quarta-feira, 27 de junho de 2012

A Historia Do Power Pop ( Parte I )


Pete Towshend, do The Who, foi o primeiro a juntar essas duas palavrinhas mágicas, power e pop, em 1966. Três anos antes nasceu provavelmente a primeira canção power pop da história: "It Won't Be Long", dos Beatles. Qualquer exame de DNA, de qualquer música do estilo, revelará traços da herança genética dos rapazes de Liverpool. "Eles são o Adão e Eva do gênero", filosofa Bruce Brodeen, dono da Not Lame, maior gravadora power pop do planeta. "Alguma música existiria sem eles?", pergunta por sua vez James Broad, líder da banda escocesa Silver Sun. Talvez a cultura pop não existisse sem eles... mas aí já é outra história. Somente no início da década de 70 identificou-se uma conjunção de características inerentes a certas bandas de rock que convencionou-se rotular de power pop. Essas bandas cresceram influenciadas pelas beat bands dos anos 60 (Beatles, Who, Kinks, Zombies), pitadas de Motown e surf music (principalmente Beach Boys) e tentavam reviver as glórias passadas de todo o movimento sessentista, utilizando-se de melodias pop grudentas, doces harmonias vocais e riffs energéticos de guitarra.

Em 1970 os ingleses do Badfinger, apadrinhados por Paul McCartney, alcançaram o quarto lugar nas paradas britânicas e sétimo nas americanas, com "Come And Get It", presente do padrinho Macca. Se no início a forte ligação com os Beatles ajudou a impulsionar a carreira, depois de estabelecidos, a proximidade com a maior banda de todos os tempos se mostrou traiçoeira. A crítica só referia ao Badfinger como "Beatles de segunda categoria": Por conta do padrinho; por gravarem pela Apple (gravadora de propriedade dos Beatles); por terem tirado o nome da banda da letra de uma música dos Besouros; e por produzirem um som altamente influenciado pelos... Beatles! O declínio da banda e a falta de dinheiro levou ao suicídio, em 1975, uma das mentes criativas do Badfinger, o guitarrista/vocalista Pete Ham. Em 78 os membros remanescentes reviveram o grupo, lançando um novo álbum no mesmo ano e um subseqüente em 81. Porém disputas judiciais e desentendimentos entre os próprios integrantes causou outra tragédia: o suicídio do baixista/vocalista Tom Evans, em 1983.

Outro ícone precursor do power pop foi o grupo americano The Raspberries. Liderado pelo vocalista/guitarrista Eric Carmen, o grupo obteve relativo sucesso comercial, chegando a emplacar um quinto lugar na parada americana de sucessos, com a arrasa-quarteirão de refrão grudento, "Go All The Way". Lançaram, de 1971 a 1975, quatro álbuns, verdadeiras cartilhas do power pop. Eric Carmen, já em carreira solo, produziu mais alguns hits e ainda se mantém na ativa. Os outros ex-membros andam ensaiando uma volta sob o nome Raspberries, sem a presença de Carmen.

Provavelmente a mais cultuada e injustiçada banda do estilo, o Big Star e seu líder Alex Chilton, através de melodias Beatles, harmonias Byrds e guitarras Who, explorou temas e texturas mais pessoais e introspectivos - por vezes melancólicos. Talvez por isso nunca tenham tido, à época, o devido reconhecimento, amargando um retumbante fracasso comercial. Entre 1972 e 1975, os americanos de Memphis gravaram três álbuns considerados bíblias do gênero: "# 1 Record", "Radio City" e "Third/Sister Lovers (lançado apenas em 1978, três anos após o fim da banda). Nesse mesmo ano, Chris Bell, número dois do Big Star, deprimido, estava de volta à sua cidade natal, trabalhando no restaurante de seu pai. Acabou morrendo em um acidente de carro. O hoje incensado Alex Chilton permanece na ativa, tendo excursionado com a banda americana Posies como grupo de apoio.

"Esses grupos de power pop são uma porcaria". Esse é o típico comentário mal humorado que pode convencer, com meia dúzia de palavras, meio milhão de leitores a torcerem o nariz para o alvo da intempérie verbal. Porque o comentário indignado partiu de ninguém menos que o maior crítico de rock da história - Lester Bangs - em sua última entrevista. O momento era o início dos anos 80 e talvez Bangs tivesse razão. Ou meia razão. À época, a new wave iniciava um processo de invasão da rádios comerciais e, uma miscelânea de rótulos e maneirismos musicais era ventilada por parte de críticos e djs, confundindo a tudo e todos. Onde Duran Duran era power pop, Replacements era new wave. Alguns apostariam até no entrelaçamento estético do power pop e punk rock, quando os Ramones se utilizavam de melodias ganchudas e riffs cativantes, compactados em não mais que dois ou três minutos de música. Mas essas máquinas de rotulagem nunca foram lá muito precisas. Ou justas. Alguns heróis da resistência como The Plimsouls, The Bongos, The Knack, Dwight Twilley Band, não puderam evitar que a nova onda de sintetizadores desligasse o power de suas guitarras elétricas. Mas a opaca luzinha do standby permaneceu bravamente acesa por longos dez anos.

Highlanders do pop

1991. Sob os ares revigorantes da nova década, a história reservou uma irônica e desapercebida retomada. Pareceu cena do filme Coração Valente, com o personagem de Mel Gibson levantando a saia escocesa e mostrando os fundilhos brancos, quase transparentes aos fleumáticos ingleses: Sim, do país das Highlands, a Escócia, veio o contra-ataque power pop, e não da tradicional escola inglesa sixtie, aquela que preparou os recrutas da British Invasion e os transformou em heróis de todas as gerações do power pop. "Bandwagonesque", segundo álbum da banda escocesa Teenage Fanclub, recebe o título de 'Álbum do ano' em várias publicações especializadas pelo mundo afora. Em entrevista, três meses após lançamento do álbum, ao (hoje extinto) semanário inglês Melody Maker, Norman Blake - líder do Teenage - profetizou: "O importante não é fazer um disco relevante em 1991 ou 1992, mas fazer um disco que soará bem pelos próximos 50 anos." Com "Bandwagonesque" novas 'velhas' propostas são oferecidas ao moribundo power pop. Melodias generosamente bezuntadas de mel, sobrepostas com camadas de distorção aplicadas até o talo, em canções de amor cínicas e agridoces, mas ainda assim, canções de amor.

A partir dali, toda a produção armazenada nos porões do underground é incentivada a emergir e encorajar milhares de novos seguidores a reverenciar a majestade melodia. Do outro lado do Atlântico veio a resposta ianque. Ainda no ano de 1991, nasceram duas obras americanas fundamentais ao power pop moderno: "International Pop Overthrow" do Material Issue e "Girlfriend" de Matthew Sweet. O sucesso comercial pleno não veio (com exceção, três anos após, para o álbum de estréia do Weezer que vendeu mais de 2 milhões de cópias), porém iniciou-se uma nova revolução silenciosa. "Sem dúvida a internet foi um dos fatores importantes para essa retomada do power pop nos anos 90", explica Bruce Brodeen da Not Lame. "As bandas e fãs de repente estavam em conexão direta um com o outro, erguendo a power pop music ao ponto em que ela se encontra hoje. Claro, a qualidade e o talento dessa música também foram fundamentais nesse novo florescimento do estilo", completa Brodeen. E nessa revolução, o amor pela canção e pela melodia deveria exigir qualquer esforço, e a busca pelo sucesso comercial, relegada ao segundo plano.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Ramones - A história Através das Musicas V




I Can't Get You Out Of My Mind

Stephen King sempre foi um grande fã dos Ramones. Certa vez em 1984 promoveu um show em sua cidade natal no estado de Maine com Ramones e Cheap Trick.Em 1989 Dee Dee Ramone e Daniel Rey escreveram Pet Sematary, música que seria o nome e o tema de um novo filme de Stephen King. Um pouco antes do lançamento do seu décimo primeiro álbum de estúdio, os Ramones lançaram Pet Sematary como single (no lado B Sheena is a Punkrocker que também fazia parte da trilha sonora). Prevendo que a música seria um grande hit trataram de gravar um vídeo que foi rodado em uma noite de lua cheia em um cemitério de Nova Iorque, com participações de Debby Harry, Chris Stein, Daniel Rey, Andy Shernoff e Cheetha Chrome dos Dead Boys.

Brain Drain apareceu em maio de 89 e recebeu a produção de Bill Laswell. O primeiro álbum da volta do baterista Marky. Das 12 faixas (6 compostas por Dee Dee), a primeira de cada lado se destacava: I Believe In Miracles abrindo o disco e Pet Sematary a primeira do lado B.Depois de 3 álbuns de estúdio sem covers, ressucitam a maravilhosa Palisades Park de 1962 (veja o filme "Confissões de uma Mente Perigosa"). As demais faixas apresentavam parcerias com o Dictators Andy Shernoff, Johnny, Marky e Daniel Rey.

Fechando o álbum 4 músicas de Joey Ramone, entre elas Merry Christmas que já tinha aparecido no lado B de I Wanna Live; e Can't Get You Outta My Mind, música que já tinha sido gravada numa demo do começo da década de 80.

Punishment Fits The Crime

Quando questionado sobre o porque dos Ramones ainda estarem juntos Dee Dee respondia que estavam juntos pois nunca tinham feito uma música de grande sucesso e precisavam trabalhar para viver. Brain Drain foi lançado em maio de 1989; Pet Sematary já tinha video e estava começando a tocar com frequência nas rádios comerciais e na MTV. Parecia que finalmente os Ramones teriam o merecido sucesso comercial. Mas após o término de uma turnê americana Dee Dee resolve sair da banda. Seu último show foi na cidade californiana de Santa Clara no dia 05 de julho de 1989.

De 1984 até 89, Dee Dee permaneceu praticamente longe das drogas pesadas e procurou ajuda em organizações como alcoólatras anônimos ou narcóticos anônimos sempre com a ajuda de sua fiel esposa Vera. Após gravar o álbum Brain Drain, no qual parecia estar totalmente envolvido, Dee Dee parou de tomar os seus medicamentos, terminou o seu casamento de 10 anos com Vera, e depois abandonou os Ramones.

Havia a pressão de intermináveis turnês, gravações e escrever músicas. Ele estava sendo sóbrio com todo mundo, menos com ele próprio. Realmente seu destino era a vida junkie. Mesmo quando estava mais ou menos "limpo", de uma forma ou de outra a sua personalidade obsessiva vinha à tona. Teve uma fase que a sua coleção de armas ficou extremamente numerosa, teve outra fase na qual colecionava relógios e usava 2 em um pulso e 3 em outro. Suas dezenas de tatuagens foram feitas em pouco tempo, para nunca mais se tatuar. Não estava de corpo e alma nos Ramones, saiu fora. Com Dee Dee era tudo ou nada. Agora o que ele queria mesmo era liberdade. Nem que isso significasse uma volta ao vício em heroína que culminou com sua morte por overdose no ano de 2002. A última música que Dee Dee cantou num álbum dos Ramones foi Punishment Fits The Crime.

Com a saída do Dee Dee os Ramones remanescentes trataram de marcar uma audição para arranjar um novo baixista. Nem passou pela cabeça deles que a banda deveria encerrar as atividades. Mesmo Dee Dee sendo a alma dos Ramones e o principal compositor eles queriam e deveriam prosseguir. Os testes para um novo baixista foi meio constrangedor. A maioria dos candidatos foram na audição para ver Johnny e Joey de perto. Depois de inúmeras audições chegou-se a conclusão que o primeiro candidato era o mais interessante. Christopher Joseph Ward de 24 anos tocava bem, tinha estilo próprio e não imitava Dee Dee. Logo recebeu o apelido de C.J. Ramone. A primeira apresentação no dia 04 de setembro de 1989 em um programa de Tv foi um desastre. O batismo de fogo foi no dia 30 na Inglaterra. Até o final do ano C.J. fez mais 40 shows e encerrou o ano totalmente a vontade no palco. Dizem que nestes primeiros shows ele tocava tão feliz que sorria em um único show o que todos os Ramones juntos não tinham sorrido durante toda a carreira. C.J. adorava fazer backing vocals e seus vocais nos shows eram melhores e mais regulares que os de Dee Dee.

C.J. trouxe novos e bons ares aos Ramones. Sua juventude, vontade e talento fez muito bem para a banda. Até mesmo serviu para unir um pouco Joey, Marky e Johnny. Afinal a banda e os fãs não suportariam a perda de mais um membro original.

Joey começou um demorado e trabalhoso, porém bem sucedido processo de abandonar as drogas. Em 1990 Joey parecia um tornado de tão ativo e intenso. Promovia festas, discotecava em clubes, aparecia em programas de rádio e Tv, fazia jam sessions com a nata do rock nova iorquino, conduzia painéis de discussão anti censura, entre outras causas como aids, ecologia, direitos dos animais e desemprego.

Agora Joey era visto como um rock star essencial e de espírito elevado.Ainda arranjava tempo para gravar dois videos novos: Merry Christmas e I Believe in Miracles; além de compor várias músicas novas. Mas ainda não era hora do Ramones lançar um álbum inédito. Trataram de compilar os dois primeiros discos em um duplo e colocar umas faixas inéditas. All The Stuff And More volume 1 trazia duas músicas ao vivo, duas em versão demo (I Can't Be e I Don't Wanna Be Learned/I Don't Wanna Be tamed) e a música que entrou no lugar de Carbona Not Glue na versão britânica do Leave Home.

No ano de 1990 foi lançado "Lifestyles of the Ramones" uma compilação de todos os vídeos que a banda tinha feito. No começo da carreira o pouco orçamento justificava a tosqueira dos vídeos, e no fim de carreira a impaciência de Johnny obrigava os diretores a fazerem as filmagens da banda no máximo em 4 horas. Assim sendo a maioria dos vídeos dos Ramones são simples e diretos. Os dois últimos de "Lifestyles..." eram I Believe In Miracles e Merry Christmas. Foi por aí que a maioria dos fãs da banda tiveram o primeiro contato com C.J.

O visual meio Sid Vicious do novo baixista não agradou muito os fãs. Mas C.J. devagarinho foi conquistando a simpatia de todos e um ano após entrar na banda já era 100% ramone. Certa vez em junho de 1990 a famosa atriz Julia Roberts e seu namorado na época (o ator Keifer Sutherland) estavam presentes num show que os Ramones faziam em North Carolina. Antes do show, um amigo da atriz a reconheceu, e pra puxar o saco, perguntou se ela queria conhecer os Ramones.

Foram ao camarim. Seu namorado ficou falando com o Johnny, e ela foi até CJ, que estava trocando de roupa. Julia Roberts começou a admirar as tatuagens do baixista, não só com os olhos, mas também com as mãos. CJ não perdeu tempo, e sabendo que ela era uma pé-de-cana, convidou-a para tomar uma cerva após o show. Ela topou, mas disse que chegaria meio tarde, pois iria deixar seu namorado em casa primeiro. CJ foi pro palco pensando: "É hoje!". Logo a localizou na platéia. Porém, para sua infelicidade, já na primeira música, viu o namorado de Julia Roberts ser atingido na cabeça por um soco desferido por um skinhead gigantesco. Julia teve que socorrer seu namorado. Foram embora, e ela não pode comparecer ao encontro.

Um ano após "All The Stuff (And More) vol II foi lançado. O disco duplo trazia na íntegra "Rocket To Russia" e "Road To Ruin" e mais 4 faixas inéditas. Eram elas: I Want You Around (versão original), Yea Yea, I Don't Want To Live This Life Anymore e S.L.U.G !!

THE KKK TOOK MY BABY AWAY

A década de 90 começou com Motorhead compondo uma música chamada R.A.M.O.N.E.S. Joey foi quem se sentiu mais honrado com o tributo prestado por Lemmy. Neste ano também foi lançado outro tributo chamado "Gabba Gabba Hey" com vários artistas norte-americanos, entre eles: Keith Morris, D.I., Chemical People, os irmãos Agnew, Jeff Dahl e duas bandas que estavam entre as prediletas de C.J. na época, L7 e Bad Religion. Pena que o Bad Religion não se empenhou em fazer uma versão legal para We're a Happy Family e simplesmente a gravaram ao vivo em uma passagem de som antes de um show em Tijuana.

Mas em 1991 os Ramones definitivamente eram uma banda universal. Turnê de 10 dias na Austrália, 10 na Espanha, 3 dias seguidos em Tokyo, Buenos Aires ou São Paulo começou a se tornar rotineiro. Os argentinos eram os fãs mais fanáticos da banda. Chegavam a fechar a rua do hotel e promoviam coros de 'hey ho let's go" no aeroporto que davam pra se ouvir antes de sair do avião. Em São Paulo 3 concertos cheios na casa de shows Dama Xoc. Numa das noites pós show Joey participou de um programa de rádio e escolheu músicas de seus artistas favoritos: New York Dolls, Stooges, Motorhead, MC5, The Who, David Bowie, Hendrix, AC/DC, Buzzcocks, Blondie, Alice Cooper, Jane's Addiction e temas dos Ramones.

Na Espanha mais precisamente em Barcelona reservaram duas datas e gravaram "Loco Live", o segundo álbum ao vivo dos Ramones. O álbum saiu nas versões européia e americana. A diferença entre as duas, era a capa e umas 5 faixas diferentes entre as 33 presentes. Nesta época os Ramones estavam tocando mais rápidos do que nunca, C.J. fazia backing vocals certeiros e cantava Wart Hog, Marky comandava o chimbal de forma impressionante, Johnny perfeito na sua simplicidade e Joey mesmo atropelando frases mostrava porque era um vocalista soberbo. A lenda diz que Joey compôs esta música para Johnny, porque o guitarrista "roubou" e depois casou-se com Linda ex-namorada de Joey.

sábado, 23 de junho de 2012

Gauleses Irredutíveis - Coletâneas



Em 2001, a editora Sagra Luzzatto publicou "Gauleses Irredutíveis: causos e atitudes do rock gaúcho". Escrito por Alisson Avila, Cristiano Bastos e Eduardo Müller, o livro reunia fotos, depoimentos e declarações — organizadas em capítulos temáticos — de mais de 150 músicos, produtores, groupies e agitadores culturais.

A obra se tornou uma espécie de "Mate-me Por Favor" do rock gaúcho: um misto de levantamento jornalístico e registro de história oral sobre o cenário musical do sul do país. O título se esgotou rapidamente e nunca ganhou uma segunda tiragem (apesar de rolar fazem anos um boato sobre um versão expandida). Um exemplar alcança altos preços em sebos.

Numa espécie de comemoração aos 10 anos desse livro — o mais importante da história do rock na região mais austral do país — a revista Aplauso  disponibilizou para download grátis a coletânea tripla (são 2 volumes e mais um de “faixas bônus”) "Gauleses Irredutíveis Merecem Aplauso".

Espécie de Nuggets (ou Peebles) do rock gaúcho, os títulos reúnem clássicos e, principalmente, raridades incríveis. São demos, outtakes, gravações ao vivo e músicas inéditas que só existiam em vinil, K7, CD-R e arquivos secretos perdidos. A qualidade de áudio é irregular, mas enquanto registro histórico tem um valor inestimável!
 
Gauleses Irredutíveis Merecem Aplauso – Volume 1

01 – Por Favor, Sucesso – Liverpool
02 – Stupid Cupid – Conjunto Melódico Norberto Baudalf
03 – Ao Partir Encontrei Meu Amor [versão 2] – Os Brasas
04 – Estarei com você – The Cleans
05 – Trem – Bixo da Seda
06 – Betelgeus Star [ao vivo Mr. Lee, 1976] – Byzarro
07 – Paz e Amor – Liverpool
08 – Cine Marabá – Julio Reny
09 – Led Boots – Mimi Lessa & Orquestra de Guitarras
10 – Monumento À Poluição [ao vivo Mr. Lee, 1976] – Gilberto Travi & O Calculo IV
11 – Deu Prá Ti – Kleiton e Kledir
12 – Adeus, Meu Chiripá – Grupo Rebenque
13 – Fazê um Bolo – Astronauta Pingüim
14 – Amonia – Lovecraft
15 – Hey Girl, What You Gonna Do – Júpiter Maçã
16 – Gredy Juice Pussy Fucker [ao vivo em 1991] – DeFalla
17 – Bromélias [Acústica Inédita] – Bidê ou Balde
18 – Expresso Oriente [ao vivo no Porto de Elis, 1987] – Julio Reny & Expresso Oriente
19 – Bagda (She’s My Baby) – Procura-se Quem Fez Isso
20 – It’s Fuckin’Borin’ to Death [ao vivo em 'nem Deus sabe'] – DeFalla
21 – Hard Rock – Rosa Tattooada
22 – Eu Vou arder Nas Chamas do Inferno – Os Atonais
23 – Não Para de Dançar – Identidade
24 – Lugar Qualquer [versão demo] – Pública
25 – Um Rei e O Zé – Apanhador Só
26 – Após o Bip (Secretária Eletrônica) – Laranja Freak
27 – Epilético – Doiseu Mimdoisema
28 – Cheio de Dentes – Império da Lã
29 – Lola (Não Chores Lola) [ao vivo no Porto de Elis, 1987] – Julio Reny & Expresso Oriente
30 – Sobre Amanhã [ao vivo em 'nem Deus sabe'] – DeFalla


http://www.aplauso.com.br/rockgaucho/downloads/gauleses_irredutiveis_merecem_aplauso-vol1.rar

Gauleses Irredutíveis Merecem Aplauso – Volume 2

01 – Me Deixa Desafinar – Bidê ou Balde
02 – Silvia 20 Horas Domingo [com Ronnie Von] – Video Hits
03 – Lugar Nenhum [Titãs] – Cachorro Grande
04 – Onde Acaba o Céu – Plato Erectus
05 – Meu Amor – Yanto Laitano
06 – Um Tango – Arthur De Faria & Seu Conjunto
07 – Do Seu Amor, Primeiro é Você Quem Precisa – Gustavo Telles & Os Escolhidos
08 – Albert Einstein – A Barata Oriental
09 – Novo Estilo – Rosa Tattooada
10 – Sou Blasé – Comunidade Nin-Jitsu
11 – Anestesia – Os Irmãos Rocha!
12 – Nicotina – Os Replicantes
13 – Surfista Calhorda – Os Replicantes
14 – Riffs – Superguidis
15 – Todo Mundo Tem Algo a Esconder (Exceto Eu e Meu Macaco) – Superguidis
16 – Diagonal – Walverdes
17 – Santo Stereo – Viana Moog
18 – Mod, Te Fode – Podia Ser Pior
19 – Rock stress – Alcalóides
20 – Kill Summertime – Dating Robots
21 – All Gone – Loomer
22 – Arthur – Pata de Elefante
23 – Quarto das Armas – Pública
24 – Jaqueline dos Theatros – Plato Divorak & Os Exciters
25 – O Que Eu Não Vejo Não Existe – My Name Is Going – Bidê ou Balde
26 – A Mulher Brasileira é a Mais Linda – Plato Divorak & Os Exciters
27 – Caçador de Bônus-Track – Hipnóticos
28 – Pagode Acebolado – Aristóteles de Ananias Jr.
29 – Era Moderna – Pupilas Dilatadas
30 – Maçã – Volantes

 http://www.aplauso.com.br/rockgaucho/downloads/gauleses_irredutiveis_merecem_aplauso_vol_2.rar

Gauleses Irredutíveis Merecem Aplauso – Faixas Bônus

01 – Down Myth Girl – Jupiter Apple and Bibmo
02 – Aquarianas da Rua 20 – Júpiter Maçã
03 – Cartas de Playground – Júpiter Maçã
04 – Desconstruções do Acaso – Júpiter Maçã
05 – Kadafi – Kadafi
06 – Ele Quer Todo Mundo A Seus Pés – Procura-se Quem Fez Isso
07 – Astronauta James Não Virá Para o Jantar – Doiseu Mimdoisema
08 – Álbum de fotografias – Telecines
09 – Batanbatan – Flu & Os Parceiros
10 – Lobo da Estepe [ao vivo em Viamão, 1991] – Os Cascavelletes


http://www.aplauso.com.br/rockgaucho/downloads/gauleses_irredutiveis_merecem_aplauso-faixas_bonus.rar


http://www.aplauso.com.br/rockgaucho/downloads/ficha_tecnica.pdf


quinta-feira, 14 de junho de 2012

The Oldpunkettes


Ramones - A história Através das Musicas IV




Go LiL Camaro Go.

Halfway To Sanity foi mais um típico álbum ramone do meio dos anos 80. Lançado em 1987 e ainda com Richie empunhando as baquetas, "Sanity" (assim como os dois álbuns antecessores) não apresentava nenhum cover e tinha a cara do baixista Dee Dee. Foi ele quem escreveu a maioria das faixas, algumas (I Wanna Live e Garden Of Serenity) co-escritas com o produtor Daniel Rey. Rey era guitarrista do Shrapnel, uma pequena banda punk de New Jersey que abriu vários shows dos Ramones. Daniel Rey também trabalhava como produtor e tornou-se amigo de Joey.

A primeira parceria de ambos surgiu no álbum Too Tough To Die. Em Halfway To Sanity os Ramones queriam se auto produzir e chamaram Daniel Rey para comandar a empreitada. O som ficou do jeito que eles queriam. Dee Dee continuou compondo seus hardcores como Lost My Mind e Weasel Face, mas só fez as vozes principais nesta última. Johnny e Dee Dee escreveram Bop 'Til You Drop. Ritchie sempre ativo desta vez veio com duas (I'm Not Jesus e I Know Better Now). Joey continuava contribuindo com poucas, mas boas: A Real Cool Time e Bye Bye Baby, esta última com toques ala Phil Spector foi a música mais longa da banda com 4 minutos e 33 segundos.

Halfway To Sanity trazia uma convidada especial , Deborah Harry do Blondie , que fez deliciosos backing vocals em Go Lil' Camaro Go, mais uma perfeita canção de verão composta por Dee Dee.


I Know Better Know

Richie foi baterista dos Ramones durante 4 anos e meio e fez cerca 400 shows. Tocando inclusive em São Paulo e Rio de Janeiro, quando a banda visitou o Brasil pela primeira vez no começo de 1987. Enquanto ramone, Richie compôs 4 músicas, uma delas chamada Somebody Put Something In My Dream que se tornou uma das mais clássicas do quarteto. Richie também fazia backing vocals em shows e nos álbuns. Muitos dizem que o estilo dele tocar bateria não combinava com o básico 3 acordes da banda. Mesmo assim Ritchie foi importantíssimo para os Ramones, não só por ser um excelente compositor mas também pela sua "pegada diferente" e mais elaborada, e por estar na banda numa da fase turbulenta e pouco amigável.

Richie gravou Halfway To Sanity, mas um pouco antes do lançamento do álbum, deixou a banda sem aviso prévio. Mais desagradável foi a maneira que o baterista deixou a banda. As coisas estavam indo relativamente bem, até que de uma hora para outra Richie terminou com sua antiga namorada, encontrou outra e repentinamente se casou com a nova garota, uma milionária qualquer. Richie achava que os Ramones queriam expulsá-lo da banda, o que não era verdade. A esposa do baterista apareceu na saída de um show dos Ramones em uma Limousine e ela mesma disse para o empresário Monte Melnick que ele estava deixando a banda. Richie entrou na Limousine e nunca mais seria visto por nenhum ramone ou outra pessoa ligada a banda; mesmo tendo sido procurado diversas vezes. O pouco que se soube é que o ex baterista trabalhou de golf caddie em L.A. no começo dos anos 90 e como recepcionista de um hotel em alguma cidade dos Estados Unidos.Richie compôs duas faixas em Halfway To Sanity. O hardcore I'm Not Jesus e I Know Better Now. Esta  última cuja letra fala sobre a amargura de ser forçado a se conformar com as regras paternas. Qualquer semelhança com a maneira que Richie saiu da banda não é mera coincidência. 
I Wanna Live

Ritchie deixou a banda no dia 14 de agosto. 5 shows foram cancelados às pressas. Pressionados por perder um baterista nas vésperas de lançar um novo álbum, em menos de 24 horas a banda chamou Clem Burke, baterista do Blondie e Chequered Past. Clem receberia o nome artístico de Elvis Ramone e fez algumas fotos promocionais para o novo álbum (inclusive uma dessas fotos é uma das mais publicadas em toda história do quarteto) e no dia 28 de agosto fez seu primeiro show com os Ramones.

No dia seguinte Clem Burke faria o segundo e último show como baterista da banda. Os dois shows com Clem foram um desastre; mesmo interessado, o estilo dele tocar bateria não tinha nada a ver com os Ramones. O tempo dobrado nos chimbais era algo totalmente estranho para um Clem Burke acostumado com a batida bem menos rígida do Blondie.

Meio sem acreditar na recuperação do ex-alcoólatra Marky, a banda resolveu marcar um ensaio para ver como o ex-baterista estava: uma música bastou para Johnny e Joey ouvirem como sempre os Ramones deveriam soar. Uma semana após a tentativa com Clem, Marky estava de volta aos Ramones, 5 dias depois (no dia 04 de setembro) ele faria seu retorno e nenhum show teve que ser cancelado.

O retorno triunfal de Marky em 1987 foi marcado por uma agenda cheia de shows pelos Estados Unidos e pela Europa; também pela gravação de uma música nova de Joey chamada Merry Christmas (I Don't Wanna Fight Tonight) que foi lançada na Inglaterra como lado B do single de I Wanna Live; e pela gravação de um show no Ritz que seria usado para o video de I Wanna Live.

Indian Giver 

Em 1987/88 aos poucos a justiça estava sendo feita, e os Ramones estavam sendo reconhecidos como uma banda realmente muito importante. Animal Boy e Halfway To Sanity eram citados como álbuns do ano. Não tocavam nas rádios, não apareciam na mtv mas eram mainstream do mesmo jeito. Músicos de bandas consolidadas ou emergentes citavam os Ramones como maior influência. Dee Dee lançava seu primeiro registro solo "Funky Man", um 12 polegadas no qual mostrava um RAP tosco e inspirado em Run DMC, L.L. Cool J., Beastie Boys e Suicidal Tendencies.

No video de I Wanna Live Joey vestia uma camiseta do grupo punk metal Corrossion Of Conformity. No video de I Wanna Be Sedated (que fizeram para divulgar Ramones Mania) Dee Dee vestia outra do Motorhead. Circulavam livremente e eram respeitados nas cenas do punk rock, hardcore, hard rock, heavy metal e rap. Os Ramones eram uma banda universal e assim fizeram um show para dois mil surfistas de 64 países num campeonato mundial de surf em Porto Rico.

Foi neste clima que em maio de 1988 foi lançado Ramones Mania, uma compilação de 30 músicas englobando todos os 10 álbuns que já tinham gravado. As poucas raridades ou novidades eram Sheena, Howling At The Moon e Needles and Pins em versões singles, uma gravação inédita de Rock and Roll High School e um respeitável cover para uma canção de 1969 de uma banda obscura chamada 1910 Fruitgum Company . Indian Giver, música de 1969 gravada durante as sessões de gravação do álbum Subterranen Jungle em outubro de 1983 e lançada originalmente na coletanea Ramonesmania.

The Crusher

Em março de 1989 foi lançado "Standing In The Spotlight" o disco solo do Dee Dee Ramone. O agora rapper Dee Dee King penteava seus cabelos para trás, usava braceletes, jaqueta sem manga e colares dourados. A sonoridade das músicas era um rap and roll tosco que Dee Dee escreveu enquanto esteve hospitalizado por algumas semanas. Todas as músicas foram co-escritas com Daniel Rey que também produziu o álbum, o qual teve participações de Debby Harry e Chris Stein do Blondie.  Influenciado pelo sex pistol Steve Jones, Dee Dee escreveu letras que mostravam seu lado "machão-durão-freak". No último álbum quando Dee Dee já estava fora da banda, os Ramones resolveram regravar uma das músicas deste trabalho solo do "rapper" Dee Dee King. A escolhida foi THE CRUSHER, a faixa 4 de Adios Amigos.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Dia dos Namorados - 30 beijos do Kama Sutra


Bem , amanhã é o dia dos namorados , então resolvi pensar no pesoal que não tem grana pra comprar um presente para a amada(o)...porque o melhor de todos os presentes meu chapa é um beijo bem dado..então a minha sugestão é testar todos os tipos de beijos aqui listados e porque não inventar outros...

O ato de beijar combina três sentidos: o paladar, o tato e o olfato. Se cada sentido, separadamente, é capaz de produzir uma forte reação emocional, os três juntos podem transportar a pessoa para o "sétimo céu". Os beijos podem ir desde um contato fugaz, como um atrito inesperado, até uma fusão de dois corpos por meio dos lábios. Nos dois extremos, existem numerosas variações, ainda que muitas pessoas descuidem desta habilidade que, como todas, está sujeita às leis de aprendizagem: constância, criatividade e paciência.

Segundo o Kama Sutra, os 30 tipos de beijos são:

1. Beijo de lado
Quando as cabeças das duas pessoas se inclinam em direções opostas e o beijo é produzido nessa postura.Essa é uma das formas mais comuns de se beijar e a preferida dos filmes. As cabeças inclinadas permitem um melhor contato dos lábios e uma penetração profunda da língua. É um modo excelente de começar um encontro amoroso apaixonado e também um modo de estimular a paixão entre o casal.

2. Beijo inclinado
Quando um dos dois coloca a cabeça para trás e a outra pessoa, que a segura pelo queixo, a beija. A doçura e o afeto são as emoções principais que são transmitidas com esse beijo. Um beijo desse tipo é apropriado para as preliminares, quando se prefere fazer sexo com lentidão e de frente.

3. Beijo direto
Quando os lábios dos dois se unem diretamente e se chupam como se fossem uma fruta madura. É um tipo de beijo em que o importante é que além de serem chupados, os lábios sejam mordiscados e levemente acariciados com a língua. É um beijo tranqüilo e demorado, que pode expressar uma forte paixão e que excita muitas pessoas mais do que o beijo de língua.

4. Beijo pressão
Os lábios se pressionam fortemente com a boca fechada. É um beijo para iniciar a relação ou para terminá-la, não convém mantê-lo por muito tempo. Os dentes se cravam na parte interior dos lábios e pode sair sangue.

5. Beijo superior
Quando um dos dois pega o lábio superior com seus dentes e o outro devolve o "carinho" beijando-lhe o lábio inferior. Na descrição deste beijo fala-se que uma pessoa do casal deve tomar a iniciativa e o outro se limita a correspondê-la. Uma possível razão para isso é que o Kama Sutra foi escrito para homens ativos e mulheres passivas. Mas, nos casais atuais, cada um deve ser o mais criativo possível e deixar que a imaginação se expresse como ela é, e não se limite a responder a iniciativa do outro.

6. Beijo broche
Quando um dos dois se prende aos lábios de seu amante, isso é chamado de beijo broche. E se o que realiza o beijo toca seus dentes, a gengiva ou o céu da boca com a língua, esse beijo chama-se "luta de língua".

7. Beijo palpitante
Quando um dos dois deposita sobre os lábios milhares de beijos bem pequenos percorrendo toda a boca e as comissuras (junção dos lábios).

8. Beijo contato
Quando se toca ligeiramente com a língua a boca do outro e faz apenas contato com os lábios.

9. Beijo para acender a chama
É o beijo na comissura (junção) dos lábios que costuma ser dado no meio da noite para incendiar a paixão.

10. Beijo para distrair
O beijo ideal para quando vocês estiverem assistindo a algo na televisão e a pessoa quer chamar a atenção do parceiro com seus beijos. Para começar, lembre-se de que nem todos os beijos precisam ser na boca. Segundo o Kama Sutra, outros lugares recomendados para iniciar a "batalha" são: a testa, os olhos, as bochechas, o peito, os seios, a zona abaixo da boca, a cabeça, a nuca e o pescoço junto com a clavícula.

11. Beijo nominal
Quando um dos dois se limita a tocar a boca do outro, depois de beijá-la, com os dedos.

12. Beijo com os cílios
Quando se percorre os lábios ou o rosto do outro e se acariciam os cílios com beijos.

13. Beijo com um dedo
Quando o amante percorre a boca da amada por dentro e por fora com um dedo.

14. Beijo com dois dedos
Quando o amante fecha dois dedos, molha-os ligeiramente nos lábios da amada e faz uma pressão sobre sua boca.

15. Beijo que desperta
O beijo que se dá nas têmporas, próximo da raiz do cabelo, quando o outro está dormindo, para despertá-lo com suavidade.

16. Beijo que demonstra
Costumam ser dados à noite e em lugares públicos. Um dos dois se aproxima do outro e o beija suavemente na mão ou no pescoço.

17. Beijo da lembrança
É dado quando os amantes estão descansando após a satisfação sexual e um dos dois coloca a cabeça sobre a coxa do outro e deixa-a cair, como se estivesse com sono, beijando-lhe na coxa ou nos dedos do pé.

18. Beijo transferido
Esse beijo ocorre quando o amante, na presença da amada, beija alguém que esteja próximo dele no rosto, ou mesmo alguma foto ou qualquer outra coisa, olhando para ela como se o beijo fosse para a parceira.

19. Beijo choroso
É produzido quando um dos dois sente tanta falta do outro, que na ausência do outro beija seu retrato.

20. Beijo viajante
Ainda que pareça que os beijos sempre costumam se centralizar na boca, colocar os lábios em outras partes do corpo é uma forma de excitação garantida.

21. Beijo no peito
Os beijos mais efetivos nos seios são os que se aplicam primeiro com os lábios, suavemente e com um pouco de saliva. Depois, intensifica-se a pressão e, se a parceira o deseja e gosta desse tipo de beijo, pode-se pegar os seios com os dentes e pressionar ligeiramente. Algumas pessoas preferem sentir um pouco de dor nos seios quando estão prestes a ter um orgasmo.

22. Beijo sem pressa
A chave é prestar total atenção no corpo do outro. Quanto mais controle você tiver e mais se concentrar em acariciar e beijar cada canto do corpo, mais intensa será a sensação de prazer para ambos.

Onde há amor, há dor
Segundo a tradição erótica da Índia, a mordida é um elemento muito importante e o Kama Sutra dá uma boa lista de mordidas com toda riqueza de detalhes.

As mordidas costumam ser dadas em quase todas as partes do corpo e vão desde a mordida brincalhona, mais provocadora que erótica, até o forte apertão com os dentes que costuma ser dado no calor da paixão e faz com que os orgasmos sejam mais duradouros. No entanto, muitos costumam evitar este último tipo de mordida, porque é difícil de controlar e costuma deixar marcas muito evidentes. Também porque durante o orgasmo as mandíbulas podem sofrer um espasmo e fechar com força, o que pode ocasionar feridas.

As mordidas recomendadas pelo Kama Sutra são:

23. Mordida de Javali
O rastro que deixa na pele são como filas indianas, muito próximas umas das outras e com intervalos vermelhos como as pegadas que costumam ser deixadas pelos javalis no barro. É uma mordida que costuma ser feita no ombro.

24. A nuvem quebrada
Consiste em levantamentos desiguais da pele em círculo, produzidos pelos espaços que há entre os dentes. O Kama Sutra especifica que este tipo de mordida deve ser feita no peito.

25. Mordida escondida
É a mordida que só deixa uma intensa marca vermelha e que deve ser dada no lábio inferior.

26. Mordida clássica
Quando se pega com os dentes uma grande quantidade de pele.

27. O ponto
Quando se pega com os dentes uma pequena quantidade de pele de tal maneira que só fique uma marca como um ponto vermelho.

28. A linha dos pontos
Quando essa pequena porção de pele é mordida com todos os dentes e todos eles deixam sua marca. Deve ser dada na testa ou na coxa.

29. O coral e a jóia
É a mordida que resulta da junção dos dentes e dos lábios. Os lábios são o coral e os dentes são a jóia.

30. A linha de jóias
Quando se dá uma mordida com todos os dentes.

AC DC Discografia Completa




(1975) ACDC - T.N.T

(1976) ACDC - Dirty Deeds Done Dirt Cheap (Australiana)

(1976) ACDC - Dirty Deeds Done Dirt Cheap

(1976) ACDC - High Voltage

(1977) - 110-220

(1977) ACDC - Let There Be Rock (Australiana)

(1977) ACDC - Let There Be Rock

(1978 )- If You Want Blood You've Got It

(1978) ACDC - Powerage

(1979) ACDC - Highway to Hell

(1980) ACDC - Back in Black (Remastered 2004)

(1980) ACDC - Back in Black

(1981) ACDC - For Those About to Rock (We Salute You)

(1983) ACDC - Flick of the Switch

(1984) - '74 Jailbreak

(1985) ACDC - Fly on the Wall

(1986) ACDC - Who Made Who
(1988) ACDC - Blow Up Your Video

(1990) ACDC - The Razors Edge

(1992) - Live - 2 CD Collector's Edition

(1992) - Live

(1995) ACDC - Ballbreaker

(1997) - Bonfire

(1997) - Let There Be Rock, The Movie, Live In Paris

(1997) - Live At The Old Waldorf In San Francisco

(2000) ACDC - Stiff Upper Lip

(2008) ACDC - Black Ice

(2010) ACDC - Iron Man 2

Thunderbolt - A Tribute

domingo, 10 de junho de 2012

A Máfia do Dendê

No ano de 1999, o jornalista Cláudio Tognolli denunciou a chamada “Máfia do Dendê”, disfarçada de liberal e intelectual, mas que nos bastidores controlava a produção de música brasileira em um estilo que também chamou de “carlismo musical”. A dupla Caetano/Gil é frequentemente apontada no meio musical como cabeça desse esquema e como influenciadora, patrocinadora de amigos, orientadora de tendências e adeptos do nepotismo, o que sugere a analogia com a Máfia italiana.Segundo o jornalista Pedro Alexandre Sanches em seu “Tropicalismo – Decadência Bonita do Samba: (…) a gana de uma nova geração que começara havia pouco a se instalar – e que ficaria para sempre conhecida como geração tropicalista – era justamente de sepultar a ordem vigente. Os tropicalistas, Caetano à frente, chegavam não para reatar a linha evolutiva da música popular – como ele mesmo gostou de propagar à época e, depois, para sempre – mas para encaminhá-la a outra e diversa direção, mesmo que derrubando o que aparecesse pelo caminho. (…) instigavam apenas (se puder ser cruel), a dança da solidão, o eterno (até então, pelo menos) conflito geracional que sempre levou (até então, pelo menos) a arte para frente e para cima.

Segundo Tognolli, a Máfia do Dendê têm exercido, desde a década de setenta, controle sobre cadernos culturais brasileiros, ditando pautas e opiniões. “Quem fala muito mal deles em grande órgão de imprensa não dura”, disse Tognolli na ocasião, citando o caso de Luís Antônio Giron, musicólogo, que teria sido demitido de um jornal de São Paulo porque não entrou no esquema da “máfia”. “O pagamento da Máfia do Dendê não é em dinheiro, é com uma aura de glamour e convívio.”

Para o sociólogo francês Pierre Bourdieu, o campo jornalístico, nascido no século XIX, tem uma lógica específica que constrange e controla os jornalistas. Os invariáveis do campo são, por um lado, o pólo intelectual, associável ao jornalismo de qualidade; e, por outro lado, o pólo comercial, associável às vendas, tiragens e audiências. Os dois pólos legitimam-se de forma diferente. O primeiro legitima-se pelo reconhecimento dos valores internos do campo e o segundo pelo reconhecimento do lucro e do sucesso comercial.

Para o Jornalista Eduardo Carvalho: Ninguém ousa desafiá-los: não tem espaço, se for músico; e perde o emprego, se for jornalista. É um esquema canalha e corrupto, mas nunca discutido. Um método grotesco de promoção da mediocridade, que afoga a criatividade e cala a resistência. Isso é, em bom português, ditadura. Imposta exatamente pelos metidos a bacanas que, há poucas décadas, brincavam de oposição. E, hoje, lucram com isso, colecionando elogios de celebridades, de Sontag a Almodóvar, e dinheiro fácil, incorporando estilos e reciclando fórmulas [...] A doutrinação, que começa na escola – com Caetano elevado a poeta erudito – e passa pela imprensa – como se fossem eles expoentes do bom gosto.

Jornalistas com cargos executivos frequentam as festas, as coberturas e entram na roda da “máfia”, que funcionaria como um lobby, um grupo de pressão. Traçando um paralelo coma teoria do Poder Simbólico de Bourdieu, a Máfia do Dendê mantém seu status administrando e cedendo capital simbólico “aura de glamour e convívio” e exercendo a violência simbólica para cooptar, influenciar e intimidar membros da imprensa.Segundo Bourdieu, enquanto a lógica do comercial tenta impor-se através de idéias feitas, comuns e banais, familiares e reconhecidas por todos, a lógica do pólo intelectual tenta impor-se desmontando as idéias feitas e demonstrando a sua superficialidade.

Desta forma, ser apadrinhado dos baianos é, muitas vezes por si só, garantia de sucesso. Ganhar a benção de Caetano Veloso e Gilberto Gil, imortalizada pela expressão “é lindo”, demonstrava uma qualidade simbólica, acima de qualquer qualificação musical e artística. Por outro lado, quem não possui essa benção ou se rebela contra ela sofre as sanções do campo e da violência simbólica.Em entrevista ao portal Terra, o roqueiro baiano Marcelo Nova comenta a existência e as consequências da Máfia do Dendê: Ela existe, evidentemente. É que a palavra “máfia do dendê” é uma maneira de tornar a coisa mais “engraçadinha”, quando ela não tem nada de engraçadinha. É a força do poder econômico, de todos esses blocos emergentes da Bahia nesses últimos 10 anos, que se uniram, fortaleceram e tentaram implantar um regime ditatorial musical. É o poder econômico, não tem nada a ver com qualidade. É o poder da grana. Por exemplo, para mim é muito mais fácil tocar em Xanxerê, em Santa Catarina, uma cidadezinha pequenininha, do que tocar em Salvador que é a terra em que nasci. [...] Não quero ser aceito por coisa nenhuma, por esse lance de clube dos baianos, não me interessa isso. É um domínio da coisa obtusa regional. A idéia é “vamos dar as mãos para que não surja nada que nos impeça de continuar sendo os donos da bola”.

Anteriormente, Caetano Veloso já havia discutido algo a respeito de seu papel de liderança e poder na Música Popular Brasileira. Sobre o assunto declarou em 1972 em entrevista a Ricardo Verspucci e Wilson Moherdavi: Eu creio que não descubro em mim nenhuma vocação para o poder, entende? Não gosto de responder como líder de nada. [...] Me angustia o fato de parecer que eu tenho poder, me dá angústia mesmo, muito grande. Me dá medo, como se fosse um destino, entende? [...] porque eu não tenho anseio de grandeza [...] porque de repente dá a impressão de que sou predestinado [...] é muito difícil evitar que essa coisa pinte na sua cabeça quando essas coisas acontecem, quando o interesse se torna um interesse desesperado, quer dizer, um interesse que exige demais, isso causa angústia. Ainda mais que eu já tenho esse de… desde menino eu tenho esse negócio meio místico, eu era predestinado a salvar o mundo. E… quando a realidade as vezes parece confirmar isso me angustia, entende?

Em entrevista recente ao portal Universo On Line, Caetano Veloso se defendeu da polêmica: “Odeio qualquer tipo de máfia, mas adoro dendê. Não sei quem criou esse nome, mas garanto que as duas palavras não combinam. Aliás, acho isso uma acusação boba, sem substância.”

Em entrevista ao Jornalista Giuliano Ventura sobre o atual cenário, Cláudio Tognolli afirma que: O que esses dois (Gil e Caetano) faziam é fichinha perto do que ocorre hoje. Jabaculê de monte. Os dois são santos perto do que se faz hoje. O jabaculê é tão grande nas televisões e rádios que poucos artistas podem pagar o que se pede. Então quem fica no top das paradas são cinco, no máximo oito artistas. Resultado: para você ter o mercado de pirataria na mão, basta clonar discos de cinco artistas. A pirataria derrubou o mercado oficial, nossa pirataria é a maior do mundo, porque o jabaculê criou oito ícones. Foi o jabá que destruiu nosso mercado fonográfico. O que Caetano e Gil faziam era apenas pedir alguns favores, falar bem de certos artistas. Nos anos 90, mandavam na área de cultura da Folha. Não mandam mais.

 De fato, é importante observar que no século XXI, graças a desestabilização causada pelos novos meios de propagação audiovisual, sites de relacionamento, gravadoras independentes, pirataria, formatos de áudio e vídeo cada vez mais compactos como o MP3 e DivX além da livre e cada vez mais rápida troca de dados pela Internet, tem enfraquecido tanto as outrora poderosas gravadoras, quanto os antigos formadores de opinião e causando talvez, depois de tantos anos, a primeira mudança estrutural notável nas relações de poder do campo musical desde o Tropicalismo.

sábado, 9 de junho de 2012

Ramones - A história Através das Musicas III



 

Time Tomb


O resultado do álbum Pleasant Dreams deixou os Ramones infelizes. O álbum seguinte Subterranean Jungle teria que ser diferente. E foi. Mas não muito. Johnny Ramone chefiava a parte burocrática e só reclamava mas não compunha nada. Johnny recebeu os créditos como co-autor de Psycho Therapy mas na verdade foi Dee Dee quem escreveu aquela música inteira. Se no disco anterior não gravaram nenhum cover, desta vez abriram o álbum com 2 versões e no lado B ainda tinha mais uma. Dee Dee era um junkie convicto, mas nos Ramones fazia o seu papel com maestria.

Já o problema do baterista Marky com o álcool tinha ficado intolerável a ponto de Marky faltar shows, sendo que em Cleveland faltou duas vezes. Marky teve que sair dos Ramones no final das gravações do Subterranean Jungle. Durante a conclusão do álbum estavam a procura de um novo baterista. Tentaram com Billy Rogers que tocou com os Heartbreakers. Foi Billy quem gravou a bateria de Time Has Come Today. Mas Billy acabou não ficando na banda. O escolhido foi Richie Beau que se tornou Richie Ramone no dia 13 de fevereiro de 1983. Além de cantar o refrão de Outsider (semelhante ao que tinha feito em 53&3), foi neste disco que Dee Dee começou a cantar algumas música de sua autoria. TIME BOMB, foi a primeira música com Dee Dee como vocalista principal.

My My Kind Of Girl 

Na época dos álbuns Subterranean Jungle, Too Tough To Die e Animal Boy, os Ramones contavam com um segundo guitarrista convidado. Um guitarrista de muito talento chamado Walter Lure, que duelava com Johnny Thunders na banda The Heartbreakers. Johnny Ramone era o mestre dos 3 acordes. Gravava a base de quase 10 músicas em uma tarde de estúdio com impressionante facilidade. Mas Johnny era limitado quando a sonoridade pedia solos de guitarra. Nesta hora entrava a mão de um produtor ou de algum guitarrista convidado. E nesta época o segundo guitarrista oficial dos Ramones era Walter Lure.

Too Tough To Die

De agosto a dezembro de 1983 os Ramones ficaram sem tocar ao vivo. Foi o tempo mais longo que a banda ficou sem fazer shows. Tudo isso aconteceu devido a um episódio sinistro que sofreu Johnny Ramone. Na noite do dia 15 de agosto o guitarrista estava num bar e viu uma garota bêbada. Johnny ofereceu assistência a garota, mas logo em seguida era ele quem precisaria de ajuda. Johnny recebeu (do suposto namorado da bêbada) socos, chutes e ponta-pés na cabeça e acordou no hospital após uma complicada cirurgia no cérebro pois seu crânio havia sido fraturado.

Johnny esteve entre a vida e a morte assim como o futuro dos Ramones estavam naqueles primeiros anos dos anos 80. Mas o ocorrido serviu para unir a banda. Após a recuperação do guitarrista, os Ramones começaram a sair juntos novamente, também resolveram sair em turnê sem namoradas ou esposas. Além disso, o ambiente estava mais amigável e resolveram que fariam um álbum mais pesado e sem a preocupação de emplacar um hit. Chamaram Ed Stasium e o velho Tommy para a produção. O primeiro álbum com o baterista Richie se chamaria TOO TOUGH TO DIE, nome da música 3.

Durango 95

Too Tough To Die foi o primeiro dos 3 álbuns que o baterista Richie gravou. Richie trouxe uma pegada diferente aos Ramones. Sua escola de bateria era mais requintada e assim ele floreou um pouco a sonoridade básica da banda. Mas Too Tough To Die também mostrava o quanto Dee Dee era fundamental nas composições. Nas 12 faixas do álbum, uma tinha sido composta por Richie e duas por Joey (uma delas: Dangers Of Love foi a primeira co-autoria de Daniel Ray). No restante Dee Dee era autor ou co-autor juntamente com Johnny. Mas sabemos que a participação de Johnny era menor.

Na verdade Dee Dee estava tentando estimular o lado compositor do guitarrista, pois estava ficando estranho Johnny mandar nos negócios da banda e não contribuir em quase nada no lado musical. 3 músicas escritas por Dee Dee e Johnny destovam de tudo que os Ramones já tinham feito. Wart Hog e Endless Vacation foi uma aproximação e saudação ramônica ao hardcore, gênero do punk em voga na época. E Durango 95 foi o primeiro (e último) tema instrumental da banda: 55 segundos de punk rock básico que a partir de 1984 abriu todos os shows da banda. Durango foi assim chamada em homenagem ao automóvel que Malcolm McDowell dirigia no filme Laranja Mecânica.

Bonzo Goes To Bitburg
No meio de 1985 Joey e Dee Dee se juntam ao ex baixista dos Plasmatics Jean Beauvoir para escreverem e gravarem uma música chamada Bonzo Goes To Bitburg. Um protesto contra a visita do então presidente Ronald Reagan ao cemitério de guerra Bitburg, onde se encontravam sepultados vários corpos de altos cargos da SS Nazista.

A música foi lançada apenas no Reino Unido no formato 12 polegadas tendo Dangers Of Love e a até então inédita Go Home Ann no lado B.O protesto em Bonzo mostrava o amadurecimento de uma banda que admitia piadas com referência nazista no começo da carreira. Mas Johnny Ramone (um conservador e ardoroso fã da política de Ronald Reagan) não gostou do nome da música. Joey e Dee Dee queriam que o nome da música permanesse como era, mas só conseguiram manter o nome no single 12 polegadas inglês. A música foi re-intitulada My Brain Is Hanging Upside Down quando apareceu no próximo álbum Animal Boy de 1986.

Love Kills
Animal Boy foi o nono álbum de estúdio dos Ramones e foi lançado em maio de 1986. O disco abria com a segunda composição de Richie para os Ramones: Somebody Put Something In My Dream, que foi inspirada em um incidente verdadeiro quando alguém "deixou cair" um ácido na gim tônica do baterista. O hardcore de Dee Dee e Johnny estavam presentes em Freak Of Nature, Eat The Rat e na faixa que dava nome ao disco. Joey Ramone contribuiu em apenas 2 faixas além de Bonzo. Foi a fase negra de um vocalista afundado em álcool e cocaína e que preferia berrar nos microfones para afastar os sentimentos ruins.

Animal Boy é mais um disco com a cara do baixista Dee Dee. Juntamente com o produtor do álbum Jean Beauvoir escreveu She Belongs To Me, Bonzo e Something To Believe In; esta última recebeu um video clip espetacular inspirado em causas como We Are The World e Live Aid, e tem a participação de figuras como Afrika Bambaataa, B-52's, Rodney Bingenheimer, Ted Nugent, X, Fishbone e Circle Jerks.

Assim como a faixa 9 (Eat The Rat), a faixa 3, LOVE KILLS era cantada por Dee Dee. Love Kills foi um tributo a Sid Vicious e foi escrita para o filme Sid and Nancy, mas acabou não sendo incluida no soundtrack da película. No último show dos Ramones em 1996 Dee Dee (já fora da banda) foi convidado para cantar Love Kills e cantou a sua maneira.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Suicide Girls




SuicideGirls é um site de assinatura que contém fotos eróticas de estilo pin-up com modelos exclusivamente do sexo feminino e de diversos lugares no globo terrestre. Entrevistas com grandes nomes do mundo do entretenimento, entre outros, podem ser conferidas na página, bem como fóruns, blogs de membros e modelos, notícias, etc.

O principal diferencial do site é os estilos e biotipos da maioria das mulheres, que não condizem com os padrões de beleza normalmente usados por outras revistas e sites de modelos. São garotas com tatuagens, piercings, cabelos coloridos, de diferentes raças e manequins, características do gênero pornográfico alt porn, ou pornografia alternativa. O site atualmente totaliza mais de 1800 modelos. O Suicide Girls também é caracterizado por promover a interação entre as modelos e seus fãs, por meio de blogs, fóruns e boards. Algumas dessas meninas assinam as matérias publicadas no site e têm outros projetos vinculados ao endereço, tal qual programas de rádio. Faz muito sucesso com o público indie e outras subculturas, tais como góticos e cybers.

A instituição Suicide Girls não se restringe apenas aos ensaios de fotos e fóruns. O grupo também promove eventos off-line, caracterizando-se por serem estrelados pelas garotas mais famosas do site em grandes palcos, encenando a arte erótica. Já foram lançados dois DVDs desses eventos, o Suicide Girls: First Tour e Suicide Girls: Italian Villa, e 2 livros de fotografias. Recentemente o grupo fez uma parceria com a organização pró-animais PETA, fazendo ensaios nus protestando contra o uso de peles. Também criaram o projeto Pinups for Soldiers(Pinups para soldados), que tinha como objetivo fazer sessões fotográficas no estilo clássico pinup para enviar às tropas americanas.

Para ter acesso ao site, os membros devem pagar uma quantia de de 4 dólares mensais. A sede se encontra em Los Angeles, EUA, onde o negócio teve início. Apesar das modelos serem de diferentes países e, portanto, falarem diferentes línguas, o idioma oficial da página é o inglês.

Lições de um Sobrevivente do Rock and Roll



Esse é um livro de auto ajuda , que usa toda a sabedoria e filosofia de Keith Richards ( Guitariista dos Rolling Stones ) ao melhor estilo rock’n'roll de levar a vida, pra ajudar e motivar você em momentos complicados.

Logo no primeiro capítulo, é descrito os princípios do chamado “Keithismo” – os “26 dez mandamentos” do roqueiro. E mostra para o leitor como Richards desafiou e desafia as leis da sociedade, da medicina e do bom senso, e continua vivendo graças a uma filosofia singular.

Filosofia essa que já o colocou na prisão e o incriminou. Richards perdeu um filho, perdeu a si mesmo e se recuperou. A vida não lhe parece ganha, pelo contrário, está confinada às idiossincrasias que rondam o ser humano.

01. Conheça a si próprio
02. Somos todos iguais debaixo da pele
03. Não existem segredos
04. Aceite os Rolling Stones como seu senhor metafórico
05. O formato da banda é um modelo de interação
06. Aceite (ou pelo menos tolere) seu Mick interior e exterior
07. Alimente seu Charlie interior
08. Aceite seus vícios, encare-os com humor e livre-se da culpa
09. Use a música à sua volta, sua antena e sua guitarra interior
10. Coloque em prática a antiga arte da tecelagem
11. Conquiste os clássicos
12. Saia de dentro da própria cabeça e permita-se sentir
13. Mesmo que tenha que fazer isso em segredo, seja gentil
14. Aprecie uma vida nômade – mesmo que nos confins de uma pequena cidade
15. Aceite e viva com o passado (a grande história) e o futuro (a possibilidade)
16. A respiração criativa – inspire o que você ama

“Eu cheirei o meu pai. Ele foi cremado, e eu não pude resistir misturar um pouco de suas cinzas com um pouco de pó. Meu pai não se importaria. Desceu bastante bem, e eu ainda estou vivo.”

Quando a revista britânica “New Music Express” perguntou a Keith em 2007 qual tinha sido a coisa mais estranha que já cheirara, esse comentário sobre o pai foi recebido com uma tempestade de choque e horror.

Keith rapidamente recuou – disse que estava brincando. Depois recuou novamente: sim, é verdade, ele disse; e afirmou ter fingido que inventara somente para não ma goar a mãe, que estava morrendo. Talvez ele não quisesse que a mãe pensasse que ele pretendia fazer o mesmo com ela.

É verdade que um bocado do que Keith inalou criativamente ao longo dos anos, além do pai, se enquadra na categoria de “substâncias ilegais” ou “medicina recreativa”, mas ele também sempre inalou, de maneira exuberante, aquilo que o sustenta: música, família, amigos, sinuca, gargalhadas.

De acordo com Harold Schechter em um editorial do “New York Times”, cheirar o pai não é tão absurdo assim. Vem de uma prática de canibalismo funerário, a qual “brota de um impulso profundo e muito humano: o desejo de incorporar a essência de alguém amado dentro do próprio corpo; a crença de que, quando alguém próximo morre, a pessoa vive dentro de nós, tornando-se uma parte imortal de nosso ser mais profundo.”

Talvez todos nós devêssemos participar desse tipo de inalação.
E com freqüência. Inspire o que você ama.

17. Seja forte, seja corajoso e não ceda às ordens das autoridades
18. Dê valor à família e aos amigos independente da loucura que eles podem provocar.

“A única maneira de você ser como eu é tendo uma boa família.” Num primeiro olhar, esse pode ser um chocante sentimento anti-Keith. O fora da lei todo sentimental sobre família? Mas isso vem de um cara que já foi uma criança orelhuda que entrava em pânico toda vez que não encontrava sua mãe no lugar combinado para buscá-lo depois da aula. É também o mesmo cara que, na prisão, escreveu uma carta enquanto olhava para o céu pela janelinha mínima da cela: “querida mamãe, não se preocupe…”

Ninguém poderia dizer que Keith é o queridinho da mamãe, mas fatos são fatos. E isso acabou sendo uma coisa boa. Ele tratava bem sua mãe. E, depois de vinte anos de estranhamento com o pai, eles se reconciliaram, tornaram-se amigos chegados e parceiros de dominó. Seu pai, sua ex-mulher, sua mulher atual e seus filhos sempre foram aos seus shows. Seu casamento tem quase trinta anos. Ele jamais revelou qualquer coisa íntima sobre a vida dos filhos.

E, apesar de não ser, certamente, um pai, um marido ou um filho tradicional, sua família sempre sabe onde encontrá-lo e sabe que seu amor está sempre presente. Uma palavra de sabedoria de Keith: cuide de sua família, mesmo que tenha que fazê-lo em segredo. Sempre funcionou para ele. Pode apostar que essa é uma das razões para que tenha mantido a amizade com Mick Jagger desde os anos 40. Existem boas ações acontecendo discretamente. Mesmo que você carregue uma faca no bolso da calça, ou tenha que levantar um machado ou um revólver para Ron Wood de vez em quando, isso não significa que você não é leal.

Sobre família: “Se você tiver uma chance, experimente, porque é uma das coisas mais especiais da face da terra. Ela oferece aquele último elo perdido sobre o sentido da vida.”

Sobre os amigos: “A única maneira de saber se um cara vale alguma coisa é apostando nele. Às vezes os amigos nos decepcionam, às vezes não. Mas você precisa apostar, caso contrário, não ganha nada de nada.”

19. Coloque-se. A honestidade é medicinal

Você acredita nas coisas que Keith diz sobre Mick para a imprensa?
E o que Mick diz de Keith?
E o que Keith diz sobre Ronnie? E o que Ronnie diz sobre Keith?
E o que Charlie diz sobre Mick?
Talvez nem todos consigam sair ilesos, mas, de alguma forma, isso funciona com os Stones. Uma porção de cachorros latindo. É algo a ser imitado.

É melhor botar para fora que guardar.
Existe uma regra aqui, no entanto, relativa àquilo que pode e ao que não pode vazar. Já reparou que, com todos os membros da banda falando abertamente sobre os outros publicamente, nenhum deixou escapar algum segredo do outro? O que eles estão manifestando publicamente são opiniões. Coisa pequena. Fazer piada da roupa de lycra colante incrivelmente embaraçosa do gêmeo do mal, do vexame de entrar em palco dentro de uma máquina usada para colher frutas, ou da interminável pulação à la Peter Pan durante a performance. Ou pegar no pé de namoradas cujos papos são tão interessantes quanto falar com uma janela aberta. Ou fazer pouco das pretensões políticas do gêmeo do mal. O que está por baixo das relações é sempre mantido em silêncio de honra. Perceba que confidências são guardadas. Ninguém entrega ninguém. Siga essa regra. Como costumam dizer aqueles que o conhecem: “Não se quebra uma promessa feita a Keith.” E pode ter certeza de que isso funciona em mão dupla. Você pode falar, descarregar, ter uma boca grande, mas conheça sempre os limites éticos. Passe dessas linhas e você entrará no território: “Você ferrou com o Keith?” Não existe floresta mais escura que essa.

20. Talismãs têm poder
21. Aceite Max Miller na sua vida. (Ou: É tudo uma tremenda piada, porra. Ria.)
22. A experiência é o “preço da educação”
23. Viva e deixe viver
24. Merdas acontecem
25. Quando se desesperar, lembre-se: tem sempre o futuro
26. Passe adiante”

Porra , Its Only Rock and Roll