terça-feira, 9 de julho de 2013

Bukowski




Charles Bukowski é um escritor único. Escatológico, melodramático, cínico, marginal, antiacadêmico, anti-grupos literários, lírico, alcoólatra, machista, politicamente incorreto, anarquista e um grande escritor.Alguns teimam em colocá-lo lado a lado com a turma dos beatniks, mas Bukowski nada tem a ver com Kerouac e Ginsberg. Os beats são filhos do surrealismo francês, gostavam de jazz e eram liberais sexualmente. Estavam à margem do sistema, talvez apenas aí haja uma comparação entre eles. O velho Buk, "the old dirty man", (além de adorar Mozart e Schoppenhauer) era um escritor solitário, era uma gangue sozinho, era um beberrão sensível.

Se buscarmos uma tradição para o escrever de Buk, talvez encontremos em dois escritores americanos renegados: Henry Miller ("Trópico de Câncer"/"Trópico de Capricórnio") e John Fante ("Pergunte ao pó").


A literatura de Charles Bukowski entra neste contexto, narra a vida das pessoas comuns: que trepam, que se ferram pra pagar aluguel, que bebem, que trabalham ou procuram por, que não são inteligentes ou cultas a ponto de ser um winner na sociedade. Tanto que analisando criticamente a literatura bukowskiana, pode-se dizer que os livros são em sua grande parte iguais, tanto o estilo narrativo cru, tosco e por aí chegando ao poético até as histórias sempre narrando a vida dessas pessoas, no caso sempre ele, centralizador dos sentimentos e do estilo de vida pelo qual essas pessoas marginalizadas vivem.Charles Bukowski não teve muitos herdeiros. Sua escrita era (é) única e especial.  Mas ele não estava muito preocupado com isso.


Livros Do Pacotão

Pulp
Pedacos de um Caderno Manchado de Vinho
O Amor é Um Cão dos Diabos
Numa Fria
Notas de um Velho Safado
Mulheres
Mixto quente
Hollywood
Factotum
Fabulario Geral do Delirio Cotidiano
Cronica de um Amor Louco
Capitao Saiu Para o Almoco
Ao Sul de Lugar
A Mulher Mais Linda Da Cidade


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