sábado, 12 de março de 2016

Flavio Basso /Júpiter Maçã - Discografia


Postagem  comemorativa á oficialização do início dos trabalhos da  “Biografia Essência Interior - A Efervescente Vida & Obra de Flavio Basso “ (Artes & Ofícios), de Cristiano Bastos e Pedro Brandt . Algo que eu suspeitava á muito tempo que acabaria rolando com o passar do tempo , isso bem antes do querido Júpiter falecer...mas isso é coisa de maluco

https://www.facebook.com/bioessenciainterior/


TNT

O início da carreira do Cachorro Louco do Bom Fim , do indomável Beatle Gaucho teve início com a banda TNT  nos insanos anos 80 , na capital mundial do rock and roll . A primeira formação da banda contava com Flávio Basso (guitarra), Márcio Petracco (baixo), Charles Master (guitarra) e Felipe Jotz (bateria).

Mais tarde Nei Van Sória entrou para o grupo como guitarrista e Flávio deixou a guitarra e ficou exclusivamente no vocal, mas o quinteto fez uma única apresentação. Marcio deixou o grupo e Charles assumiu o baixo. Existem divergências quanto as formações que a banda teve e muito mais ainda no que refere-se  quais foram os motivos da saída de Flavio e Nei da banda para formarem os Cascavelletes , o livro que será lançado esse ano vai esclarecer essas lendas urbanas sulistas.

84/85 – Cachorro Louco –Versão Flavio Basso -  Vocais


Não participa tocando , mas a maioria das musicas são parcerias suas com Charles Master

Retorno para o TNT , gravando as duas ultimas parcerias com a Banda oficialmente

* Flavio Basso também toca na fita demo do disco de 1987, algumas canções dessa fita rolavam direto na Ipanema FM. Material raro que infelizmente não consegui encontrar. 


Cascavelletes

A maior banda de rock and roll do mundo", Os Cascavelletes, como dizia seu cantor Flávio Basso, em raro show registrado em uma ainda mais rara fita da Vórtex. Heróis do rock gaudério, Os Cascavelletes eram Flávio Basso (vocal), Nei Van Sória (guitarras e vocais), Frank Jorge (baixo e vocais) e Alexandre Barea (bateria e vocais). Basso e Van Soria eram ex-integrantes da primeira formação do TNT, enquanto Frank era egresso do Prisão de Ventre, espécie de embrião da futura Graforréia Xilarmônica.

Com esta formação, a banda agitou a cena gaúcha, em grandes shows em Porto Alegre, e por todo o interior, e produziu uma discografia dispersa, mas genial. Com fixação nos anos sessenta, em som e visual, o quarteto incorporou um mixto de Stones & Beatles, produzindo canções fulminantes sobre o universo adolescente portoalegrense. Na esteira de seu rock and roll anárquico, e das letras abusadas, que alguns acham machistas (o que sobra para a dupla Jagger &Richard?), a banda construiu a fama além das fronteiras do Rio Grande do Sul.

A grande obra da banda, como toda lenda cult, é a fita cassete contendo as primeiras demos, atualmente disponíveis em saudáveis e democráticos CDrs – o melhor deles traz 21 faixas, destacando as versões de estúdio. No CDr, estão clássicos como ‘O Dotadão’, e ‘Mestruada’, e também pérolas como ‘Minisaia sem Calcinha’, a versão da banda para ‘Entra Nessa’- de Basso, mas sucesso com o TNT e, ainda, ‘Pombo Surfista’, versão para ‘Surfin’ Bird’, do Trashmen.

O primeiro disco oficial, um EP independente, gravado em Porto Alegre, é outro grande momento da banda, e reúne 6 clássicos da discografia dos Cascavelettes: ‘Carro Roubado, ‘Morte por Tesão’, ‘Mestruada’, ‘Ugagogobabagô’, ‘Estou Amando Uma Mulher’ e ‘Jessica Rose’. Em vinil, ainda foram lançados o ep contendo as músicas ‘Homosexual’ e ‘Sob Um Céu de Blues’ e, o segundo LP, ‘Rock’a’Ula’, já reeditado em CD, em que, apesar de não aparecer na capa, e nem nos créditos, tem Frank Jorge no baixo.Além das ‘demos’ e da discografia oficial em vinil, a música do grupo pode ser encontrada nas coletâneas ‘Zona Mortal’ (‘Dotadão’ e ‘Mestruada’), ‘A Grande Sacanagem’ (‘Banana Split’) e ‘Rio Grande do Rock’ (‘Morte por Tesão’). Outro material raríssimo e genial é o show ao vivo na Vórtex, com uma hora de som, anterior à gravação do primeiro EP, trazendo os maiores hits do ep de estréia e do LP posterior. Um CDr que circula em Porto Alegre também inclui, ao lado de alguns registros no Ocidente, a inédita ‘Frustrações’.

Com a saída de Frank Jorge, que fundou a Graforréia Xilarmônica, passaram a integrar a banda os músicos Luciano Albo (baixo e voz) e Bluesman (teclados). Flávio Basso, por sua vez, depois uma fase ‘Bob Dylan’, adotou o codinome de Júpiter Maçã e/ou Apple, gravando inicialmente o clássico ‘A Sétima Efervescência’ e, depois, ‘Plastic Soda’. O guitarrista Nei Van Soria desenvolveu carreira solo, já contando com três CDs solo, lançados no mercado sulista.

Além das clássicas canções, que hoje retornam no repertório das bandas de diversos pontos do país, Os Cascavelletes deixaram outra herança: a genialidade dos músicos Frank Jorge e Flávio Basso. Sem dúvida, não apenas para o rock gaúcho, mas para todo o rock nacional, os dois nomes são exemplos de criatividade, qualidade musical e compromisso com a história do rock brasileiro.Mais do que uma banda, Os Cascavelettes foram uma escola de rock and roll simples, sincero e divertido, algo que grupos espalhados pelo país tentam recuperar às duras penas.

1987 - Vortex Demo

1988 - Ao Vivo no Ocidente

1988 - EP Cascavelletes

1989 - Ensaio Rock'a'ula

1989 - Demo Pre Rockaula

1989 - Rock'a' Ula

1989 - Ao Vivo em Santo Ângelo

1990 - Ao Vivo em Tenente Portela

1990 - Ao Vivo no Teatro da Assembléia Legislativa

1991 - Ao Vivo em Viamão

1991 - Como Um Beija-Flor ( Demo )


Jupiter Apple

2002 - Hisscivilization

2007 - Bitter

Woody Apple

1994 - Ao Vivo Na Rádio Atividade (1994)

"Woody Apple" apresenta 9 novas músicas numa fase de transição período pós-Cascavelletes/TNT com atmosferas folk nos estúdios da Rádio Atividade [SP], além de entrevista. Músicas: Rotina após Rotina, Doenças da Alma, Viva, Dinheiro (versão de Money/The Beatles) Menininho Órfão, Saudades do Brasil, Hora de Romper, Vou Fazer Amor e Eu Tô Chapado e Caidinho. Aqui se tem o primeiro registro oficial de Flávio Basso, atendendo pela alcunha de "Woody Apple", e segundo o próprio, esta gravação data de 93 ou 94, porém o certo, é que Júpiter Maçã nasceu no inverno de 1994.

Júpiter Maçã

Seu primeiro disco solo, A Sétima Efervescência (1997), é calcado nos moldes de The Piper at the Gates of Dawn, do Pink Floyd, com psicodelia e experimentação (e por um leve momento, um prenúncio de sua obra ulterior, o final de "Sociedades Humanóides Fantásticas", uma bossa-nova psicodélica). As músicas desse disco são grandes referências do rock gaúcho. Contém algumas fixadas no imaginário underground, como "Um Lugar do Caralho" (regravada por Wander Wildner no disco Baladas Sangrentas), "Eu e Minha Ex" (com a parceria de Marcelo Birck nos arranjos), "As Tortas e as Cucas" e "Essência Interior".

Após experimentar um grande sucesso com o lançamento desse disco, torna-se Jupiter Apple, compõe em inglês, e decide misturar bossa-nova e vanguarda. Muitos fãs não o entenderam, preferindo a psicodelia mais acessível de A Sétima Efervescência. Essa mistura inusitada está muito bem feita no seu segundo disco, Plastic Soda (1999). Ele começa com uma canção de nove minutos, "A Lad and a Maid in the Bloom", que define o caráter inovador do disco.

Em 2002 é lançado Hisscivilization, o disco mais ambicioso (e talvez incompreendido) de Jupiter Apple. Longas experimentações eletrônicas (destaque para "The Homeless and the Jet Boots Boy"), bossas elétricas e lounge, valsa, cítaras e moogs, condensados em momentos, ora de leveza, ora de paranóia. É seu disco mais hermético: se, para os que estavam acostumados com o rock and roll de Os Cascavelletes, a A Sétima Efervescência já era algo inesperado (psicodelia em doses cavalares), a reação causada pelos dois discos da fase Apple são ainda mais dramáticas.

Em 2007 era esperado o lançamento do disco Uma Tarde na Fruteira. Nele, o "Apple" volta a ser "Maçã", mas continua explorando o lado brasileiro e experimental, com músicas já eternizadas no subconsciente do underground porto-alegrense, como "A Marchinha Psicótica de Dr. Soup". Esse álbum pode ser considerado o mais acessível do autor. De certa forma, tudo que já foi composto pelo Júpiter está resumido neste disco: desde canções mod sessentistas, levezas jazz, baladas domingueiras à Bob Dylan com concretismos e timbres eletrônicos.

1995 - Jupiter Maça e os Pereiras Azuis

1997 - A Sétima Efervescência

1999 - Plastic Soda

2000 - Ultra Rare I ( A Sétima Efervescência )

2007 - Uma Tarde Na Fruteira


4 comentários:

Davi Knight disse...

Amigo, poderia ativar os links? Obg

Unknown disse...

Olá. Poderia atualizar os links???

Unknown disse...

Ative os links!!!!

A Lad And a Maid In The Bloom disse...

atualiza os links