quinta-feira, 31 de março de 2016
sexta-feira, 25 de março de 2016
Capitanias Hereditárias
Eu não acredito em rebeldes de condomínio fechado
Nem em heróis que vivem de mesada
Ainda vivemos na era das capitanias hereditárias
São as mesmas famílias que á séculos
Comandam o país
A verdade absoluta não existe
Porque a mentira em horário nobre
Faz você acreditar que está feliz
Os planos de saúde, as empresas de segurança
Lucram cada vez mais
Mas a sociedade somente fica horrorizada
com as vidraças quebradas
das agências bancárias
O ensino privado financia os deputados
Para que as escolas públicas
continuem sucateadas
Os traficantes de terno e gravata
São contra a legalização das drogas
Mas a favor do trabalho escravo
Eu não acredito em rebeldes de condomínio fechado
Nem em heróis que vivem de mesada
Nem em heróis que vivem de mesada
Ainda vivemos na era das capitanias hereditárias
São as mesmas famílias que á séculos
Comandam o país
A verdade absoluta não existe
Porque a mentira em horário nobre
Faz você acreditar que está feliz
Os planos de saúde, as empresas de segurança
Lucram cada vez mais
Mas a sociedade somente fica horrorizada
com as vidraças quebradas
das agências bancárias
O ensino privado financia os deputados
Para que as escolas públicas
continuem sucateadas
Os traficantes de terno e gravata
São contra a legalização das drogas
Mas a favor do trabalho escravo
Eu não acredito em rebeldes de condomínio fechado
Nem em heróis que vivem de mesada
Sixties Archives
Sixties Archives, é uma coleção que compila uma ampla seleção de proto-punk, rock de garagem e faixas psicodélicas dos anos 60 sendo que a maioria das bandas é obscura. A coleção é distribuída em oito discos, cada um dos quais se concentra em um cenário regional, em particular nos Estados Unidos.
domingo, 20 de março de 2016
Eu Te Amo
Sou um cara comum , desses que passam pela calçada e ninguém nota , sem talento para ganhar dinheiro , sem fama , sem a porcaria de um carro do ano , nem a droga de uma mansão , mas sou o cara mais sortudo do mundo porque tenho você.E eu nem disfarço que não tô nem ai pro resto.....foda-se
sábado, 19 de março de 2016
Democracia
Democracia
significa que nem sempre a sua posição politica será a da maioria , saber
respeitar as idéias opostas a sua chama-se educação , quando a sua capacidade
de discussão limita-se a violência verbal ou física , demonstra o qüao pequena
é sua capacidade de raciocínio.
Do It Yourself
O
legado de uma tribo que mudou o mundo....Faça você mesmo...não espere por
nínguem , nem por nada...se o mundo tá uma merda, comece mudando a sua parte ,
ninguem de terno e gravata é confiável. Guerras , caos , dor , violência...e
nós os malucos de camisa preta de banda que acreditamos no anarquismo sempre
taxados pela manada ruminante de estúpidos hein?.......a estupidez é a chave do
sucesso e da fama..siga a manda e acabe num buraco ,pense por conta própria e
sempre externe suas idéias.
domingo, 13 de março de 2016
sábado, 12 de março de 2016
Flavio Basso /Júpiter Maçã - Discografia
Postagem comemorativa á oficialização do início dos trabalhos da “Biografia Essência Interior - A Efervescente Vida & Obra de Flavio Basso “ (Artes & Ofícios), de Cristiano Bastos e Pedro Brandt . Algo que eu suspeitava á muito tempo que acabaria rolando com o passar do tempo , isso bem antes do querido Júpiter falecer...mas isso é coisa de maluco
https://www.facebook.com/bioessenciainterior/
TNT
O início da carreira do Cachorro Louco do Bom Fim , do indomável Beatle Gaucho teve início com a banda TNT nos insanos anos 80 , na capital mundial do rock and roll . A primeira formação da banda contava com Flávio Basso (guitarra), Márcio Petracco (baixo), Charles Master (guitarra) e Felipe Jotz (bateria).
Mais tarde Nei Van Sória entrou para o grupo como guitarrista e Flávio deixou a guitarra e ficou exclusivamente no vocal, mas o quinteto fez uma única apresentação. Marcio deixou o grupo e Charles assumiu o baixo. Existem divergências quanto as formações que a banda teve e muito mais ainda no que refere-se quais foram os motivos da saída de Flavio e Nei da banda para formarem os Cascavelletes , o livro que será lançado esse ano vai esclarecer essas lendas urbanas sulistas.
84/85 – Cachorro Louco –Versão Flavio Basso - Vocais
Não participa tocando , mas a maioria das musicas são parcerias suas com Charles Master
Retorno para o TNT , gravando as duas ultimas parcerias com a Banda oficialmente
* Flavio Basso também toca na fita demo do disco de 1987, algumas canções dessa fita rolavam direto na Ipanema FM. Material raro que infelizmente não consegui encontrar.
Cascavelletes
A maior banda de rock and roll do mundo", Os Cascavelletes, como dizia seu cantor Flávio Basso, em raro show registrado em uma ainda mais rara fita da Vórtex. Heróis do rock gaudério, Os Cascavelletes eram Flávio Basso (vocal), Nei Van Sória (guitarras e vocais), Frank Jorge (baixo e vocais) e Alexandre Barea (bateria e vocais). Basso e Van Soria eram ex-integrantes da primeira formação do TNT, enquanto Frank era egresso do Prisão de Ventre, espécie de embrião da futura Graforréia Xilarmônica.
Com esta formação, a banda agitou a cena gaúcha, em grandes shows em Porto Alegre, e por todo o interior, e produziu uma discografia dispersa, mas genial. Com fixação nos anos sessenta, em som e visual, o quarteto incorporou um mixto de Stones & Beatles, produzindo canções fulminantes sobre o universo adolescente portoalegrense. Na esteira de seu rock and roll anárquico, e das letras abusadas, que alguns acham machistas (o que sobra para a dupla Jagger &Richard?), a banda construiu a fama além das fronteiras do Rio Grande do Sul.
A grande obra da banda, como toda lenda cult, é a fita cassete contendo as primeiras demos, atualmente disponíveis em saudáveis e democráticos CDrs – o melhor deles traz 21 faixas, destacando as versões de estúdio. No CDr, estão clássicos como ‘O Dotadão’, e ‘Mestruada’, e também pérolas como ‘Minisaia sem Calcinha’, a versão da banda para ‘Entra Nessa’- de Basso, mas sucesso com o TNT e, ainda, ‘Pombo Surfista’, versão para ‘Surfin’ Bird’, do Trashmen.
O primeiro disco oficial, um EP independente, gravado em Porto Alegre, é outro grande momento da banda, e reúne 6 clássicos da discografia dos Cascavelettes: ‘Carro Roubado, ‘Morte por Tesão’, ‘Mestruada’, ‘Ugagogobabagô’, ‘Estou Amando Uma Mulher’ e ‘Jessica Rose’. Em vinil, ainda foram lançados o ep contendo as músicas ‘Homosexual’ e ‘Sob Um Céu de Blues’ e, o segundo LP, ‘Rock’a’Ula’, já reeditado em CD, em que, apesar de não aparecer na capa, e nem nos créditos, tem Frank Jorge no baixo.Além das ‘demos’ e da discografia oficial em vinil, a música do grupo pode ser encontrada nas coletâneas ‘Zona Mortal’ (‘Dotadão’ e ‘Mestruada’), ‘A Grande Sacanagem’ (‘Banana Split’) e ‘Rio Grande do Rock’ (‘Morte por Tesão’). Outro material raríssimo e genial é o show ao vivo na Vórtex, com uma hora de som, anterior à gravação do primeiro EP, trazendo os maiores hits do ep de estréia e do LP posterior. Um CDr que circula em Porto Alegre também inclui, ao lado de alguns registros no Ocidente, a inédita ‘Frustrações’.
Com a saída de Frank Jorge, que fundou a Graforréia Xilarmônica, passaram a integrar a banda os músicos Luciano Albo (baixo e voz) e Bluesman (teclados). Flávio Basso, por sua vez, depois uma fase ‘Bob Dylan’, adotou o codinome de Júpiter Maçã e/ou Apple, gravando inicialmente o clássico ‘A Sétima Efervescência’ e, depois, ‘Plastic Soda’. O guitarrista Nei Van Soria desenvolveu carreira solo, já contando com três CDs solo, lançados no mercado sulista.
Além das clássicas canções, que hoje retornam no repertório das bandas de diversos pontos do país, Os Cascavelletes deixaram outra herança: a genialidade dos músicos Frank Jorge e Flávio Basso. Sem dúvida, não apenas para o rock gaúcho, mas para todo o rock nacional, os dois nomes são exemplos de criatividade, qualidade musical e compromisso com a história do rock brasileiro.Mais do que uma banda, Os Cascavelettes foram uma escola de rock and roll simples, sincero e divertido, algo que grupos espalhados pelo país tentam recuperar às duras penas.
1987 - Vortex Demo
1988 - Ao Vivo no Ocidente
1988 - EP Cascavelletes
1989 - Ensaio Rock'a'ula
1989 - Demo Pre Rockaula
1989 - Rock'a' Ula
1989 - Ao Vivo em Santo Ângelo
1990 - Ao Vivo em Tenente Portela
1990 - Ao Vivo no Teatro da Assembléia Legislativa
1991 - Ao Vivo em Viamão
1991 - Como Um Beija-Flor ( Demo )
Jupiter Apple
2002 - Hisscivilization
2007 - Bitter
Woody Apple
1994 - Ao Vivo Na Rádio Atividade (1994)
"Woody Apple" apresenta 9 novas músicas numa fase de transição período pós-Cascavelletes/TNT com atmosferas folk nos estúdios da Rádio Atividade [SP], além de entrevista. Músicas: Rotina após Rotina, Doenças da Alma, Viva, Dinheiro (versão de Money/The Beatles) Menininho Órfão, Saudades do Brasil, Hora de Romper, Vou Fazer Amor e Eu Tô Chapado e Caidinho. Aqui se tem o primeiro registro oficial de Flávio Basso, atendendo pela alcunha de "Woody Apple", e segundo o próprio, esta gravação data de 93 ou 94, porém o certo, é que Júpiter Maçã nasceu no inverno de 1994.
Júpiter Maçã
Seu primeiro disco solo, A Sétima Efervescência (1997), é calcado nos moldes de The Piper at the Gates of Dawn, do Pink Floyd, com psicodelia e experimentação (e por um leve momento, um prenúncio de sua obra ulterior, o final de "Sociedades Humanóides Fantásticas", uma bossa-nova psicodélica). As músicas desse disco são grandes referências do rock gaúcho. Contém algumas fixadas no imaginário underground, como "Um Lugar do Caralho" (regravada por Wander Wildner no disco Baladas Sangrentas), "Eu e Minha Ex" (com a parceria de Marcelo Birck nos arranjos), "As Tortas e as Cucas" e "Essência Interior".
Após experimentar um grande sucesso com o lançamento desse disco, torna-se Jupiter Apple, compõe em inglês, e decide misturar bossa-nova e vanguarda. Muitos fãs não o entenderam, preferindo a psicodelia mais acessível de A Sétima Efervescência. Essa mistura inusitada está muito bem feita no seu segundo disco, Plastic Soda (1999). Ele começa com uma canção de nove minutos, "A Lad and a Maid in the Bloom", que define o caráter inovador do disco.
Em 2002 é lançado Hisscivilization, o disco mais ambicioso (e talvez incompreendido) de Jupiter Apple. Longas experimentações eletrônicas (destaque para "The Homeless and the Jet Boots Boy"), bossas elétricas e lounge, valsa, cítaras e moogs, condensados em momentos, ora de leveza, ora de paranóia. É seu disco mais hermético: se, para os que estavam acostumados com o rock and roll de Os Cascavelletes, a A Sétima Efervescência já era algo inesperado (psicodelia em doses cavalares), a reação causada pelos dois discos da fase Apple são ainda mais dramáticas.
Em 2007 era esperado o lançamento do disco Uma Tarde na Fruteira. Nele, o "Apple" volta a ser "Maçã", mas continua explorando o lado brasileiro e experimental, com músicas já eternizadas no subconsciente do underground porto-alegrense, como "A Marchinha Psicótica de Dr. Soup". Esse álbum pode ser considerado o mais acessível do autor. De certa forma, tudo que já foi composto pelo Júpiter está resumido neste disco: desde canções mod sessentistas, levezas jazz, baladas domingueiras à Bob Dylan com concretismos e timbres eletrônicos.
1995 - Jupiter Maça e os Pereiras Azuis
1997 - A Sétima Efervescência
1999 - Plastic Soda
2000 - Ultra Rare I ( A Sétima Efervescência )
2007 - Uma Tarde Na Fruteira
quinta-feira, 10 de março de 2016
Xotaina
Não consigo passar um dia sequer
sem me drogar
uma Ramona de um metro e sessenta
um belo par de coxas
que bagunça a minha cabeça
uma viagem sem volta
um boquete com bala halls preta
uma alienígena com enormes tetas
estou completamente chapado
o meu mundo se resume a sua buceta
desesperado atrás da próxima dose
você é o meu planeta
sem me drogar
uma Ramona de um metro e sessenta
um belo par de coxas
que bagunça a minha cabeça
uma viagem sem volta
um boquete com bala halls preta
uma alienígena com enormes tetas
estou completamente chapado
o meu mundo se resume a sua buceta
desesperado atrás da próxima dose
você é o meu planeta
A revolução não será televisionada
O meu
anarquismo não é utopia
Utopia
é você acreditar
Que
esses senhores de terno e gravata
São
os reais salvadores,
E não
apenas um monte de merda
Boiando
na privada
Só
acredito em duas formas de revolução
A
interior e a armada
E
seja qual for, benzinho
Era
não seja televisionada
Não
vai ser televisionada...
segunda-feira, 7 de março de 2016
Poema Inacabado
Toda a vaidade tem seu preço
Por a luxuria se paga caro
Não existe perdão
Nem certo ou errado
Apenas destino
Não adianta fugir
Vivemos e Morremos
Pelos nossos pecados
Assinar:
Postagens (Atom)