Mick Jagger é o astro da música que melhor encarnou
o ideal de sexo, drogas e rock’n’roll. Nesta que é a mais completa biografia do
líder dos Rolling Stones, Philip Norman refaz os passos da consagração de Mick
Jagger e mostra como ele se tornou um showman sedutor, o protótipo do pop star
genial, escandaloso e milionário.
A partir de uma pesquisa detalhada e numerosas
entrevistas, Norman reconstitui a infância de Mick (nascido Mike), o início da
carreira do grupo (quando os Stones rivalizavam com os Beatles) e acompanha
cronologicamente a evolução da banda, revelando bastidores da criação de
clássicos como “Satisfaction”, “Jumpin’ Jack Flash”, “Brown sugar” e “Start me
up”.
O livro repassa os episódios turbulentos da
carreira do astro e seu grupo, como a morte de Brian Jones, a relação de amor e
ódio com Keith Richards, a prisão e o processo por porte de drogas em 1967 e o
trágico concerto de Altamont (Califórnia), em 1969, quando um membro da plateia
foi esfaqueado até a morte pelos Hell’s Angels, enquanto Mick Jagger cantava
“Sympathy for the Devil”.
Ganham destaque os relacionamentos conjugais e extraconjugais com mulheres atraentes e famosas como Marianne Faithful, Bianca Jagger, Jerry Hall, Carla Bruni e Angelina Jolie.
O autor também relata o envolvimento de Mick Jagger
com Luciana Gimenez em 1998, no Rio de Janeiro, quando ainda era casado com
Jerry. Mick planejava vir ao Brasil com Angelina Jolie, mas a atriz cancelou a
viagem. No Rio, durante a turnê Brigdes to Babylon, o cantor acabou se
envolvendo com a modelo brasileira, com quem teve um filho, Lucas, nascido em
1999 e reconhecido depois de um processo legal movido por ela.
Hoje, sir Mick Jagger, condecorado pela rainha da
Inglaterra, é um respeitado avô de quase setenta anos, mas sua imagem e sua voz
ainda inspiram fãs e admiradores. A biografia restitui ao astro sua dimensão
humana, retratando um personagem complexo, vulnerável e afetivo.
O estilo envolvente de Philip Norman narra como, em
sua longa trajetória de mais de cinquenta anos como astro e ícone sexual, Mick
Jagger foi assimilado pelo establishment, mas manteve a mística transgressiva e
fascinante do rock.
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