domingo, 31 de março de 2013
Dependência Quimica
O que se Passa na Cama
O que se passa na cama
é segredo de quem ama.
É segredo de quem ama
não conhecer pela rama
gozo que seja profundo,
elaborado na terra
e tão fora deste mundo
que o corpo, encontrando o corpo
e por ele navegando,
atinge a paz de outro horto,
noutro mundo: paz de morto,
nirvana, sono do pénis.
Ai, cama, canção de cuna,
dorme, menina, nanana,
dorme a onça suçuarana,
dorme a cândida vagina,
dorme a última sirena
ou a penúltima... O pénis
dorme, puma, americana
fera exausta. Dorme, fulva
grinalda de tua vulva.
E silenciem os que amam,
entre lençol e cortina
ainda húmidos de sémen,
estes segredos de cama.
Carlos Drummond de Andrade, in 'O Amor Natural'
Eu desisto , desde moleque eu tento me afastar, mas é mais forte do que tudo , é como uma arma apontada para as temporas..você sabe que ela vai estourar sua cabeça , mas o brilho , o cheiro , o gosto....e ai voce puxa o gatilho.....se apaixona , sofre , não responde mais por si , uma quase insanidade e pior de tudo isso é que você continua a puxar esse gatilho quase que diariamente.
Jack Oldpunk
Black Oak Arkansas - Os presidiários / Discografia
O que você diria de uma Banda condenada a 26 anos de prisão . A banda Knowbody Else não fazia o tipo durão e barra pesada , eles eram.
O grupo, inicialmente chamado de The Knowbody Else, foi formado em 1965
em Black Oak, Arkansas, por Ronnie Smith (vocal), Rickie Reynolds
(guitarra), Knight Stanley (guitarra), Harvey Jett (guitarra), Pat
Daugherty (baixo) e Wayne Evans (bateria). A banda não tinha dinheiro
para comprar os equipamentos necessários para se montar uma banda, então
eles acabaram roubando seu primeiro PA, sendo condenados a 26 anos na
prisão Tucker Farm (esta sentença foi posteriormente suspensa). Isto
levou à retirada para as montanhas de Arkansas, onde viviam "fora da
terra" e refinaram seu estilo musical. Eles também viveram em Long
Beach, Mississippi e tocaram no teatro local. Algumas de suas
influências durante esse tempo eram os Beatles e Byrds.
O Knowbody Else se mudou para Memphis, Tennessee em 1969 e assinou um contrato com a gravadora Stax Records. Seu álbum de estréia auto-intitulado, e seu único álbum com a Stax, foi largamente ignorado pela população. Durante este tempo a banda se interessou pela psicodelia e espiritualismo oriental que, combinado com sua educação Batista do Sul, contribuíram para o seu som. Em algum momento a banda e Ronnie Smith concordaram que um amigo em comum chamado James "Jim Dandy" Mangrum seria um melhor frontman, Ronnie Smith concordou que ele faria um melhor trabalho como manager.
O Knowbody Else se mudou para Memphis, Tennessee em 1969 e assinou um contrato com a gravadora Stax Records. Seu álbum de estréia auto-intitulado, e seu único álbum com a Stax, foi largamente ignorado pela população. Durante este tempo a banda se interessou pela psicodelia e espiritualismo oriental que, combinado com sua educação Batista do Sul, contribuíram para o seu som. Em algum momento a banda e Ronnie Smith concordaram que um amigo em comum chamado James "Jim Dandy" Mangrum seria um melhor frontman, Ronnie Smith concordou que ele faria um melhor trabalho como manager.
Apesar do fracasso do álbum de estréia, a banda continuou a turnê pelo país e foi "descoberta" na Califórnia, por Ahmet Ertegun, da Atlantic Records, que contratou a banda em 1970. "Ahmet nos disse que gostava das músicas sexy e nós gostamos de fazer elas, então começamos a ir mais para esse caminho."
Mudando seu nome para Black Oak Arkansas, a banda conseguiu um contrato com a Atlantic, após várias viagens para Los Angeles e lançou seu debut auto-intitulado, "Black Oak Arkansas", em 1971. Embora não fosse um sucesso, a banda excursionou extensivamente, construindo uma reputação como uma matéria-prima, o shows incendiários que fez até para eventuais deficiências musicais serem renegadas devido a energia e a sexualidade explícita de Mangrum, que exibia seu corpo em todas as oportunidades.
A influência do Black Oak Arkansas foi muito além dos limites do Southern Rock. O Hard Rock apimentado com influências latinas, country e funk executado pelo grupo antecipou uma tendência que se intensificaria principalmente na década de noventa: a fusão de estilos claramente opostos conspirando para a formação de uma sonoridade totalmente nova. Além disso, a performance ensandecida de Jim dandy em cima do palco influenciou inúmeros vocalistas, notoriamente David Lee Roth, que buscou inspiração no líder do Black Oak Arkansas para criar os saltos que viraram a sua marca registrada.
Quer escutar um Hard Rock com tesão , sem excessos e direto...Baixe na faixa meu chapa
Black oak arkansas (1971)
http://www.4shared.com/rar/WeD-WB6M/1971_-_Black_Oak_Arkansas.html
If an angel came, to see you (1972)
http://www.4shared.com/rar/ZuzQSC11/1972_-_If_An_Angel_Came_To_See.html
If an angel came, to see you (1972)
http://www.4shared.com/rar/ZuzQSC11/1972_-_If_An_Angel_Came_To_See.html
Keep the faith (1972)
Street party (1974)
http://www.4shared.com/rar/KSXjYqD3/1974_-_Street_Party.html
Ain´t life grand (1975)
http://www.4shared.com/rar/uaBPml1D/1975_-_Aint_Life_Grand.html
X- rated (1975)
http://www.4shared.com/rar/xiEXCl3H/1975_-_X-Rated.html
Balls of fire (1976)
http://www.4shared.com/rar/etv0Drfc/1976_-_Balls_Of_Fire.html
Live mutcha (1976)
http://www.4shared.com/rar/83RYMExu/1976_-_Live_Mutha.html
Race with the devil (1977)
http://www.4shared.com/rar/9RGRzVfH/1977_-_Race_With_The_Devil.html
I´d rather be sailling (1978)
http://www.4shared.com/rar/PpnUFwMs/1978_-_Id_Rather_Be_Sailing.html
http://www.4shared.com/rar/83RYMExu/1976_-_Live_Mutha.html
Race with the devil (1977)
http://www.4shared.com/rar/9RGRzVfH/1977_-_Race_With_The_Devil.html
I´d rather be sailling (1978)
http://www.4shared.com/rar/PpnUFwMs/1978_-_Id_Rather_Be_Sailing.html
quinta-feira, 28 de março de 2013
Profissão de Fé
Eu
estou sentado bebendo cerveja , vendo modas e estilos surgirem e
morrerem..., idolos de plastico e playbacks .....e eu continuo bebendo
sem pressa...meu nome?
Rock And Roll
Rock And Roll
Esse blog é a favor da revolta
Revolta contra aumento da passagem gera grande protesto na noite de Porto Alegre
E
depois dizem que a prefeitura é do povo.....o povo só existe na época
de eleição , ou enquando for gado e seguir ordens...quando se rebela é
considerado e taxado como criminoso....como se ninguem soubesse que as empresas de ônibus são as maiores financiadoras dos partidos nas eleições municipais...de todos....a imprensa com certeza vai distorcer os fatos ..sensacionalismo...mas não existe revolta sem luta....o povo encheu o saco...
quarta-feira, 27 de março de 2013
A páscoa do Tio Old
Existe algo mais sensual..erótico , do que uma mulher normal ?...a sua namorada , sua esposa , a vizinha , a menina sentada ao seu lado no ônibus...sem botox , silicone e essas merdas todas .Eu amo a imperfeição.Feliz Páscoa e de uma chance para o amor.
Amigos virtuais
Putz ...olha tem coisas na vida moderna que são complicadas..tenho
alguns amigos que nunca vi pessoalmente mas me sinto muito proximo deles ( Luan ,
Caio Ramone , Pirroca , Mauricio ....putz tem tanta gente mas eu ja to com alzheimer ...rsrsrs ) gente que mesmo sem saber me ajuda a
nao virar um cuzao.
Hoje recebi um postal da eterna musa do forum Suicidio Social ( que heroicamente ainda existe..apesar das dificuldades ) , A Gabi...direto de Berlim , cara me emocionei.....pelas palavras simples e diretas no alvo ....vou colocar aqui na caverna num lugar especial....tem um email do Mauricio que me fez simplesmente chorar tambem.... uns depoimentos do maior rockstar de veranopolis....outro do mais gaucho dos amazonenses...., ambos ainda no antigo orkut , são essas pequenas coisas que fazem valer apena essas minhas loucuras....até mesmo ser abraçado e ter a mao beijada por um maluco que eu nunca vi num show do matanza....tudo..vida longa ao forum , ao rock and roll ,a esse blog , a putaria , as vaginas depiladas , as mulheres normais , e a ereção desse meu pau que ate hoje não me deixou na mao...
Hoje recebi um postal da eterna musa do forum Suicidio Social ( que heroicamente ainda existe..apesar das dificuldades ) , A Gabi...direto de Berlim , cara me emocionei.....pelas palavras simples e diretas no alvo ....vou colocar aqui na caverna num lugar especial....tem um email do Mauricio que me fez simplesmente chorar tambem.... uns depoimentos do maior rockstar de veranopolis....outro do mais gaucho dos amazonenses...., ambos ainda no antigo orkut , são essas pequenas coisas que fazem valer apena essas minhas loucuras....até mesmo ser abraçado e ter a mao beijada por um maluco que eu nunca vi num show do matanza....tudo..vida longa ao forum , ao rock and roll ,a esse blog , a putaria , as vaginas depiladas , as mulheres normais , e a ereção desse meu pau que ate hoje não me deixou na mao...
sexta-feira, 22 de março de 2013
Dica da Semana : Como copiar fotos Bloqueadas
É cada vez mais comum encontra-mos sites
que simplesmente seu autor põe um código para que o botão direito do
mouse esteja bloqueado. Particularmente, eu acho isso uma grande
indelicadeza da parte deles, pois se não quer que algúem copie a imagem
em sí, então não poste na internet, ou então ponha uma marca d'água ou
qualquer coisa que o identifique como proprietário.
Porém, mesmo que o botão direito esteja bloqueado, existe sim uma forma de salvar qualquer imagem :
Basta que você clique na imagem com o botão esquerdo, segure e arraste até a barra de endereços.
Viva a liberdade na rede , compartilhe também idéias.
Jimi Hendrix Discography
Chavei a porta do quarto , apague a luz e aperte o play...uma viagem cósmica e alucinogéna estará a sua frente..noites purpuras ,garotas elétricas , vaginas de pêssego....tudo isso sem nenhuma droga na cabeça , apenas a musica e nada mais..chapação garantida.
1967 - Are You Experienced
1967 - Axis Bold As Love
1968 - Electric Ladyland
1965 - Friends from the Beginning
1965 - Two Great Experiences
1967 - The Summer Of Love Sessions
1970 - Band Of Gypsys
1970 - Isle Of Wight
1971 - Cry Of Love
1971 - In The West
1972 - War Heroes + 1 Bonus
1973 - Loose Ends + 1 Bonus
quarta-feira, 20 de março de 2013
O Brasil é o país do futuro
O
Brasil é o país do futuro...." nós vamos investir" ,"nós vamos
investigar" , "nós vamos corrigir" , "nós vamos intensificar"..e por ai
vai....tinha que ser nós vamos anular o voto ...porque é tudo a mesma
merda.
terça-feira, 19 de março de 2013
Provos - Parte II
A partir do
crescente sucesso da ação do movimento – particularmente depois do casamento
real da princesa Beatriz e do ex-nazista Claus von Amsberg, em 10 de março de
1966, onde os Provos, com suas bombas de fumaça branca, tomaram a dianteira dos
protestos – o movimento deixou de ser
“underground” e tiveram suas idéias assimiladas por grande parte da população
holandesa. Dentro do movimento, articulou-se a criação de um partido político,
cujos líderes seriam alguns dos dirigentes da organização, que acabam
candidatos para a Câmara de Vereadores de Amsterdam, numa campanha que é puro
Provos, com sutiãs & janelas pintados com o número 12 da chapa, decorações
natalinas disfarçadas de propaganda, esculturas florescentes e bonecos coloridos
divulgando o “12″. Mesmo com tamanho jogo anti-político, e atrapalhados pelo
fato de que só maioires de 23 anos votavam na Holanda da época, os Provos
conquistam 2,5% dos votos e conquistam uma cadeira.
Bernad De Vries é
o escolhido. Seu comportamento na câmara é exemplar: veste-se sempre de branco,
ocasionalmente pintando o rosto e as mãos da mesma cor, anda sempre descalço e
inicia suas falas com um sonoro arroto. É
prova de que os Provos não estavam interessados e/ou não sabiam o que
fazer com o poder. A partir das eleições e da desistência da vida política por
De Vries (que vai tentar ser galã de cinema, onde teve poucas chances),
ocorreram divisões no movimento e os líderes acabaram optando pelo seu fim. Sob
a alegação de que os Provos eram “um grande choque” enquanto eram considerados
anti-sociais, porém, assim que o sistema começou a acolhê-los, seu real
significado dissipara-se, o grupo optou pela dissolução.
Mas, como bons
provocadores que eram, sua despedida não passaria em “branco”. Foi espalhado um
Boato Branco, dizendo que as universidades americanas tinham interesse em
adquirir os “arquivos provo“, documentos que na verdade não existiam. A
Universidade de Amsterdam, temendo que o “tesouro sociológico” (basicamente uma
caixa de papelão com todos os números de Provo) pudesse desaparecer além mar,
rapidamente fez uma oferta que os provos não poderiam recusar. E assim, tão
rápido quando surgiu, dissipou-se o movimento Provo.
A Revolta Provo – que durou efêmeros 2 anos, de 1965 a 1967 – foi o primeiro movimento em que os jovens, como grupo social independente, tentaram influenciar a política, fazendo-o de modo absolutamente original, sem propor ideologias, mas um novo e generoso estilo de vida anti-autoritário e ecológico. Caminhando contra a corrente do “cair fora” beat, pensavam em descaradamente permanecer “dentro” da sociedade, para provocar nela um curto-circuito”. À diferença do maio de 1968 na França, que queria levar a imaginação ao poder, o Provo utilizou a imaginação contra o poder ; semearam, por meio de imagens, as sementes de um novo modo de vida, um dos meios mais poderosos de influenciar pessoas.
Alguns projetos
dos Provos vingaram e ainda hoje fazem parte da rotina de Amsterdam, como as
bicicletas brancas e a liberalização da maconha. Além disso, os Provos tem
muita cupla da cidade ser conhecida como “A cidade das bicicletas” e ter, em
2006, quase 500 mil bicicletas para uma população de pouco mais de 750 mil
habitantes. O que parece permanecer, sobretudo, é semente de um outro modo de
vida na sociedade holandesa, manifestada em falas como a desse artigo do
conservador Telegraph, reproduzido no livro de Guarnaccia: “A sociedade holandesa
nunca se recuperou das loucuras hippies, do flower power e das viagens para
fora da realidade provocadas pela droga. Enquanto todas as sociedades
ocidentais foram trazidas de volta à Terra, a sociedade holandesa ficou nas
nuvens”.
domingo, 17 de março de 2013
Vida – Keith Richards
Véios...sinceramente precisa dizer algo a respeito? Se precisa ...você não é um rocker meu chapa...aproveitem
sexta-feira, 15 de março de 2013
Revista Zero - Coleção Completa
http://www.luizcesar.com/wp-content/uploads/2011/01/zero_edicao01.pdf
http://www.luizcesar.com/wp-content/uploads/2011/02/zeroed02.pdf
http://www.luizcesar.com/wp-content/uploads/2011/02/zeroed03.pdf
http://www.luizcesar.com/wp-content/uploads/2011/02/zeroed04.pdf
http://www.luizcesar.com/wp-content/uploads/2011/02/zeroed05.pdf
http://www.luizcesar.com/wp-content/uploads/2011/02/zeroed06.pdf
http://www.luizcesar.com/wp-content/uploads/2011/02/zeroed07.pdf
http://www.luizcesar.com/wp-content/uploads/2011/02/zeroed08.pdf
http://www.luizcesar.com/wp-content/uploads/2011/02/zeroed09.pdf
http://www.luizcesar.com/wp-content/uploads/2011/02/zeroed10.pdf
http://www.luizcesar.com/wp-content/uploads/2011/02/zeroed11.pdf
http://www.luizcesar.com/wp-content/uploads/2011/02/zeroed12.pdf
http://www.luizcesar.com/wp-content/uploads/2011/02/zeroed13.pdf
http://www.luizcesar.com/wp-content/uploads/2011/02/zeroed14.pdf
Publicação fundamental do jornalismo musical produzido no Brasil no início dos anos 2000, a revista [] Zero
teve vida curta (14 edições), porém marcante. Cobriu a lacuna deixada
pela Bizz durante um período, contribuiu na formação musical de muitas
pessoas e estimulou outros a se aventurarem no jornalismo cultural.
quarta-feira, 13 de março de 2013
Barulho – Uma Viagem Pelo Underground do Rock Americano
"Barulho" registra a parte mais ruidosa da história do rock americano dos últimos quinze anos.Encomendaram
a ele uma série de reportagens sobre o novo rock americano para ser
publicado na revisa Bizz, isso lá no início dos anos 90, quando o tal
grunge se esboçava, mas outras bandas também se destacavam. Barcinski
viajou para os EUA e conversou com todas elas : dos pais do punk in USA,
Joey Ramone e o líder/fundador dos Dead Kennedys, Jello Biafra, à safra
de Seattle, com Nirvana à frente e Mudhoney logo atrás. Dos freaks dos
Red Hot Chili Peppers e do psycobilly dos Cramps à trilha sonora do fim
do mundo do Ministry.
A coisa ficou tão legal que Barcinski resolveu publicar tudo num livro, mesmo num país – ao menos à época – pouco acostumado a consumir livros de rock. O resultado é excelente, com textos e mais de cem fotos de Barcinski e um acabamento gráfico espantoso. Foi lançado originalmente pela Editora Paulicéia, e deve estar fora de catálogo.
1992 , final de mês sem grana , como de costume , dando uma caminhada pelo centro da cidade numa tarde chuvosa , esbarro com esse livro numa banca de revista , dei uma folheada e fiquei chapado....ávido por comprar...mas teria que deixar para depois do pagamento, que aconteceria dias depois. Infelizmente após o pagamento o tal livro tinha sumido de circulação ,e todos esse anos eu tentando encontrar ele em algum sebo...e nada...mas hoje levantei de manhã ..coloquei o Rocket To Russia pra tocar ,e como por um passe de mágica , ele surge upado no 4shared , e olha que eu já tinha olhado milhares de vezes por lá , Sem dúvida uma prova da existência divina...Obrigado Joey Ramone por mais essa....
terça-feira, 12 de março de 2013
Paranóia Suícida
Pupilas
Dilatadas - "Mais Uma Noite"
Sub-Vida - "Crianças Abandonadas"
NDA - "Malditos Burguêses"
Vômitos e Náuseas - "Depois da sua Morte"
Insanidade - "Pra Onde?"
Ratos do 3º Mundo - "Espelhos"
Jack e os Estripadores - "Deus Me Disse"
Ratos do 3º Mundo - "Esperando Pela Sua Morte"
Insanidade - "Proletários"
Jack e os Estripadores - "Homem Mau"
Pupilas Dilatadas - "Não Existe Vida"
Sub-Vida - "Destruição"
Vômitos e Náuseas - "O Cerco"
NDA - "Palavras"
A semente da
coletânea Paranòia Suícida foi um festival de musica que seria organizado pelo
grêmio do Colegio Parobé , que acabou não acontecendo em 1989 ( um reduto de
bandas Punks nos anos 80 ) . É o registro de uma época , com todas as dúvidas,
medos , ódio e tesão pelo Punk Rock acima de tudo.
Um bando de
garotos deslocados da cena musical da cidade , eles viveram na pele o " Do
it Yourself ", não por opção , mas por pura necessidade. Repleto de canções
urgentes compostas por corações jovens e
selvagens, que não tinham a menor idéia que sua obra se tornaria atemporal.Certa
tarde, lendo a antiga Bizz , descobri que a coletânea tinha um fã ilustre, o vocalista Jello Biafra , dos
Dead Kennedys.
domingo, 10 de março de 2013
Biblioteca Ramones
Coração
Envenenado: Minha História com os Ramones (1997), de Veronica Kofman e Dee Dee
Ramone
Lançado no Brasil em 2003, após a morte de Dee Dee, o livro traz a perspectiva do baixista da banda sobre as relações entre os Ramones, sua amizade com outros grupos como Johnny Thunders & The Heartbreakers e como funcionava a dinâmica na banda entre 1974 e 1989, quando deixou o grupo.
Lançado no Brasil em 2003, após a morte de Dee Dee, o livro traz a perspectiva do baixista da banda sobre as relações entre os Ramones, sua amizade com outros grupos como Johnny Thunders & The Heartbreakers e como funcionava a dinâmica na banda entre 1974 e 1989, quando deixou o grupo.
The Last
Testament of Dee Dee Ramone (2003), de Dee Dee Ramone
Antes de morrer em 2002 e com 49 anos completos, Dee Dee embarcou no que seria sua turnê de despdedida com sua banda solo. O livro que nunca foi lançado por aqui tornou-se o relato autobiográfico dessa turnê, em uma sequência de desventuras que passou por hoteis horríveis, restaurantes imundos e por alguns dos piores palcos de toda a Europa, tudo temperado pelo senso de humor cáustico do baixista.
Antes de morrer em 2002 e com 49 anos completos, Dee Dee embarcou no que seria sua turnê de despdedida com sua banda solo. O livro que nunca foi lançado por aqui tornou-se o relato autobiográfico dessa turnê, em uma sequência de desventuras que passou por hoteis horríveis, restaurantes imundos e por alguns dos piores palcos de toda a Europa, tudo temperado pelo senso de humor cáustico do baixista.
Ramones: An
American Band (1993), de Jim Bessman
A primeira biografia autorizada dos Ramones saiu ainda nos anos 90, antes da dissolução do grupo. Apesar de ser um bom relato sobre os primeiros anos de banda, muita coisa ficou de fora desse livro, que não traz as histórias sobre os problemas que circulavam as relações entre os quatro Ramones. O livro continua inédito no Brasil.
A primeira biografia autorizada dos Ramones saiu ainda nos anos 90, antes da dissolução do grupo. Apesar de ser um bom relato sobre os primeiros anos de banda, muita coisa ficou de fora desse livro, que não traz as histórias sobre os problemas que circulavam as relações entre os quatro Ramones. O livro continua inédito no Brasil.
I Slept with Joey
Ramone: A Family Memoir (2009), de Micky Leigh e Legs McNeil
Co-escrito com o autor de Mate-me Por Favor, o livro do irmão de Joey Ramone é a melhor biografia do lendário frontman disponível no mercado. Seu estilo único de cantar e toda a esquisitice que cercava o vocalista dos Ramones é exposta aqui por seu irmão e parceiro de som no disco Sibling Rivalry. Indispensável para fãs do cantor.
Co-escrito com o autor de Mate-me Por Favor, o livro do irmão de Joey Ramone é a melhor biografia do lendário frontman disponível no mercado. Seu estilo único de cantar e toda a esquisitice que cercava o vocalista dos Ramones é exposta aqui por seu irmão e parceiro de som no disco Sibling Rivalry. Indispensável para fãs do cantor.
Poisoned Heart: I
Married Dee Dee Ramone (2009), de Vera King
Falando em livros escritos por familiares, esse aqui traz a visão de uma mulher que viu de perto muita coisa acontecer com a banda. Vera Ramone King era esposa de Dee Dee Ramone e escreveu em 2009 esse livro que elucida alguns mistérios sobre o dia a dia e a personalidade do mais junkie entre os Ramones.
Falando em livros escritos por familiares, esse aqui traz a visão de uma mulher que viu de perto muita coisa acontecer com a banda. Vera Ramone King era esposa de Dee Dee Ramone e escreveu em 2009 esse livro que elucida alguns mistérios sobre o dia a dia e a personalidade do mais junkie entre os Ramones.
On The Road With
The Ramones (2007), de Monte A. Melnick e Frank Meyer
Monte não é da família de nenhum Ramone, mas é familiar a todos. O autor foi empresário dos Ramones entre 1974 e 1996 e viveu de perto as pressões e delícias de se viajar o mundo com o quarteto. No livro, ele conta passagens engraçadíssimas da banda pelos mais exóticos lugares do planeta, sem deixar de fora os primeiros anos apertado em uma van com Johnny, Joey, Dee Dee e Tommy.
Monte não é da família de nenhum Ramone, mas é familiar a todos. O autor foi empresário dos Ramones entre 1974 e 1996 e viveu de perto as pressões e delícias de se viajar o mundo com o quarteto. No livro, ele conta passagens engraçadíssimas da banda pelos mais exóticos lugares do planeta, sem deixar de fora os primeiros anos apertado em uma van com Johnny, Joey, Dee Dee e Tommy.
Hey Ho Let's Go: A história dos Ramones (2005), de Everett True
O autor deste livro é um jornalista que ficou conhecido por ter apresentado Courtney Love a Kurt Cobain. True sempre foi fanático pelos Ramones e fez uma longa e complexa pesquisa que revelou alguns segredos até então guardados a sete chaves pelo grupo. Ali estão retratadas brigas, curiosidades e episódios inacreditáveis que rolaram nos 23 anos de existência do grupo.
Commando - Biografia de Johnny Ramone
São 145 páginas com o líder dos Ramones narrando a história da banda que mudou para sempre o rumo do rock dos dois lados do Atlântico. E o livro, lançado por aqui pela editora Leya, vem carregado de fotos da banda e com um apêndice especialíssimo com listas e uma avaliação de disco por disco escritas de próprio punho pelo guitarrista e fundador da banda novaiorquina.
Provos - Parte I
Provos, foi um “movimento” que surgiu na Holanda da
década de 1960 e é, em muitos aspectos, precursor e inspirador do famoso Maio
de 68 na França e da cultura hippie que se alastrou no final da década de 1960
e início de 1970.Os Provos foram um dos elementos decisivos daquela estranha
operação de alquimia que, por volta da metade dos anos 60, produziu uma
deflagração de consciências“.
O nome “Provos” vem da abreviação de provokatie
(provocação em holandês). O “movimento” Provos, se é que podemos chamá-lo de
“movimento”, nasce da apatia em que um mundo imerso na sociedade de consumo
pode provocar em seus habitantes. O excesso de conforto, de segurança e o amplo
acesso aos bens de consumo na Holanda da década de 1960 deixava tudo muito
chato, careta, sem graça, conformado. Na busca eterna do graal anti-marasmo,
alguns jovens holandeses, herdeiros bastardos da tradição anarquista, passaram a
fazer o que lhes parecia mais interessante no momento: provocar. Provocar a
sociedade de consumo, o poder civil organizado, a apatia das pessoas perante
aos meios de massa. Provocar.
A partir dessa insatisfação contra um suposto
“nada”, manifestações espontâneas e isoladas de performáticos contestadores da
indústria e da propaganda começaram a “pipocar” aqui e ali na venturosa
Amsterdam, que por ser um lugar mais do que especial merece um tópico a parte.
Não é novidade que Amsterdam sempre foi visto como
uma cidade de vanguarda, representante da exceção, durante séculos acolhida de
ideias e pessoas não convencionais – de judeus foragidos da Península Ibérica
(entre os quais, a comunidade de origem do filósofo Spinoza) aos huguenotes
franceses, brigados com a maioria católica na França dos séculos XVI e XVII – e
morada estilos de vida francamente liberais e anti-militaristas. Encontrar um
acordo sobre um modo de convivência para melhorar o próprio estilo de vida foi,
desde sempre, uma necessidade dos moradores daquele aglomerado que foi se
desenvolvendo ao redor de um dique no Rio Amstel, sempre sujeito à inundações e
sem qualquer barreira natural de defesa. A população teve que,
literalmente,”sair do pântano”, o que demandou uma relativa criatividade de sua
população para a busca de um bem-estar social.
Essa, digamos, criatividade natural do povo de
Amsterdam, somado à atitude de abertura à ideias e pessoas extravagantes,
tornou a cidade (a única capital do governo a não ser sede do governo, que se
localiza em Haia) particularmente turbulenta, resistente ao poder de quem fosse
e cenário propício para o surgimento de formas criativas e radicais de
protesto/provocação, como os happenings.
Desde o início da década de 1960, diferentes
movimentos contrários a ordem social conviviam em Amsterdam: os Nozems,
conhecidos como vândalos dos bairros populares ao redor do porto da cidade, um
dos maiores do mundo; jovens anarquistas, ansiosos em se rebelar contra algo;
os Pleiners, uma cambada que se vestia de preto e que buscava no jazz, na
filosofia e na arte novas formas de ver o mundo, possuindo um gosto particular
pela cultura francesa; além de “toda aquela fauna formada por artistas,
exibicionistas, beatniks, estudantes que largaram a escola, marginalizados
felizes, degustadores de LSD, sonhadores, vagabundos e poetas, que desde sempre
constituem o ingrediente básico de toda revolução“.
sexta-feira, 8 de março de 2013
We Are Legion: The Story of the Hacktivists
O filme intitulado "We Are Legion: The Story of the
Hacktivists", é dirigido por Brian Knappenberger e tem comentários por
Gabriella Coleman, antropóloga que pesquisa o Anonymous.O documentário narra a
ascensão de Anonymous que já estreou no SXSW em Austin, Texas.
Não só lotou as salas onde foi exibido, como também deixou
gente fora, pela falta de espaço, tão lotadas ficaram as sessões.Cult of the
Dead Cow, também conhecido como cDc, é uma organização hacker fundada em 1984
em Lubbock, Texas.
L0pht Heavy Industries (pronuncia-se "loft" foi
um grupo hacker ativo entre 1992 e 2000, localizados em Boston e Massachusetts.
O L0pht foi um dos primeiros espaços hackers dos EUA.Um sit-in ou sit-down é
uma forma direta de ação que envolve uma ou mais pessoas, ocupando sem
violência um local para um protesto, para promover mudanças politicas, sociais
ou econômicas.
ou
quinta-feira, 7 de março de 2013
Anonymous
Anonymous é a primeira superconsciência com base na internet.
Anonymous é um grupo, no mesmo sentido que um bando de pássaros é um
grupo. Como você sabe que eles são um grupo? Porque estão viajando na
mesma direção. A qualquer momento, mais pássaros podem entrar, sair,
voar para uma direção completamente diferente.
O nome Anonymous foi inspirado no anonimato sob o qual os usuários
postam imagens e comentários na Internet. O uso do termo Anonymous no
sentido de uma identidade iniciou-se nos imageboards.
Uma etiqueta de "anônimo" é dada aos visitantes que deixam comentários
sem identificar quem originou o conteúdo. Usuários de imageboards
algumas vezes brincavam de fingir como se Anonymous fosse uma pessoa
real.
Anonymous representa amplamente o conceito de qualquer e todas as
pessoas como um grupo sem nome. Como um nome de uso múltiplo, indivíduos
que compartilham o apelido Anonymous também adotam uma identidade
online compartilhada, caracterizada como hedonista e desinibida. Isso é uma adoção intencional, satírica e consciente do efeito de desinibição online.
O grupo participou ativamente da primavera árabe em 2011.
A revolução é silenciosa.
Nós somos Legião. Nós não perdoamos. Nós não esquecemos. Esperem por nós
quarta-feira, 6 de março de 2013
A Biblioteca Rizomática de Ricardo Rosas
Propondo uma "re-engenharia
conceitual", Rizoma foi um site editorial que buscava reformular
conceitos, dar nova luz a palavras que de tão usadas acabaram por perder muito
de seu sentido original. Tinha o objetivo de engendrar novos ângulos sobre as
coisas tratadas do que se reduzir a uma definição meramente didática. Não se
reduzir a uma só visão, virar os ângulos de observação, descobrir novas
percepções. Fazer pensar.
A coleção de ebooks da Biblioteca
Rizomática foram colocados a disposição
das mentes ávidas graças ao esforço dos admiradores do mentor do revolucionário
site , falecido em 2009.Baixe , divulgue , compartilhe.....
RIZOMA.NET – Conspirologia
RIZOMA.NET – Esquizofonia
RIZOMA.NET – Intervenção
RIZOMA.NET – Panamérica
RIZOMA.NET – Afrofuturismo
RIZOMA.NET – Anarquitextura
RIZOMA.NET – Recombinação
RIZOMA.NET – Gibi
RIZOMA.NET – E-spaço
RIZOMA.NET – Câmera Olho
RIZOMA.NET – Desbunde
RIZOMA.NET – Hierografia
RIZOMA.NET – Potlach
RIZOMA.NET – Artefato
RIZOMA.NET – Lisergia Visual
RIZOMA.NET – Mutação
RIZOMA.NET – Neuropolítica
RIZOMA.NET – Ocultura
Cuidado leitores , esse link podera fazer você pensar por conta própria , isso é perigoso nos dias de hoje..tome cuidado
terça-feira, 5 de março de 2013
Cancão de Amor
Foda-se
o liberal de sala VIP;
o democrata de condomínio fechado;
o social-democrata de cobertura;
o comunista cinco estrelas;
Foda-se
o esquerdista de vitrine;
o anarquista de salão;
o agitador de corredor;
o ativista de sala de espera;
o dirigente de cadeira cativa;
o pré-candidato a cacique;
o cacique jovem-guarda..
a liderança de outdoor;
a transparência com vidro fumê.
o liberal de sala VIP;
o democrata de condomínio fechado;
o social-democrata de cobertura;
o comunista cinco estrelas;
Foda-se
o esquerdista de vitrine;
o anarquista de salão;
o agitador de corredor;
o ativista de sala de espera;
o dirigente de cadeira cativa;
o pré-candidato a cacique;
o cacique jovem-guarda..
a liderança de outdoor;
a transparência com vidro fumê.
O primeiro mártir da revolução digital
– Eu sinto fortemente que não é suficiente simplesmente viver no mundo
como ele é e fazer o que os adultos disseram que você deve fazer, ou o
que a sociedade diz que você deve fazer. Eu acredito que você deve
sempre estar se questionando. Eu levo muito a sério essa atitude
científica de que tudo o que você aprende é provisório, tudo é aberto ao
questionamento e à refutação. O mesmo se aplica à sociedade. Eu cresci e
através de um lento processo percebi que o discurso de que nada pode
ser mudado e que as coisas são naturalmente como são é falso. Elas não
são naturais. As coisas podem ser mudadas. E mais importante: há coisas
que são erradas e devem ser mudadas. Depois que percebi isso, não havia
como voltar atrás. Eu não poderia me enganar e dizer: “Ok, agora vou
trabalhar para uma empresa”. Depois que percebi que havia problemas
fundamentais que eu poderia enfrentar, eu não podia mais esquecer disso.
A declaração acima não foi feita por nenhum grande estadista , nenhuma famosa celebridade , nenhum rebelde em dedo em riste para a camera.Essas palavras foram proferidas por Aaron Swartzque , que foi encontrado enforcado em seu apartamento de Nova York na sexta-feira, 11 de janeiro. Provável suicídio.
Talvez a maioria não o conheça, mas Aaron está presente na nossa vida
cotidiana há bastante tempo. Desde os 14 anos, ele trabalha criando
ferramentas, programas e organizações na internet. E, de algum modo, em
algum momento, quem usa a rede foi beneficiado por algo que ele fez.
Isso significa que, aos 26 anos, Aaron já tinha trabalhado praticamente
metade da sua vida. E, nesta metade ele participou da criação do RSS
(que nos permite receber atualizações do conteúdo de sites e blogs de
que gostamos), do Reddit (plataforma aberta em que se pode votar em
histórias e discussões importantes), e do Creative Commons (licença que
libera conteúdos sem a cobrança de alguns direitos por parte dos
autores). Mas não só. A grande luta de Aaron, como fica explícito no
depoimento que abre esta coluna, era uma luta política: ele queria mudar
o mundo e acreditava que era possível.
E queria mudar o mundo como alguém da sua geração vislumbra mudar o
mundo: dando acesso livre ao conhecimento acumulado da humanidade pela
internet. E também usando a rede para fiscalizar o poder e conquistar
avanços nas políticas públicas. Movido por esse desejo, Aaron ajudou a
criar o Watchdog, website que permite a criação de petições públicas; a
Open Library, espécie de biblioteca universal, com o objetivo de ter uma
página na web para cada livro já publicado no mundo; e o Demand
Progress, plataforma para obter conquistas em políticas públicas para
pessoas comuns, através de campanhas online, contato com congressistas e
advocacia em causas coletivas. Em 2008, lançou um manifesto no qual
dizia: “A informação é poder. Mas tal como acontece com todo o poder, há
aqueles que querem guardá-lo para si”.
Indignado com a passividade dos acadêmicos diante do controle da
informação por grandes corporações, ele conclamava a todos para lutar
juntos contra o que chamava de “privatização do conhecimento”. Baixou
milhões de arquivos do judiciário americano, cujo acesso era cobrado,
apesar de os documentos serem públicos. Chegou a ser investigado pelo
FBI, mas sem consequências jurídicas. Em 2011, porém, Aaron foi
alcançado.
Em alguns dias, ele baixou 4,8 milhões de artigos acadêmicos de um
banco de dados chamado JSTOR, cujo acesso é pago pelas universidades e
instituições. Aaron usou a rede do conceituado MIT (Massachusets
Institute of Technology) para acessar o banco de dados, fazendo download
de muitos documentos ao mesmo tempo, o que era – é importante ressaltar
– permitido pelo sistema. Não se sabe o que ele faria com os
documentos, possivelmente dar-lhes livre acesso. Mas, se era esta a
intenção, Aaron não chegou a concretizá-la. Ao ser flagrado, ele
assegurou que não pretendia lucrar com o ato e devolveu os arquivos
copiados para o JSTOR, que extinguiu a ação judicial no plano civil.
Havia, porém, um processo penal: Aaron foi enquadrado nos crimes de
fraude eletrônica e obtenção ilegal de informações, entre outros
delitos. “Roubo é roubo, não interessa se você usa um computador ou um
pé-de-cabra, e se você rouba documentos, dados ou dólares”, afirmou a
procuradora dos Estados Unidos em Massachusetts, Carmen Ortiz (United
StatesAttorney). Aaron seria julgado em abril. E, se fosse acatado o
pedido da acusação, esta seria a sua punição: 35 anos de prisão e uma
multa de 1 milhão de dólares.
Esse Blog sempre destinado a assuntos mundanos ( Sexo , drogas , rock and roll , perversões das mais diversas e arroubos literários etilicos...) , presta uma homenagem a um cara que mudou o rumo da humanidade ou pelo menos tentou , um punk desse novo século...Obrigado cara
Não há justiça em seguir leis
injustas. É hora de vir para a luz e, na grande tradição da
desobediência civil, declarar nossa oposição a este roubo privado da
cultura pública.Precisamos levar informação, onde quer que ela esteja armazenada,
fazer nossas cópias e compartilhá-la com o mundo. Precisamos levar
material que está protegido por direitos autorais e adicioná-lo ao
arquivo. Precisamos comprar bancos de dados secretos e colocá-los na
Web. Precisamos baixar revistas científicas e subi-las para redes de
compartilhamento de arquivos. Precisamos lutar pela Guerilla Open
Access.
Se somarmos muitos de nós, não vamos apenas enviar uma forte
mensagem de oposição à privatização do conhecimento – vamos transformar
essa privatização em algo do passado. Você vai se juntar a nós?
Manifesto da Guerrila Open Acess
The Pirate Bay - Away from the Keyboard
“TPB – Away from the Keyboard” é um
filme para ver com teus pais, avós, amigxs, namoradxs. Pode ser usado
como uma boa desculpa para explicar, mais uma vez, que o mundo mudou e
que a internet e as tecnologias de comunicação estão chacoalhando as
formas de produzir e acessar bens culturais (aproveite para falar do
Torrent também, talvez a principal metáfora para entender o que é o
mundo em compartilhamento de hoje). Nesse contexto novo, o Pirate Bay é
um farol anarquista a ser seguido, curtido e compartilhado – sempre com
uma piscada de desconfiança que o excesso de informações a que temos
acesso hoje nos dá o dever de ter.
Assista o filme abaixo, com legendas em pt-br (ou english, se preferir).
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