domingo, 31 de março de 2013

Abra sua Cabeça



http://pt.protopia.at/wiki/P%C3%A1gina_principal

Dependência Quimica




O que se Passa na Cama  

O que se passa na cama
é segredo de quem ama.

É segredo de quem ama
não conhecer pela rama
gozo que seja profundo,
elaborado na terra
e tão fora deste mundo
que o corpo, encontrando o corpo
e por ele navegando,
atinge a paz de outro horto,
noutro mundo: paz de morto,
nirvana, sono do pénis.

Ai, cama, canção de cuna,
dorme, menina, nanana,
dorme a onça suçuarana,
dorme a cândida vagina,
dorme a última sirena
ou a penúltima... O pénis
dorme, puma, americana
fera exausta. Dorme, fulva
grinalda de tua vulva.
E silenciem os que amam,
entre lençol e cortina
ainda húmidos de sémen,
estes segredos de cama.

Carlos Drummond de Andrade, in 'O Amor Natural'



Eu desisto , desde moleque eu tento me afastar, mas é mais forte do que tudo , é como uma arma apontada para as temporas..você sabe que ela vai estourar sua cabeça , mas o brilho , o cheiro , o gosto....e ai voce puxa o gatilho.....se apaixona , sofre , não responde mais por si , uma quase insanidade e pior de tudo isso  é que você continua a puxar esse gatilho quase que diariamente.

Jack Oldpunk

Black Oak Arkansas - Os presidiários / Discografia



O que você diria de uma Banda condenada a 26 anos de prisão . A banda Knowbody Else não fazia o tipo durão e barra pesada , eles eram.

O grupo, inicialmente chamado de The Knowbody Else, foi formado em 1965 em Black Oak, Arkansas, por Ronnie Smith (vocal), Rickie Reynolds (guitarra), Knight Stanley (guitarra), Harvey Jett (guitarra), Pat Daugherty (baixo) e Wayne Evans (bateria). A banda não tinha dinheiro para comprar os equipamentos necessários para se montar uma banda, então eles acabaram roubando seu primeiro PA, sendo condenados a 26 anos na prisão Tucker Farm (esta sentença foi posteriormente suspensa). Isto levou à retirada para as montanhas de Arkansas, onde viviam "fora da terra" e refinaram seu estilo musical. Eles também viveram em Long Beach, Mississippi e tocaram no teatro local. Algumas de suas influências durante esse tempo eram os Beatles e Byrds.

O Knowbody Else se mudou para Memphis, Tennessee em 1969 e assinou um contrato com a gravadora Stax Records. Seu álbum de estréia auto-intitulado, e seu único álbum com a Stax, foi largamente ignorado pela população. Durante este tempo a banda se interessou pela psicodelia e espiritualismo oriental que, combinado com sua educação Batista do Sul, contribuíram para o seu som. Em algum momento a banda e Ronnie Smith concordaram que um amigo em comum chamado James "Jim Dandy" Mangrum seria um melhor frontman, Ronnie Smith concordou que ele faria um melhor trabalho como manager.

Apesar do fracasso do álbum de estréia, a banda continuou a turnê pelo país e foi "descoberta" na Califórnia, por Ahmet Ertegun, da Atlantic Records, que contratou a banda em 1970. "Ahmet nos disse que gostava das músicas sexy e nós gostamos de fazer elas, então começamos a ir mais para esse caminho."

Mudando seu nome para Black Oak Arkansas, a banda conseguiu um contrato com a Atlantic, após várias viagens para Los Angeles e lançou seu debut auto-intitulado, "Black Oak Arkansas", em 1971. Embora não fosse um sucesso, a banda excursionou extensivamente, construindo uma reputação como uma matéria-prima, o shows incendiários que fez até para eventuais deficiências musicais serem renegadas devido a energia e a sexualidade explícita de Mangrum, que exibia seu corpo em todas as oportunidades. 

A influência do Black Oak Arkansas foi muito além dos limites do Southern Rock. O Hard Rock apimentado com influências latinas, country e funk executado pelo grupo antecipou uma tendência que se intensificaria principalmente na década de noventa: a fusão de estilos claramente opostos conspirando para a formação de uma sonoridade totalmente nova. Além disso, a performance ensandecida de Jim dandy em cima do palco influenciou inúmeros vocalistas, notoriamente David Lee Roth, que buscou inspiração no líder do Black Oak Arkansas para criar os saltos que viraram a sua marca registrada.

Quer escutar um Hard Rock com tesão , sem excessos e direto...Baixe na faixa meu chapa

Black oak arkansas (1971)

Keep the faith (1972)

quinta-feira, 28 de março de 2013

Profissão de Fé

Eu estou sentado bebendo cerveja , vendo modas e estilos surgirem e morrerem..., idolos de plastico e playbacks .....e eu continuo bebendo sem pressa...meu nome?

Rock And Roll

Esse blog é a favor da revolta



Revolta contra aumento da passagem gera grande protesto na noite de Porto Alegre

E depois dizem que a prefeitura é do povo.....o povo só existe na época de eleição , ou enquando for gado e seguir ordens...quando se rebela é considerado e taxado como criminoso....como se ninguem soubesse que as empresas de ônibus são as maiores financiadoras dos partidos nas eleições municipais...de todos....a imprensa com certeza vai distorcer os fatos ..sensacionalismo...mas não existe revolta sem luta....o povo encheu o saco...

quarta-feira, 27 de março de 2013

A páscoa do Tio Old


Existe algo mais sensual..erótico , do que uma mulher normal ?...a sua namorada , sua esposa , a vizinha , a menina sentada ao seu lado no ônibus...sem botox , silicone e essas merdas todas .Eu amo a imperfeição.Feliz Páscoa e de uma chance para o amor.

Amigos virtuais

Putz ...olha tem coisas na vida moderna que são complicadas..tenho alguns amigos que nunca vi pessoalmente mas me sinto muito proximo deles ( Luan , Caio Ramone , Pirroca , Mauricio ....putz tem tanta gente mas eu ja to com alzheimer ...rsrsrs ) gente que mesmo sem saber me ajuda a nao virar um cuzao.

Hoje recebi um postal da eterna musa do forum Suicidio Social ( que heroicamente ainda existe..apesar das dificuldades ) , A Gabi...direto de Berlim , cara me emocionei.....pelas palavras simples e diretas no alvo ....vou colocar aqui na caverna num lugar especial....tem um email do Mauricio que me fez simplesmente chorar tambem.... uns depoimentos do maior rockstar de veranopolis....outro do mais gaucho dos amazonenses...., ambos ainda no antigo orkut , são essas pequenas coisas que fazem valer apena essas minhas loucuras....até mesmo ser abraçado e ter a mao beijada por um maluco que eu nunca vi num show do matanza....tudo..vida longa ao forum , ao rock and roll ,a esse blog , a putaria , as vaginas depiladas , as mulheres normais , e a ereção desse meu pau que ate hoje não me deixou na mao...

sexta-feira, 22 de março de 2013

Dica da Semana : Como copiar fotos Bloqueadas

É cada vez mais comum encontra-mos sites que simplesmente seu autor põe um código para que o botão direito do mouse esteja bloqueado. Particularmente, eu acho isso uma grande indelicadeza da parte deles, pois se não quer que algúem copie a imagem em sí, então não poste na internet, ou então ponha uma marca d'água ou qualquer coisa que o identifique como proprietário.


Porém, mesmo que o botão direito esteja bloqueado, existe sim uma forma de salvar qualquer imagem :


Basta que você clique na imagem com o botão esquerdo, segure e arraste até a barra de endereços.

Viva a liberdade na rede , compartilhe também idéias.

Dieta : Carne branca


Mantenha o Rock vivo na sua cidade


Jimi Hendrix Discography


Chavei a porta do quarto , apague a luz e aperte o play...uma viagem cósmica e alucinogéna estará a sua frente..noites purpuras ,garotas elétricas , vaginas de pêssego....tudo isso sem nenhuma droga na cabeça , apenas a musica e nada mais..chapação garantida.
 

1967 - Are You Experienced

1967 - Axis Bold As Love

1968 - Electric Ladyland

1965 - Friends from the Beginning

1965 - Two Great Experiences

1967 - The Summer Of Love Sessions

1970 - Band Of Gypsys

1970 - Isle Of Wight

1971 - Cry Of Love

1971 - In The West

1972 - War Heroes + 1 Bonus

1973 - Loose Ends + 1 Bonus

quarta-feira, 20 de março de 2013

O Brasil é o país do futuro

O Brasil é o país do futuro...." nós vamos investir" ,"nós vamos investigar" , "nós vamos corrigir" , "nós vamos intensificar"..e por ai vai....tinha que ser nós vamos anular o voto ...porque é tudo a mesma merda.

terça-feira, 19 de março de 2013

Betty Page


Provos - Parte II



A partir do crescente sucesso da ação do movimento – particularmente depois do casamento real da princesa Beatriz e do ex-nazista Claus von Amsberg, em 10 de março de 1966, onde os Provos, com suas bombas de fumaça branca, tomaram a dianteira dos protestos –  o movimento deixou de ser “underground” e tiveram suas idéias assimiladas por grande parte da população holandesa. Dentro do movimento, articulou-se a criação de um partido político, cujos líderes seriam alguns dos dirigentes da organização, que acabam candidatos para a Câmara de Vereadores de Amsterdam, numa campanha que é puro Provos, com sutiãs & janelas pintados com o número 12 da chapa, decorações natalinas disfarçadas de propaganda, esculturas florescentes e bonecos coloridos divulgando o “12″. Mesmo com tamanho jogo anti-político, e atrapalhados pelo fato de que só maioires de 23 anos votavam na Holanda da época, os Provos conquistam 2,5% dos votos e conquistam uma cadeira.

Bernad De Vries é o escolhido. Seu comportamento na câmara é exemplar: veste-se sempre de branco, ocasionalmente pintando o rosto e as mãos da mesma cor, anda sempre descalço e inicia suas falas com um sonoro arroto. É  prova de que os Provos não estavam interessados e/ou não sabiam o que fazer com o poder. A partir das eleições e da desistência da vida política por De Vries (que vai tentar ser galã de cinema, onde teve poucas chances), ocorreram divisões no movimento e os líderes acabaram optando pelo seu fim. Sob a alegação de que os Provos eram “um grande choque” enquanto eram considerados anti-sociais, porém, assim que o sistema começou a acolhê-los, seu real significado dissipara-se, o grupo optou pela dissolução.

Mas, como bons provocadores que eram, sua despedida não passaria em “branco”. Foi espalhado um Boato Branco, dizendo que as universidades americanas tinham interesse em adquirir os “arquivos provo“, documentos que na verdade não existiam. A Universidade de Amsterdam, temendo que o “tesouro sociológico” (basicamente uma caixa de papelão com todos os números de Provo) pudesse desaparecer além mar, rapidamente fez uma oferta que os provos não poderiam recusar. E assim, tão rápido quando surgiu, dissipou-se o movimento Provo.

A Revolta Provo – que durou efêmeros 2 anos, de 1965 a 1967 – foi o primeiro movimento em que os jovens, como grupo social independente, tentaram influenciar a política, fazendo-o de modo absolutamente original, sem propor ideologias, mas um novo e generoso estilo de vida anti-autoritário e ecológico. Caminhando contra a corrente do “cair fora” beat, pensavam em descaradamente permanecer “dentro” da sociedade, para provocar nela um curto-circuito”. À diferença do maio de 1968 na França, que queria levar a imaginação ao poder, o Provo utilizou a imaginação contra o poder ; semearam, por meio de imagens, as sementes de um novo modo de vida, um dos meios mais poderosos de influenciar pessoas.

Alguns projetos dos Provos vingaram e ainda hoje fazem parte da rotina de Amsterdam, como as bicicletas brancas e a liberalização da maconha. Além disso, os Provos tem muita cupla da cidade ser conhecida como “A cidade das bicicletas” e ter, em 2006, quase 500 mil bicicletas para uma população de pouco mais de 750 mil habitantes. O que parece permanecer, sobretudo, é semente de um outro modo de vida na sociedade holandesa, manifestada em falas como a desse artigo do conservador Telegraph, reproduzido no livro de Guarnaccia: “A sociedade holandesa nunca se recuperou das loucuras hippies, do flower power e das viagens para fora da realidade provocadas pela droga. Enquanto todas as sociedades ocidentais foram trazidas de volta à Terra, a sociedade holandesa ficou nas nuvens”.

domingo, 17 de março de 2013

Vida – Keith Richards


Véios...sinceramente precisa dizer algo a respeito? Se precisa ...você não é um rocker meu chapa...aproveitem





quarta-feira, 13 de março de 2013

Barulho – Uma Viagem Pelo Underground do Rock Americano




"Barulho" registra a parte mais ruidosa da história do rock americano dos últimos quinze anos.Encomendaram a ele uma série de reportagens sobre o novo rock americano para ser publicado na revisa Bizz, isso lá no início dos anos 90, quando o tal grunge se esboçava, mas outras bandas também se destacavam. Barcinski viajou para os EUA e conversou com todas elas : dos pais do punk in USA, Joey Ramone e o líder/fundador dos Dead Kennedys, Jello Biafra, à safra de Seattle, com Nirvana à frente e Mudhoney logo atrás. Dos freaks dos Red Hot Chili Peppers e do psycobilly dos Cramps à trilha sonora do fim do mundo do Ministry.

A coisa ficou tão legal que Barcinski resolveu publicar tudo num livro, mesmo num país – ao menos à época – pouco acostumado a consumir livros de rock. O resultado é excelente, com textos e mais de cem fotos de Barcinski e um acabamento gráfico espantoso. Foi lançado originalmente pela Editora Paulicéia, e deve estar fora de catálogo. 

1992 , final de mês sem grana , como de costume , dando uma caminhada pelo centro da cidade numa tarde chuvosa , esbarro com esse livro numa banca de revista , dei uma folheada e fiquei chapado....ávido por comprar...mas teria que deixar para depois do pagamento, que aconteceria dias depois. Infelizmente após o pagamento o tal livro tinha sumido de circulação ,e todos esse anos eu tentando encontrar ele em algum sebo...e nada...mas hoje levantei de manhã ..coloquei o Rocket To Russia pra tocar ,e como por um passe de mágica , ele surge upado no 4shared , e olha que eu já tinha olhado milhares de vezes por lá , Sem dúvida uma prova da existência divina...Obrigado Joey Ramone por mais essa....

terça-feira, 12 de março de 2013

Paranóia Suícida




    Pupilas Dilatadas - "Mais Uma Noite"
    Sub-Vida - "Crianças Abandonadas"
    NDA - "Malditos Burguêses"
    Vômitos e Náuseas - "Depois da sua Morte"
    Insanidade - "Pra Onde?"
    Ratos do 3º Mundo - "Espelhos"
    Jack e os Estripadores - "Deus Me Disse"
    Ratos do 3º Mundo - "Esperando Pela Sua Morte"
    Insanidade - "Proletários"
    Jack e os Estripadores - "Homem Mau"
    Pupilas Dilatadas - "Não Existe Vida"
    Sub-Vida - "Destruição"
    Vômitos e Náuseas - "O Cerco"
    NDA - "Palavras"

A semente da coletânea Paranòia Suícida foi um festival de musica que seria organizado pelo grêmio do Colegio Parobé , que acabou não acontecendo em 1989 ( um reduto de bandas Punks nos anos 80 ) . É o registro de uma época , com todas as dúvidas, medos , ódio e tesão pelo Punk Rock acima de tudo.

Um bando de garotos deslocados da cena musical da cidade , eles viveram na pele o " Do it Yourself ", não por opção , mas por pura necessidade. Repleto de canções urgentes compostas por corações jovens  e selvagens, que não tinham a menor idéia que sua obra se tornaria atemporal.Certa tarde, lendo a antiga Bizz , descobri que a coletânea tinha  um fã ilustre, o vocalista Jello Biafra , dos Dead Kennedys.

domingo, 10 de março de 2013

Biblioteca Ramones




Coração Envenenado: Minha História com os Ramones (1997), de Veronica Kofman e Dee Dee Ramone 
Lançado no Brasil em 2003, após a morte de Dee Dee, o livro traz a perspectiva do baixista da banda sobre as relações entre os Ramones, sua amizade com outros grupos como Johnny Thunders & The Heartbreakers e como funcionava a dinâmica na banda entre 1974 e 1989, quando deixou o grupo.

The Last Testament of Dee Dee Ramone (2003), de Dee Dee Ramone 
Antes de morrer em 2002 e com 49 anos completos, Dee Dee embarcou no que seria sua turnê de despdedida com sua banda solo. O livro que nunca foi lançado por aqui tornou-se o relato autobiográfico dessa turnê, em uma sequência de desventuras que passou por hoteis horríveis, restaurantes imundos e por alguns dos piores palcos de toda a Europa, tudo temperado pelo senso de humor cáustico do baixista.

Ramones: An American Band (1993), de Jim Bessman 
A primeira biografia autorizada dos Ramones saiu ainda nos anos 90, antes da dissolução do grupo. Apesar de ser um bom relato sobre os primeiros anos de banda, muita coisa ficou de fora desse livro, que não traz as histórias sobre os problemas que circulavam as relações entre os quatro Ramones. O livro continua inédito no Brasil.

I Slept with Joey Ramone: A Family Memoir (2009), de Micky Leigh e Legs McNeil 
Co-escrito com o autor de Mate-me Por Favor, o livro do irmão de Joey Ramone é a melhor biografia do lendário frontman disponível no mercado. Seu estilo único de cantar e toda a esquisitice que cercava o vocalista dos Ramones é exposta aqui por seu irmão e parceiro de som no disco Sibling Rivalry. Indispensável para fãs do cantor.

Poisoned Heart: I Married Dee Dee Ramone (2009), de Vera King 
Falando em livros escritos por familiares, esse aqui traz a visão de uma mulher que viu de perto muita coisa acontecer com a banda. Vera Ramone King era esposa de Dee Dee Ramone e escreveu em 2009 esse livro que elucida alguns mistérios sobre o dia a dia e a personalidade do mais junkie entre os Ramones.

On The Road With The Ramones (2007), de Monte A. Melnick e Frank Meyer 
Monte não é da família de nenhum Ramone, mas é familiar a todos. O autor foi empresário dos Ramones entre 1974 e 1996 e viveu de perto as pressões e delícias de se viajar o mundo com o quarteto. No livro, ele conta passagens engraçadíssimas da banda pelos mais exóticos lugares do planeta, sem deixar de fora os primeiros anos apertado em uma van com Johnny, Joey, Dee Dee e Tommy.

Hey Ho Let's Go: A história dos Ramones (2005), de Everett True 
O autor deste livro é um jornalista que ficou conhecido por ter apresentado Courtney Love a Kurt Cobain. True sempre foi fanático pelos Ramones e fez uma longa e complexa pesquisa que revelou alguns segredos até então guardados a sete chaves pelo grupo. Ali estão retratadas brigas, curiosidades e episódios inacreditáveis que rolaram nos 23 anos de existência do grupo.

Commando - Biografia de Johnny Ramone 
São 145 páginas com o líder dos Ramones narrando a história da banda que mudou para sempre o rumo do rock dos dois lados do Atlântico. E o livro, lançado por aqui pela editora Leya, vem carregado de fotos da banda e com um apêndice especialíssimo com listas e uma avaliação de disco por disco escritas de próprio punho pelo guitarrista e fundador da banda novaiorquina.

Provos - Parte I




Provos, foi um “movimento” que surgiu na Holanda da década de 1960 e é, em muitos aspectos, precursor e inspirador do famoso Maio de 68 na França e da cultura hippie que se alastrou no final da década de 1960 e início de 1970.Os Provos foram um dos elementos decisivos daquela estranha operação de alquimia que, por volta da metade dos anos 60, produziu uma deflagração de consciências“.

O nome “Provos” vem da abreviação de provokatie (provocação em holandês). O “movimento” Provos, se é que podemos chamá-lo de “movimento”, nasce da apatia em que um mundo imerso na sociedade de consumo pode provocar em seus habitantes. O excesso de conforto, de segurança e o amplo acesso aos bens de consumo na Holanda da década de 1960 deixava tudo muito chato, careta, sem graça, conformado. Na busca eterna do graal anti-marasmo, alguns jovens holandeses, herdeiros bastardos da tradição anarquista, passaram a fazer o que lhes parecia mais interessante no momento: provocar. Provocar a sociedade de consumo, o poder civil organizado, a apatia das pessoas perante aos meios de massa. Provocar.

A partir dessa insatisfação contra um suposto “nada”, manifestações espontâneas e isoladas de performáticos contestadores da indústria e da propaganda começaram a “pipocar” aqui e ali na venturosa Amsterdam, que por ser um lugar mais do que especial merece um tópico a parte.

Não é novidade que Amsterdam sempre foi visto como uma cidade de vanguarda, representante da exceção, durante séculos acolhida de ideias e pessoas não convencionais – de judeus foragidos da Península Ibérica (entre os quais, a comunidade de origem do filósofo Spinoza) aos huguenotes franceses, brigados com a maioria católica na França dos séculos XVI e XVII – e morada estilos de vida francamente liberais e anti-militaristas. Encontrar um acordo sobre um modo de convivência para melhorar o próprio estilo de vida foi, desde sempre, uma necessidade dos moradores daquele aglomerado que foi se desenvolvendo ao redor de um dique no Rio Amstel, sempre sujeito à inundações e sem qualquer barreira natural de defesa. A população teve que, literalmente,”sair do pântano”, o que demandou uma relativa criatividade de sua população para a busca de um bem-estar social.

Essa, digamos, criatividade natural do povo de Amsterdam, somado à atitude de abertura à ideias e pessoas extravagantes, tornou a cidade (a única capital do governo a não ser sede do governo, que se localiza em Haia) particularmente turbulenta, resistente ao poder de quem fosse e cenário propício para o surgimento de formas criativas e radicais de protesto/provocação, como os happenings.

Desde o início da década de 1960, diferentes movimentos contrários a ordem social conviviam em Amsterdam: os Nozems, conhecidos como vândalos dos bairros populares ao redor do porto da cidade, um dos maiores do mundo; jovens anarquistas, ansiosos em se rebelar contra algo; os Pleiners, uma cambada que se vestia de preto e que buscava no jazz, na filosofia e na arte novas formas de ver o mundo, possuindo um gosto particular pela cultura francesa; além de “toda aquela fauna formada por artistas, exibicionistas, beatniks, estudantes que largaram a escola, marginalizados felizes, degustadores de LSD, sonhadores, vagabundos e poetas, que desde sempre constituem o ingrediente básico de toda revolução“.

Domingo = Preguiça


sexta-feira, 8 de março de 2013

We Are Legion: The Story of the Hacktivists




O filme intitulado "We Are Legion: The Story of the Hacktivists", é dirigido por Brian Knappenberger e tem comentários por Gabriella Coleman, antropóloga que pesquisa o Anonymous.O documentário narra a ascensão de Anonymous que já estreou no SXSW em Austin, Texas.

Não só lotou as salas onde foi exibido, como também deixou gente fora, pela falta de espaço, tão lotadas ficaram as sessões.Cult of the Dead Cow, também conhecido como cDc, é uma organização hacker fundada em 1984 em Lubbock, Texas.


L0pht Heavy Industries (pronuncia-se "loft" foi um grupo hacker ativo entre 1992 e 2000, localizados em Boston e Massachusetts. O L0pht foi um dos primeiros espaços hackers dos EUA.Um sit-in ou sit-down é uma forma direta de ação que envolve uma ou mais pessoas, ocupando sem violência um local para um protesto, para promover mudanças politicas, sociais ou econômicas.


ou


quinta-feira, 7 de março de 2013

Não adianta lutar diante do inevitável.....


Anonymous



Anonymous é a primeira superconsciência com base na internet. Anonymous é um grupo, no mesmo sentido que um bando de pássaros é um grupo. Como você sabe que eles são um grupo? Porque estão viajando na mesma direção. A qualquer momento, mais pássaros podem entrar, sair, voar para uma direção completamente diferente.

O nome Anonymous foi inspirado no anonimato sob o qual os usuários postam imagens e comentários na Internet. O uso do termo Anonymous no sentido de uma identidade iniciou-se nos imageboards. Uma etiqueta de "anônimo" é dada aos visitantes que deixam comentários sem identificar quem originou o conteúdo. Usuários de imageboards algumas vezes brincavam de fingir como se Anonymous fosse uma pessoa real.

Anonymous representa amplamente o conceito de qualquer e todas as pessoas como um grupo sem nome. Como um nome de uso múltiplo, indivíduos que compartilham o apelido Anonymous também adotam uma identidade online compartilhada, caracterizada como hedonista e desinibida. Isso é uma adoção intencional, satírica e consciente do efeito de desinibição online.

O grupo participou ativamente da primavera árabe em 2011.

A revolução é silenciosa.

Nós somos Legião. Nós não perdoamos. Nós não esquecemos. Esperem por nós





quarta-feira, 6 de março de 2013

A Biblioteca Rizomática de Ricardo Rosas



Propondo uma "re-engenharia conceitual", Rizoma foi um site editorial que buscava reformular conceitos, dar nova luz a palavras que de tão usadas acabaram por perder muito de seu sentido original. Tinha o objetivo de engendrar novos ângulos sobre as coisas tratadas do que se reduzir a uma definição meramente didática. Não se reduzir a uma só visão, virar os ângulos de observação, descobrir novas percepções. Fazer pensar.

A coleção de ebooks da Biblioteca Rizomática foram colocados  a disposição das mentes ávidas graças ao esforço dos admiradores do mentor do revolucionário site , falecido em 2009.Baixe , divulgue , compartilhe.....

RIZOMA.NET – Conspirologia

RIZOMA.NET – Esquizofonia

RIZOMA.NET – Intervenção

RIZOMA.NET – Panamérica

RIZOMA.NET – Afrofuturismo

RIZOMA.NET – Anarquitextura

RIZOMA.NET – Recombinação

RIZOMA.NET – Gibi

RIZOMA.NET – E-spaço

RIZOMA.NET – Câmera Olho

RIZOMA.NET – Desbunde

RIZOMA.NET – Hierografia

RIZOMA.NET – Potlach

RIZOMA.NET – Artefato

RIZOMA.NET – Lisergia Visual

RIZOMA.NET – Mutação

RIZOMA.NET – Neuropolítica

RIZOMA.NET – Ocultura

Cuidado leitores , esse link podera fazer você pensar por conta própria , isso é perigoso nos dias de hoje..tome cuidado

terça-feira, 5 de março de 2013

DRM


Cancão de Amor

    Foda-se
      o liberal de sala VIP;
      o democrata de condomínio fechado;
      o social-democrata de cobertura;
      o comunista cinco estrelas;
  
   Foda-se
   
      o esquerdista de vitrine;
      o anarquista de salão;
      o agitador de corredor;
      o ativista de sala de espera;
      o dirigente de cadeira cativa;
      o pré-candidato a cacique;
      o cacique jovem-guarda..
      a liderança de outdoor;
      a transparência com vidro fumê.

Fuck the System

Os revolucionários de hoje , são os ditadores de amanha...viva ,respire e coma , Anarquismo.

O primeiro mártir da revolução digital

– Eu sinto fortemente que não é suficiente simplesmente viver no mundo como ele é e fazer o que os adultos disseram que você deve fazer, ou o que a sociedade diz que você deve fazer. Eu acredito que você deve sempre estar se questionando. Eu levo muito a sério essa atitude científica de que tudo o que você aprende é provisório, tudo é aberto ao questionamento e à refutação. O mesmo se aplica à sociedade. Eu cresci e através de um lento processo percebi que o discurso de que nada pode ser mudado e que as coisas são naturalmente como são é falso. Elas não são naturais. As coisas podem ser mudadas. E mais importante: há coisas que são erradas e devem ser mudadas. Depois que percebi isso, não havia como voltar atrás. Eu não poderia me enganar e dizer: “Ok, agora vou trabalhar para uma empresa”. Depois que percebi que havia problemas fundamentais que eu poderia enfrentar, eu não podia mais esquecer disso.



A declaração acima não foi feita por nenhum grande estadista , nenhuma famosa celebridade , nenhum rebelde em dedo em riste para a camera.Essas palavras foram proferidas por Aaron Swartzque , que foi encontrado enforcado em seu apartamento de Nova York na sexta-feira, 11 de janeiro. Provável suicídio.

Talvez a maioria não o conheça, mas Aaron está presente na nossa vida cotidiana há bastante tempo. Desde os 14 anos, ele trabalha criando ferramentas, programas e organizações na internet. E, de algum modo, em algum momento, quem usa a rede foi beneficiado por algo que ele fez. Isso significa que, aos 26 anos, Aaron já tinha trabalhado praticamente metade da sua vida. E, nesta metade ele participou da criação do RSS (que nos permite receber atualizações do conteúdo de sites e blogs de que gostamos), do Reddit (plataforma aberta em que se pode votar em histórias e discussões importantes), e do Creative Commons (licença que libera conteúdos sem a cobrança de alguns direitos por parte dos autores). Mas não só. A grande luta de Aaron, como fica explícito no depoimento que abre esta coluna, era uma luta política: ele queria mudar o mundo e acreditava que era possível.

E queria mudar o mundo como alguém da sua geração vislumbra mudar o mundo: dando acesso livre ao conhecimento acumulado da humanidade pela internet. E também usando a rede para fiscalizar o poder e conquistar avanços nas políticas públicas. Movido por esse desejo, Aaron ajudou a criar o Watchdog, website que permite a criação de petições públicas; a Open Library, espécie de biblioteca universal, com o objetivo de ter uma página na web para cada livro já publicado no mundo; e o Demand Progress, plataforma para obter conquistas em políticas públicas para pessoas comuns, através de campanhas online, contato com congressistas e advocacia em causas coletivas. Em 2008, lançou um manifesto no qual dizia: “A informação é poder. Mas tal como acontece com todo o poder, há aqueles que querem guardá-lo para si”.

Indignado com a passividade dos acadêmicos diante do controle da informação por grandes corporações, ele conclamava a todos para lutar juntos contra o que chamava de “privatização do conhecimento”. Baixou milhões de arquivos do judiciário americano, cujo acesso era cobrado, apesar de os documentos serem públicos. Chegou a ser investigado pelo FBI, mas sem consequências jurídicas. Em 2011, porém, Aaron foi alcançado.

Em alguns dias, ele baixou 4,8 milhões de artigos acadêmicos de um banco de dados chamado JSTOR, cujo acesso é pago pelas universidades e instituições. Aaron usou a rede do conceituado MIT (Massachusets Institute of Technology) para acessar o banco de dados, fazendo download de muitos documentos ao mesmo tempo, o que era – é importante ressaltar – permitido pelo sistema. Não se sabe o que ele faria com os documentos, possivelmente dar-lhes livre acesso. Mas, se era esta a intenção, Aaron não chegou a concretizá-la. Ao ser flagrado, ele assegurou que não pretendia lucrar com o ato e devolveu os arquivos copiados para o JSTOR, que extinguiu a ação judicial no plano civil.

Havia, porém, um processo penal: Aaron foi enquadrado nos crimes de fraude eletrônica e obtenção ilegal de informações, entre outros delitos. “Roubo é roubo, não interessa se você usa um computador ou um pé-de-cabra, e se você rouba documentos, dados ou dólares”, afirmou a procuradora dos Estados Unidos em Massachusetts, Carmen Ortiz (United StatesAttorney). Aaron seria julgado em abril. E, se fosse acatado o pedido da acusação, esta seria a sua punição: 35 anos de prisão e uma multa de 1 milhão de dólares.


Esse Blog sempre destinado a assuntos mundanos ( Sexo , drogas , rock and roll , perversões das mais diversas e arroubos literários etilicos...) , presta uma homenagem a um cara que mudou o rumo da humanidade ou pelo menos tentou , um punk desse novo século...Obrigado cara

Não há justiça em seguir leis injustas. É hora de vir para a luz e, na grande tradição da desobediência civil, declarar nossa oposição a este roubo privado da cultura pública.Precisamos levar informação, onde quer que ela esteja armazenada, fazer nossas cópias e compartilhá-la com o mundo. Precisamos levar material que está protegido por direitos autorais e adicioná-lo ao arquivo. Precisamos comprar bancos de dados secretos e colocá-los na Web. Precisamos baixar revistas científicas e subi-las para redes de compartilhamento de arquivos. Precisamos lutar pela Guerilla Open Access.

Se somarmos muitos de nós, não vamos apenas enviar uma forte mensagem de oposição à privatização do conhecimento – vamos transformar essa privatização em algo do passado. Você vai se juntar a nós?

Manifesto da Guerrila Open Acess

The Pirate Bay - Away from the Keyboard

 
“TPB – Away from the Keyboard” é um filme para ver com teus pais, avós, amigxs, namoradxs. Pode ser usado como uma boa desculpa para explicar, mais uma vez, que o mundo mudou e que a internet e as tecnologias de comunicação estão chacoalhando as formas de produzir e acessar bens culturais  (aproveite para falar do Torrent também, talvez a principal metáfora para entender o que é o mundo em compartilhamento de hoje). Nesse contexto novo, o Pirate Bay é um farol anarquista a ser seguido, curtido e compartilhado – sempre com uma piscada de desconfiança que o excesso de informações a que temos acesso hoje nos dá o dever de ter. 
 
Assista o filme abaixo, com legendas em pt-br (ou english, se preferir).