Aos amigos e inimigos , a todos os apaixonados pelo velho e bom rock and roll , não deixem de adquirir o seu exemplar da melhor biografia já escrita sobre um musico. Nunca ninguém foi tão fundo , num mergulho sem amarras no universo que existe ao redor de um artista. Julio Reny é uma lenda gaucha que ajudou ao surgimento do que hoje chamamos de rock gaucho , mas infelizmente nunca teve o sucesso ou reconhecimento que merecia.
Segue abaixo um texto de Cristiano Bastos , autor da obra.
O carinho, respeito, deferência, amor, culto e empatia que o mestre Julio Reny tem de seu fiel (e sempre crescente) público é algo muito tocante.
Ontem, no lançamento que fizemos da biografia Histórias de Amor & Morte, na Livraria Cultura, tal devoção de seu cativo público, mais uma vez, demonstrou-se numa grande noite.
A despeito da excelente acolhida que a biografia tem tido, dei-me ao trabalho de recolher aqui depoimentos das mais diversas pessoas, personalidades e artistas que me deram a honra de escrever falando sobre livro, dividindo suas impressões & emoções.
Compilei algumas delas aqui, para vocês também tomarem conhecimento a respeito do que os leitores andam achando do livro e seu arsenal de histórias - loucas, divertidas, trágicas, humorísticas, de sucessos e fracassos, epifanias e, especialmente, muita música e poesia.
Amém.
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King Jim (Garotos da Rua, Los 3 Plantados): O livro ficou incrível e verdadeiro. Baita obra.
Roberto Panarotto (banda Repolho): Recebi o livro. Já estou lendo e curtindo muito a maneira como a historia esta sendo contada. Esse lance do Julio em primeira pessoa dá um toque muito bacana. Eu escuto o falando quando estou lendo. Assim que recebi o livro aqui em Chapecó (SC), o coloquei como prioridade de leitura - e não teria mesmo como ser diferente. Sempre fui muito interessado nessa cena porto-alegrense desabrochada na década de 80, e seguido venho falando que, com os recentes lançamentos sobre esse momento da música, essa história começa aos poucos a ser contada. Ler a biografia do do Julio é, sobretudo, uma forma de resgatar isso tudo e, especialmente, a oportunidade de "rever de perto" - e de maneira muito sincera - isso tudo, e mais um pouco, que aconteceu. Interessante perceber como, além do lado musical, ele se faz uma pessoa presente e central em muitos desses momentos da famigerada insígnia "rock gaúcho". Estou curtindo muito a maneira como essa história toda, cheia e reviravoltas, esta sendo contada. A escolha da narrativa em primeira pessoa é muito bacana porque deixa tudo muito mais verdadeiro. Ler o Julio em primeira pessoa é ouvir o Julio contando as histórias. É quase um audiolivro.
Jack Oldpunk (punkster e estudioso da música rock): "A biografia Histórias de Amor & Morte] é um soco no estômago sem nenhuma piedade consigo mesmo - Julio Reny. Foi uma leitura que me ajudou, devo dizer, até na tomada de algumas decisões pessoais que deveria colocar em minha vida pessoal. Diria que, para mim, significou uma espécie de "rito de passagem" - terei de ficar algum bom tempo sem ler qualquer outra coisa para que eu possa me recuperar de tal experiência. Este livro deu-me a honra de me levar a uma viagem para dentro de mim mesmo. Não tenho medo de dizer que, de todas as biografias que já li - e li muitas e muitas -, essa foi a melhor de todas: psicográfica, mediúnica, corajosa, visceral e transparente. E, o mais marcante, muito impressionante.
Leandro Sá (guitarrista da Bidê ou Balde): Parabéns pelo livro. Fique com vontade de ler o livro de novo... Isso, pra mim, é o melhor sinal. O depoimento da Consuelo,a primeira filha do Julio, nossa, é muito impressionante. O livro está pra lá de bom! Achei forte e bonito o que a Consuelo escreveu - cheguei a perder o sono na note me que li. Matou a pau! Cara: que livro!
Carlos Garcia (vulgo "Gordo Miranda"):
- O livro chegou pra mim e tá lindo!
- E não consigo para de ler.
- Não paro.
- Tô fissurado.
- Como ficou bom.
- Quanta história.
- Que franqueza.
- Que maravilha!!!
Carlos Magno Pereira: (baterista da Expresso Oriente): Muito feliz. Julio eny - Histórias de Amor e Morte. Baita biografia do Cristiano Bastos. A obra caiu agora à tarde nas minhas mãos e lendo capítulos sem a devida ordem fui buscar o vinil (na real só tenho o CD editados anos depois) de Julio Reny & Expresso Oriente. Indescritível a precisão dos fatos segundo a pena de Cristiano... Viajei nos tempos passados quando eu comecei a ser um músico (baterista) "just for fun". Agradeço ao Eduardo Miranda e ao Marcelo Pitz pelos conselhos de como tocar rock (na real, música pop) e ao Moah por ter insistido para eu entrar na Expresso Oriente. O baterista anterior era uma pessoa incrível (o Paulo Renato). Foi uma fase incrível da minha vida. Obrigado a todos e, sobretudo, ao Cristiano Bastos, por ter trazido à tona uma história de vida, do meu querido parceiro Julio Reny.
Marcio Petracco (Cowboys Espirituais): Difícil falar do Júlio em poucas linhas, né? Ele tem uma importância enorme. Não só pra mim, mas até mesmo pra quem não sabe disso. Do jeito que eu enxergo, ele foi pai de uma cena que influenciou de maneira definitiva a música que se faz aqui. E isso acaba repercutindo muito além. O Júlio é um herói, um poeta, um doido, um "loner". Tenho enorme orgulho de ter sido escudeiro dele, de ser amigo dele,.Julio rules, Júlio rocks. Mantenha-se rockando, Julião. O livro é funda mental, é uma parcela do pagamento de uma dívida de muita gente pra com ele. Me surpreendeu me fazendo perceber que muito do que me parecia um passado distante tinha acontecido logo antes de a gente se conhecer. Convivi bastante com ele, mas só ao ler o livro fui saber de um monte de detalhes importantes da história incrível que ele protagoniza.
Samarone Silveira (pesquisador musical): "Ótima biografia do Julio. Me identifico muito com a obra dele. Sempre acompanhei seu trabalho. Fiquei muito grato em poder contribuir com a parte sonora durante a feitura do livro, a partir das gravações em K7 que eu tenho em casa.
Marcio Vieira
"Como cresci ouvindo a Ipanema FM, sempre fui fã do Julio. "Aconteceu no verão" foi a primeira música que escutei dele, e achei ótima! Então decidi saber mais sobre o Julio Reny, procurar mais músicas dele, quais em quais as bandas ele já havia tocado... E até que, 20 anos depois, fui conhecer o tal! Fomos tocar um carnaval rock-and-roll na praia. Depois da primeira noite, ficamos bebendo cerveja na beira do mar até as 10 da manhã, conversando e ele contando várias de suas vastas histórias. Mas, depois que saiu o livro/biografia, pude então ficar sabendo de tantas outras histórias - e tem histórias pra contar esse Julião! O livro é uma verdadeira obra de arte que, certamente, ficará gravada na história cultural do rock do Rio Grande do Sul.
Vivi Peçaibes (Bidê ou Balde): Um relato emocionante sobre uma das principais figuras do rock gaúcho. Este livro é o resultado de uma união de talentos que me conduziu para um mundo inimaginável, com histórias marcantes e envolventes! Super livro! Recomendo!
Luís Nenung (Projeto Dragão): A sensação é de ser conduzido pelos labirintos, corredores, mirantes da mente sonhadora do poeta apaixonado que vive em Julio Reny. Conduzidos por suas próprias palavras, sua visão por vezes fantasiosa e em outras de uma crueza radical. Um mapa lúdico da Terra vista pela perspectiva única de um poeta de extrema sensibilidade com a coragem de expor seu mundo a quem quiser conhecer. Uma experiencia e tanto.
Rei Magro Produções (produtor cultural): Comecei a ler Histórias de Amor e Morte, e não tenho como não me emocionar com um dos grande ídolos que tenho na música pop sulista. Mais que a obra do Julio, o livro retrata nossa cena, nossa música, em um tempo em que a arte era mais importante que o simples entretenimento. É um livro sem maquiagem, tudo escarrado na "cara", a dor, o amor, os pulos e as quedas... Está tudo ali.
Vida longa a um dos maiores compositores destes pagos!
Bruno Goularte: Transcrevi grande parte das entrevistas feitas pro Histórias de Amor e Morte. Enquanto aprendia e me comovia com as palavras do Julio – além de me divertir, por supuesto – também pensava no grande desafio que o Cristiano teria em transformar aquilo tudo em um único livro. Bem, ele tirou de letra. O essencial tá ali: a mística e mítica vida do que pra mim é um dos maiores compositores da nossa música. Fora isso, um troço bacana, é que ela consegue captar o lado prosaico do mister Reny. Esse Corto Maltese rock’n roll, beat marroquino, Chinaski mutante noir com caráter digno de um grande personagem da Bonelli Comics, também é gente perdida nas trivialidades do dia a dia e do mundo dos sonhos. Lendo a biografia, você pode aprender, se comover, se emocionar e se divertir. Desafio cumprido com a bravura e a beleza dos guapos. Olé.
Milton Simas Junior (Presidente do Sindicatos dos jornalistas do Rio Grande do Sul): A biografia que o jornalista Cristiano Bastos acaba de lançar é um presente aos milhares de cães vagabundos que desde o longínquo sucesso de Cine Marabá não abandonaram seu mestre Julio Reny. Em tom confessional e sem censura, autor e biografado mostram uma sintonia em relatar os causos de sua trajetória, mas também do rock gaúcho. Seus fãs, que aqui me incluo, poderão conferir nas páginas de Histórias de Amor & Morte, a caminhada do homem do Ultimo Verão, dos Diários de Chuva, da Primavera do Gato Amarelo, as estripulias dos Cowboys Espirituais, a Lola, a Anita e seu papel de parede, a Bola 8 na boca da caçapa e muito mais. Uma leitura obrigatória para quem gosta de rock.
Alexandre Lucchese (jornalista): Crua, direta, sem perfumarias e rodeios. É assim a biografia de Julio Reny escrita por Cristiano Bastos. O autor, que também assina o fundamental Gauleses Irredutíveis, soube contextualizar a trajetória do músico dentro do explosão do rock gaúcho nos anos 1980, conduzindo o entrevistado com as perguntas certas. No entanto, muito mais do que ajudar a compreender a música do Estado, o livro se destaca por revelar um personagem com grandes histórias, sincero e sem pudor para falar de sucessos e derrotas.
Jefferson Berr (fiel e inveterado fã): Um precioso documento magistralmente concebido pelo Cristiano Bastos, o documento em primeira pessoa que faltava para registrar a brilhante e inspiradora trajetória desse que é considerado um dos precursores do rock gaúcho.
Giovani Paim (fotógrafo): Numa noite de 2013, o Cristiano Bastos fez algumas publicações no Facebook com material do Julio Reny e, numa última, disse algo como "vocês só darão o real valor ao Julio Reny quando ele partir". Na mesma hora enviei uma mensagem pro Cristiano dizendo que concordava e que meus últimos encontros com o Julio o mostravam numa fase bastante cabisbaixa. Cristiano comentou do que ainda era uma possível ideia de fazer um livro e perguntou se eu podia fazer o contato com o Julio.
Então tive a honra de ser responsável por ligar pro Julio falando do Cristiano e do interesse no livro. Ele ficou meio assim, mas marcou uma data. Nos dias seguintes Cristiano me abastecia de materiais seus publicados, pra mostrar pro Julio que o lance era real.
Numa tarde eu, Cristiano Bastos, Tamires Kopp e o Fabrício Catanhede (os dois últimos com a ideia de registrar os encontros para fazer um documentário, que está em andamento) conversar com Júlio e onde já começaram trabalhos deste histórico documento: "Julio Reny: Histórias de Amor e Morte".
Longa noite pros sulistas!
Guto Villanova (jornalista, apresentador do radiofônico Sonoridades): Cristiano Bastos, jornalista que eu já conhecia do fundamental Gauleses Irredutíveis e de reportagens memoráveis para a Rolling Stone Brasil; garimpador de tesouros da MPB como o lisérgico Paêbiru, de Lula Côrtes e Zé Ramalho, agora marca outro golaço ao biografar um patrimônio do rock gaúcho: Julio Reny.
Para quem é de fora do RS e pouco ou nada ouviu falar desse lendário músico/compositor porto-alegrense, vai descobrir lendo o livro de Bastos que realmente Julio é um "Lou Reed dos Pampas", um artista que mergulha no "lado selvagem" da vida, e que em minha opinião, por sua inteligência musical, vanguardismo e "aura cosmopolita" tem nuances de um outro nome do rock brasileiro: Júlio Barroso (1953-1984).
Com Julio Reny - Histórias de Amor & Morte, o jornalista gaúcho consegue, com o auxílio luxuoso do depoimento do próprio biografado, retratar com êxito e de forma inteiriça um artista de várias facetas. Um homem assombrado por inúmeros "fantasmas", mas que, depois de tudo, conservou-se vivo e segue trabalhando.
A obra traz ainda vários depoimentos de pessoas que conviveram com o Julio, como, por exemplo, o jornalista Mauro Borba e o músico EduK. Mas só o depoimento pungente e revelador da filha mais velha de Julio, Consuelo, já valeria, ao meu ver, o livro. E como bem cantou Julio na sua canção de tom épico "Super-Homem está esquecendo as suas melodias": "Acompanhe está emocionante história".
P.S - Se você não mora na capital mundial do rock ( Porto Alegre ) pode comprar o livro através de uma mensagem para:
https://www.facebook.com/cristiano.bastos.58
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