sábado, 20 de agosto de 2016

Uivo


Surf Rock Coletaneas


Surgido entre o final dos Anos 50 e o Início dos 60  , na califórnia com os pioneiros Duane Eddy , Link Wray, Santo & Johnny , Dick Dale , e claro os Beach Boys , soterrado pelo invasão britânica , o garage rock e punk , o estilo ainda resiste. Abaixo uma penca de coletâneas do estilo ,  aproveitem crianças .

Boss Drag ’64

Burnin’ Rubber

Get a Board!

Everybody’s Goin’ Surfin’

Diggin’ Out!

Lost Legends Of The Surf Guitar Vol.1

Lost Legends Of The Surf Guitar Vol.2

Lost Legends Of The Surf Guitar Vol.3

Lost Legends Of The Surf Guitar Vol.4

Sleazy Surf 1

Sleazy Surf 2

Blunderbuss [Scattershot Sleaze 58-67]

Son Of Blunderbuss [More Scattershot  Sleaze ’58-’67]

Dancehall Stringbusters!

Del-Fi Rarities

Surfin On Wave Nine [1962]

Some Kinda Fun (Songs We Taught The Untamed Youth)

Surf Guitars Rumble Vol.1

Surf Guitars Rumble Vol.2

Surf Guitars Rumble Vol.3

Surf Legends And Rumors 1961-1964

Surfin’ In The Midwest Vol.1

Surfin’ In The Midwest Vol.2

Surfin’ In The Midwest Vol.3

Surfin’ In The Midwest Vol.4

Wail On The Beach

Wax Em Down!

Surfer’s Mood Vol. 1

Surfer’s Mood Vol. 2

Surfer’s Mood Vol. 3

Surfer’s Mood Vol. 4

The Surf Creature Vol. 1

The Surf Creature Vol. 2

The Surf Creature Vol. 3

Strummin’ Mental pt.1

Strummin’ Mental pt.2

Strummin’ Mental pt.3

Scandinavian Instrumental & Beat Vol.1

Instrumental Madness!

New Wave Surf Party

Frantic Early Rock Instrumentals

Elemental Instrumentals!!

That’s Swift

Twist And Frit – Belgian Guitar Groups Of The Sixties

Wolf Call

Infamous Instro-Monsters Vol.1

Infamous Instro-Monsters Vol.2

Infamous Instro-Monsters Vol.3

Guitar Mood 1

Guitar Mood 2

Strictly Instrumental Vol.1

Strictly Instrumental Vol.2

Strictly Instrumental Vol.3

Strictly Instrumental Vol.4

Strictly Instrumental Vol.5

Strictly Instrumental Vol.6

Strictly Instrumental Vol.7

Strictly Instrumental Vol.8

Strictly Instrumental Vol.9

Strictly Instrumental Vol.10

Strictly Instrumental Vol.11

War Of The Surf Guitars! [Surf Revival]

For A Few Guitars More [Surf Revival]


quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Yo La Tengo - Discografia Completa


Um Casal Americano  resolve em 1984  fazer um som misturando as influências 60 ‘s ( Mission of Burma , Love , Velvet Underground ) com uma roupagem moderna  , mas bem amadora , caseira até. Sem preocupações com sucesso, sem fazer qualquer tipo de concessão e sempre lançando material desde então , Ira Kaplan (vocal e guitarra) e Georgia Hubley (vocal e bateria) ao longo dessa longa trajetória também bebem na fonte do rock 80’s ( The Cure , Jesus & Mary Chain ) , pulando de uma microfonia infernal para uma pop song quase letárgica que leva nossas mentes para passeios prazerosos. Uma banda que merece o titulo de “A melhor Banda caseira de Pop.“ 

APROVEITE A VIAGEM !!!

1986 - Ride the Tiger
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1989 - President Yo La Tengo - New Wave Hot Dogs
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1990 - Fakebook
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1990 - Here Comes My Baby EP
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1992 - May I Sing With Me
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1993 - Painful
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1995 - Camp Yo La Tengo EP
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1995 - Electr-O-Pura
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1996 - Genius + Love = Yo La Tengo Vol 1
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1997 - I Can Hear the Heart Beating as One
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1998 - Little Honda EP
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2000 - And Then Nothing Turned It Self Inside
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2002 - The Sounds Of The Sounds Of  Silence
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2003 - Today Is The Day EP
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2003 - Summer Sun
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2006 - I Am Not Afraid Of You And I Will Beat Your Ass
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2006 - Is Murdering The Classics
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2008 - They Shoot, We Score
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2009 - Popular Songs
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2010 - WFMU, Hoboken, NJ, US
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2011 - Live Bell House
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2013 – Fade
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2015 - Stuff Like That There
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LIVE COVERS
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Inteligência Superior


terça-feira, 16 de agosto de 2016

Bo Diddley Discografia


(1958) Bo Diddley
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(1959) Go Bo Diddley
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(1959) Have Guitar, Will Travel
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(1960) In The Spotlight
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(1961) Bo Diddley Is A Lover
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(1961) Is A Gunslinger
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(1962) Bo Diddley ’62
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(1962) Bo Diddley & Company
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(1963) Surfin’ With Bo Diddley
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(1963) Bo Diddley’s Beach Party
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(1965) 500% More Man
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(1965) Hey, Good Lookin’
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(1966) The Originator
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(1970) The Black Gladiator
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(1971) Another Dimension
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(1972) Where It All Began
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(1974) Big Bad Bo
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Garage Rock - História e Importância



Pegue uma cabeça adolescente e coloque dentro dela, pela orelha, Rolling Stones, Beatles, Kinks, Animals e Yardbirds. Não esqueça de pôr pitadas de Chuck Berry, Eddie Cochran ou Little Richard. Agora bata tudo no liquidificador cerebral, acrescentando desespero adolescente, namoros de colégio, aflição, vontade de trepar e fúria juvenil. Ofereça ao dono da cabeça uma guitarra elétrica barata, amplificadores de mesmo custo, bateria, baixo e se possível um órgão vagabundo. Sendo essa batida feita nos anos 60 você teria uma típica banda de garagem.

Provavelmente um dos fenômenos mais democráticos do rock e antecedendo em mais de uma década nosso tão querido punk rock de 1977, o garage rock dos anos 60 foi um fenômeno que praticamente ocorreu em todo o mundo. Basta dar uma olhada nas centenas de coletâneas do estilo, que perpassam regiões do globo as mais variadas e inusitadas como África, Oceania, América Latina, Ásia e o Leste Europeu – vivendo ainda num contexto histórico de Guerra Fria (1947-1991). E jamais podemos esquecer a América do Norte, com todo o efeito que a British Invasion causou em seus jovens. 

Quando digo democrático é porque é infindável o número de bandas amadoras, outras nem tanto, que surgiram do período que vai de mais ou menos 1964 a 1968. Quatro anos que viram milhares de bandas pipocarem não só nos EUA, mas no mundo e que as coletâneas de garage são prova disso, sempre resgatando alguma obscuridade de quarenta anos atrás.

Inspirados geralmente em Beatles e Rolling Stones, mas também pela British Invasion linha-dura de Troggs, Yardbirds e Pretty Things, milhões de adolescentes cortaram seus cabelos em forma de tigela (mop top), se armaram de guitarras baratas e se meteram em garagens, sejam elas em Paris, Texas ou São Paulo. Assim, acabaram criando, com seus escassos recursos, pérolas de um rock adolescente, simples, cru, urgente e apaixonante, que só os anos 60 poderiam ser os provedores. 

Querendo soar como seus ídolos ingleses, mas sem a "técnica musical" necessária, deram origem a uma mutação punk da Invasão Britânica. Talvez por serem jovens demais não entenderam que os ingleses estavam apenas devolvendo à juventude norte-americana e mundial o Rhythm & Blues negro dos anos 40 e 50, só que digerido pelo suco gástrico britânico. 

A banda suburbana de Chicago, The Shadows of Knight, talvez seja uma das poucas que entenderam isso e ilustram melhor essa estranha dialética do “toma lá, dá cá” do rock and roll. Numa antiga entrevista à Hit Parader, os Shadows diziam que os Stones, Animals e Yardbirds pegaram o blues elétrico de Chicago e lhe deram uma interpretação inglesa. Por sua vez os Shadows pegaram a versão inglesa do blues de sua terra natal e acrescentaram a ele mais um toque de Chicago. No final das contas o que poderia resultar numa fotocópia ruim, acabou soando original, com o Shadows of Knight nos mostrando sua interpretação punk da Invasão Britânica e do blues elétrico, criando um amálgama sonoro afro-americano-anglo-saxão.

A Primeira Era Punk

“O punk começou nos anos sessenta com bandas de garagem como The Seeds e Question Mark & The Mysterians. Punk é apenas o bom rock and roll básico, com riffs bem bons.” Nancy Spugen, Mate-me Por Favor

 Muitas pessoas tendem a achar que o boom do punk entre 1976-1977 foi algo de extremamente novo no universo do rock, o que geralmente é reforçado pelas revistas de música. O resultado é que acabam se espantando ou acham que é forçar a barra chamar de punk o rock feito pelas bandas de garagem dos anos 60 como The Sonics, Los Saicos, The Seeds, entre outras.

Mas voltando um pouco na história se percebe que o adjetivo/termo punk foi usado no meio musical primeiramente não para se referir as bandas de 1977, mas sim para rotular a sonoridade das bandas de garagem dos anos 60. Lenny Keye, o idealizador das coletâneas Nuggets e posteriormente guitarrista do Patti Smith Group, já em 1972 assim se referia a produção jovem e garageira dos anos 60. 

Em 1976-77 o termo foi mais resgatado do que criado, mas acabou por se reconfigurar no contexto do rock do final dos anos 70 e se multifacetar pela moda, artes gráficas e outras expressões artísticas para além da música. 

Parte do desconhecimento da epidemia garageria mundial, entendida por muitos críticos como a Primeira Era Punk ocorrida nos anos 60, se deve ao fato do estilo ser negligenciado em diversas “Histórias do Rock”, como bem nos lembra Roy Shuker em seu livro Vocabulário de Música Pop. 

O garage foi um estilo construído nos anos 60 por bandas, selos e cenários regionais como o texano ou o californiano nos EUA e por milhões de compactos de 45 rpm. Em geral, foram poucos os grupos que conseguiram lançar um Lp completo. Talvez essa falta de glamour cinematográfico possa ser outra explicação do pouco reconhecimento do gênero. 


1967-1968: Sai o Raw Power entra o Flower Power

Entre 1967-1968 o fenômeno das bandas de garagem começa a entrar em recessão nos EUA. Roy Shuker cita como causas deste declínio o recrutamento para a Guerra do Vietnã (1959-1975), a necessidade de frequentar a universidade e a falta de sucesso comercial das bandas. Era a adolescência chegando ao fim e as obrigações da vida adulta começando a surgir. Eram os amigos de colégio que teriam que acabar a banda porque cada um ia para uma universidade diferente ou para a guerra.

Tim Warren da Crypt Records, o homem por trás das lendárias compilações Back From The Grave, chega a afirmar, em tom de polêmica, que 1968 foi um ano morto para o rock and roll. Warren privilegiou nos 12 volumes em Lp de sua compilação somente o garage mais cru e selvagem dos anos 60. Ele encara a ascensão da psicodelia como o fim do garage e até do rock and roll em geral. De fato, as bandas que vinham de um passado garageiro, como o Eletric Prunes, que continuaram pós-1967, tenderam para a sonoridade mais climática e viajadona da psicodelia, que em 1968 já reinava soberana. Saia o Raw Power e entrava em cena o Flower Power.

Psychedelic era a nova palavra e a novidade daquele final de década, era para onde os olhos, ouvidos e mentes estavam direcionados. Por aqui, Mutantes e Caetano cantando Alegria, Alegria e a tropicália mostrando a cara. Na Costa Oeste americana, os hippies surgiam em cada esquina com seu flower power e demais parafernálias filosóficas que iam desde o desbunde total e a volta do On The Road beatnick, passando pela abertura das portas da percepção, até chegar na Nova Era e nos gurus indianos.

Talvez, fazer um som cru e urgente naquele período no qual os Beatles lançavam ao mundo seu Sgt Pepper’s e o experimentalismo fazia sucesso, poderia soar datado. A opinião de Warren pode ser mais bem compreendida em temos de consequências, ou alguém duvida que o desenvolvimento da psicodelia tenha desaguado em coisas “semi-barrocas” como o rock progressivo? 

Contudo, para os punks de plantão, nem tudo estava perdido. Lá no final do túnel, em 1969, ainda teríamos os Stooges e o MC5 chutando tudo. Sem esquecer do Flamin’ Groovis, isolados com seu rock and roll básico naquele mar de flores hippies que era San Francisco na época. 

Os anos 70 estavam chegando e com ele várias surpresas para o rock and roll: Glam rock, New York Dolls, Dictators, Ramones, Richard Hell e a blank generation.

1977: o retorno do Raw Power e a herança garageira

Timothy Gassen em seu livro The Knights of Fuzz afirma que a explosão do punk em 1976-77 provocou um renovado interesse pelas bandas de garagem dos anos 60, com as quais as bandas de 77 compartilhavam atitude espontânea e sonoridade crua. A similaridade entre os dois estilos era tamanha que apesar de existirem em contextos e épocas diferentes, ambos levaram a mesma alcunha, ou seja, punk!

Os punks de 1977 e também os que viriam depois deles, acabaram sempre voltando às garagens dos anos 60 e homenageando seus predecessores. Isso fica claro nos covers e versões: os Sex Pistols tocando No Fun dos Stooges, o Buzzcocks com I Cant’ Control Myself do Troggs e o The Clash, em seu primeiro Lp, cantando I Fought The Law do Bob Fuller Four. 

Na década de 80, o Black Flag vem com Louie Louie, um R&B negro popularizado nos anos 60 pelo grupo de frat rock The Kingsmem e o Minor Threat de Washington regrava Sometimes Good Guys Dont’ Wear White, original do Standells, atualizando o clássico Nuggets para a era hardcore. Nos anos 90, os Ramones vem com todo um álbum, o Acid Eaters, dedicado aos anos 60, resgatando muitos de seus heróis garageiros como Seeds, Love, Amboy Dukes e Troggs.

Para não dizer que estou falando apenas de gente velha, tocando música de gente mais velha ainda, a recente banda canadense de hardcore Career Suicide afirmou, em entrevista, serem sido muito mais influenciados por coletâneas garage como Nuggets ou Pebbles, do que pelas clássicas compilações hardcore como American Youth Report ou Flex Your Head.

De Volta ao Passado: o “revival” garage nos anos 80

Esse interesse pelo garage rock ganharia corpo de forma material no começo dos anos 80 nos EUA. A América do Norte estava experimentando naquele período não só o surgimento do hardcore, como também uma retomada com muita força do estilo garage. Tudo isso consequência direta do que ocorreu em 77.

Nesse período temos o surgimento de uma nova juventude garageira, obcecada não só pelo som das garage bands dos anos 60, mas também pelas roupas, cabelos e instrumentos. O pacote completo. Foi o início de uma cena que reviveu todos os maneirismos do garage rock e que contava com gente como Chesterfild Kings, Miracle Workers, Crawdaddys, Cynics, Fuzztones, The Guesomes, Gravedigger V e Lyres. 

Vale ressaltar o papel preponderante que as compilações como Nuggets e Pebbles exerceram, pois foi a partir delas que muitos moleques passaram a ouvir Music Machine, The Seeds, The Sonics e demais barulheiras sixties.

Parte desse cenário está documentado na compilação Battle of The Garages. Greg Shawn da Bomp Records e Bomp Magazine foi esperto o bastante para perceber esse novo cenário que emergia e o registrou nessa compilação, além de realizar duas turnês nacionais com as bandas. A coletânea saiu pela subsidiária da Bomp, a Voxx Records que tinha como missão dar conta desse retorno das guitarras fuzz, dos cabelos mop top e dos terninhos, lançando discos das bandas da nova safra garageira como Pandoras e Barracudas. 

A Europa, de forma mais amena, também experimentou a volta das sonoridades sixties nos anos 80. Esse retorno está registrado na compilação A Splash of Colour, de tendência mais psicodélica do que garage, lançada em 1981 e que trazia nomes como The Doctor, The Times e Mood Six. 


Esse “revival” experimentado nos 80 se prolongou por toda a década de 90 com The Mummies, os Headcoats e as Headcotees, Oblivians, Gories, chegando até o século XXI com Black Lips, as bandas do prolífico Billy Childish, Fuzzztones (ainda hoje na ativa), entre outros novos nomes. É nessas horas que a palavra revival não faz sentido, visto que o estilo nunca esteve totalmente enterrado e sempre serviu de inspiração, seja de forma indireta como foi em 77, seja diretamente como foi nos anos 80. E mesmo passados mais de quarenta anos, ainda é reivindicado por vários grupos.

O garage “vai passando muito bem obrigado”, como um gênero que nunca precisou de apelo comercial e que sempre contou com a participação ativa de seus amantes, aficionadas e colecionadores. Ele ainda está aqui com nós, seja nas publicações como Ugly Things, Lost in Time ou Sótano Beat; nos selos Groovie Records de Portugal, Munster na Espanha, No Fun da Argentina ou Estrus e Crypt nos EUA. Em bandas como Os Haxixins aqui no Brasil ou Los Peyotes ali no Peru. E em festivais como o Cavestomp! em Nova Iorque ou o Teenage Attack Festival em Pisticci, Itália.

O garage faz parte do mesmo vírus punk que vem alimentando o rock and roll através de décadas, nunca o deixando esquecer do espírito jovem e inconsequente, da crueza e dos três acordes. No final das contas, enquanto houver um adolescente (com todos os benefícios e males que este período da vida traz) com uma guitarra na mão e amigos numa banda, o que você chama de garage ou punk nunca estará enterrado e o rock and roll estará vivo, divertindo e incomodando as futuras gerações.

R&B Hipshakers Vol.1 - Vol. 3


Soul music anos 60 ..altamente recomendável para escutar a dois

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Leitoras do Blog


The Jerk Boom! Bam! Vol.1 - Vol.8


Nomes obscuros da Soul Music e do Funk dos anos 60 , preciosidades e diversão garantida.

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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Revanche

Esse Blog foi criado para eu colocar as minhas loucuras , os meus textos sem revisão , as minhas teorias de boteco , as minhas taras e fetiches. Decidi colocar discografias como uma forma de compartilhar com o pessoal que perde seu tempo por aqui lendo meus posts um pouco do meu gosto musical , o 4shared apagou toda a minha conta - A primeira coisa que vem a cabeça é chutar o balde e desistir de tudo , afinal a porra do sistema sempre vence. Mas decidi ser a ferrugem indesejada nas engrenagens do sistema ( bem coisa de Punk utópico ) e vou aos poucos reupando tudo....tudo mesmo , mas antes vou despejar um porrada de material até então inédito por aqui , como uma forma de revanche. 

domingo, 14 de agosto de 2016

Barulho - Uma Viagem Pelo Underground Do Rock Americano


Em 1992, em plena explosão do som Grunge de Seattle  e do Rock chamado alternativo, o jornalista André Barcinski  lançou esse livro apropriadamente chamado de 'Barulho'. O autor percorreu o Underground do Rock pesado, além de revisitar e entrevistar os pais do Punk: Joey Ramone , The Cramps e  Jello Biafra. Traça também o mapa das bandas  da então efervescente cena de Seattle: Nirvana,(recém estourado com Nevermind), Mudhoney e outros. Isso tudo em mais de 100 fotos exclusivas. Um prato cheio para os Fãs do Rock  da Década de 90!

sábado, 13 de agosto de 2016

Conta do Blog no 4Shared deletada

Gurizada , infelizmente minha conta foi deletada no 4shared. Desânimo total , não sei se voltarei a postar..que merda. Na grande maioria arquivos de bandas undergrounds ....fazer o que? O sistema sempre vence no final.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Canções Imaginárias

Tocando meu violão sem cordas
Cantando canções imaginarias
Que estavam espalhadas no chão da sala
Estou deitado bêbado na cama
Com todas as luzes apagadas
Confortavelmente vivendo a minha loucura
Eu não preciso de muito
Para estar a milhares de quilômetros de altura
Sinto o cheiro da relva fresca
Molhada pelo orvalho da noite
Invadindo minhas narinas
Chicoteando, como um açoite
Então menina desenhada na parede
Dance lentamente
Machuque o quanto puder
As minhas retinas
Bem doce , me faça dormir

Afinal qual o sentido desse jogo?

Ela chegou no Topo
E por mais estúpido que pareça
Nunca esteve tão sozinha
tudo passou tão rápido
Vidas, sentimentos ...
Afinal qual o sentido desse jogo?
Todo o dinheiro do mundo
Não preenche o buraco na alma
Porque a solidão sempre espera
Quando acabar a festa
Até quando ?
Afinal qual o sentido desse jogo?