Relatório Hite ( Shere Hite )
Publicado pela primeira vez nos
Estados Unidos em 1976, o Relatório Hite foi um estudo realizado pelo sexóloga
alemã Shere Hite com base em entrevistas concedidas por mulheres estadunidenses
a respeito de sua sexualidade.Com uma linguagem explícita e de uma franqueza
impressionante até para o padrão social atual, o livro aborda temas que vão
desde a masturbação feminina até a revolução sexual, através de relatos que
surpreendem bastante se considerarmos uma sociedade machista da metade dos anos
70.
Seu lançamento foi um verdadeiro
escândalo para a opinião pública da época, embora já houvesse sido publicado
nos EUA estudos parecidos por Alfred Kinsey e Masters & Johnson.
A Náusea ( Jean Paul Sartre )
“A náusea”, romance de 1938, marcado pelo
existencialismo, é considerado, pelo autor e pela crítica, o mais perfeito
livro de Sartre. Antoine Roquentin é símbolo de uma geração que descobre a
ausência de sentido da vida e tem de lidar com todos os desdobramentos que essa
experiência pode suscitar. As reflexões do personagem principal, narradas em
forma de diário, versam sobre o significado da existência e atingem seu ponto
máximo quando o sentimento de vazio começa a gerar náusea em Roquentin.
O Segundo Sexo ( Simone de Beauvoir )
O Segundo Sexo (Le Deuxième Sexe
em francês) é um livro escrito por Simone de Beauvoir, publicado em 1949 e uma
das obras mais celebradas e importantes para o movimento feminista. O
pensamento de Beauvoir analisa a situação da mulher na sociedade.
No Brasil, foi publicado em dois
volumes. “Fatos e mitos” é o volume 1, e faz uma reflexão sobre mitos e fatos
que condicionam a situação da mulher na sociedade. “A experiência vivida” é o
volume 2, e analisa a condição feminina nas esferas sexual, psicológica, social
e política. Ambos estão esgotados e só podem ser encontrado em sebos.O primeiro
volume é divido em três partes: destino, história e mitos. Na primeira parte a
autora faz um quadro geral sobre a posição da mulher no mundo, do ponto de
vista biológico, psicanalítico e do materialismo histórico.
Sidarta (Hermann Hesse)
Sidarta é um romance escrito por
Hermann Hesse, um dos maiores escritores alemães. Vencedor do Prêmio Nobel de
Literatura em 1946. A
sua primeira publicação foi em 1922 e conta passagem da sua vida e pensamento
durante a sua estadia na Índia em 1910, inspirado na tradição contada de
Siddhartha Gautama, o Buda. O livro trata basicamente a busca pela plenitude
espiritual, e o alcance de estados em que a mente humana se encontra
absolutamente completa e plena. Em 1972, o grupo inglês de rock progressivo Yes
inspirou-se no livro para escrever as letras da música Close to the Edge.
A Erva do Diabo (Carlos Castaneda)
A Erva do Diabo é a tese de
mestrado em Antropologia do escritor peruano Carlos Castaneda, publicada em
1968. Mas não é esse um livro de rigor científico como assim conhecemos os
livros científicos, ele esta além, nele encontra-se uma negociação verdadeira,
Castaneda não decodificou através das leis cientificas o pensamento de seu
informante – Dom Juan, ele soube abrir mão da ciência de forma sábia sempre que
essa demonstrou-se pequena frente aos conhecimentos e fatos vividos com a quele
brujo Yaqui.A Erva do Diabo se tornou um best-seller entre os jovens do
movimento hippie e da contracultura, que rapidamente elegeram Castaneda um guru
da nova era e formaram legiões de admiradores que queriam, por conta própria,
reviver as experiências descritas no livro.
Demian ( Herman Hesse )
Considerada por muitos críticos a
principal obra de Hesse, Demian mostra a influência que este sofreu dos
escritos de Nietzsche e a aplicação de seus conhecimentos de psicanálise na
elaboração do drama ético e da enorme confusão mental de um jovem que toma
consciência da fragilidade da moral, da família e do Estado.
O livro conta a história de um
jovem – Emil Sinclair, protagonista e narrador – criado por pais muito piedosos
que, de repente, se vê em um mundo bem diferente daquele pregado por seus pais
e avós. Atormentado pela falta de respostas às perguntas que faz sobre sua
existência, passa a procurar na introspecção suas respostas. Dividido entre o
mundo ideal e o real, com suas interpretações (mundo claro e paternal, associado
às idéias de seus pais e à residência destes, e o mundo sombrio e frio, externo
à residência dos pais e com valores estranhos a estes), Sinclair experimenta
ambos, através do confronto com suas próprias concepções, para tentar encontrar
sua verdadeira personalidade. Percorrendo este caminho perigoso, influenciado
por Max Demian, um colega de classe precoce e envolvente, ele prova do crime,
da amizade e das incertezas – surpresas que engendram as descobertas de sua
vida adolescente. Sinclair, então, se rebela contra as convenções sociais e
descobre não apenas o doce sabor da independência mas também seu poder de
praticar o bem ou o mal.
A obra narra principalmente os
conflitos internos que um indivíduo passa desde a infância, através da
adolescência, até sua idade adulta. É possível afirmar que Demian trata-se de
um romance iniciático, descrevendo os contatos de um indivíduo com aspectos
existenciais e de sua personalidade.
A Desobediência Civil (Henry David Thoreau)
A Desobediência Civil é o texto
mais conhecido de Thoreau. Escrito em 1848 influenciou profundamente pessoas
como Mahatma Gandhi, Leon Tolstoi, Martin Luther King e tantos outros.
Muito à frente de seu tempo, sua
defesa do Direito à Rebeldia esteve, desde sempre, a serviço da luta contra
todas as formas de discriminação. Lutou contra a escravidão nos EUA, pelos
direitos das mulheres, em defesa do meio-ambiente, contra a discriminação
étnica e sexual. Como pacifista Radical (indo à Raiz do mal que combate)
recusou-se a pagar impostos a um governo autoritário que fazia mais uma guerra
predatória na qual roubou mais da metade do território mexicano – este ato
Radical de Desobediência Civil lhe custou um tempo na cadeia que lhe foi útil a
escrever e deixar para a posteridade seus pensamentos – muitas vezes, diria
mesmo que na maior parte delas, o lutador pelo que é VERDADEIRAMENTE Justo e
Perfeito só é reconhecido postumamente após uma vida eivada de dissabores.
Questão de escolha. Há aqueles que não compactuam com a injustiça, a
prepotência, a arrogância ou o roubo. Há os que se acomodam. Quem se acomoda,
em geral, vive melhor mas, como dizia Leonardo Da Vinci, não passam de meros
condutores de comida, não deixando rastro algum de sua passagem pelo mundo
exceto latrinas cheias…
1984 ( George Orwell )
1984 é um romance distópico
clássico do autor inglês Eric Arthur Blair, mais conhecido pelo pseudônimo de
George Orwell. Publicado em 8 de junho de 1949, retrata o cotidiano de um
regime político totalitário e repressivo no ano homônimo. No livro, Orwell mostra
como uma sociedade oligárquica coletivista é capaz de reprimir qualquer um que
se opuser a ela. A história narrada é a de Winston Smith, um homem com uma vida
aparentemente insignificante, que recebe a tarefa de perpetuar a propaganda do
regime através da falsificação de documentos públicos e da literatura a fim de
que o governo sempre esteja correto no que faz. Smith fica cada vez mais
desiludido com sua existência miserável e assim começa uma rebelião contra o
sistema.
O romance se tornou famoso por
seu retrato da difusa fiscalização e controle de um determinado governo na vida
dos cidadãos, além da crescente invasão sobre os direitos do indivíduo. Desde
sua publicação, muitos de seus termos e conceitos, como “Big Brother”,
“duplipensar” e “Novilíngua” entraram no vernáculo popular. O termo
“Orwelliano” surgiu para se referir a qualquer reminiscência do regime
ficcional do livro. O romance é geralmente considerado como a magnum opus de
Orwell.
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