Charles Bukowski é um escritor
único. Escatológico, melodramático, cínico, marginal, antiacadêmico,
anti-grupos literários, lírico, alcoólatra, machista, politicamente incorreto,
anarquista e um grande escritor.Alguns teimam em colocá-lo lado a lado com a
turma dos beatniks, mas Bukowski nada tem a ver com Kerouac e Ginsberg. Os
beats são filhos do surrealismo francês, gostavam de jazz e eram liberais
sexualmente. Estavam à margem do sistema, talvez apenas aí haja uma comparação
entre eles. O velho Buk, "the old dirty man", (além de adorar Mozart
e Schoppenhauer) era um escritor solitário, era uma gangue sozinho, era um
beberrão sensível.
Se buscarmos uma tradição para o
escrever de Buk, talvez encontremos em dois escritores americanos renegados:
Henry Miller ("Trópico de Câncer"/"Trópico de Capricórnio")
e John Fante ("Pergunte ao pó").
A literatura de Charles Bukowski
entra neste contexto, narra a vida das pessoas comuns: que trepam, que se
ferram pra pagar aluguel, que bebem, que trabalham ou procuram por, que não são
inteligentes ou cultas a ponto de ser um winner na sociedade. Tanto que analisando
criticamente a literatura bukowskiana, pode-se dizer que os livros são em sua
grande parte iguais, tanto o estilo narrativo cru, tosco e por aí chegando ao
poético até as histórias sempre narrando a vida dessas pessoas, no caso sempre
ele, centralizador dos sentimentos e do estilo de vida pelo qual essas pessoas
marginalizadas vivem.Charles Bukowski não teve muitos herdeiros. Sua escrita
era (é) única e especial. Mas ele não
estava muito preocupado com isso.
Livros Do Pacotão
Pulp
Pedacos de um Caderno Manchado de Vinho
O Amor é Um Cão dos Diabos
Numa Fria
Notas de um Velho Safado
Mulheres
Mixto quente
Hollywood
Factotum
Fabulario Geral do Delirio Cotidiano
Cronica de um Amor Louco
Capitao Saiu Para o Almoco
Ao Sul de Lugar
A Mulher Mais Linda Da Cidade
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