sábado, 28 de outubro de 2017
Crônicas Etílicas
Desempregado , caminhou quase 10 quadras para comprar meia duzia de cervejas , mãos nos bolsos , um caminhar lento e contemplativo , acenderia um cigarro se tivesse um , prestes a ser despejado , mas estupidamente tranqüilo , como um drogado sobrevivendo um dia de cada vez , a felicidade talvez fosse beber calmamente uma cerva sentado no banco de ônibus semi vazio voltando pro bairro , após ter pulado a roleta , ele não conseguia achar sentido no que estava acontecendo , apenas deixava-se levar pelo acaso , sentia-se como a última alma verdadeira livre da fase do planeta.Talvez fosse realmente.
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