* Repostado com links , fotos e
correções necessárias
Quem acompanha o rock gaúcho sabe
que é impossível falar dele sem mencionar as demo-tapes. Isso porque na minha
opinião e de muitas outras pessoas que agora não vem ao caso, os grandes
registros estão nesse formato bagaceiro e com péssima qualidade que é a fita
cassete. As demo-tapes são verdadeiras pérolas. Independente da qualidade das
gravações, o que eu coloco em jogo é a qualidade das composições e
principalmente da execução. Que fatores realmente fazem com que isso aconteça
eu não sei e nem sei se alguém consegue explicar.
Mas porque isso acontece? Por que
nessas demo tapes é que estão os melhores registros? Seriam tantas as
explicações e quem sabe justificativas. Em minha modéstia avaliação de quem
estava no meio desse furacão nos anos 80 , o rock naquela época tinha o cheiro
da rua , o máximo que um garoto naquele tempo podia sonhar era gravar uma demo
, fazer rolar na rádio Ipanema,
conseguir alguns shows , cervejas , boas trepadas e, alguma droga ...
não se tinha um visão maior , um futuro , uma carreira
Quando se faz alguma gravação com
a intenção de ser um disco, cedê, devedê ou não sei o quê, a coisa fica séria
demais e acaba muitas vezes perdendo a identidade (ingenuidade) e mais do que
isso a originalidade inicial.As Demos eram selvagens , o retrato de um tempo , um tempo onde ter uma
banda de rock and roll era perigoso , mas ao mesmo tempo inesquecível....
Julio Reny - Último Verão ( 1983 )
Talvez a culpa dessa cultura das
fitas k7 , deva-se ao Lou Reed
portoalegrense.Em 1982 , Julilo Reny Faz sua primeira gravação demo em fita,
para tocar na Rádio Bandeirantes AM, futura Ipanema. A música era "Tomás e
a Lagoa" e repercute razoavelmente bem. Reunifica a banda sob seu nome, no
show "Aconteceu Durante o Verão",Grava nova demo em fita rolo,
"Cine Marabá", sucesso na Band AM. Torna-se uma das mais tocadas e
pedidas, chegando a tocar em várias rádios do Rio de Janeiro e São Paulo para onde
mandava cópias demo.
Antenado para este caminho
alternativo que se abria, resolve gravar um álbum e reproduzí-lo em fita
cassete. Cria um "selo fonográfico" especializado em fitas cassetes
com a intenção de lançar também outros autores. O selo chamava-se Pirata Sulista.
O Pirata Sulista vai à falência
vendendo poucas cópias de seu único título em catálogo: uma fita com capa
produzida, contendo oito músicas (A Noite Se Move, Barbearia, Canção Para O
Rico Que Refletia A Cidade, Cine Marabá, Super Homem Está Esquecendo As Suas
Melodias, Tomás E A Lagoa, Último Verão e Uma Tarde De Outono De 73), chamada
Último Verão. O trabalho em questão é o disco mais triste da historia do rock
gaucho , quase um livro sobre a vida pessoal do autor ,onde cada faixa é um
capitulo.de sua vida.
Julio Reny abriu a cabeça de uma
geração mostrando que era viável através de uma fita Demo , chegar as rádios
e divulgar a sua musica , fazer shows
......
Julio Reny Demos Tape 1985 – 1986
Apesar da falência de sua
gravadora , Julio Reny cria a banda "KM 0" com Edu K na guitarra,
Paulo Renato ( Irmão de Julio ) na bateria, Fred na percussão e Júlio no
contra-baixo. Com esta formação, gravaram duas demo-tapes: "Não Chores
Lola" e "Amor e Morte". Ambas estouram em Porto Alegre. Em 85
ocorre um show no Gigantinho era considerado decisivo: o Rock Unificado I. , os
olheiros de grandes gravadoras estariam lá com vistas a produzirem um disco
sobre o rock do sul. Inexplicavelmente, a banda se apresenta mal. Dá tudo
errado.
1986 , refeito de uma tragédia
pessoal ( a morte da sua esposa ) cria a famosa
"Expresso Oriente" com Castor Daudt e Flávio Santos (futura
célula do "DeFalla"). Júlio Reny e Expresso Oriente torna-se
referência do rock gaúcho e da atitude underground. Junto com a Demo dos
Cacavelletes , os registros de 85 e 86 tornaram-se referência para toda uma
geração que viria depois.
Os Replicantes - Pirata (1986)
Os Replicantes sempre foram mais
organizados, já tinham assinado com uma grande gravadora , lançado um compacto
duplo de sucesso e participado de duas coletaneas , fundaram a sua própria gravadora ( Vortex ) e piratearam a si mesmos nessa fita K7 ,
simplesmente genial.
Quem ouve a fita pode pegar todos
os vinis dos Cascavelletes e deixá-los de lado. Isso porque é ali nessa
primeira demo que se encontram as melhores gravações que os Cascavelletes
fizeram em toda a sua história. A demo foi gravada em 1987 e mostra todo o
vigor adolescente numa performance maravilhosa e muito bem executada. Quatro
jovens emanando todos seus hormônios em canções provocativas e
"indecentes". É o reflexo musical de um humor tipicamente adolescente
despretensioso e sem vergonha. São registros de quase todo repertório dos
Cascavelletes. Algumas músicas nunca foram re-gravadas e talvez se tornaram clássicos
por nunca terem sido incluídos nos LP’s originais. "Dotadão",
"Mini Saia Sem Calcinha", "Banana Split", "Estupro com
Carinho", são alguns exemplos. A rádio Ipanema rodou a fita na integra
numa tarde historica e logo depois saiu do ar...rock and roll é isso baby
Graforréia Xilarmônica – Com Amor Muito Carinho (1988 - Vórtex)
Essa demo, que também foi lançada
pela Vórtex é muito superior do que qualquer outra gravação que a Graforréia
tenha feito nos anos seguintes. Ali encontramos a formação clássica da banda
executando seus maiores sucessos de forma inacreditável. Marcelo Birck – voz e
guitarra, Frank Jorge – voz e baixo, Carlo Pianta – voz e guitarra e Alexandre
Ograndi – bateria. Quatro jovens dementes que se encontram e formam uma química
perfeita entre desafinações, erros e acertos, Jovem Guarda e esquisitices em
geral. É um caos sonoro com momentos de amor e carinho. Essa demo é um dos
únicos materiais em que podemos presenciar os duelos de guitarras entre Carlo
Pianta e Marcelo Birck que são indescritíveis. É nela que se estabelece e se
concretiza a parceria nas composições entre Frank Jorge e Marcelo Birck.
Sangue Sujo – Punk Rock Afetamínico Que Matou a Modelo (1990)
Primeira banda do Wander Wildner
logo após ele ter deixado os Replicantes. Simplesmente perfeita. Dá de mil e
quinhentos a zero em qualquer bandinha de punk rock atual. Eles reformulam o
punk rock paralelo as grandes bandas de punk rock melódico (Punk Colorido).
Digo isso porque era o surgimento (na mídia) de algumas bandas como Green Day,
Pennywise, NoFX, e o Sangue Sujo estava no mesmo pique e talvez com a mesma
concepção só que sem aquele alarde de mídia todo que fizeram com as outras
bandas citadas.
Ali encontram-se clássicos como
"Não Gosto", "DMLU", "Burguês", "Boa
Morte" entre outros. Hoje com a facilidade de adquirir som, imagem, etc,
as cópias acontecem de forma muito rápida. É comum encontrar clones de bandas
famosas espalhadas por todos os lados. Mas naquele tempo as coisas só
aconteciam com quem realmente tinha uma proposta semelhante mesmo que a
distância.
Defalla – Megablasts From Hell (1991)
Essa demo é du caralho!! Ali
encontram-se versões/cover para músicas de bandas que sempre influenciaram o
Defalla. A gravação é tosca e ao vivo. O som é pesado, existem versões para
músicas do Danzig, Public Enemy, Beastie Boys, Rolling Stones, Jimi Hendrix,
The Doors entre outros. Parece estranho falar de uma demo cover. Mas em se
tratando do Defalla, nada ali é realmente um cover. Tudo o que o Defalla tocava
automaticamente se incorporava ao repertório da banda como se fosse deles, isso
devido a forma única com que eles executavam essas canções. Mesmo sendo
hardcore tem muita mistura com rap e funk e hip hop. Essa mistura na minha
opinião sempre caracterizaram as melhores fases do Defalla.
Ali encontram-se algumas músicas
em formato ‘Beat Box’ e voz coisa que Edu k sempre soube fazer e com muita
propriedade de quem conhece tudo do estilo hip-hop-rua. Essa demo é o primeiro
registro com o guitarrista Marcelo Fornazzo; os outros integrantes além do Edu
K são Flávio Santos (Flu) no baixo e Castor Daut na bateria. No final,
encontramos uma prévia de algumas músicas que integrariam o quinto disco do
Defalla que os projetou a ponto de tocarem no Hollywood Rock abrindo pro Red
Hot Chilli Peppers e Nirvana.
A Graforréia volta a ativa sem o
Marcelo Birck. Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, eles não estão
brigados. Marcelo Birck está envolvido no seu novo projeto musical intitulado
Aristóteles de Ananias jr. Tem uma demo de ensaio da Graforréia nunca lançada
que é o Alexandre Ograndi tocando bateria o Marcelo na guitarra e o Frank no
baixo. Juntando-se a isso Ricardo Frantz no violino e Luciano Zanata no Sax.
Essa seria uma espécie de pré-concepção do Aristóteles. Sai o Frank e entra
Chico Machado e posteriormente Pedro Porto, sai Alexandre Ograndi e entra Diego
Silveira.
Esse é o Aristóteles da Demo, ou
melhor do Demo!!! Essa primeira gravação é muito legal e mostra todo o espírito
musical desconstrutivo que o Marcelo Birck apresentaria posteriormente de forma
mais radical e automaticamente incompreendida e muito mais barulhenta. O cd é
um caso a parte, mas ali a agressão musical está presente de forma mais sutil
através um som esquisito e mais leve fazendo com que o ouvido assimile, mas
estranhe e em alguns momentos (na maioria das vezes em muitos momentos) e
perceba que tem alguma coisa de muito errado nessa história toda, e o que é
melhor, de propósito.
Frank Jorge e Plato Divorak – Teen Idols Fora de Órbita (1993)
Dupla inusitada que teria tudo
pra dar errado, mas pelo contrário. Uma química maluca entre dois seres não
menos malucos (que a dupla) fazendo espetáculos e músicas absurdamente
perfeitas e de igual teor. Para entender melhor o que eu estou dizendo aí vai
um pouco da história. Frank Jorge, baixista da Graforréia, e Cascavelletes
sempre teve inúmeros projetos musicais (esse é um deles). Quem o conhece sabe
da inesgotável fonte criativa que paira no seu dia-a-dia. Juntando esse lado
mais ou menos metódico e bem organizado com o Plato Divorak (codinome para
Paulo Alex). Esse sim é louco de atar, mas com um potencial criativo
inesgotável e inigualável. Suas metáforas para descrever o mundo são pérolas
lapidadas por uma mente "barretista" desgovernada (se é que isso é
possível). Só o Plato já merece uns vinte cinco capítulos à parte. Junte esses
elementos acima com uma vontade de compor canções inspiradas em baladas
sessentistas e muita lisergia. Aí está o registro perfeito. Tudo isso é ‘Teen
Idols Fora de Órbita’. Pena que essa mesma loucura que impulsionou esse momento
criativo fez com que a dupla se acabasse. Mas como eu sempre digo aí está mais
um registro de um momento único do rock gaúcho.
Doiseu Mimdoisema – Nuca Mais Vai Passar o que eu Quero Ver (1994)
O que dizer desse momento mágico,
quase infantil e totalmente alternativo do rock gaúcho? É simplesmente
incrível. Diego Medina (El Senatore) o próprio, resolve com a ajuda de um
porta-estúdio registrar toda sua debilóidice com participações inusitadas como
o filho da empregada e afins. Resultado, uma obra-prima. Na época, a coisa se
espalhou de forma inacreditável. Rendendo até mesmo um contrato com a Banguela
Records. A lenda: a fita era uma gravação para um amigo. Alguém ouviu e gostou
e fez uma cópia. Aos poucos a fita se espalhou e chegou até a rádio. Com uma
proposta de tocar muitas coisas alternativas a rádio incluiu uma das músicas na
programação. Resumindo, "Epilético" (a música) virou hit. Depois disso,
e em função do contrato com a Banguela Records, Diego tentou montar uma banda
para repetir o feito. Resultado disso tudo, algumas outras demos com algumas
coisas interessantes, mas sem a mesma expressão da primeira. Se puderem ouçam
Doiseu Mimdoiema e se deliciem com mais esse momento (quase raro) do rock
chinelo e alternativo gaúcho.
Essa demo é foda!!! Esse
comentário poderia resumir tudo, mas vou tentar escrever alguma coisa a
respeito. A demo foi gravada ao vivo num especial para uma rádio (NR – Brasil
2000) em São Paulo. Seria estranho incluí-la nessa relação se o principal
protagonista dessa pérola não fosse Flávio Basso, ex-lider dos Cascavelletes
com o seu primeiro trabalho em carreira solo. Na gravação é o Flávio Basso
acompanhado pela banda Pereiras Azuis. A gravação é tosca, ao vivo mas com uma
performance impressionante. É a irreverência em termos picantes que tinham os
Cascavelletes só que cantado de forma mais aberta e direta. Letras que relatam
muitas histórias de experiências com entorpecentes diversos, regados a muito
sexo e rock and roll. São treze canções, treze clássicos que demonstram o lado
lisérgico espacial e rock and roll, ou seja lá como que cada um define, e que
se faria cada vez mais presente nos trabalhos posteriores tanto como Júpiter
Maçã ou Apple. Nessa demo tem canções que nunca foram registradas
posteriormente nos discos oficiais como por exemplo: "Hey Girl What You're
Gonna Do", "Ela Sabe o Que Faz", "Orgasmo Legal",
"Casalzinho Pegando Fogo" entre outras. É a demo que precede o
excelente disco de estréia "Sétima Efervescência".
Registro perfeito da primeira
formação da Ultramen. São seis músicas que apresentam a banda num segundo
momento. Um momento inspirado. Onde as tecnologias não estavam muito presentes
e o que se ouvia era um som pesado com balanço e muito hip hop. Nesse quesito
poderia ter escolhido também a primeira demo da Ultramen. Pois lá se encontram
muitos elementos e execuções imbatíveis de verdadeiros clássicos do hip hop
gaúcho como é o caso da música "Hip Hop Beat Box com Vocal e James
Brow". Mas essa segunda demo é mais consistente e talvez per conter poucas
músicas só tem coisa boa. É o último registro da Ultramen com o saxofonista
Peru que atualmente mora na Europa. Depois a banda sofreu muitas modificações,
principalmente depois do segundo disco, tanto na formação quanto na concepção
musical. Mas essa demo é o exemplo perfeito de um registro inacreditavelmente
bom de uma banda que se propõe a fazer black music sempre da melhor qualidade.
Tem uma versão para a música "Dragon Attack do Queen" que é
inacreditável, uma espécie de ragamuffin com peso balanço, escola de samba e
beat box.
Smog Fog (1988 pela Vórtex e 1993 independente)
É possível uma banda possuir dois
momentos em formato demo tape que são clássicos dentro da história do rock
gaúcho? A resposta a essa pergunta é: Sim. As duas demos tapes da Smog Fog são
perfeitas e refletem dois momentos da banda mais esquecida do rock gaúcho.
Segundo o Baixista João Olair, o único que ainda lembra que a banda existiu sou
eu o que é uma pena. Então aí vai: Smog Fog é uma cortina de fumaça com
projeções lisérgicas. Tentarei ser mais claro ao defini-los, mesmo que isso
seja um pouco inusitado. Isso mesmo talvez a palavra seja inusitado. Uma banda
completamente non-sense, debilóide e que ao mesmo tempo representava o amor de
uma forma quase lírica, talvez suicida e de forma inacreditável perfeita. Nunca
teve um baterista fixo.
Mas o trio principal sempre
esteve presente. João Olair – baixo, Felipe – vocais e Guilherme – guitarra e
backing vocais. A voz do Felipe é algo impressionante e único. É só ouvir para
perceber que não existe outra parecida no mundo. Os backing retardados do
Guilherme faz com que o momento mais obscuro e depressivo se transforme num
sorriso. O baixo estranho e a forma tosca com que são executadas as músicas
principalmente na primeira demo (da Vortex) é impressionante. Na segunda demo,
que acabou se transformando numa terceira, eles melhoram um pouco e perdem
talvez esse lado mais tosco mas recuperam em melodias e execuções coisas
impressionantes como é o caso das músicas "Labirinto" e "Não Sei
Lê". É um material difícil de conseguir e que mereceria um lançamento em
cd.
Tequila Baby - Fiesta, Sombrero y Rock'n'Roll (1995 )
Gravada em 1994 , lançada em 95
mostra a segunda geração do punk sulista , era o inicio do fim do reinado das
fitas k7 , depois ainda viria a demo da
Comunidade Comunidade Nin Jitsu para encerrar esse ciclo. Um dos poucos casos
onde a disco de estréia ( gravado em 1996 ) superou a Demo , nessa época a tequila tinha
dois vocalistas . Paulo Stenzel dividia a função de vocalista, junto com Duda
Calvin.
Comunidade Nin Jitsu – Aprovado Pelo Ravengar (1996)
Ainda com a participação do Mano
Sonho, essa demo mostra toda sem vergonhice da Comunidade Nin Jitsu de forma
crua e direta!! Primeiro registro sonoro de uma das bandas que viria se tornar
anos mais tarde um verdadeiro "frisson" entre os adolescentes
gaúchos. Baile funk com metal e letras picantes sempre alternando referências
adolescentes de quatro jovens amigos que cresceram juntos e deram continuidade
as brincadeiras de infância numa banda (quem diria que isso um dia iria tocar
na rádio). Primeiro show que eu vi deles foi inacreditavelmente engraçado. Uma
bateria eletrônica bagaceira, dois metaleiros cabeludos (ex-Borboleta Negra -
banda de metal) estraçalhando em solos estapafúrdios em cima de bases
eletrônicas e dois neguinhos (brancos) cantando. A química perfeita para
recriação de um frankestein pós-moderno. E não é que deu certo. Sai do show
impressionado e resolvi comprar a demo. A demo é o resultado daquela bagunça
toda. Uma série de riffs de guitarra "chupados" de bandas clássicas,
sempre com suas devidas citações. Letras bagaceiras, falando de coisas
bagaceiras e de forma mais bagaceira ainda. Uma bateria eletrônica vagabunda
com direito a misturas que vão de Guns And Roses a Jaime Caetano Braum, Beavis
and Butthead e funk carioca. Química estapafúrdia que poderia resultar em
muitas outras coisas menos num possível sucesso. Mas vai entender o mundo.
P.S – Se você tem algum material
dessa era dourada das fitas K7 , entre em contato com esse velho punk sulista....
4 comentários:
E ai Jack Beleza? Post super incrível esse das demos, assim como vários outros do seu blog. Leio toda semana e faço downloads de bandas que encontro aqui, muitas nunca teria ouvido falar se não fosse a internet e blogs especializados como este, mas então se possível, por favor postar o link de Frank Jorge e Plato Divorak – Teen Idols Fora de Órbita (1993) eu agradeço muito! Valeu um abraço!
meu chapa eu nao coloquei o link porque nao tenho....esse e mais alguns...to correndo atrás...faz tempoooooooooooooooo,,,quando encontrar coloco
muito phoda esse post!!pena q os links estão off.vc tem como re-upar?obrigado e parabéns pelo blog.
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