sábado, 13 de fevereiro de 2016

Existencialismo Punk - Do nada ao lugar nenhum

Antes que você perca seu precioso tempo, eu conto o final do filme. O sistema vence, alias sempre vence. O máximo que nos resta é ser a ferrugem das engrenagens. Talvez seja a melhor de todas as qualidades, remar contra a corrente da ordem vigente. Bem quixotesco.

De onde viemos? Para onde vamos? Qual o sentido da vida? educação de nível superior , pós graduação , doutorado , contribuição sindical, eleições , religiões , carro do ano , fama , sucesso, camisetas com o símbolo da anarquia vendidas em 5 Vezes no cartão nas lojas descoladas do shopping. No fundo nada faz sentido, num estado de total letargia numa tarde calorenta, talvez o ar condicionado tenha algum sentido nesses dias.

Um buraco gigantesco que cada um preenche de alguma forma, fingindo que as coisas do dia-a-dia tem um propósito, levantar cedo, tomar café apressado, bater ponto, pagar contas, caminhar junto com a manada, escolher qual o frigorífico você vai escolher para ser abatido a cada quatro anos nas urnas, ser lobotomizado em frente a uma televisão de 51 polegadas, que rumina as verdades e mentiras que você devem acreditar cegamente.

Nascer e morrer, do nada ao lugar nenhum, beber uma cerveja escutar Ramones até os tímpanos sangrarem, atirar-se numa roda de pogo, amar a imperfeição de cada centímetro dos seus um metro e sessenta benzinho. No fundo os poetas estão certos, a resposta para tudo é piegas e nada original. AMOR

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