Caros amigos antes de mais nada não sou um escritor , mas sinto necessidade de escrever.As histórias ficam na minha cabeça arrastando-se nas minhas intermináveis noites de insônia....abuso das reticências e dos textos não revisados , talvez porque goste de escrever tomando uma cerveja e de uma forma meio que verborrágica, direta , sem interrupções.
Dito isso , um rascunho do início do primeiro capitulo de mais um não livro.
Seis horas da manhã de algum dia da semana, numa lanchonete de beira de estrada, bebendo o terceiro café preto sem açúcar em seqüência.Tentando manter os nervos no lugar, acendo mais um cigarro.As vezes não me lembro mais do que estou fugindo , ou finjo esquecer.Dói menos,mais fácil de suportar.
Com a sinceridade a flor da pele, que somente torna-se possível quanto se tem a absoluta certeza que jamais verá o seu confidente novamente, que nunca mais retornará ao lugar da confissão.
- Eu tenho medo de nunca mais conseguir sair da estrada.
Acaba-se gostando das vastidões , das pradarias silenciosas , dos motéis baratos com chuveiros que não funcionam direito, com televisores de 14 polegadas que não pegam nenhum canal ,com as garçonetes com histórias tristes , com bebedeiras em volta de uma fogueira.
Passado tanto tempo em não vejo mais nenhum sentido na minha vida ”normal” anterior .Absolutamente nenhum.Conto os trocados, vou até o caixa ,pago a conta e deixo uma gorjeta para a garçonete de decote generoso e perfume barato.Talvez devesse ter tentado alguma coisa com ela, mas foda-se....ela não precisa desse capitulo na sua historia.
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