, no repertório, apenas Buzzcocks, Kinks e Mudhoney.
Jairo, com o passar do tempo, ficava cada vez mais
ensimesmado. Agora percebo que a coisa só degringolou de vez quando, sem
dinheiro pra bancar suas diversões entorpecentes, começou a fazer michê na rua
José Bonifácio, em Porto Alegre. Jairo era assim: quando soube que Dee Dee
Ramone pagava seus vícios prestando serviços sexuais, sentiu-se legitimado pelo
ídolo. Numa dessas vacilou sem camisinha.
Boatos a seu respeito corriam nas rodas dos “amigos”.
Diziam, os maledicentes, que havia transado com fulano e sicrano. Faziam isso
só pelo prazer mórbido de especular doentiamente. Uma maledicência pior que a
da revista Veja. Jamais confessava sua doença aos outros. Comigo, sentia-se à
vontade pra falar sobre tudo, de modo que, certa vez, me deu a entender sobre
sua condição de saúde. Me chamava de Tom Verlaine…Jamais comentei com ninguém a
sua confissão. Viveu até seus últimos dias confeccionando seus fanzines
xerocados no melhor estilo Sniffin Glue. Seus textos eram mirabolantes e
fantásticos, sempre com muito rock-and-roll e situações para as quais, agora,
qualquer definição seria mero exercício minimalista.
Muitas vezes, tentei ajudá-lo pra ver se conseguia uma
grana regular. Um desses fanzines era o Testemunhas de John Lennon. Ficava
super feliz quando lhe dava umas revistas pra fazer suas colagens dadaísticas.
Inspirado em Jairo William Caveman, há quase uma década,
escrevi o conto que – com todas suas imperfeições ortográficas e gramaticais
originais -, um dia reproduzirei neste blog, sem me dar ao trabalho de
corrigir: Flyng V: Innerspace, a história de um jovem suburbano abduzido por um
casal de alienígenas swinggers.
Sua morte ocorreu há cerca de um mês. Tomamos conhecimento
por um mero: “Tu sabia que o Jairo…” Uma amiga o tinha visto dias antes.
Dissera estar “virado num palito”. Pegou uma gripe e terminou seu breve show de
três acordes. Não sei o dia em que nasceu, tampouco, o que morreu. Mas nada
disso tem importância. Na realidade, para Jairo, nada disso importaria mesmo.
Flyng V é uma fantasia baseada na sua vida naquele
momento, em algum lugar no final dos anos 90: o cara que certa vez me confessou
ter se masturbado “olhando uma estela no céu”. Essa história foi escrita após
ter escutado tal relato. Ou melhor, escrevi pensando que a possibilidade
imaginada seria uma forma plausível pra que superasse seus problemas terrenos.
Prefiro pensar na possibilidade onírica de sua morte à,
simplesmente, imaginar que tenha ido ao céu ou ao inferno ou ao limbo. Não
havia lugar pra Jairo Willian Caveman nesse mundo maniqueísta. Não sei se há em
outros mundos.
P.S - Leia escutando The Kinks e bebendo uma cerva
domingo, 17 de novembro de 2013
sábado, 16 de novembro de 2013
I Love Sex , Girl
Urino nos seus
peitos grandes
Escolha a
pornografia ou fantasia
Que estiver ao
seu alcance
Mas
Lembre-se,Benzinho
Depois de
transpor os limites
Nada mais sera
como antes....
Um cerveja antes
para relaxar
Um pouco de dor ,
Faz parte do jogo
Amor, foda,
transa ou trepada
Você escolhe
nivel de perversão
E vamos ao gozo
de novo
I Love Sex , Girl
Romantismo ou
vulgaridade
Escolha os
disfarces
Sentir na pele
banhada de suor
O Tesão de viver
Enxergar o
paraiso
Antes de morrer
.......
Eu não tenho medo
De me jogar junto
com você
Rumo ao abismo
Mas nunca mais
seremos os mesmos
Voce precisa
entender isso
I Love Sex , Girl
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Mick Jagger – Biografia
Mick Jagger é o astro da música que melhor encarnou
o ideal de sexo, drogas e rock’n’roll. Nesta que é a mais completa biografia do
líder dos Rolling Stones, Philip Norman refaz os passos da consagração de Mick
Jagger e mostra como ele se tornou um showman sedutor, o protótipo do pop star
genial, escandaloso e milionário.
A partir de uma pesquisa detalhada e numerosas
entrevistas, Norman reconstitui a infância de Mick (nascido Mike), o início da
carreira do grupo (quando os Stones rivalizavam com os Beatles) e acompanha
cronologicamente a evolução da banda, revelando bastidores da criação de
clássicos como “Satisfaction”, “Jumpin’ Jack Flash”, “Brown sugar” e “Start me
up”.
O livro repassa os episódios turbulentos da
carreira do astro e seu grupo, como a morte de Brian Jones, a relação de amor e
ódio com Keith Richards, a prisão e o processo por porte de drogas em 1967 e o
trágico concerto de Altamont (Califórnia), em 1969, quando um membro da plateia
foi esfaqueado até a morte pelos Hell’s Angels, enquanto Mick Jagger cantava
“Sympathy for the Devil”.
Ganham destaque os relacionamentos conjugais e extraconjugais com mulheres atraentes e famosas como Marianne Faithful, Bianca Jagger, Jerry Hall, Carla Bruni e Angelina Jolie.
O autor também relata o envolvimento de Mick Jagger
com Luciana Gimenez em 1998, no Rio de Janeiro, quando ainda era casado com
Jerry. Mick planejava vir ao Brasil com Angelina Jolie, mas a atriz cancelou a
viagem. No Rio, durante a turnê Brigdes to Babylon, o cantor acabou se
envolvendo com a modelo brasileira, com quem teve um filho, Lucas, nascido em
1999 e reconhecido depois de um processo legal movido por ela.
Hoje, sir Mick Jagger, condecorado pela rainha da
Inglaterra, é um respeitado avô de quase setenta anos, mas sua imagem e sua voz
ainda inspiram fãs e admiradores. A biografia restitui ao astro sua dimensão
humana, retratando um personagem complexo, vulnerável e afetivo.
O estilo envolvente de Philip Norman narra como, em
sua longa trajetória de mais de cinquenta anos como astro e ícone sexual, Mick
Jagger foi assimilado pelo establishment, mas manteve a mística transgressiva e
fascinante do rock.
domingo, 10 de novembro de 2013
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Documentário Black Block
Em
2001, em Gênova, os líderes do G8 delegaram à polícia a tarefa de parar um
movimento social que estava explodindo em todo o mundo. O Black Block nasceu
com a intenção de resistir à repressão policial, ao controle a vida e protestar
por meio da destruição de símbolos do capital uma vez que os protestos
pacíficos vinham sendo ignorados. A ação direta rebelde causou muito
desconforto e gerou reações imediatas daqueles que detinham o poder. O
Documentário relata o brutal ataque policial à Escola Diaz e as torturas que se
seguiram. A narrativa é construída com relatos de algumas das vítimas que
experimentaram a ação mais violenta já cometida pela polícia italiana. Os
entrevistados também estão entre aqueles que decidiram processar a polícia e
tomaram parte no julgamento. Além de revelar detalhes do terror policial a que
foram submetidos, as vítimas ainda comentam sobre suas aspirações políticas,
sobre o trauma enfrentado e a dificuldade que tiveram para retomar a ação
política.
Mapa Da Mina
Quem curte navegar em blogs de downloads de musica , coloco novamente a disposição o mapa da mina.....
domingo, 3 de novembro de 2013
Diários de Jack Kerouac (1947-1954)
Nestas páginas confessionais, o
leitor vai encontrar relatada grande parte dos acontecimentos imortalizados em
On the road, a eterna e iluminada devoção do escritor por um catolicismo
místico, histórias das suas viagens pelos quatro cantos dos Estados Unidos, seu
amor por uma América transcendental e anotações de idéias para inúmeros textos,
além da sua crônica e tocante melancolia. Além do monstro sagrado, que tinha a
implacável convicção de que logo haveria “uma nova grande revolução da alma”,
vemos um jovem como tantos outros, cheio de dúvidas e medos, preocupado em
arranjar uma namorada.
Conforme fica claro na
introdução, este livro “traz provas definitivas do profundo desejo de Kerouac
de tornar-se um grande e duradouro romancista americano. Repletas de inocência
juvenil e da luta para amadurecer e fazer sentido em um mundo de pecados, estas
páginas revelam um artista sincero tentando descobrir sua própria voz”.
Revelam, enfim, a alma e os sentimentos por trás de On the road e de outras
tantas obras que transformaram a literatura e o pensamento do século XX.
“Os diários de Kerouac me fazem lembrar de uma época, nem tão distante
assim, quando ainda havia algumas pessoas apaixonadamente sensíveis à escrita e
ao ato de escrever. Hoje elas estão extintas.”
Cowboys Espirituais Discografia
A
semente inicial do primeiro supergrupo gaúcho remonta ao ano de 1997 , O
Mestre Julio Reny trabalhava na TV Bandeirantes de Porto Alegre com o personagem " Cowboy do deserto " no programa "Folharada" fazendo crônicas e comentários . Como forma de presentear sua namorada ( e depois futura esposa ) ele chama dois amigos pra registrar duas musicas , os fora-da lei em questão era Frank Jorge ( Cascavelletes & Graforréia ) e Marcio Petracco ( TNT e sideman mor do rock gaúcho ) , contentes com o resultado obtido nessas gravações , eles resolveram levar a brincadeira a sério e despretensiosamente o combo sulista deixou registrado para a história os três melhores discos de Country Rock das terras tupiniquins.
http://www.4shared.com/rar/qcdP7hJJba/Cowboys_Espirituais_-_2001_-_D.html
http://www.4shared.com/rar/mg_V2Tucba/Cowboys_Espirituais_-_2007_-_C.html
P.S - Peço desculpas pela demora na postagem , mas passei um sábado cometendo todos os tipos de pecados que levam uma alma ao inferno , peço desculpas pelos eventuais erros de português....mas não reviso os textos, escrevo de bate pronto e quase sempre aditivado por substancias ilícitas....yeah yeah
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Julio Reny Discografia
Eu era um garoto
punk perambulando pela galeria chaves ,
no centro de Porto Alegre , quando pela primeira vez escutei a musica “ Não
chores Lola “ , era como se eu me
sentisse dentro da canção , não conhecia
quem estava cantando , mas a identificação foi imediata , fiquei parado na
porta da loja , até a musica terminar no rádio e o louctor ( Mauro Borba ) mencionar quem era.
Julio Reny não
era punk ( apesar de ter interpretado Sid
Vicious numa curta metragem ) , mas mostrou para toda uma geração que o
sonho de ter uma banda na capital sulista era viável , incentivou e participou
de várias delas .Nunca teve o reconhecimento que merecia , mas se montei uma
banda naquela época ( e descobri os prazeres e dissabores da vida Rock And Roll
) e se hoje chamo a minha mulher de princesa , a culpa é dele .
Cada disco dele é
como um livro , cada canção um capitulo de quem vive o que canta , se deixa
amostra , sem medo , um artista de verdade , que canta seus prazeres , seus
defeitos e seus amores , muitas vezes dançando com a dona Morte ou beijando a
loucura de um amor perdido , fugindo para paraisos imaginários.
Último
Verão ( 1983 )
Ao Vivo
No Porto de Elis ( 1987 )
Julio
Reny & Expresso Oriente ( 1989 )
A
Caminhada De Julio Reny Demo Tapes (
2004 )
Diários
Da Chuva ( 2006 )
Primavera
do Gato Amarelo ( 2008 )
Julio
Reny e Os Irish Boys - Bola 8 ( 2010 )
Ps - Comprem os discos e assistam aos shows desse mostro sagrado do Rock Gaucho. Amanha a discografia dos Cowboys Espirituais
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Robert Crumb - Especial
Nascido na
Pensilvânia em 1943, Robert Crumb ilustrador cresceu em um ambiente familiar
conturbado, em meio às discussões do pai ausente e da mãe viciada em
anfetaminas, o que contribuiu para o seu caráter anti social e subversivo.
Sendo fortemente influenciado por seu irmão mais velho, Charles, Robert
contraiu um espírito de rebeldia, uma bomba-relógio esperando o momento certo
para explodir. Com a chegada da era paz e amor, Crumb viu a oportunidade
perfeita de fazer parte da revolução sessentista e expor sua visão do mundo.
Assim nasceu a Zap Comix, uma HQ artesanal imaginada por ele que tratou de
mostrar aquilo a que o artista gráfico tinha vindo.
Nela havia
histórias intituladas Keep on Truckin, com observações ácidas e
inteligentemente metaforizadas que se opunham ao conformismo à época. Além
disto, a publicação deu origem ao Mr. Natural, um guru sarcástico e pervertido,
cujas noções de misticismo e existência espiritualizada são explicitamente
distorcidas. Definindo estas características como traços que aparecem até hoje
em sua obra, o desenhista foi rapidamente adotado como ídolo de toda uma
geração e símbolo da contracultura. Com sua revista, Crumb foi responsável pela
criação dos quadrinhos underground, que pela primeira vez saiam do circuito
comercial.
A partir de
então, Crumb se consagrou como um dos maiores quadrinistas de todos os tempos.
De fato, seus feitos sempre foram notáveis, mas o que o faz ter tanta
importância dentro da cultura pop moderna? Bem, um de seus inegáveis trunfos é
sua capacidade de fazer com que seu universo absurdo seja costurado com a
realidade de uma maneira inimaginável. Quer uma prova? Fritz the cat! Criado em
1965, o gato antropomórfico do ilustrador vive em uma cidade com vários tipos
de animais humanizados, e tem em sua rotina de artista uma vida sexual ativa e
promíscua. O egocentrismo e a falta de moral do felino e as atitudes dos demais
moradores da metrópole traçam um quadro social espantosamente preciso em vários
aspectos.
E a genialidade
do desenhista em arquitetar reflexões que fazem sentido entre o mundo real e
seu pandemônio artístico pessoal não se limita somente a seus personagens. Suas
histórias recheadas de toda a sorte de imoralidade e até certos crimes podem
parecer condenáveis à primeira vista, mas um olhar atento consegue identificar
diversas atrocidades que podem ser vistas em qualquer telejornal diário. Seu
traço único ilustra situações de perversão, violência, drogas e visceralidade,
em muitos casos inspiradas por fatos reais. Em um de seus últimos trabalhos,
intitulado The Book of Genesis (2009), o artista gráfico não hesita em criticar
e tentar injetar sua própria noção de coerência e racionalidade na passagem
bíblica.
Mas os
quadrinhos do ilustrador também possuem outras facetas. Sua paixão por diversos
estilos musicais, como o blues e o jazz, já foi tema de seus trabalhos. Além
disso, ele também é músico e escritor. Juntamente com sua esposa Aline
Kominsky-Crumb produziu diversas autobiografias. Já adaptou clássicos
literários de nomes como Franz Kafka, Charles Bukowski e Philip K. Dick para os
quadrinhos. Com isso, o artista mostra não só uma capacidade invejável para ler
a humanidade, mas uma grande versatilidade intelectual.
Hoje, Crumb vive
com a mulher e suas duas filhas desenhistas no sul da França, onde continua
trabalhando. Citado em 2007 como o 20º maior gênio vivo pela empresa de
consultoria global Synectics, este homem pode se orgulhar de um legado que,
apesar de ser amado por uns e odiado por outros, é inegavelmente importante.
Cria da geração da "Era de Aquário", o ilustrador parece conhecer de
cor o passado, presente e futuro ao mesmo tempo, e por mais que exiba isso de
maneira meio deformada ao seu público, ele o faz com uma propriedade
inigualável.
Zap Comix: O Gibi Que Te Deixa Ligado
A revista Zap
Comix não foi a primeira publicação alternativa de quadrinhos, mas seu sucesso
fez eclodir o movimento que consolidou o Comix Underground (o quadrinho
alternativo norte-americano: comix diferencia-se dos comics comerciais) e seu
criador, o abilolado Robert Crumb, é considerado o influenciador dos artistas
que se preocupam em fazer quadrinhos fora das convenções do mainstream.
Mr. Natural Vai Para O Hospício - R. Crumb
Sarcástico,
sacana, e o mais louco dos gurus, Mr. Natural ensina o caminho a seguir, mesmo
que a pessoa não queira ir por ele. Uma crítica tão mordaz, de Crumb, ao fato
de as pessoas estarem sempre procurando alguém para seguir, quanto o é A Vida
de Brian, do grupo inglês Monty Python.
Fritz The Cat - R. Crumb
Coletânea das
histórias de Fritz the Cat, desde a criação do personagem até sua última
aventura. Ao todo, são 13 histórias, além de pin-ups e materiais relacionados
ao gato sacana criado por Robert Crumb, com produção datada entre 1959 e
1972.Fritz é preguiçoso, encrenqueiro e boca-suja, um rebelde sem causa que
adora dar uns "tapas" e vive atrás de uma gata (ou coelha, cachorra,
jacaré, avestruz, rata... enfim, toda espécie de animal fêmea) para se
divertir.
Robert Crumb: Blues
O mais
conceituado artista do movimento underground norte-americano, o quadrinhista
Robert Crumb, sempre foi um apreciador da música negra de seu país,
especialmente o Blues. Colecionador dos chamados race records, os discos de 78
rotações dos cantores ou grupos das décadas de 1920 e 1930, o artista chegou a
montar um grupo, R. Crumb and his Cheap Suit Serenaders.
Além disso, sua
paixão por este tipo de música levou-o a ilustrar capas de discos, cards que trazem as biografias de músicos, cartazes
de shows e lojas de discos antigos e, claro, histórias em quadrinhos que
enfocam o ambiente musical, seus intérpretes e as letras das músicas, em
verdadeiros clipes quadrinhográficos.
Bob & Harv: Dois Anti-Heróis Americanos
Harvey Pekar
nunca teve outra ambição além de contar fatos rotineiros da sua vida. Algo
pouco interessante à primeira vista, já que ele era um simples arquivista de
hospital em Cleveland - uma cidade "desimportante" dos Estados
Unidos. Mesmo assim, ele colocou no papel coisas como sua paixão por discos
raros de jazz, técnicas para enfrentar velhinhas em filas de supermercados e
outras histórias. Tudo com um humor ranzinza, de um personagem cheio de manias.
América - Robert Crumb
América traz os
trabalhos mais explicitamente críticos e politizados de Robert Crumb. De certa
forma, a auto-ironia mesclada à perplexidade e o sarcasmo fundido ao
ressentimento e impotência fazem Crumb buscar uma América idílica, vista pelo
retrovisor, e despertam nele profundos sentimentos niilistas diante do
presente. Talvez por tudo isso, o que chamamos de estilo crumbiano esteja aqui
representado com 40 graus de febre.O grande diferencial deste livro em relação
às obras de outros "inimigos da América" talvez seja o cinismo e a
ironia de Robert Crumb com seus quadrinhos: "meu trabalho é uma visão
bastante distorcida da vida e da humanidade. Eu desenho o mundo para tentar
entendê-lo".
Gênesis - Robert Crumb
A Bíblia sob a
ótica e pelo traço de Robert Crumb
Minha Vida - Robert Crumb
Album de Robert
Crumb que conta as desventuras dele mesmo em uma autobiográfia nada
convencional. Para quem não sabe quem é este quadrinista, ele é reconhecido
como um dos fundadores do movimento underground dos quadrinhos, e é considerado
frequentemente como a figura mais proeminente nesse movimento.
Kafka - Robert Crumb & David Zane
Mairowitz
Uma biografia em
um tom leve, divertido e diferente das convencionais, apesar de falar do
escritor considerado um dos mais sombrios da era moderna. Assim é o livro Kafka
de Crumb, com desenhos de Robert Crumb e texto de David Zane Mairowitz, que não
chega a ser uma HQ (história em quadrinhos) nem um livro propriamente dito, mas
flutua entre ambos deixando uma gostosa sensação no leitor.
O livro traz o
resumo, análise e desenhos das principais obras de Kafka: O Veredito, A
Metamorfose, A Toca, Na Colônia Penal, O Processo, O Castelo, Um Artista da
Fome e Teatro da Natureza de Oklahoma (ou Amérika). É um ótima introdução para
quem deseja conhecer mais sobre o escritor considerado por muitos o marco na
escrita do século XX.
Meus problemas com as mulheres - Robert
Crumb
Nesse livro, o
autor fala sobre a origem de toda a sua perversão sexual, o porquê dela, suas
preferências no sexo oposto e discute as relações que ele já teve, sempre com
muito bom humor e irreverência, mostrando desde o começo pela sua preferência
por mulheres de “bundas grandes e pernas torneadas”. Essa coleção de histórias,
por ter essa temática, acaba por não mostrar outras facetas muito interessantes
do trabalho do Crumb, mas é muito bom pra começar a ler sobre ele, e entender suas
obras de arte afinal tudo num homem gira em torno de comer mulheres.
http://www.4shared.com/rar/zUBmtUDO/Robert_Crumb_-_Meus_Problemas_.html
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Fichas Da Revista Bizz
Um presente para os Saudosistas de plantão Por um longo período na década de
90, a
Revista ‘Bizz‘ adicionou em suas edições pequenas ‘fichas do rock’ ou ‘cards’,
denominados de A a Z, no qual continham resumos de famosos artistas que fizeram
história no mundo da música.
http://www.4shared.com/rar/EDKHwtA5/Fichas_Bizz.html
Júlio Reny & Expresso Oriente, ao vivo no Porto de Elis
Trata-se de famoso cassete gravado ao vivo no Porto
de Elis (Porto Alegre), em 30 de outubro de 1987, e lançado no mesmo ano. Na
capinha amarela de xeróx, uma foto de Reny cantando e, no verso, um tuareg
montado num camelo, com uma pirâmide ao fundo. Tudo dentro do espírito da
música que marcou aquela segunda metade dos anos oitenta na capital gaúcha.
O repertório é um primor, trazendo clássicos,
muitos dos quais integraram posteriormente o lp do cantor e compositor,
providencialmente relançado em cd pelo selo local Barulhinho. O lado 'a' traz
'Expresso Oriente', 'Garota do Carro Vermelho', '360 Elevadores', 'Garoto
Troglodita', 'Amor e Morte' e 'Ivone'. No lado 'b' estão 'Sandina', 'Não Chores
Lola', 'Maomé' e um bis de 'Expresso Oriente'. 'Amor e Morte' e 'Não Chores
Lola' são hits consagrados do rock gaúcho, e 'Sandina', de Jimi Joe, é uma
espécie de "Louie Louie gaudéria", tantos os covers já realizados.
A ótima banda que acompanha Júlio Reny (voz e
guitarra) é formada por Jimi Joe (guitarra), Vasco Piva (grande sax! e
teclados), Carlos Magno (bateria) e Carlo Pianta (baixo), este também
guitarrista da Graforréia Xilarmônica. A ficha técnica do cassete (que
vergonha, donas gravadoras!) ainda registra a participação dos principiantes
Engenheiros do Hawaii: Humberto Gessinger, voz e guitarra em Ivone; Augusto
Licks, guitarra em Lola; e Carlos Maltz, percussão em todas as canções.
A parte técnica, que garante uma boa qualidade ao
material, mesmo em cassete, segundo as informações da capa, ficou por conta da
Texas Audio e Sistemas (sonorização), Silvinho (operação) e Moah (produção).
Inédita em qualquer formato, a obra é um registro histórico de um raro momento
da cultura jovem portoalegrense, que merece uma reedição até mesmo no formato
original
Texto by Flávio Sillas Jr. ( Site Senhor f )
Raridade Colocada na rede pelo grande jornalista Cristiano Bastos
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