Sentado no meu quarto não consigo dormir
Os móveis giram em torno de mim
E a ninfeta desenhada na parede
Parece saber o meu fim
Aos meus pés abre-se um abismo
Surgem mãos tentando me puxar
Meu corpo está frio feito mármore
E eu não tento relutar
Abram essas portas que eu quero sair!
Abram essas portas, me tirem daqui!
Vampiros transformam meu sangue em vinho
Levam meus olhos para passear
Eu posso ver o caminho por onde eles vão me levar
Vejo um homem rezando uma prece
Tentando a minha alma salvar
E as cobertas da minha cama
Agora tentam me estrangular
Abram essas portas que eu quero sair!
Abram essas portas me tirem daqui