sábado, 13 de outubro de 2012

Literatura Rock And Roll



Relatório Hite ( Shere Hite )

Publicado pela primeira vez nos Estados Unidos em 1976, o Relatório Hite foi um estudo realizado pelo sexóloga alemã Shere Hite com base em entrevistas concedidas por mulheres estadunidenses a respeito de sua sexualidade.Com uma linguagem explícita e de uma franqueza impressionante até para o padrão social atual, o livro aborda temas que vão desde a masturbação feminina até a revolução sexual, através de relatos que surpreendem bastante se considerarmos uma sociedade machista da metade dos anos 70.

Seu lançamento foi um verdadeiro escândalo para a opinião pública da época, embora já houvesse sido publicado nos EUA estudos parecidos por Alfred Kinsey e Masters & Johnson.


A Náusea ( Jean Paul Sartre )

 “A náusea”, romance de 1938, marcado pelo existencialismo, é considerado, pelo autor e pela crítica, o mais perfeito livro de Sartre. Antoine Roquentin é símbolo de uma geração que descobre a ausência de sentido da vida e tem de lidar com todos os desdobramentos que essa experiência pode suscitar. As reflexões do personagem principal, narradas em forma de diário, versam sobre o significado da existência e atingem seu ponto máximo quando o sentimento de vazio começa a gerar náusea em Roquentin.


O Segundo Sexo ( Simone de Beauvoir )

O Segundo Sexo (Le Deuxième Sexe em francês) é um livro escrito por Simone de Beauvoir, publicado em 1949 e uma das obras mais celebradas e importantes para o movimento feminista. O pensamento de Beauvoir analisa a situação da mulher na sociedade.

No Brasil, foi publicado em dois volumes. “Fatos e mitos” é o volume 1, e faz uma reflexão sobre mitos e fatos que condicionam a situação da mulher na sociedade. “A experiência vivida” é o volume 2, e analisa a condição feminina nas esferas sexual, psicológica, social e política. Ambos estão esgotados e só podem ser encontrado em sebos.O primeiro volume é divido em três partes: destino, história e mitos. Na primeira parte a autora faz um quadro geral sobre a posição da mulher no mundo, do ponto de vista biológico, psicanalítico e do materialismo histórico.

Sidarta (Hermann Hesse)

Sidarta é um romance escrito por Hermann Hesse, um dos maiores escritores alemães. Vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1946. A sua primeira publicação foi em 1922 e conta passagem da sua vida e pensamento durante a sua estadia na Índia em 1910, inspirado na tradição contada de Siddhartha Gautama, o Buda. O livro trata basicamente a busca pela plenitude espiritual, e o alcance de estados em que a mente humana se encontra absolutamente completa e plena. Em 1972, o grupo inglês de rock progressivo Yes inspirou-se no livro para escrever as letras da música Close to the Edge.


A Erva do Diabo (Carlos Castaneda)

A Erva do Diabo é a tese de mestrado em Antropologia do escritor peruano Carlos Castaneda, publicada em 1968. Mas não é esse um livro de rigor científico como assim conhecemos os livros científicos, ele esta além, nele encontra-se uma negociação verdadeira, Castaneda não decodificou através das leis cientificas o pensamento de seu informante – Dom Juan, ele soube abrir mão da ciência de forma sábia sempre que essa demonstrou-se pequena frente aos conhecimentos e fatos vividos com a quele brujo Yaqui.A Erva do Diabo se tornou um best-seller entre os jovens do movimento hippie e da contracultura, que rapidamente elegeram Castaneda um guru da nova era e formaram legiões de admiradores que queriam, por conta própria, reviver as experiências descritas no livro.


Demian ( Herman Hesse )

Considerada por muitos críticos a principal obra de Hesse, Demian mostra a influência que este sofreu dos escritos de Nietzsche e a aplicação de seus conhecimentos de psicanálise na elaboração do drama ético e da enorme confusão mental de um jovem que toma consciência da fragilidade da moral, da família e do Estado.

O livro conta a história de um jovem – Emil Sinclair, protagonista e narrador – criado por pais muito piedosos que, de repente, se vê em um mundo bem diferente daquele pregado por seus pais e avós. Atormentado pela falta de respostas às perguntas que faz sobre sua existência, passa a procurar na introspecção suas respostas. Dividido entre o mundo ideal e o real, com suas interpretações (mundo claro e paternal, associado às idéias de seus pais e à residência destes, e o mundo sombrio e frio, externo à residência dos pais e com valores estranhos a estes), Sinclair experimenta ambos, através do confronto com suas próprias concepções, para tentar encontrar sua verdadeira personalidade. Percorrendo este caminho perigoso, influenciado por Max Demian, um colega de classe precoce e envolvente, ele prova do crime, da amizade e das incertezas – surpresas que engendram as descobertas de sua vida adolescente. Sinclair, então, se rebela contra as convenções sociais e descobre não apenas o doce sabor da independência mas também seu poder de praticar o bem ou o mal.

A obra narra principalmente os conflitos internos que um indivíduo passa desde a infância, através da adolescência, até sua idade adulta. É possível afirmar que Demian trata-se de um romance iniciático, descrevendo os contatos de um indivíduo com aspectos existenciais e de sua personalidade.



A Desobediência Civil (Henry David Thoreau)

A Desobediência Civil é o texto mais conhecido de Thoreau. Escrito em 1848 influenciou profundamente pessoas como Mahatma Gandhi, Leon Tolstoi, Martin Luther King e tantos outros.

Muito à frente de seu tempo, sua defesa do Direito à Rebeldia esteve, desde sempre, a serviço da luta contra todas as formas de discriminação. Lutou contra a escravidão nos EUA, pelos direitos das mulheres, em defesa do meio-ambiente, contra a discriminação étnica e sexual. Como pacifista Radical (indo à Raiz do mal que combate) recusou-se a pagar impostos a um governo autoritário que fazia mais uma guerra predatória na qual roubou mais da metade do território mexicano – este ato Radical de Desobediência Civil lhe custou um tempo na cadeia que lhe foi útil a escrever e deixar para a posteridade seus pensamentos – muitas vezes, diria mesmo que na maior parte delas, o lutador pelo que é VERDADEIRAMENTE Justo e Perfeito só é reconhecido postumamente após uma vida eivada de dissabores. Questão de escolha. Há aqueles que não compactuam com a injustiça, a prepotência, a arrogância ou o roubo. Há os que se acomodam. Quem se acomoda, em geral, vive melhor mas, como dizia Leonardo Da Vinci, não passam de meros condutores de comida, não deixando rastro algum de sua passagem pelo mundo exceto latrinas cheias…

 
1984 ( George Orwell )

1984 é um romance distópico clássico do autor inglês Eric Arthur Blair, mais conhecido pelo pseudônimo de George Orwell. Publicado em 8 de junho de 1949, retrata o cotidiano de um regime político totalitário e repressivo no ano homônimo. No livro, Orwell mostra como uma sociedade oligárquica coletivista é capaz de reprimir qualquer um que se opuser a ela. A história narrada é a de Winston Smith, um homem com uma vida aparentemente insignificante, que recebe a tarefa de perpetuar a propaganda do regime através da falsificação de documentos públicos e da literatura a fim de que o governo sempre esteja correto no que faz. Smith fica cada vez mais desiludido com sua existência miserável e assim começa uma rebelião contra o sistema.

O romance se tornou famoso por seu retrato da difusa fiscalização e controle de um determinado governo na vida dos cidadãos, além da crescente invasão sobre os direitos do indivíduo. Desde sua publicação, muitos de seus termos e conceitos, como “Big Brother”, “duplipensar” e “Novilíngua” entraram no vernáculo popular. O termo “Orwelliano” surgiu para se referir a qualquer reminiscência do regime ficcional do livro. O romance é geralmente considerado como a magnum opus de Orwell.

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