Sentado na banheira
a agua fria aplaca o calor
todas as luzes da casa
estão apagadas
mas eu estou acesso
bebendo cerveja
deixando a musica espalhar-se
através da solidão
Uma garota , uma fuga
de pernas e coxas grossas
uma chuva rala
com gosto de batom barato
a garrafa quase no final
mas eu estou acesso
bebendo cerveja
deixando a musica espalhar-se
através da solidão
By Oldpunk
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Charles Bukowski
Outra Cama
outra cama
outra mulher
mais cortinas
outro banheiro
outra cozinha
outros olhos
outro cabelo
outros
pés e dedos.
todos à procura.
a busca eterna.
você fica na cama
ela se veste para o trabalho
e você se pergunta o que aconteceu
à última
e à outra antes dela…
é tudo tão confortável -
essse fazer amor
esse dormir juntos
a suave delicadeza…
após ela sair você se levanta e usa
o banheiro dela,
é tudo tão intimidante e estranho.
você retorna para a cama e
dorme mais uma hora.
quando você vai embora é com tristeza
mas você a verá novamente
quer funcione, quer não.
você dirige até a praia e fica sentado
em seu carro. é meio-dia.
- outra cama, outras orelhas, outros
brincos, outras bocas, outros chinelos, outros
vestidos
cores, portas, números de telefone.
você foi, certa vez, suficientemente forte para viver sozinho.
para um homem beirando os sessenta você deveria ser mais
sensato.
você dá a partida no carro e engata a primeira,
pensando, vou telefonar para Janie logo que chegar,
não a vejp desde sexta-feira.
outra cama
outra mulher
mais cortinas
outro banheiro
outra cozinha
outros olhos
outro cabelo
outros
pés e dedos.
todos à procura.
a busca eterna.
você fica na cama
ela se veste para o trabalho
e você se pergunta o que aconteceu
à última
e à outra antes dela…
é tudo tão confortável -
essse fazer amor
esse dormir juntos
a suave delicadeza…
após ela sair você se levanta e usa
o banheiro dela,
é tudo tão intimidante e estranho.
você retorna para a cama e
dorme mais uma hora.
quando você vai embora é com tristeza
mas você a verá novamente
quer funcione, quer não.
você dirige até a praia e fica sentado
em seu carro. é meio-dia.
- outra cama, outras orelhas, outros
brincos, outras bocas, outros chinelos, outros
vestidos
cores, portas, números de telefone.
você foi, certa vez, suficientemente forte para viver sozinho.
para um homem beirando os sessenta você deveria ser mais
sensato.
você dá a partida no carro e engata a primeira,
pensando, vou telefonar para Janie logo que chegar,
não a vejp desde sexta-feira.
Santas ou putas ? depende do ponto de vista
Um cara transa com duas garotas - ele é o garanhão ,o comedor , o cara
Uma menina transa com dois caras - ela é uma puta?vadia?
Quem foi usado ? os dois caras ? a menina? ninguem ?....
O moralismo e uma educação milenar machista reina sobre nossa sociedade ,infelizmente. Casais sem dialogo , desejos reprimidos ,pessoas incapazes de lidar com a perda, o sentimento de posse sobre a pessoa amada , tudo indo contra a mais pura verdade .
O sexo é o mais proximo que conseguimos chegar da perfeição e o orgasmo é um encontro com algo superior.Esqueça todos os conselhos e conceitos, seja feliz e o resto foda-se.Porque meu chapa a vida é curta , e por mais babaca e estupido que possa ser..seja voce mesmo.
As Gravadoras e os Sites de Armazenamento
Segundo a emprensa , o megaupload faturou 500 milhoes de dolares em 5 anos de funcionamento , mesmo sendo em boar parte desse tempo gratuito e agindo de forma ilegal. As gravadoras com todo o seu aparato podiam se transformar em grandes sites de compartilhamentos , podendo voltar a faturar milhoes com seus pupilos ,claro teriam que investir mais em diversidade , qualidade e eliminar os excessos (Jaba e clipes milionarios ) , apostar na publicidade e se aproximar mais dos amantes da musica , e tratar o seu produto de forma adequada..as pequenas graavdoras ja agem assim , me parece tão obvio...mas as vezes as grandes inteligencias nao conseguem amarrar um sapato.Prometo que será o ultimo post sobre o assunto.logo voltaremos pra bagaça.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
FileSonic desabilita o compartilhamento de arquivos
O recente escândalo do Megaupload está produzindo uma reação em cadeia. Agora, o FileSonic desabilitou voluntariamente o compartilhamento de arquivos. Um comunicado oficial, publicado na página principal do site no dia 21 deste mês, afirma que “toda a funcionalidade de compartilhamento do FileSonic agora está desativada", e os serviços só podem ser usados para carregar e recuperar arquivos enviados pelo próprio usuário.
http://www.techtudo.com.br/noticias/
OS MAIAS TAVAM CERTOS
http://www.techtudo.com.br/noticias/
OS MAIAS TAVAM CERTOS
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Pirataria: "a culpa é das próprias gravadoras"
A indústria da música foi uma das principais causas da pirataria. A explosão de boy bands e astros pop do naipe de Christina Aguilera , Britney Spears, no fim dos anos 90, aconteceu por causa da insistência das gravadoras em jorrar muito dinheiro em músicas sem sofisticação, impessoais e de baixo nível, o que tornou as rádios um lixo. Havia pouco espaço para os verdadeiros gênios bizarros, ( Prince ou David Bowie ) e sem boa música, uma hora o mercado teria que reagir — daí surgiu o Napster.
Tire suas conclusoes , porque sera que depois do surgimento do compartilhamento de musica , muitos artistas de qualidade como "sandy e junior",e "é o tchan" desapareceram? Porque as Radios Fms perderam espaço para as Radios virtuais? Teoria da conspiração?.. os musicos que voce curte aparecem com frequencia na televisao? quem eram e quem são os maiores acionistas das gravadoras brasileiras e mundiais? quem lançou o cd e matou o vinil?foi voce?Eu?viva a globalização e o Michel teló
Tire suas conclusoes , porque sera que depois do surgimento do compartilhamento de musica , muitos artistas de qualidade como "sandy e junior",e "é o tchan" desapareceram? Porque as Radios Fms perderam espaço para as Radios virtuais? Teoria da conspiração?.. os musicos que voce curte aparecem com frequencia na televisao? quem eram e quem são os maiores acionistas das gravadoras brasileiras e mundiais? quem lançou o cd e matou o vinil?foi voce?Eu?viva a globalização e o Michel teló
A história dos compartilhadores de arquivos
O início de uma nova era
Basicamente, o compartilhamento de arquivos começou via disquete (na verdade o avô daquele que conhecemos, criado pela IBM) no início dos anos 1970, prática tal que foi se tornando, e continua a ser, muito comum, uma vez que trocar arquivos parece ser algo inerente ao uso de computadores.
Poucos anos depois, o sistema BBS (Bulletin Board System - aquele de letras verdes e fundo preto), o precursor da internet como a conhecemos, tornou-se um grande aliado à troca de arquivos. Pois, em tal sistema era possível enviar e baixar arquivos, bater papo com outros usuários, jogar jogos online, etc., porém só era possível acessá-lo usando uma linha telefônica. Pouco tempo depois surgiu a “Usenet”, uma espécie de grupo de notícias que ao invés de usar um único servidor, usava vários, fato que agilizava a troca de informações.
Anos oitenta
Esta foi uma época em que o compartilhamento de arquivos aumentou consideravelmente. Tal fato se deve ao surgimento do ainda usado FTP (Protocolo de Transferência de Arquivos), serviço no qual você se conecta a um servidor para hospedar um arquivo nele e, também, ao nascimento do lendário IRC. Esse último pode ser entendido como um serviço onde pessoas poderiam se conectar a um servidor e escolher entre várias “salas de bate-papo” (canais), nas quais era (e ainda é) possível conectar seu computador ao de outro usuário e efetuar transferências de arquivos.
Nasce a World Wide Web (internet) e o MP3
Se nos anos 1980 a transferência de arquivos aumentou, nos anos 1990 ela se alastrou como uma praga (no bom sentido). Isso porque logo no seu início surgiram tanto a internet como o formato MP3 de músicas, o qual diminuiu drasticamente o tamanho de músicas. Porém, mesmo tendo sido padronizado em 1991, o formato MP3 demorou até 1997, com o lançamento do Winamp, para ter um aumento significativo em seu uso.
Por sua vez, com o aumento da procura por arquivos em MP3, o compartilhamento aumentou, fazendo surgir a necessidade de um método mais simples de troca de arquivos, uma vez que fazê-lo via FTP ou IRC não é algo muito prático.
Como uma forma de facilitar a procura por MP3s, o Napster foi lançado, serviço esse que pode ser considerado o primeiro P2P (peer-to-peer), pois era capaz de gerar um lista com os resultados encontrados nos usuários conectados ao serviço. No entanto, o Napster não era totalmente P2P, pois usava servidores centrais para manter as listas de usuários e arquivos sempre atualizadas, apesar disso, a transferência de arquivos não usava tais servidores, mas sim, conectava um computador ao outro para realizar a transferência.
Se já existiam outros serviços de compartilhamento de arquivos, então por que o Napster ficou famoso?
Outros serviços serviam para a troca de arquivos em geral, já o Napster era especializado em arquivos MP3 e, além disso, oferecia um visual muito mais bonito que os outros e era mais fácil de usar. Como resultado disso, sua popularidade aumentou muito, fazendo com que a variedade de opções de músicas crescesse e que a indústria da música começasse a se sentir prejudicada por sua existência, uma vez que muitas pessoas começaram a baixar músicas ao invés de comprar de CDs.
A queda do Napster
Poucos meses após seu lançamento, o Napster já havia sido processado pela Associação da Indústria de Gravação da América (RIAA) por violação de direitos autorais. Algum tempo depois, artistas como Metallica, Dr. Dre e Madonna descobriram que músicas suas, ainda não lançadas, já estavam circulando pela rede do Napster, fato que os fez também processar a empresa.
Com o tempo, o número de processos somente aumentou e a justiça mandou que o Napster impedisse o compartilhamento de músicas com direito autoral e que ele pagasse mais ou menos 36 milhões de dólares para os detentores dos direitos autorais infringidos e mais um adiantamento para infrações que pudessem vir a acontecer. Devido a isso, o Napster tentou passar a ser um serviço pago, fazendo com que seu número de usuários diminuísse drasticamente e, depois de algumas tentativas de se reerguer, o Napster foi forçado a declarar falência.
Novas redes P2P
Enquanto o Napster e o MP3.com (mais detalhes sobre ele adiante) sofriam retaliação, novas redes e programas de P2P foram lançadas no início do milênio. As redes que se destacaram foram a Gnutella (por considerar todos os PCs conectados a ela como iguais, não tendo, por isso, um servidor central), o eDonkey2000, a Freenet (primeira rede a trabalhar no anonimato, ou seja, escondendo as informações sobre os usuários e suas ações) e a FastTrack do Kazaa. Por sua vez, os programas que mais se destacaram foram o Kazaa, Morpheus, LimeWire, Shareaza, entre tantos outros.
Em 2001, a desativação do Napster fez com que os seus usuários migrassem para outras redes P2P, fato esse que não impediu que tal tipo de compartilhamento de arquivos perdesse procura, muito pelo contrário.
Torrent
Diferentemente de outros programas, aqueles que usam o protocolo de transferência BitTorrent (o qual mesmo tendo sido lançado em 2001 já era responsável por 35% das transferências da internet em 2002) não precisam necessariamente de uma rede. Isso devido ao fato de que para efetuar uma transferência a única coisa que se deve fazer, em linhas gerais, é criar um arquivo “torrent” com informações sobre o arquivo a ser enviado e sobre as coordenadas do computador.
Devido à facilidade de distribuição proporcionada pelo protocolo BitTorrent, diversos sites passaram a ser criados com a finalidade de facilitar o compartilhamento de arquivos através de um “estoque” de arquivos em “torrent”, como por exemplos os sites The Pirate Bay e o MiniNova.
A questão legal
Antes do Napster, existiu um site chamado MP3.com, lançado em 1997. Nele existiam milhões de músicas consideradas legais, porém, quando ele resolveu abrir seu conteúdo para que usuários pudessem enviar músicas, acabou sofrendo do mesmo destino que o Napster.
Ou seja, quando um serviço usa um servidor central para guardar músicas ou listagens de músicas, ele sofre retaliação tanto da indústria, quanto dos artistas. Contudo, se uma rede usa totalmente o sistema P2P (o que é raro) isso não acontece, pois não há um servidor central.
A culpa pela infração de direitos autorais sempre vai cair sobre alguém e, no caso de sistemas 100% P2P, a culpa cai sobre aqueles que realizaram os downloads ilegais. Porém, como pode ser visto recentemente, sites como The Pirate Bay, os quais distribuem arquivos “torrent” (totalmente P2P), podem ser acusados de “facilitar” ou até mesmo “incentivar” a pirataria de arquivos com direitos autorais, sendo por isso, os novos alvos das indústrias antipirataria.
O futuro do compartilhamento de arquivos
Como você já deve estar sabendo, o futuro mais provável da internet como um todo se resume a uma coisa: a “cloud computing” (computação em nuvem), ou seja, não será necessário baixar mais nada, pois tudo estará localizado na internet (nas nuvens). Exemplos disso provavelmente já fazem parte do seu cotidiano, como por exemplo o YouTube e outros serviços como rádios online e videogames OnLive.
Enfim, o compartilhamento de arquivos progride juntamente com as novas tecnologias e acompanha o mesmo ritmo da internet, de um modo geral. Ou seja, se a moda for a computação em nuvens, com certeza o compartilhamento de arquivos deixará de envolver a realização de downloads e passará a ocorrer de outra forma (ainda não definida).
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
*
O Homem tem o direito de viver por sua própria Lei;
de viver da maneira que Ele quiser;
de trabalhar como Ele quiser;
de brincar como Ele quiser;
de descansar como Ele quiser;
de morrer quando e como Ele quiser.
O Homem tem o direito de comer o que Ele quiser;
de beber o que Ele quiser;
de morar onde Ele quiser;
mover-se como Ele quiser sobre a face da terra.
O Homem tem o direito de pensar o que Ele quiser;
de falar o que Ele quiser;
de escrever o que Ele quiser;
desenhar, pintar, esculpir, gravar, moldar, construir como Ele quiser;
de se vestir como Ele quiser.
O Homem tem direito de amar como Ele quiser;
O Homem tem o direito de viver por sua própria Lei;
de viver da maneira que Ele quiser;
de trabalhar como Ele quiser;
de brincar como Ele quiser;
de descansar como Ele quiser;
de morrer quando e como Ele quiser.
O Homem tem o direito de comer o que Ele quiser;
de beber o que Ele quiser;
de morar onde Ele quiser;
mover-se como Ele quiser sobre a face da terra.
O Homem tem o direito de pensar o que Ele quiser;
de falar o que Ele quiser;
de escrever o que Ele quiser;
desenhar, pintar, esculpir, gravar, moldar, construir como Ele quiser;
de se vestir como Ele quiser.
O Homem tem direito de amar como Ele quiser;
O FIM DO MEGAUPLOAD - O INICIO Da TERCEIRA GUERRA MUNDIAL ou DA PRIMEIRA GUERRA VIRTUAL ?
*
Os maias tinham razão...essa bagaça acaba esse ano.Ontem o megaupload saiu do ar, hackers de todo o mundo estão contra-atacando , tirando sites governamentais do ar . Onde tudo isso vai parar?quais os caminhos?.Tudo isso no meio da eleiçao do presidente americano.Coincidencia? Senhores estamos vivendo um momento historico...o final de um ciclo?quem podera responder qual o desfecho......eu queria saber
Os maias tinham razão...essa bagaça acaba esse ano.Ontem o megaupload saiu do ar, hackers de todo o mundo estão contra-atacando , tirando sites governamentais do ar . Onde tudo isso vai parar?quais os caminhos?.Tudo isso no meio da eleiçao do presidente americano.Coincidencia? Senhores estamos vivendo um momento historico...o final de um ciclo?quem podera responder qual o desfecho......eu queria saber
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
A GUITARRA ROCKABILLY
*
Um dos primeiros a se destacar foi Scotty Moore, presente na primeira gravação de Elvis Presley pela gravadora Sun, de Memphis. Por sua vivência no meio musical local, Moore empresariou-o durante seis meses, depois continuando na guitarra solo de sua banda durante os anos mais explosivos da carreira de Presley. Mais tarde, a posição de Moore seria assumida por James Burton, um guitarrista que havia se projetado na banda de apoio de Ricky Nelson - o primeiro ídolo juvenil fabricado pela TV americana - por seus arranjos rockabilly para as canções pop de Nelson. Também destacaram-se Cliff Gallup, o guitarrista solo dos Blue Caps de Gene "Be-Bop-A-Lula" Vincent e Roy Buchanan, cujo trabalho na Telecaster teve grande repercussão nos anos 70. Mas os mestres desta escola foram certamente Buddy Hollye Eddie Cochran. Charles Hardin Holly aprendeu a tocar violino, piano e violão ainda na infância, em Lubbock, Texas. Aos dezesseis anos já tinha fama local como cantor de country e, influenciado por Elvis, decide também aderir àquele novo movimento musical. Paralelamente a sua carreira solo, ele torna-se líder dos Crickets (que também contava com o guitarrista Niki Sullivan), onde empunhava a sua Fender Stratocaster (uma exceção entre a grande maioria dos guitarristas da época, com instrumentos semi-acústicos).
Sua técnica de mão direita - baseada em suas raízes country - constituía-se em tocar um nota grave com o polegar, enquanto se faz soar o acorde com os outros dedos, e teve enorme influência tanto nos EUA quanto na Inglaterra, por onde fez uma excursão consagradora em 1958. Sua brilhante carreira teve um fim precoce um ano depois, com sua morte trágica num desastre de avião em North Dakota, no qual também foram vítimas os astros Richie Valens e J.P. Richardson (Big Bopper). Eddie Cochran, que os acompanharia neste vôo, por sorte desistiu por mudanças de datas em sua agenda, mas, por um capricho do destino, também morreu tragicamente pouco mais de um ano depois, num acidente automobilístico a caminho do aeroporto de Londres, ao retornar de uma bem-sucedida excursão pela Europa que fez com Gene Vincent e o astro inglês Billy Fury. Cochran tinha então 21 anos e, com suas canções antológicas (em grande parte co-assinadas pelo compositor Jerry Capehart) e suas vibrantes performances, estava no auge de sua criatividade artística. Além de exímio guitarrista, ele foi um dos primeiros peritos na utilização de overdub no estúdio (em músicas como "C´mon Everyboby" e "Summertime Blues", ele fazia todos os vocais e partes de guitarra), e, como Holly, deixou com seu estilo uma herança preciosa.
No fim dos anos 50, mais dois outros guitarristas se destacariam: Link Wray e Duanne Eddy. Wray foi o pioneiro no uso do som distorcido de guitarra ao gravar uma música ("Rumble", co-composta com o disc-jóquei Milt Grant), com o instrumento plugado em um amplificador cujo alto-falante ele havia perfurado em vários pontos com um lápis. Wray também chegou a tocar com Ricky Nelson e o pianista Fats Domino e em 1959 lançou um rockabilly instrumental ("Rawhide") numa linha similiar à adotada pelo guitarrista nova-iorquino Duanne Eddy no ano anterior (com o hit instrumental "Rebel Rouser"). Mas Eddy ia mais além, apresentando com sua Gretsch riffs em staccato que produziam um som estridente e metálico característico em suas frases musicais. O estilo de Eddy teve influência marcante no rock instrumental que viriam a praticar grupos como The Ventures e o londrino The Shadows.
Um dos primeiros a se destacar foi Scotty Moore, presente na primeira gravação de Elvis Presley pela gravadora Sun, de Memphis. Por sua vivência no meio musical local, Moore empresariou-o durante seis meses, depois continuando na guitarra solo de sua banda durante os anos mais explosivos da carreira de Presley. Mais tarde, a posição de Moore seria assumida por James Burton, um guitarrista que havia se projetado na banda de apoio de Ricky Nelson - o primeiro ídolo juvenil fabricado pela TV americana - por seus arranjos rockabilly para as canções pop de Nelson. Também destacaram-se Cliff Gallup, o guitarrista solo dos Blue Caps de Gene "Be-Bop-A-Lula" Vincent e Roy Buchanan, cujo trabalho na Telecaster teve grande repercussão nos anos 70. Mas os mestres desta escola foram certamente Buddy Hollye Eddie Cochran. Charles Hardin Holly aprendeu a tocar violino, piano e violão ainda na infância, em Lubbock, Texas. Aos dezesseis anos já tinha fama local como cantor de country e, influenciado por Elvis, decide também aderir àquele novo movimento musical. Paralelamente a sua carreira solo, ele torna-se líder dos Crickets (que também contava com o guitarrista Niki Sullivan), onde empunhava a sua Fender Stratocaster (uma exceção entre a grande maioria dos guitarristas da época, com instrumentos semi-acústicos).
Sua técnica de mão direita - baseada em suas raízes country - constituía-se em tocar um nota grave com o polegar, enquanto se faz soar o acorde com os outros dedos, e teve enorme influência tanto nos EUA quanto na Inglaterra, por onde fez uma excursão consagradora em 1958. Sua brilhante carreira teve um fim precoce um ano depois, com sua morte trágica num desastre de avião em North Dakota, no qual também foram vítimas os astros Richie Valens e J.P. Richardson (Big Bopper). Eddie Cochran, que os acompanharia neste vôo, por sorte desistiu por mudanças de datas em sua agenda, mas, por um capricho do destino, também morreu tragicamente pouco mais de um ano depois, num acidente automobilístico a caminho do aeroporto de Londres, ao retornar de uma bem-sucedida excursão pela Europa que fez com Gene Vincent e o astro inglês Billy Fury. Cochran tinha então 21 anos e, com suas canções antológicas (em grande parte co-assinadas pelo compositor Jerry Capehart) e suas vibrantes performances, estava no auge de sua criatividade artística. Além de exímio guitarrista, ele foi um dos primeiros peritos na utilização de overdub no estúdio (em músicas como "C´mon Everyboby" e "Summertime Blues", ele fazia todos os vocais e partes de guitarra), e, como Holly, deixou com seu estilo uma herança preciosa.
No fim dos anos 50, mais dois outros guitarristas se destacariam: Link Wray e Duanne Eddy. Wray foi o pioneiro no uso do som distorcido de guitarra ao gravar uma música ("Rumble", co-composta com o disc-jóquei Milt Grant), com o instrumento plugado em um amplificador cujo alto-falante ele havia perfurado em vários pontos com um lápis. Wray também chegou a tocar com Ricky Nelson e o pianista Fats Domino e em 1959 lançou um rockabilly instrumental ("Rawhide") numa linha similiar à adotada pelo guitarrista nova-iorquino Duanne Eddy no ano anterior (com o hit instrumental "Rebel Rouser"). Mas Eddy ia mais além, apresentando com sua Gretsch riffs em staccato que produziam um som estridente e metálico característico em suas frases musicais. O estilo de Eddy teve influência marcante no rock instrumental que viriam a praticar grupos como The Ventures e o londrino The Shadows.
A GUITARRA PUNK
*
Os Precursores
Vamos tentar localizar onde tudo começou. Quem sabe nos primórdios de grupos como os Beatles, os Stones e o Who, quando a inocência ainda estava intacta. Ou talvez por volta de 1966, quando o guitarrista Chris Britton, dos Troggs, atacava os riffs iniciais de "Wild Thing" (que mereceria depois uma versão do próprio Hendrix). Ou mesmo através das guitarras espasmódicas de Lou Reed e Sterling Morrison, do Velvet Underground e dos delírios distorcidos de Wayne Kramer e Fred "Sonic" Smith do MC 5, sem falar dos Stooges - a princípio com Ron Ashton e posteriormente com James Williamson na guitarra, sempre a postos com um riff esmagador engatilhado. Enquanto alguns - como Johnny Thunders e Sylvain Sylvain, do New York Dolls e Johnny Ramone, dos Ramones - mergulhavam de cabeça no rock mais primário, outros, como Jonathan Richman e seus Modern Lovers, David Byrne e seus Talking Heads e, principalmente, o Television - com seus elaborados mosaicos musicais, a cargo das guitarras de Tom Verlaine e Richard Lloyd -, já conseguiam revestir de idéias sofisticadas a sua aparente simplicidade instrumental. Na Europa, o pioneirismo dessa tendência talvez deveu-se aos experimentos sonoros do grupo alemão Can - no caso, da parte do guitarrista Michael Karoli -, a partir do início da década de 70, mas também vale destacar Wilko Johnson, guitarrista do Dr. Feelgood, que, com sua técnica de tocar com os dedos (sem palheta) seus riffs e solos, acrescentou um colorido todo especial ao repertório revival dos anos 50 tocado pelo grupo (chegando mesmo a ser cogitado, ao lado de Jeff Beck e Rory Gallagher, para preencher a vaga de Mick Taylor nos Stones).
Chegamos então aos primeiros indícios definitivos do que viria a ser da guitarra, com o advento do punk britânico, através de três nomes: Peter Laughner - co-fundador do Pere Ubu, ao lado do vocalista David Thomas-, que transformou seu instrumento em parte essencial da miscelânea sonora do grupo, morto em 1977, sob circunstâncias não totalmente esclarecidas; Hugh Cornwell, que através de seus riffs cortantes integrou os inseparáveis Stranglers ao longo de mais de uma década, incorporando gradativamente ao seu estilo guitarras mais melodiosas e sutilezas acústicas; e, por fim, Brian James, o pioneiro do Damned, um ex-integrante do London SS (grupo que era completado por Mick Jones, o baixista Paul Simonon e o baterista Terry Chimes, todos futuros integrantes do Clash).
A Estética dos Três Acordes
Abracadabra! Como que por mágica, então qualquer um podia ser músico. Bastava saber uns três acordes e alguns riffs básicos. Eram tempos idos aqueles em que o herói da guitarra colocava- se em um Olimpo inalcançável para os pobres mortais. Estava instituído o império dos três acordes. E lá estavam Steve Jones, dos Pistols, Joe Strummer e Mick Jones, do Clash, e Paul Weller, do Jam, e mesmo o californiano East Bay Ray, do Dead Kennedys, para prová-lo. Mas tudo o que é bom dura pouco, e, enquanto o movimento punk entrava em um beco sem saída, alguns de seus baluartes (como Strummer, Jones e Weller) já agregavam outros elementos a seu som, tentando transcender a grande trapaça do rock´n´roll. O caminho rumo à libertação da guitarra de seus batidos clichês estava aberto - ou melhor, escancarado - pelo niilismo punk. Então, só restava trilhá-lo. Outro mérito do movimento foi ter aberto as portas do universo eminentemente masculino dos guitarristas para as mulheres. Foi quando despontaram instrumentistas como Viv Albertine (The Slits), Joan Jett e Lita Ford (The Runaways), Charlotte Caffey e Jane Wiedlin (The Go-Go´s), e mais destacadamente os poderosos riffs da Telecaster de Chrissie Hynde, o estilo atonal de slide guitar de Pat Place (The Contortions), Bush Tetras e as linhas simples e eficientes de Brix Smith (The Fall).
Pós-Punk
Uma imensa gama de possibilidades foi aberta com a assimilação do punk e a necessidade de se chegar além dos três acordes. Keith Levine, egresso diretamente do movimento (era membro do Clash), aproveitou os ensinamentos que teve de violão e pia- no clássico para criar um som de guitarra baseado em notas esparsas e riffs repetitivos, mesclados a influências de música árabe, para compor suas linhas no Public Image Ltd., de John Lyndon. O dedilhado cristalino e a utilização massiva dos harmônicos da guitarra de The Edge tornaram-se marcas indeléveis do som do U2, assim como os contrapontos executados por James Honeyman-Scott ao lado de Chrissie Hynde nos Pretenders. Mas um dos estilos mais marcantes do pós-punk foi o desenvolvido pelo guitarrista do Gang of Four, Andy Gill: seu toque dissonante e sincopado - utilizando-se de notas em vez de acordes, em um rock sintético com pitadas de funk - se adequava como uma luva aos vocais de Jon King e a cozinha formada por Dave Allen e Hugo Burnham, baixo e bateria respectivamente. Gill também se servia de outros recursos, como marcações secas de acordes, scratch e repetição de harmônicos em suas "bases" inusitadas.
Também havia quem preferisse revisitar o passado em grande estilo, como o guitarrista Brian Setzer (Stray Cats), via rockabilly dos anos 50, ou Ricky Wilson (do B-52´s, que usava s uma guitarra sem as duas cordas do meio), pelo timbre instrumental inspirado no dos Ventures. Mas o inverso também era real, com guitarristas veteranos se destacando na nova onda de grupos. Era o caso de Andy Summers, na ativa desde o início dos anos 70, mas que só foi ser reconhecido comercialmente a partir dos acordes delicados que sua Telecaster emprestou às composições de Sting no Police. Já Bill Nelson havia começado a gravar com o Bep-Bop de Luxe em 1974, num estilo entre o hard rock e o progressivo, mas cinco anos depois inovaria radicalmente sua concepção sonora como Bill Nelson´s Red Noise, no LP Sound-on-Sound, que foi o ponto de partida para uma profícua carreira solo durante os anos 80, que além da guitarra começou a incluir também o uso intensivo de tapes e sintetizadores. Outro guitarrista a despontar extemporaneamente foi Mark Knopfler, que, apesar de seu estilo refinado de dedilhado da mão direita e dos perfeitos diálogos travados entre sua voz e a guitarra, só começou a gravar com os Dire Straits em 1977.
Os Precursores
Vamos tentar localizar onde tudo começou. Quem sabe nos primórdios de grupos como os Beatles, os Stones e o Who, quando a inocência ainda estava intacta. Ou talvez por volta de 1966, quando o guitarrista Chris Britton, dos Troggs, atacava os riffs iniciais de "Wild Thing" (que mereceria depois uma versão do próprio Hendrix). Ou mesmo através das guitarras espasmódicas de Lou Reed e Sterling Morrison, do Velvet Underground e dos delírios distorcidos de Wayne Kramer e Fred "Sonic" Smith do MC 5, sem falar dos Stooges - a princípio com Ron Ashton e posteriormente com James Williamson na guitarra, sempre a postos com um riff esmagador engatilhado. Enquanto alguns - como Johnny Thunders e Sylvain Sylvain, do New York Dolls e Johnny Ramone, dos Ramones - mergulhavam de cabeça no rock mais primário, outros, como Jonathan Richman e seus Modern Lovers, David Byrne e seus Talking Heads e, principalmente, o Television - com seus elaborados mosaicos musicais, a cargo das guitarras de Tom Verlaine e Richard Lloyd -, já conseguiam revestir de idéias sofisticadas a sua aparente simplicidade instrumental. Na Europa, o pioneirismo dessa tendência talvez deveu-se aos experimentos sonoros do grupo alemão Can - no caso, da parte do guitarrista Michael Karoli -, a partir do início da década de 70, mas também vale destacar Wilko Johnson, guitarrista do Dr. Feelgood, que, com sua técnica de tocar com os dedos (sem palheta) seus riffs e solos, acrescentou um colorido todo especial ao repertório revival dos anos 50 tocado pelo grupo (chegando mesmo a ser cogitado, ao lado de Jeff Beck e Rory Gallagher, para preencher a vaga de Mick Taylor nos Stones).
Chegamos então aos primeiros indícios definitivos do que viria a ser da guitarra, com o advento do punk britânico, através de três nomes: Peter Laughner - co-fundador do Pere Ubu, ao lado do vocalista David Thomas-, que transformou seu instrumento em parte essencial da miscelânea sonora do grupo, morto em 1977, sob circunstâncias não totalmente esclarecidas; Hugh Cornwell, que através de seus riffs cortantes integrou os inseparáveis Stranglers ao longo de mais de uma década, incorporando gradativamente ao seu estilo guitarras mais melodiosas e sutilezas acústicas; e, por fim, Brian James, o pioneiro do Damned, um ex-integrante do London SS (grupo que era completado por Mick Jones, o baixista Paul Simonon e o baterista Terry Chimes, todos futuros integrantes do Clash).
A Estética dos Três Acordes
Abracadabra! Como que por mágica, então qualquer um podia ser músico. Bastava saber uns três acordes e alguns riffs básicos. Eram tempos idos aqueles em que o herói da guitarra colocava- se em um Olimpo inalcançável para os pobres mortais. Estava instituído o império dos três acordes. E lá estavam Steve Jones, dos Pistols, Joe Strummer e Mick Jones, do Clash, e Paul Weller, do Jam, e mesmo o californiano East Bay Ray, do Dead Kennedys, para prová-lo. Mas tudo o que é bom dura pouco, e, enquanto o movimento punk entrava em um beco sem saída, alguns de seus baluartes (como Strummer, Jones e Weller) já agregavam outros elementos a seu som, tentando transcender a grande trapaça do rock´n´roll. O caminho rumo à libertação da guitarra de seus batidos clichês estava aberto - ou melhor, escancarado - pelo niilismo punk. Então, só restava trilhá-lo. Outro mérito do movimento foi ter aberto as portas do universo eminentemente masculino dos guitarristas para as mulheres. Foi quando despontaram instrumentistas como Viv Albertine (The Slits), Joan Jett e Lita Ford (The Runaways), Charlotte Caffey e Jane Wiedlin (The Go-Go´s), e mais destacadamente os poderosos riffs da Telecaster de Chrissie Hynde, o estilo atonal de slide guitar de Pat Place (The Contortions), Bush Tetras e as linhas simples e eficientes de Brix Smith (The Fall).
Pós-Punk
Uma imensa gama de possibilidades foi aberta com a assimilação do punk e a necessidade de se chegar além dos três acordes. Keith Levine, egresso diretamente do movimento (era membro do Clash), aproveitou os ensinamentos que teve de violão e pia- no clássico para criar um som de guitarra baseado em notas esparsas e riffs repetitivos, mesclados a influências de música árabe, para compor suas linhas no Public Image Ltd., de John Lyndon. O dedilhado cristalino e a utilização massiva dos harmônicos da guitarra de The Edge tornaram-se marcas indeléveis do som do U2, assim como os contrapontos executados por James Honeyman-Scott ao lado de Chrissie Hynde nos Pretenders. Mas um dos estilos mais marcantes do pós-punk foi o desenvolvido pelo guitarrista do Gang of Four, Andy Gill: seu toque dissonante e sincopado - utilizando-se de notas em vez de acordes, em um rock sintético com pitadas de funk - se adequava como uma luva aos vocais de Jon King e a cozinha formada por Dave Allen e Hugo Burnham, baixo e bateria respectivamente. Gill também se servia de outros recursos, como marcações secas de acordes, scratch e repetição de harmônicos em suas "bases" inusitadas.
Também havia quem preferisse revisitar o passado em grande estilo, como o guitarrista Brian Setzer (Stray Cats), via rockabilly dos anos 50, ou Ricky Wilson (do B-52´s, que usava s uma guitarra sem as duas cordas do meio), pelo timbre instrumental inspirado no dos Ventures. Mas o inverso também era real, com guitarristas veteranos se destacando na nova onda de grupos. Era o caso de Andy Summers, na ativa desde o início dos anos 70, mas que só foi ser reconhecido comercialmente a partir dos acordes delicados que sua Telecaster emprestou às composições de Sting no Police. Já Bill Nelson havia começado a gravar com o Bep-Bop de Luxe em 1974, num estilo entre o hard rock e o progressivo, mas cinco anos depois inovaria radicalmente sua concepção sonora como Bill Nelson´s Red Noise, no LP Sound-on-Sound, que foi o ponto de partida para uma profícua carreira solo durante os anos 80, que além da guitarra começou a incluir também o uso intensivo de tapes e sintetizadores. Outro guitarrista a despontar extemporaneamente foi Mark Knopfler, que, apesar de seu estilo refinado de dedilhado da mão direita e dos perfeitos diálogos travados entre sua voz e a guitarra, só começou a gravar com os Dire Straits em 1977.
EXERCITE SUA MASSA CINZENTA
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Tudo que você carrega na sua massa cinzenta é o que tem de mais valioso, as experiências , os desejos e anseios , os fetiches e as taras mais secretas.Não existe grana que possa comprar , os programs imbecis , os jornais tendenciosos , nada vai puder alterar seus ideais , se fosse praticar o melhor dos exercícios:PENSAR
Deitado na grama ,olhando o céu ou depois de um boa foda,olhando pela janela do onibus ou dando uma caminhada pela cidade, arranje um tempo para fazer os neuronios ficarem em forma.
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Tudo que você carrega na sua massa cinzenta é o que tem de mais valioso, as experiências , os desejos e anseios , os fetiches e as taras mais secretas.Não existe grana que possa comprar , os programs imbecis , os jornais tendenciosos , nada vai puder alterar seus ideais , se fosse praticar o melhor dos exercícios:PENSAR
Deitado na grama ,olhando o céu ou depois de um boa foda,olhando pela janela do onibus ou dando uma caminhada pela cidade, arranje um tempo para fazer os neuronios ficarem em forma.
THE CRAMPS - BANDAS QUE INVENTARAM UM ESTILO - PARTE 2
Em dezembro, a banda viaja com Chilton para Londres, onde iriam remixar algumas faixas. Chilton havia feito um contato com a gravadora Ork, que acabou não assinando com o grupo. O jeito foi montarem um selo próprio (Vengeance) e lançaram o compacto "Surfin' Bird"/ "The Way I Walk", em abril de 1978, e que acabou vendendo 6 mil cópias. Foi com esse compacto que os Cramps adotaram um logotipo, inspirado nas histórias Tales from the Crypt.Em maio, fizeram um filme de três minutos, de baixíssimo orçamento, inspirado na canção "Human Fly" e embarcaram para a primeira turnê na costa oeste norte-americana. Abriram shows para as Runaways, de Joan Jett, no Whisky A Go-Go. Mas talvez o momento maior tenha sido o show em uma instituição psiquiátrica no hospital Napa State.
Em novembro lançam o segundo single, "Human Fly"/ "Domino" e no começo de 1979 entraram em estúdio com Chris Spedding (que havia produzido a primeira demo dos Sex Pistols) para comporem novas canções e mostrarem para as grandes companhias. Nessas sessões gravaram cinco músicas: "Weekend on Mars", "Twist and Shout", "Teenage Werewolf", Rockin' Bones" e "Mad Daddy".Acabaram convidados para abrirem um show do Clash, em Nova York, e conseguem um contrato com a gravadora I.R.S., de propriedade de Miles Copeland III, irmão de Stewart Copeland, baterista do Police. Foi nessa época que a banda cunhou um termo no qual seriam considerados os maiores expoentes: pshychobilly. Lux explica como surgiu esse nome: "enquanto muitas bandas caíam de boca no punk, nós mergulhamos de cabeça no rock and roll dos anos 50 - que era o rockabilly - e misturamos com os grupos punks de garagem dos anos 60, de rock instrumental, psicodelismo, soul music, tudo com muita velocidade. Essa mistura rendeu o termo pshychobilly."
Copeland tinha adorado a postura demente em palco, com Lux destruindo vários microfones e Poison Ivy, sempre de saia e salto alto tocando sua guitarra Gretsch. Aliás, Poison disse que nunca sofreu preconceito por parte dos homens pelo fato de ser guitarrsta: “às vezes um idiota tenta mexer comigo quando entro em uma loja de instrumentos me chamando de gatona. Quando me reconhecem, dizem que tenho uma pegada pesada como a de um homem, tentando me elogiar”, explica Ivy.Em junho parte em uma turnê com o próprio Police e lançam o EP Gravest Hits, com cinco músicas: "Human Fly", "The Way I Walk", "Domino", "Surfin' Bird" e Lonesome Town".
No mês seguinte voam para Memphis para gravarem o primeiro LP do grupo, Songs The Lord Taught Us, com produção de Alex Chilton. O disco foi lançado apenas em maio de 1980 e fez um certo furor na parada independente inglesa.Enquanto Chilton trabalhava nas canções, o grupo saiu em mais uma seqüência de shows pela América e Europa.
Em abril, se encontram com Lindsay Hutton, que sonhava em montar o "The Legion of Cramped fan club", ao lado de um amigo apaixonado pela banda. O nome do rapaz? Morrissey. O fã clube encerraria as atividades em agosto de 1983, a pedidos de Lux e Ivy.E foi nessa excursão que algo insólito aconteceu: após um show em Berkeley, Brian Gregory, pegou a van com todo os equipamentos da banda, guiou a noite inteira e nunca mais apareceu. Os integrantes pensaram que Brian havia morrido, mas souberam, anos depois, que o mesmo havia montado um grupo chamado Beast e que estava vivendo na Flórida, trabalhando em sex shops, fazendo tatuagens e traficando. Brian acabaria morrendo no dia 10 de janeiro de 2001, em Anaheim, na Califórnia, mas nunca teve o perdão de Lux e Ivy. "Quando ele fugiu com nossa van e todo o nosso equipamento, nos deixou em uma situação tremendamente complicada. O pior que nunca mais nos procurou para se explicar, por isso nunca mais quisemos saber dele", disse Ivy.
Sem Brian, convocaram às pressas Julien Griensatch, que deixou o grupo em setembro, mas participando ainda do filme Urgh! A Music War, um festival realizado por Copeland com várias bandas importantes (Echo and the Bunnymen, XTC entre outros) e que se encerrava com um show do Police. Ainda nesse mês sai um outro single "Drug train", ainda com a participação de Brian. Lux e Ivy resolvem deixar Nova York e mudar para Hollywood.
Com a saída de Julien, o grupo precisava de mais um integrante e conseguiram um fã maluco que tocava em uma banda chamada The Gun Club: Kid Congo Powers. Kid foi notado após jogar um tijolo em uma janela da casa de Lux e Ivy como forma de chamar a atenção.
Em dezembro a banda viaja para Londres e realiza um show no Lyceum e finaliza as gravações do segundo disco Pshychedelic Jungle. Sem Chilton, a produção fica por conta do próprio grupo, fato que se repetiria nos demais discos.
O álbum é lançado em abril de 1981 e o grupo volta para a Europa em maio para uma série de shows. Em novembro, o grupo é convidado pela televisão ABC para um especial de Halloween, ao lado de Maila Nurmi, que viveu nos anos 50 a personagem Vampira, e que tinha participado do filme Plan 9 From Outer Space, de Ed Wood.
Em janeiro de 1982, o grupo processa a I.R.S., exigindo mais de US$ 1,1 milhão. O processo se arrastou por dois anos e durante esse período a banda ficou proibida de lançar qualquer disco. A solução era excursionar e foi o que a banda fez incessantemente.
No outono daquele ano, Nick precisou fazer uma cirurgia no olho de emergência e foi temporariamente substituído por Terry Graham, do Gun Club. A cirurgia acabaria deixando Knox vesgo.
Em fevereiro de 1983, o grupo realizou dois shows no Peppermint Lounge, nos dias 25 e 26, que acabariam sendo usados como um novo disco ao vivo. Enquanto isso, a I.R.S. lança uma coletânea da banda ...Off The Bone.
No segundo semestre, Kid Congo volta para o Gun Club, e o grupo lança o mini-LP Smell of Female, pela Enigma, na América, e pela Big Beat, no Reino Unido, em novembro, após um acordo extra-judicial com a I.R.S. que nunca ficou bem explicado. No futuro, Congo tocaria em várias bandas e entre elas, com os Bad Seeds de Nick Cave.
A saída de Congo também marcaria de alguma forma o final da formação com dois guitarristas e nenhum baixista. O primeiro chamado para substituí-lo foi um primo de Knox, Ike, entrando depois Click Mort.
Em 1984, o grupo participou da trilha sonora do filme The Return of The Living Dead. Nick, Ivy e Lux entregaram "Surfin' Dead", em três dias e nessa faixa o baixo ficou por conta de Lux, o primeiro instrumento que tocou na vida. Também participaram de um especial para o programa The Tube e também fizeram um show em Nova York com o lendário Screamin' Jay Hawkins.
Nesse ano sai a coletânea Bad Music for Bad People, uma compilação de aproximadamente 31 minutos, com 11 faixas, aproveitando lados B e raridades dos tempos da I.R.S.. Uma curiosidade é a faixa "New Kind of Kick", que foi regravada pelos malucos escoceses do Jesus and Mary Chain. Vale um destaque especial para a capa do disco.O grupo passou todo o ano de 1984 procurando um novo integrante, mas não conseguiu encontrar e, em 1985, lançam um novo single "Can You Pussy Do The Dog?", com Ivy tocando guitarra e baixo. A canção alcançou a primeira posição na parada independente da Inglaterra.
Em fevereiro de 1986 lançam um novo disco, A Date With Elvis, que só teria uma edição americana em 1990.O disco alcançou novamente a primeira posição na parada independente e ficou por lá durante sete meses. Além de "Can You Pussy Do The Dog?", outro hit era "What's Inside a Girl?". A banda parte em shows para promover o disco com Fur, no baixo, que faz sua estréia no grupo no dia 7 de março em uma transmissão da BBC Radio One.
O grupo ainda encontrou tempo para participar da estréia do filme "The Return of The Living Dead" e se apresentam novamente do programa The Tube, tocando "What's Inside a Girl" e "Hot Pearl Snatch". Em abril, "What's Inside a Girl" vira single, tendo, no lado B, duas canções, "Andy Starr's Give Me a Woman" e "The Man-Eaters' Get Off The Road". Essa última foi igualmente lançada como lado B de “Kizmiaz”, novo single do grupo e que saiu em junho.No encarte do disco dedicam o trabalho ao cantor Rick Nelson, um dos maiores ídolos adolescentes dos anos 50 e de quem tinham gravado "Lonesome Town", em Gravest Hits.
Rick, que havia se tornado cantor para impressionar uma namorada sua apaixonada por Elvis Presley, acabou se tornando um enorme sucesso e morreu no dia 31 de dezembro de 1985, aos 45 anos. Ivy considerava Nelson o mais bonito de todos os cantores dos anos 50. "Ele era maravilhoso e dono de uma voz linda. Ficou muito marcado como um ídolo teen, mas eu era simplesmente apaixonada por ele."
Após o final da turnê européia Fur foi demitida por ter exigido uma montanha de dinheiro para permanecer no grupo. O futuro de Fur seria bizarro. Faria participações em dois programas da série Alfred Hitchcock Presents, dedicado às histórias de terror (e que chegou a passar aqui no Brasil) e virou uma cantora de folk com o nome Fur Dixon.
Lux reclamava das dores de cabeça que era conseguir um quarto membro fixo para os Cramps. "Uns nos roubam, outros desistem rápido e agora vem a Fur, que estava jogado às moscas e se divertindo com a gente, fazer exigências absurdas. Ela não é uma grande baixista para pedir tanto. Isso tudo me deixa muito puto."
Mas a saída da baixista acabou causando atraso nos shows que os Cramps iria realizar na Austrália e Nova Zelândia. Mas a sorte sorriu para a banda e conheceram Candy Del Mar, que topou entrar no grupo. Com ela gravaram outro disco ao vivo, Rockinnreelininaucklandnewzealandxxx, gravado no dia 30 de agosto, em Auckland, na Nova Zelândia e que foi lançado no mês seguinte, ficando em quarto lugar na parada independente inglesa.
O grupo passou boa parte de 1988 descansando e, apenas em outubro, entraram em estúdio com a intenção de gravar um disco que pudesse chamar a atenção de um grande selo.
Um intervalo para fazerem quatro shows comemorativos ao Halloween, a festa favorita de Lux. No início de 1989, o diretor John Waters, especialistas em filmes cults e B, convida o grupo para participarem de seu novo filme, Cry-Baby.
A banda grava "King of The Drapes", "Teenage Rage" e "High School Hellcats", ao vivo, em um gravador de dois canais. No entanto, as canções foram recusadas por pelos produtores. Porem, acabaram conseguindo um contrato com a Engima, que agora pertencia a EMI.
Em janeiro lançam um single excepcional e que ficou na 35ª posição da parada inglesa (não era mais a independente) e que teve um vídeo divertidíssimo veiculado maciçamente na MTV. O nome da música era "Bikini Girls With Machine Guns". No mês seguinte sai o novo disco, Stay Sick!, com uma bela foto de Ivy na capa e Candy del Mar fixada como baixista.
A banda é também destaque na capa da coletânea The Last Temptation of Elvis, feita pelo semanário inglês New Musical Express.O Cramps participa de três grandes festivais, na Dinamarca, Finlândia e Reino Unido, além de mais 42 apresentações na América. Ao final da gigantesca turnê, o grupo perde Candy del Mar e Nick Knox, que deixam os Cramps.
Knox estava cansado da vida de viagens e de ser apenas um coadjuvante do casal Lux e Ivy, e volta para Nova York. Os dois foram substituídos por Slim Chance (ex-Mad Daddys) e Jim Sclavunos (ex-Teenage Jesus and The Jerks e que depois tocaria, assim como Kid Congo, com Nick Cave and the Bad Seeds). Com os dois, lançam outro disco, Look Mom No Head!. O disco tinha como maior destaque a participação de um grande fã da banda na faixa "Miniskirt Blues": Iggy Pop.
Mas a maior surpresa viria a seguir: Sofia Coppola, filha do famoso diretor Francis Ford Coppola, convida Lux para fazer alguns overdubs de gritos no novo filme do pai, Dracula.
O grupo perde Sclavunos, entrando rapidamente Nickey Alexander (Weirdos) em seu lugar, que logo dá lugar a Harry Drumdini. Seria com Slim e Drumdini que gravariam os dois próximos discos.
Em 1993, participam do programa "Beavis and Butt-Head", com o vídeo de "Bikini Girls". A banda consegue um contrato com a Warner e lançam em 1994, Flamejob. A gravadora queria que o grupo conseguisse vendas expressivas como as de Stay Sick!, com mais de 200 mil cópias, fato que surpreendeu, inclusive, a banda.
Em 1995, o grupo sai para outra série interminável de shows, passando pela América do Sul (alguém poderia me dizer se vieram ao Brasil? eu não me lembro!), Europa e Japão. Em uma de outras bizarrices fizeram uma ponta no seriado Beverly Hills 90201, que passou nos trópicos com o ridículo título de Barrados no Baile (ok, o seriado era igualmente idiota...)
Dispensados pela Warner, migram para a Epitaph e lançam em 1997 Big Beat from Badsville (que milagrosamente saiu aqui no Brasil, e que cansei de vender quando trabalhava na Sweet Jane, por 12 reais!) e outra tour.
A Epitaph é conhecida como um selo de "speed punk". O acordo surgiu de uma maneira inusitada. Lux explica: "eles ligaram para a Medicine Records, o selo da Warner pelo qual gravamos Flamejob e perguntaram o motivo do disco não ter saído em vinil. A Medicine disse que o vinil era algo sem valor, pré-histórico e então a Epitaph pediu autorização para lançá-lo nesse formato. Eles nos chamaram para conferirmos a qualidade das prensagens e ficamos maravilhados com o trabalho. Por isso, quando saímos da Warner assinamos com eles."
Lux afirma que o fato de serem um selo de bandas punk não o incomoda: "eu não estou muito familiarizado com esse rótulo de 'punk music'. Tenho idéias diferentes do que é ser punk, do período em que começamos e tínhamos essa veia punk. Hoje o gênero está mais rápido, alto e duro, mas eu não vejo problema nisso, pelo contrário, porque estão dando emprego para novos grupos e pessoas que gostam do gênero e querem divulgá-lo. Para mim, o nome punk é tão vasto! Isso me lembra quando fomos chamados pais do psychobilly. E até hoje considero William Burroughs (escritor beat, autor do livro Naked Lunch) o maior punk do planeta!"
Breve o último capitulo...( como se alguem lesse )..rsrsr
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
SEXO ORAL E HALLS PRETA
*
o Bom e velho sexo oral usando Halls preta é ótimo como uma introdução para aumentar a sensibilidade da area e consequentemente dar mais prazer,assim como as camisinhas de hortelã. O Prazer aumenta vertiginosamente tanto pro homem quanto pra mulher utilizando a balinha ( Lembrando que o bom no sexo oral é a reciprocidade , alias em toda forma de sexo ), e vale a pena experimentar tambem géis comestíves de menta e efeverscente de laranja ou sal de fruta.
P.S - "O MINISTERIO DA PUTARIA" E "A IGREJA SO O ROCK SALVA" adverte que sexo oral faz bem para a saúde física e mental.
o Bom e velho sexo oral usando Halls preta é ótimo como uma introdução para aumentar a sensibilidade da area e consequentemente dar mais prazer,assim como as camisinhas de hortelã. O Prazer aumenta vertiginosamente tanto pro homem quanto pra mulher utilizando a balinha ( Lembrando que o bom no sexo oral é a reciprocidade , alias em toda forma de sexo ), e vale a pena experimentar tambem géis comestíves de menta e efeverscente de laranja ou sal de fruta.
P.S - "O MINISTERIO DA PUTARIA" E "A IGREJA SO O ROCK SALVA" adverte que sexo oral faz bem para a saúde física e mental.
MACHISMO E SEXISMO
*
Esse blog ja foi acusado de sexista ( na minha opinão com toda razao ) , mas recebi um email de uma menina que diz que todas as moças postadas aqui fazem o genero gostosona ( Eu discordo , acho que fazem mais o genero normal ) e mais ela disse que eu tinha preconceito contra famosas e magras.....achei pertinente ...entao resolvi postar uma famosa , que não faz o menor esforço para ser gostosa , Nao usa roupas provocantes , nem vive no noticiario ...a grande Liv Tayler , que junto com Drew Barrymore , Leticia Spiller e Natalia lage formam o time de famosas apreciadas pela sua beleza por esse grisalho punk sulista.
Mas confesso que tenho um certo tesao por mulheres mais volumosas, cheinhas e desconhecidas , tipo a menina da padaria da esquina ou a mulata que fez um onibus inteiro ficar sem respirar por 1 minuto quando subiu nele ontem a tarde.
Esse blog ja foi acusado de sexista ( na minha opinão com toda razao ) , mas recebi um email de uma menina que diz que todas as moças postadas aqui fazem o genero gostosona ( Eu discordo , acho que fazem mais o genero normal ) e mais ela disse que eu tinha preconceito contra famosas e magras.....achei pertinente ...entao resolvi postar uma famosa , que não faz o menor esforço para ser gostosa , Nao usa roupas provocantes , nem vive no noticiario ...a grande Liv Tayler , que junto com Drew Barrymore , Leticia Spiller e Natalia lage formam o time de famosas apreciadas pela sua beleza por esse grisalho punk sulista.
Mas confesso que tenho um certo tesao por mulheres mais volumosas, cheinhas e desconhecidas , tipo a menina da padaria da esquina ou a mulata que fez um onibus inteiro ficar sem respirar por 1 minuto quando subiu nele ontem a tarde.
BETH DITTO É ROCK AND ROLL
*
ADORO O GOSSIP E SUA VOCALISTA BETH DITTO , OS EXAGEROS E EXCESSOS DE QUEM NÃO TEM MEDO DO PROPRIO CHEIRO
ADORO O GOSSIP E SUA VOCALISTA BETH DITTO , OS EXAGEROS E EXCESSOS DE QUEM NÃO TEM MEDO DO PROPRIO CHEIRO
REFLEXÕES ETÍLICAS
*
Tudo me parece estranho
Tudo passou muito rápido
Quantos rostos
ficaram no passado
e eu continuo
Com medo do futuro
Sentar no meio-fio da calçada
Com uma garrafa na mão
E deixar a vida passar
Seria mais fácil
e simplesmente deixar de lutar
Porque no Fundo
Voce sabe que vai perder
Não estou perdendo a fé
estou perdendo a vontade de acreditar
de acreditar
Minha única certeza
junto com a derrota
a minha frente
é ter você garota , essa noite
Tudo me parece estranho
Tudo passou muito rápido
Quantos rostos
ficaram no passado
e eu continuo
Com medo do futuro
Sentar no meio-fio da calçada
Com uma garrafa na mão
E deixar a vida passar
Seria mais fácil
e simplesmente deixar de lutar
Porque no Fundo
Voce sabe que vai perder
Não estou perdendo a fé
estou perdendo a vontade de acreditar
de acreditar
Minha única certeza
junto com a derrota
a minha frente
é ter você garota , essa noite
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
QUANDO O PECADO MORA AO LADO
O cheiro de sabonete
Invade minhas narinas
Uma pornografia casual
pela basculante da cozinha
perversamente descuidada
a toalha escorrega
O paraiso tem 1,60
e nenhum pelo na vagina
TOY STORY E O MEU VELHO TIME DE BOTAO
Hoje assisti TOY STORY 3 com minha ramoninha , talvez o mais adulto dos filmes infantis ( UP - ALTAS AVENTURAS , tambem se iguala , falando da questão da perda de forma lúdica e muito inteligente ). Sentados no sofa , assistimos a historia do garoto que cresce e deixa seus velhos brinquedos de lado ,não sabendo se os guarda como recordação ou se os entrega para outras crianças . Me fez voltar no tempo , antes do rock e das garotas entrarem na minha vida , onde o que era mais importante para mim , era o meu velho time de botao, não eram botoes de plastico , nem de acrilico , mas de osso ( sei lá se eram de osso mesmo, mas assim que o pessoal mais velho costuma chama-los ). Eram tarde intermináveis de campeonatos com os amigos e vizinhos , tinha regras que variavam de um bairro para outro.Até hoje eu tenho o meu velho time , escondido dentro do BOX SET do VELVET UNDERGROUND, nunca tive coragem de me desfazer deles...eventualmente eles entram em campo , quando vou visitar meus primos na zona sul ( eles tambem não tiveram coragem , no funto um bando de quarentões sentimentais ).
No final do filme , minha princesa com sua lógica encantadora dispara:
- Pai eu não quero ficar grande..quem vai ficar com minhas bonecas ,se eu crescer?
Seus olhos verdes cheios de lágrimas me fizeram dar a única resposta aceitável numa hora dessas.
- Não se preocupa , voce não vai crescer.
Ela aceitou como uma verdade absoluta , tal como um fanatico religioso aceita sua crença.Saiu correndo em direção das suas bonecas e foi brincar.
Talvez eu tambem nao tenha crescido , apesar do 1,90 m e dos 120 kilos , eu ainda seja aquele garoto que jogava botao até o entardecer.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
EU AMO AS GORDINHAS
E AMO TAMBEM AS MAGRINHAS , AS MORENAS, AS NEGRAS ,AS LOIRAS , AS RUIVAS E ODEIO AS GAROTAS BOTOX, MULHERES SILICONE , SUPERFICIALIDADE CRONICA E BURRICE
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
THE CRAMPS - BANDAS QUE INVENTARAM UM ESTILO
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Lux Interior e Poison Ivy formam o núcleo de um grupo que mistura de forma absolutamente brilhante o rockabilly dos anos 50, humor, psicodelia, sexo, filmes B de terror, performances alucinantes e um visual absolutamente kitsch.
Se a receita te deixou com água na boca, espere até ver as peripécias pela qual a banda já passou: desde um ex-integrante que fugiu com a van e todos os equipamentos do grupo no meio de uma turnê, deixando os demais sem eira na beira; a forma inusitada com que Kid Congo Powers entrou para o grupo; o convite de Sofia Coppola para que Lux fizesse uns gritos de terror na versão que seu pai, Francis Ford, fez para Dracula; até a monstruosa coleção de discos de 78 e 45 rotações da lendária Sun Records, que confessam possuir todo o acervo, com exceção de uma meia dúzia de compactos.
á mais de 30 anos atrás, em 1972, Erick Purkisher (nascido no dia 21 de outubro de 1946, em Stoh, Ohio) viu uma gata pedindo carona em uma estrada da Califórnia. Parou sua moto, ofereceu uma carona. A gata em questão era Kristy Wallace (nasceu no dia 20 de fevereiro de 1953, em Sacramento, Califórnia) e de cara apaixonaram-se. Os dois estavam indo para uma mesma escola estudar Arte e Xamanismo (nem me perguntem onde era o curso, pois não faço a menor idéia...)
Desde cedo resolveram adotar nomes diferentes ao de batismo: Erick tornou-se Vip Vop e Kristy, Poison Ivy Rorschach, nome tirado de um sonho (Rorschach é também o nome do famoso teste do borrão de tinta). Durante dois anos perambularam por Sacramento fazendo coisas totalmente ilegais e mundanas até começarem a ser perseguidos pela polícia local. Resolveram então deixar a cidade e mudar para a pequena Akron, em Ohio. Um dia, Erick (ou Vip Vop) viu um anúncio de carro com os dizeres "lux interior" e resolveu adotar esse nome. Nascia a dupla de insanos Lux Interior e Poison Ivy.
Foi nessa época em que viviam em Sacramento que realizaram uma viagem que mudaria a vida do casal. Os dois ouviram um boato que se fossem até Memphis poderiam comprar discos da famosa gravadora Sun Records a granel e por uma ninharia. Lux e Ivy montaram então em sua perua Chevey 61 e foram até a cidade, mais precisamente até uma loja chamada Selective Hits, que ficava em um armazém da antiga gravadora. Lotaram a perua com raridades em 78 e 45 rpm. Para se ter uma idéia, compactos raros e numerados do antigo e esquecido cantor Billy Lee Riley custava a ninharia de 18 centavos. A paixão pelo gênero aumentou ainda mais em Akron, onde, segundo Lux, muitas pessoas chegavam com discos dos anos 50 para vender em sebos. Uma das maiores preciosidades do casal é um compacto dos Teen Kings, banda de Roy Orbison, antes de fazer sucesso como cantor, gravando pela mesma Sun. Foi essa paixão que os estimulou a formarem um grupo.
Seguindo totalmente a linha oposta de outros grupos, a loira Ivy assumiu a guitarra, pegando os poucos acordes que tinha aprendido com o irmão e os desenvolvendo ouvindo os discos que tinham. Lux resolveu ser cantor, após assistir uma apresentação de Marc Bolan. Ao perceberem que em Akron dificilmente conseguiriam arranjar pessoas interessadas em montar uma banda, mudaram para a única cidade, na visão deles, que qualquer pessoa iria se quisesse sucesso: Nova York.
Resolveram então se intitular Cramps, nome tirado quando Poison viu uma capa de disco dos Kinks. Em fevereiro de 1976, Lux encontrou um sujeito estranho de quem gostou e ficou amigo: Brian Gregory. Gregory havia chegado de Detroit para tentar a sorte como artista gráfico. Os três se reuniram no dia em que Ivy completava 23 anos e resolveram montar um grupo.
Três dias depois resolveram fazer um ensaio e, para surpresa de Poison, Brian surgiu com uma guitarra Flying V. Poison e Lux não tiveram coragem de dizer para Brian que eles queriam um baixista, já que Gregory havia gastado toda sua grana com o instrumento. Como eles nunca quiseram formar uma banda que tivesse mais do que quatro pessoas, resolveram que não teriam um baixista. Faltava agora apenas um baterista. Brian resolveu logo o problema, sugerindo que sua irmã Pam assumisse o posto. Em junho, Pam veio de Detroit e logo foi apelidada de Pam Balam. Os quatro passaram a ensaiar diariamente em um porão de uma loja de discos e o repertório era, basicamente, canções dos anos 50, junto com algumas composições de Lux e Ivy, entre elas, “TV Set”, “I Was a Teenage Werewolg” e “Don’t Eat Stuff Off the Sidewalk”. Mas essa formação jamais fez sequer uma apresentação e no mês de agosto, Pam retornou para Detroit.
Em setembro outra garota resolveu ser a baterista, Miriam Linna. Passaram mais dois meses ensaiando e montando toda a concepção sonora e estética dos Cramps e no dia 1º de novembro, debutaram no palco, abrindo para o Suicide, no CBGB. O show foi marcado pela inexperiência do grupo, que teve a má idéia de tocar todas as cordas de suas guitarras antes de entrarem em cena. O resultado foi que tocaram totalmente fora do tom e desafinados. Mesmo assim, a platéia formada por punks, adorou o grupo e conseguiram permissão de Hilly Kristal, dono do clube, para tocarem lá regularmente.
Começaram então a fazer shows por toda a cidade, vários deles abrindo para os Dead Boys e Ramones. O repertório era formado por canções de Roy Orbison, Link Wray e músicas próprias. Em junho de 1977 resolveram gravar algumas canções com o produtor Richard Robinson, mas o resultado ficou aquém do esperado. No mês seguinte, os Cramps foram a atração principal de um festival no próprio CBGB. Nessa época Linna deixou o grupo, indo tocar em várias bandas como The Zantees e The A-Bones.
Entra em seu lugar outra figura igualmente estranha, Nicholas Stephanoff, de Cleveland e que era chamado de Nick Knox. Nick já havia sido baterista do The Electric Eels, grupo que teve em sua formação algumas figuras do Pere Ubu. Nessa mesma época o grupo ganha um fã de respeito e que queria produzir a banda: Alex Chilton. Após uma reunião, resolveram que todos iriam para Memphis - lar do rock and roll e de Chilton - para trabalharem em novas canções.
Trabalharam no estúdio Ardent e em outubro já tinham várias músicas, entre elas, uma cover de “Domino” (Roy Orbison), “The Way I Walk” (Jack Scott), “Surfin’ Bird” (Trashmen), “Lonesome Town” (Rick Nelson), “Rockin’ Bones” (Ronnie Dawson) e material próprio - “Human Fly”, “Twist and Shout” e “The Mad Daddy” (uma homenagem de Lux a um DJ de Ohio, Pete Myers. E já que estavam em Memphis, gravaram no estúdios Sam C Philips, uma cover de Sonny Burgess, “Red Headed Woman”, tendo a participação de Jimmy Dickinson.
DISCOGRAFIA
http://www.4shared.com/file/AxK3x-YH/1979_-_The_Cramps_-_Gravest_Hi.htm
Gravest Hits (1979)
http://www.4shared.com/file/rABbQv-t/The_Cramps_-_Songs_the_Lord_Ta.htm
Songs the Lord Taught Us (1980)
http://www.4shared.com/file/tnj0hbll/The_Cramps_-_Psychedelic_Jungl.htm
Psychedelic Jungle (1981)
http://www.4shared.com/file/9aBIbPMo/1983_-_Smell_of_Female.htm
Smell of Female (1983)
http://www.4shared.com/file/gONMpZgY/Cramps_-_Off_The_Bone_Mundodas.htm
Off The Bone (1983)
http://www.4shared.com/file/5Iisas4B/The_Cramps_-_Bad_Music_For_Bad.htm
Bad Music for Bad People (1984)
http://www.4shared.com/file/yFJQRRi0/The_Cramps_-_A_Date_With_Elvis.htm
A Date With Elvis (1986)
http://www.mediafire.com/?2mjn1z4gmj2
Rockin n Reelin in Auckland New Zealand (1987)
http://www.4shared.com/file/-oif2-eT/The_Cramps_-_Stay_Sick__1990_.htm
Stay Sick (1989)
http://www.4shared.com/file/meC_6O9m/1991_-_Look_Mom_No_Head.htm
Look Mom No Head (1991)
http://www.4shared.com/file/_PjHOfwy/1994_-_Flamejob.html
Flame Job (1994)
http://www.mediafire.com/?u11yzzxzzej
Big Beat From Badsville (1997)
http://www.4shared.com/file/KsyC5VK8/2003_-_Fiends_of_Dope_Island.htm
Friends of Dope Island (2003)
http://www.mediafire.com/?ujymnytgy3y
How to make a Monster (2004) CD1
http://www.mediafire.com/?ajnztttvcdj
How to make a Monster (2004) CD2
EM BREVE SEGUNDA PARTE
Esse era um show que queria ter ido...ficou faltando
Lux Interior e Poison Ivy formam o núcleo de um grupo que mistura de forma absolutamente brilhante o rockabilly dos anos 50, humor, psicodelia, sexo, filmes B de terror, performances alucinantes e um visual absolutamente kitsch.
Se a receita te deixou com água na boca, espere até ver as peripécias pela qual a banda já passou: desde um ex-integrante que fugiu com a van e todos os equipamentos do grupo no meio de uma turnê, deixando os demais sem eira na beira; a forma inusitada com que Kid Congo Powers entrou para o grupo; o convite de Sofia Coppola para que Lux fizesse uns gritos de terror na versão que seu pai, Francis Ford, fez para Dracula; até a monstruosa coleção de discos de 78 e 45 rotações da lendária Sun Records, que confessam possuir todo o acervo, com exceção de uma meia dúzia de compactos.
á mais de 30 anos atrás, em 1972, Erick Purkisher (nascido no dia 21 de outubro de 1946, em Stoh, Ohio) viu uma gata pedindo carona em uma estrada da Califórnia. Parou sua moto, ofereceu uma carona. A gata em questão era Kristy Wallace (nasceu no dia 20 de fevereiro de 1953, em Sacramento, Califórnia) e de cara apaixonaram-se. Os dois estavam indo para uma mesma escola estudar Arte e Xamanismo (nem me perguntem onde era o curso, pois não faço a menor idéia...)
Desde cedo resolveram adotar nomes diferentes ao de batismo: Erick tornou-se Vip Vop e Kristy, Poison Ivy Rorschach, nome tirado de um sonho (Rorschach é também o nome do famoso teste do borrão de tinta). Durante dois anos perambularam por Sacramento fazendo coisas totalmente ilegais e mundanas até começarem a ser perseguidos pela polícia local. Resolveram então deixar a cidade e mudar para a pequena Akron, em Ohio. Um dia, Erick (ou Vip Vop) viu um anúncio de carro com os dizeres "lux interior" e resolveu adotar esse nome. Nascia a dupla de insanos Lux Interior e Poison Ivy.
Foi nessa época em que viviam em Sacramento que realizaram uma viagem que mudaria a vida do casal. Os dois ouviram um boato que se fossem até Memphis poderiam comprar discos da famosa gravadora Sun Records a granel e por uma ninharia. Lux e Ivy montaram então em sua perua Chevey 61 e foram até a cidade, mais precisamente até uma loja chamada Selective Hits, que ficava em um armazém da antiga gravadora. Lotaram a perua com raridades em 78 e 45 rpm. Para se ter uma idéia, compactos raros e numerados do antigo e esquecido cantor Billy Lee Riley custava a ninharia de 18 centavos. A paixão pelo gênero aumentou ainda mais em Akron, onde, segundo Lux, muitas pessoas chegavam com discos dos anos 50 para vender em sebos. Uma das maiores preciosidades do casal é um compacto dos Teen Kings, banda de Roy Orbison, antes de fazer sucesso como cantor, gravando pela mesma Sun. Foi essa paixão que os estimulou a formarem um grupo.
Seguindo totalmente a linha oposta de outros grupos, a loira Ivy assumiu a guitarra, pegando os poucos acordes que tinha aprendido com o irmão e os desenvolvendo ouvindo os discos que tinham. Lux resolveu ser cantor, após assistir uma apresentação de Marc Bolan. Ao perceberem que em Akron dificilmente conseguiriam arranjar pessoas interessadas em montar uma banda, mudaram para a única cidade, na visão deles, que qualquer pessoa iria se quisesse sucesso: Nova York.
Resolveram então se intitular Cramps, nome tirado quando Poison viu uma capa de disco dos Kinks. Em fevereiro de 1976, Lux encontrou um sujeito estranho de quem gostou e ficou amigo: Brian Gregory. Gregory havia chegado de Detroit para tentar a sorte como artista gráfico. Os três se reuniram no dia em que Ivy completava 23 anos e resolveram montar um grupo.
Três dias depois resolveram fazer um ensaio e, para surpresa de Poison, Brian surgiu com uma guitarra Flying V. Poison e Lux não tiveram coragem de dizer para Brian que eles queriam um baixista, já que Gregory havia gastado toda sua grana com o instrumento. Como eles nunca quiseram formar uma banda que tivesse mais do que quatro pessoas, resolveram que não teriam um baixista. Faltava agora apenas um baterista. Brian resolveu logo o problema, sugerindo que sua irmã Pam assumisse o posto. Em junho, Pam veio de Detroit e logo foi apelidada de Pam Balam. Os quatro passaram a ensaiar diariamente em um porão de uma loja de discos e o repertório era, basicamente, canções dos anos 50, junto com algumas composições de Lux e Ivy, entre elas, “TV Set”, “I Was a Teenage Werewolg” e “Don’t Eat Stuff Off the Sidewalk”. Mas essa formação jamais fez sequer uma apresentação e no mês de agosto, Pam retornou para Detroit.
Em setembro outra garota resolveu ser a baterista, Miriam Linna. Passaram mais dois meses ensaiando e montando toda a concepção sonora e estética dos Cramps e no dia 1º de novembro, debutaram no palco, abrindo para o Suicide, no CBGB. O show foi marcado pela inexperiência do grupo, que teve a má idéia de tocar todas as cordas de suas guitarras antes de entrarem em cena. O resultado foi que tocaram totalmente fora do tom e desafinados. Mesmo assim, a platéia formada por punks, adorou o grupo e conseguiram permissão de Hilly Kristal, dono do clube, para tocarem lá regularmente.
Começaram então a fazer shows por toda a cidade, vários deles abrindo para os Dead Boys e Ramones. O repertório era formado por canções de Roy Orbison, Link Wray e músicas próprias. Em junho de 1977 resolveram gravar algumas canções com o produtor Richard Robinson, mas o resultado ficou aquém do esperado. No mês seguinte, os Cramps foram a atração principal de um festival no próprio CBGB. Nessa época Linna deixou o grupo, indo tocar em várias bandas como The Zantees e The A-Bones.
Entra em seu lugar outra figura igualmente estranha, Nicholas Stephanoff, de Cleveland e que era chamado de Nick Knox. Nick já havia sido baterista do The Electric Eels, grupo que teve em sua formação algumas figuras do Pere Ubu. Nessa mesma época o grupo ganha um fã de respeito e que queria produzir a banda: Alex Chilton. Após uma reunião, resolveram que todos iriam para Memphis - lar do rock and roll e de Chilton - para trabalharem em novas canções.
Trabalharam no estúdio Ardent e em outubro já tinham várias músicas, entre elas, uma cover de “Domino” (Roy Orbison), “The Way I Walk” (Jack Scott), “Surfin’ Bird” (Trashmen), “Lonesome Town” (Rick Nelson), “Rockin’ Bones” (Ronnie Dawson) e material próprio - “Human Fly”, “Twist and Shout” e “The Mad Daddy” (uma homenagem de Lux a um DJ de Ohio, Pete Myers. E já que estavam em Memphis, gravaram no estúdios Sam C Philips, uma cover de Sonny Burgess, “Red Headed Woman”, tendo a participação de Jimmy Dickinson.
DISCOGRAFIA
http://www.4shared.com/file/AxK3x-YH/1979_-_The_Cramps_-_Gravest_Hi.htm
Gravest Hits (1979)
http://www.4shared.com/file/rABbQv-t/The_Cramps_-_Songs_the_Lord_Ta.htm
Songs the Lord Taught Us (1980)
http://www.4shared.com/file/tnj0hbll/The_Cramps_-_Psychedelic_Jungl.htm
Psychedelic Jungle (1981)
http://www.4shared.com/file/9aBIbPMo/1983_-_Smell_of_Female.htm
Smell of Female (1983)
http://www.4shared.com/file/gONMpZgY/Cramps_-_Off_The_Bone_Mundodas.htm
Off The Bone (1983)
http://www.4shared.com/file/5Iisas4B/The_Cramps_-_Bad_Music_For_Bad.htm
Bad Music for Bad People (1984)
http://www.4shared.com/file/yFJQRRi0/The_Cramps_-_A_Date_With_Elvis.htm
A Date With Elvis (1986)
http://www.mediafire.com/?2mjn1z4gmj2
Rockin n Reelin in Auckland New Zealand (1987)
http://www.4shared.com/file/-oif2-eT/The_Cramps_-_Stay_Sick__1990_.htm
Stay Sick (1989)
http://www.4shared.com/file/meC_6O9m/1991_-_Look_Mom_No_Head.htm
Look Mom No Head (1991)
http://www.4shared.com/file/_PjHOfwy/1994_-_Flamejob.html
Flame Job (1994)
http://www.mediafire.com/?u11yzzxzzej
Big Beat From Badsville (1997)
http://www.4shared.com/file/KsyC5VK8/2003_-_Fiends_of_Dope_Island.htm
Friends of Dope Island (2003)
http://www.mediafire.com/?ujymnytgy3y
How to make a Monster (2004) CD1
http://www.mediafire.com/?ajnztttvcdj
How to make a Monster (2004) CD2
EM BREVE SEGUNDA PARTE
Esse era um show que queria ter ido...ficou faltando
Sexo Sen Culpa + Rock And Roll No Talo + Porralouquisse
Demolition Rod Dolls
Bom, não é segredo pra ninguém que desde o Cramps, rock n' roll, punk e apelo sexual andam juntos... Um dos exemplos mais claros dessa receita é o brilhante Demolition Doll Rods, de Detroit (na ativa desde 1993, se não me engano...), banda da graaaande Margaret Doll Rods (guitarra e vocal) e de sua irmã Christine Doll Rods (bateria), sendo essas garotas acompanhadas por Danny Doll Rods (guitarra e vocal) - Isso mesmo!!! Não tem baixista!
A banda tem amigos como The Cramps, e o graaaaaande Iggy Pop, que segundo fofocam, vive dando em cima da Christine, haushuahsuahsuash. O que chama mesmo a atenção nessa banda esplêndida é o jeitão deles, o comportamento deles no palco. Eles, os três, tocam semi-nus. Isso mesmo!!! Semi-nus. E Danny possui um jeitão andrógino, que mais parece um traveco!!!
Emfim, vou tentar descrever levemente pra vcs: Demolition Doll Rods é um garage rock do caralho!!!!! Com pitadas de rock n' roll puro. Daqueles totalmente sem frescuras, sem baboseiras e virtuosidades. Eles são simples e divertidos, e se vc antes de tudo, encara música como diversão ao invés de obrigações (como aprender arpejos, escalas, e todas essas chatices que, pela graça da Grande Mãe, o punk não tem...)
http://www.mediafire.com/?t6zv8hnecqx
Creditos - http://klitoris-freakshow.blogspot.com/
FELIZ ANIVERSÁRIO ALEMAO
*
*
Hoje é um dia especial aqui na caverna , um cara que com certeza me fez manter no caminho do rock and roll , que me fez ver que a vida é linda e simples ( a gente é que complica ) esta de aniversário.
Alemão te amo pra sempre,filho
Não consigo escrever mais ...estou chorando...esse cara tem esse poder
*
Hoje é um dia especial aqui na caverna , um cara que com certeza me fez manter no caminho do rock and roll , que me fez ver que a vida é linda e simples ( a gente é que complica ) esta de aniversário.
Alemão te amo pra sempre,filho
Não consigo escrever mais ...estou chorando...esse cara tem esse poder
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
MOMENTOS DE PAUDURECENCIA
*
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New York Dolls - Mystery Girls
Stooges - I Wanna Be your Dog
Ramones - Rockyway Beach
Sex Pistols - Anarchy in UK
Demoliiton Rod Dolls - Rock It Up
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New York Dolls - Mystery Girls
Stooges - I Wanna Be your Dog
Ramones - Rockyway Beach
Sex Pistols - Anarchy in UK
Demoliiton Rod Dolls - Rock It Up
BLOGS DE FILMES
Alem de rock e murelhes , tenho dois outros vicios:livros e filmes
Uma menina ( A pulga ) do suicidio social me deu os primeiros toques , onde achar , como converter...hoje virei um expert...deixo minhas dicas para quem curte a setima arte. ( quem quiser acrescentar as suas , será muito benvindo )
http://filmescomlegenda.net/
O primeiro a gente nunca esquece , otimo material
http://www.japanesehorrorfilms.blogspot.com/
terror asiatico de alta qualidade
http://webcineblog.blogspot.com/
filmes alternativos
http://bocadoinferno.com/
Melhor site sobre filmes de terror , analises criteriosas
P.S
1 - Aconselho a usar o programa bittorent para baixar filmes ( alias pra baixar quase tudo que existe )
2 - Comprar um dvd player karaoke ( Alguns aparelhos desse tipo leem os arquivos "avi"9 mas não são todos ) e ai meu chapa , voce coloca cinco 5 filmes num unico DVD , em otima qualidade ( o que já é otimo ) e melhor sem ter que converter
Boa diversao
Se alguem precisar de uns toques a respeito , é colocar suas duvidas nos comentarios ( putz hoje em dia quem nao sabe converter ? )..eu não sabia , rsrsrsr
Uma menina ( A pulga ) do suicidio social me deu os primeiros toques , onde achar , como converter...hoje virei um expert...deixo minhas dicas para quem curte a setima arte. ( quem quiser acrescentar as suas , será muito benvindo )
http://filmescomlegenda.net/
O primeiro a gente nunca esquece , otimo material
http://www.japanesehorrorfilms.blogspot.com/
terror asiatico de alta qualidade
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filmes alternativos
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Melhor site sobre filmes de terror , analises criteriosas
P.S
1 - Aconselho a usar o programa bittorent para baixar filmes ( alias pra baixar quase tudo que existe )
2 - Comprar um dvd player karaoke ( Alguns aparelhos desse tipo leem os arquivos "avi"9 mas não são todos ) e ai meu chapa , voce coloca cinco 5 filmes num unico DVD , em otima qualidade ( o que já é otimo ) e melhor sem ter que converter
Boa diversao
Se alguem precisar de uns toques a respeito , é colocar suas duvidas nos comentarios ( putz hoje em dia quem nao sabe converter ? )..eu não sabia , rsrsrsr
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
MOMENTO PORRALOUCA
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QUASE QUATRO HORAS DA MANHA , E EU TOCANDO GUITARRA COMPLETAMENTE CHAPADO COM COCA-COLA SUPER GELADA E UM PEDAÇO DE PIZZA DE DOIS DIAS ATRAS
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QUASE QUATRO HORAS DA MANHA , E EU TOCANDO GUITARRA COMPLETAMENTE CHAPADO COM COCA-COLA SUPER GELADA E UM PEDAÇO DE PIZZA DE DOIS DIAS ATRAS
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Coletanea Sou Veio , Mas não Sou Cuzão - Vol 3
Bem esta é uma tentativa de retomada da seção velharias do oldpunk que existia no antigo forum suicidio social , onde eu postava sons que a maioria não conhecia ,na maioria antigos. Mas nessa volta resolvi colocar o que anda rolando por aqui , e na grande maioria são discos recentes..uma amostra do que rola aqui em casa...claro tentei evitar colocar sons mais conhecidos..senão perde o sentido.boa diversão
01 - Os Tickets - Falsa Postura
Se os Stones fossem Gauchos e tivessem ainda paudurecencia., soariam assim
02 - Jack & Os Estripadores - Tortura de Domingo
Típico humor corrosivo nos meus brothers Zorro e the Kid , com certeza com essa letra , essa canção não tocara nas radios da “galera”.
03 - Ligante Anfetaminico - Punk Dos Pampas
Caras , descobri essa banda faz pouco tempo , grande letra e humor tipicamente de quem não se leva a sério
04 - Srs, Bariga - Da Droga Pro Gordinho
Deliciosamente politicamente incorreta , ate minha ramoninha de 3 anos canta essa singela letra....como é bom que existam bandas assim
05 - The Squintz - Fuck Them All
Uma pedrada sonora que honra o bom e velho punk rock....veios porque esses caras não tocam nas radios desse mundao?..respondo ...os programadores são um bando de cuzões
06 - Faichecleres - Aninha sem tesão
Os legitimos filhos dos cascavelletes , energia bruta em nome do rock
07 - Identidade Zero – Lia
Rock and roll anfetaminico , guitarras chuckberryanas e ótimo vocalista
08 - Os Torto - Tudo o Que Eu Quero é Beber
Um hino para todos os bebuns rockers , lagrimas nos olhos com gosto de alcool
09 - Rollin Chamas – Comprimido
Esse malucos fizeram uma balada perfeita ,escutem ao lado da amada
10 - Os Azuis – Vadia
Machista , sexista e cafageste. Linda
11 - Atrocidades De G-Wilson - eu não quero fazer a barba
Banda de um grande amigo virtual dos tempos do forum suicidio social...adoro essa podreira
12 - Bikini Hunters - Nao quero mais
A melhor banda de punk rock de veranopolis de todos os tempos .Um Abraço Pirroca
http://www.4shared.com/rar/fAHyjy3Y/Vol3.html
domingo, 1 de janeiro de 2012
2012 - O MUNDO VAI ACABAR ?
....Putz até minha ramoninha de tres anos sabe que esse papo é maior babaquisse , mas desgraça vende ....se voce caro leitor,levantou hoje , encheu os pulmoes com ar...mesmo sendo ele poluido....nada pode dar errado...VOCE ESTA VIVO !!!
Não faço parte da maioria , também não me esforço em ser normal....tento ser feliz do meu jeito...regras?dogmas?conceitos?....besteira...sou um maluco que acredita acima de tudo no rock and roll...e por incrivel que pareça na familia...isso mesmo..na familia...em tempos de rebeldia e testoterona , lutas de vale tudo e religiao mercantilista..parece piegas..mas eu curto minha familia , ficar em casa com os filhotes..namorar a alemoa ( faço isso com extrema dedicação a 21 anos )...tente buscar o seu jeito de ser feliz..mesmo que para os outro pareça absurdo..se voce sentir-se bem...é esse o caminho...eu sigo aqui...respirando e com o pau levantando...ou seja tenho tudo que preciso....
Não faço parte da maioria , também não me esforço em ser normal....tento ser feliz do meu jeito...regras?dogmas?conceitos?....besteira...sou um maluco que acredita acima de tudo no rock and roll...e por incrivel que pareça na familia...isso mesmo..na familia...em tempos de rebeldia e testoterona , lutas de vale tudo e religiao mercantilista..parece piegas..mas eu curto minha familia , ficar em casa com os filhotes..namorar a alemoa ( faço isso com extrema dedicação a 21 anos )...tente buscar o seu jeito de ser feliz..mesmo que para os outro pareça absurdo..se voce sentir-se bem...é esse o caminho...eu sigo aqui...respirando e com o pau levantando...ou seja tenho tudo que preciso....
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